De Degrau Em Degrau

  • Uploaded by: CÉLIA LAMOUNIER DE ARAÚJO
  • 0
  • 0
  • June 2020
  • PDF

This document was uploaded by user and they confirmed that they have the permission to share it. If you are author or own the copyright of this book, please report to us by using this DMCA report form. Report DMCA


Overview

Download & View De Degrau Em Degrau as PDF for free.

More details

  • Words: 2,078
  • Pages: 22
1ª Edição Eletrônica Revista No cantar da hora-agosto/2003 - no. 11 Ensaio: "DE DEGRAU EM DEGRAU = a Vida" CÉLIA LAMOUNIER Editora

Edição Eletrônica: L P Baçan Novembro de 2005 Direitos exclusivos para língua portuguesa: Copyright © 2005 dos Autores Distribuição exclusiva através de BIBLIOTECA VIRTUAL DA AVLLB Biblioteca Virtual "Cá Estamos Nós". Autorizadas a reprodução e distribuição gratuita desde que sejam preservadas as características originais da obra. http://www.avllb.org

2

SUMÁRIO

Célia Lamounier Prefácio Poema 22 - Célia Lamounier Degraus - Thereza Mattos De Degrau em Degrau - Tito Olívio De Degrau em Degrau - a Vida - Manuela Madeira Roda Pião - Regina Lyra A Natureza - João Justiniano da Fonseca Degraus Lentamente - Rosélia Maria Guerreiro Martins Evolução - Lydia Prado de Souza Quando o vi - Vânia Moreira Diniz - vi a VIDA De degrau em degrau - Olga Matos A vida - ZF Marques de Souza Vida - Mário Quintana Degrau Por Degrau - Naldo Velho De Degrau em Degrau - João Justiniano da Fonseca A Escalada da Vida - Schyrlei Pinheiro Poema 15 - Célia Lamounier

3

4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

CÉLIA LAMOUNIER

Nasceu em 19.07.43 - teve três filhos, reside em Itapecerica MG Divorciada em 1983, aposentada TCEMG, hoje é ativista cultural, poeta e advogada. Foi aluna ativa e atuante, amiga e líder, cantora e atriz, gostava de esportes, carnaval e dança. Exerceu atividades variadas e sempre foi uma vencedora nos caminhos da vida. Em seu rosto há um sorriso, nas canções uma voz morna e nos seus versos a sensibilidade lírica aliada ao convite de alegria e paz. Isso dizem os amigos. Sócia de várias entidades literárias e do Clube Serena Idade, coordenadora da OAB/Mulher. Pesquisando dados sobre Lamounier Famílias para um livro de Genealogia. Editora dos jornais: Janelão anos 70/71, Itapecerica, Diário da Manhã (Ipatinga), Quatro Bicas, Impacto. Colaboradora em vários outros jornais e revistas literárias. Mais detalhes sobre sua vida, seu trabalho e suas obras podem ser encontrados em: www.celialamounier.net http://www.avllb.org http://www.pdfcoke.com/celia_lamounier

4

PREFÁCIO

Se a ilusão da vida não veio hoje, virá em outra jornada. Raul de Leoni

5

Poema 22 - Célia Lamounier

Na presença das formas é muito o que não entendo penso, leio, falo mas não sou em mim. No fundo escuto que devemos nos unir como as gotas de água para sermos o mar como os grãos de areia para sermos a praia mansos e humildes para alcançar os vales fazer um céu na terra reunindo todos sob tetos trabalhando em paz distribuindo-nos para reunir pelo amor e no amor, De degrau em degrau... do livro PASSO A PASSO

6

Degraus - Thereza Mattos

A VIDA É UMA ESCADA COM DEGRAUS DESIGUAIS ASSIM COMO UMA ESTRADA FEITA COM CURVA E RETAS ASCENDENDO PARA A EVOLUÇÃO E ATINGIRMOS NOSSAS METAS... MESMO QUE DISPARE O CORAÇÃO NUNCA DEVEMOS PARAR OLHAR PARA TRÁS NÃO CONVÉM PARA FRENTE É O IDEAL.. VAMOS CONTUDO LEMBRAR QUE EXISTE O BEM E O MAL E NUM DEGRAU QUEBRADO PODEMOS ATÉ TROPEÇAR MAS SÓ LEVANTA QUEM CAI VAMOS AO TOPO ALCANÇAR!....

