E.....
E então? O que você irá fazer da vida? Já pensou sobre isso? Afinal, já pensou o que é a vida para pensar o que vai fazer com SUA vida? Questões... questões... questões... e no entanto, estamos a cada dia vivenciando... vivendo... sobrevivendo... morrendo... E a expressão dessa inquietude? Pergunta qual a inquietude? O que eu vou fazer após os quarenta com o que os outros chamam de “vida”. Aos quarenta, você obrigatoriamente precisa ter uma estabilidade social, um emprego, uma família constituída, uma referência ou quem sabe, até ser um ponto de referência. Referência a que e a quem? Novamente, questões, questões... questões. Pensei que aos quarenta saberia responder uma delas, afinal, já vivi mais de quarenta e então??? Descobri que não sei respondê-las e pior ainda me questiono mais e mais a cada dia e o meu único alento é ouvir o “Sound of Silence” no momento em que os cantores nos chamam de TOLOS... Nesse momento sinto que ouço algo que consegui como verdade... tola... Ou não? Se pensarmos como os filósofos antigos, Sócrates, ficou famoso ao dizer que “sei que nada sei”, mas isso eu sei... mas alguém já disse isso primeiro não ficarei famosa por isso... Então serei contemporânea e direi o que Descartes disse: “penso, logo, existo”... mas também já foi dito e essa conclusão eu cheguei e não ficarei famosa por isso... afinal o que farei da vida... Tentei constituir uma família, entrei na contemporaneidade e encontrei os conflitos existentes que atuar duplamente assumindo fator profissional como o macho e atuar como fêmea era muito pesado e a exigência de ser reconhecida como bivalente deveria existir e não existe – conflitos da modernidade – fim, o processo antigo do casamento não foi resolvido... fase intermediária... ficará para a próxima geração... Estabelecer como referência. A que e a quem? Não há frutos genéticos para referência..outro produto da contemporaneidade...