7

De Degrau em Degrau - Tito Olívio

De degrau em degrau se sobe a vida, E só Deus sabe se é curta ou comprida. Para alguns, a escada é prateada, Com grades de oiro e laços de carmim, O piso em passadeira de veludo, Que alguém lhes preparou, de uma assentada, Em palácios grandiosos de marfim. Alguém que trabalhou pra terem tudo E levarem a vida a fazer nada... Outros, porém, são filhos da má sorte, Quando não mesmo filhos de ninguém, Enteados de uma fada feia e má. Sobem a custo, sempre a pulso forte, Suam quantos degraus a escada tem, Vagueiam plos patins ao Deus dará. Não há quem os empurre ou quem se importe. Tempestades de lágrimas e flores Dá Deus à gente. Ó desigualdade! A poucos dá as rosas, mas as dores São para quase toda a Humanidade.

8

De Degrau em Degrau - a Vida Manuela Madeira

Não sou poeta mas vivo, vivo com intensidade, Todos os degraus que subo na caminhada que faço Para alcançar uma vida de Suprema Felicidade, São subidos e sentidos como se sente um profundo e longo abraço; Faço questão de subir cada degrau, com a Divina Vontade que Deus me deu, Dificil não é subir os degraus necessários à construção da vida, Difícil é descer aquele que mais trabalho a subir nos deu, O degrau subido com a maior paixão jamais sentida. A tristeza de sentir que aquele degrau nos fugiu, Que só por ali passámos, Se desvaneceu, morreu, sumiu, Mas que para nós ficou porque amámos. Quanto mais degraus se sobe melhor o horizonte se vê, Pena é que esteja tão longe que não se toque, Só exista em local escondido na memória, e pergunto, Afinal a vida é para Quê?

9

Roda Pião - Regina Lyra

O pião do mundo, - perdi! Não pude jogá-lo, voltei para encontrá-lo. Na sola do sapato - pisei. encontrei descaminhos, - atalhos, na encruzilhada destino socorreu. Peguei no punho - da vida. Abracei o encontro, não foi em vão!

10

A Natureza João Justiniano da Fonseca

Acordo habitualmente muito cedo ouvindo o galo – para ver a aurora. E em pouco estou de pé, disposto, ledo, a contemplar as nuvens. Não demora que eu seja o donatário do segredo da natureza. Exemplo: quando enflora a juremeira, é chuva. Este degredo nada esconde aos que acordam com a aurora . Servido o almoço matinal, me ponho a andar a toa. Vezes vou à fonte, outras à roça, enquanto cismo e sonho. Quando, à tardinha, a luz do sol é extinta, há uma festa de cores no horizonte - um desses quadros que só Deus nos pinta!

11

Degraus Lentamente Rosélia Maria Guerreiro Martins

os degraus da vida subo lentamente tentando ao topo chegar um a um calmamente tentando não tropeçar subo a íngreme escadaria pé antepé firmemente mas há sempre uma avaria mudando nosso passo corrente assim vou subindo airosa esse degrau que tenho na minha frente embora lenta mas donairosa de degrau em degrau faço frente que surge teimando timidamente comovida paciente a escada da vida

12

Evolução - Lydia Prado de Souza

Escuridão soturna e triste. Trôpego, cambaleante, nada vejo. Piso nos seres. Além de mim nada existe. Enxergar é o que mais almejo. Meus olhos estão cerrados ca em mim, porém, um raio de luz, num lampejo mostra-me que no negrume existe você... você...você....todos nós com o mesmo desejo. Essa luz, qual a de uma vela, mostra que somos uno, cada um. O respeito mútuo, então, divide o espaço e passamos a viver vida comum: A luz, é o princípio da evolução.

13

Quando o vi - Vânia Moreira Diniz - vi a VIDA

Quando o vi, o rosto abatido, Onde a fome rondava cruel, Os olhos a contemplarem Infindas distâncias, indagando, A razão de sofrimento e dor, Não pude sequer lhe responder. Quando o vi, o olhar fixo e úmido, Como a pedir auxílio nessa vida inclemente, O desalento, o desespero a transparecer, A aflição inútil de ver o filho com fome, Os ruídos do choro manso transbordaram, Num último murmúrio de incredulidade. Quando o vi, a indignação se me apoderou, Senti egoísmo e individualismo na humanidade, Ajoelhada pedi que me perdoasse, Por tantas vítimas da miséria que não vejo, Pelo conforto que me cerca e desejos satisfeitos, A fome que não sinto e as alegrias que tenho. Quando o vi pedi perdão pelas incoerências, Que a vida é capaz de proporcionar, Os contrastes loucos e desesperantes, O horror da ausência de um teto digno, Quando o vi, pedi que me perdoasse, E prometi que lhe daria a mão e o alimento E não esqueceria jamais dos excluídos.

14

De degrau em degrau - Olga Matos

Descendo , descendo e a cada degrau, meus passos ecoam mais longe... lado a lado aos outros iguais misturados na infinita linha do horizonte! Tenho necessidade da saudade da sede, da fome, dos sonhos vestidos de cambraia... cada degrau que subi, tive que descer, devagar para não cair de vez na senilidade. Onde estão meus vestidos rendados meus brincos , colares, sapatos de cetim, os contos de fada , os anéis , o carmim? Rugas no rosto e no corpo de manequim, foi o que restou de mim, atrelado a alma, enrugada arca mofa de rotas palavras!

15

A vida - ZF Marques de Souza

A vida é uma estrada acidentada Os altos e os baixos são constantes Um dia é de ventura abençoada No outro, sofrimento torturante! Concebe-se a vida em explosão De gozo, de prazer e de amor! Mas pra chegar a ela é aflição Um misto de alegria e de dor Depois vem o amor, carrasco fero! Surgindo sem convite nem defesa, Maltrata se é falso ou, se sincero, A vida é um horror ou só beleza. Passando, ela deixa as lembranças... De dias que queremos recordar Ao longe vão ficando as esperanças Deixadas pela estrada ao caminhar Os sonhos juvenis tornam-se mágoas As dores endurecem o coração Cansado de lutar contra as fráguas E o fim logo se torna salvação!

16

Vida - Mário Quintana

A vida são deveres que nós trouxemos pra fazer em casa. Quando se vê já são seis horas! Quando se vê, já é sexta-feira... Quando se vê, já terminou o ano... Quando se vê, passaram-se 50 anos! Agora, é tarde demais para ser reprovado... Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas... Dessa forma eu digo, não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.

17

Degrau Por Degrau - Naldo Velho

Trago comigo muitos pertences Preciosos guardados, sentimentos presentes, Muitas lembranças de coisas ausentes, E a certeza que o tempo nunca vai se acabar. Trago comigo um sorriso nos olhos E uma palavra de amor sempre pronta a se dar. Trago nos pés muitas chagas, feridas, Pelas trilhas que eu ouso ao buscar o meu lar E as mãos calejadas pela lida constante, Semear, semear, sem poder fraquejar. Trago na pele muitas marcas de vida, E o corpo cansado a procura de abrigo, Quem sabe o Teu colo possa me aconchegar ? Trago também um espírito inquieto, Um coração sempre aberto apesar dos enganos E uma lágrima contida que um dia ainda hei de chorar. Trago a vivência de uma escalada constante, Degrau por degrau, nem sei quantos faltam ! Ainda estou muito longe de poder me encontrar. Perguntas, respostas, algumas poucas certezas, Entre elas a de que um dia eu possa estar em Tua mesa E ser digno de ser reconhecido como um filho Na misericórdia de um dia poder te abraçar.

18

De Degrau em Degrau João Justiniano da Fonseca

De degrau em degrau a gente sobe os caminhos da vida. É não ter pressa, saber que o tempo passa e a hora é essa, de viver e de amar, vestir o robe. São como a luz os sonhos, iluminam, dão vida à vida, somam resistência. Pois viva é luz do sonho, o hoje, a essência do momento de amor que as leis ensinam. Pense, trabalhe, escreva, esteja atento à passagem do tempo e não o perca - de degrau em degrau viva o momento. Enquanto a vida sobe os seus degraus, dê uso à porta, nunca pule a cerca, verá ao fim, que os dias não são maus.

19

A Escalada da Vida Schyrlei Pinheiro

Degraus com valores ocultos, sombreados por medos, intercalado por dissabores. Na rampa da desigualdade, cega, cavalga pensando não ter um fim sua conquista planejada. Ah! berço tão cobiçado, onde nasce o desamor e cresce a maldade impar, na ânsia de ascender. Basta um pequeno tropeço, e um corpo terá que descer, igualando-se a tantos outros na hora de morrer .

20

Poema 15 Célia Lamounier

Dei o meu coração ofereci o caminho para cumprir a missão a vida é um segundo no tempo as pétalas da rosa caem depressa Espero. . . simples humana não sei quem sou nem para que estou mas estou pronta para seguir em busca da paz e alegria. Tu me moves, Senhor, na noite e no dia de degrau em degrau. do livro PASSO A PASSO

21

22

Related Documents

De Degrau Em Degrau
June 2020 5
Em
October 2019 30
Em
June 2020 20
Em
June 2020 17

More Documents from ""