Corina Novelino

  • November 2019
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  • Pages: 2
corina novelinocorina novelino nascida na cidade de delfin�polis estado de minas gerais, no dia 12 de agosto de 1912, e desencarnada em sacramento, naquele mesmo estado, no dia 10 de fevereiro de 1980. filha do casal jos� Gon�alves novelino e josefina de melo novelino, nasceu na pequena cidade de delfin�polis, onde passou muito pouco de sua inf�ncia, pois ainda jovem ficou �rf� de pai e m�e, passando a residir com um casal que lhe dispensou todo o amor e carinho. a tarefa desenvolvida por corina novelino, na cidade de sacramento, foi das mais relevantes, o que fez com que se tornasse uma das figuras mais estimadas na cidade. desde muito jovem revelou- se um esp�rito caritativo, com profundos rasgos de desprendimento, disposto a dar tudo de si em favor dos seus semelhantes. com apenas vinte anos de idade, foi convidada por uma denodata seareira chamada maria modesto cravo, para ajud�-la a administrar um lar de crian�as, na cidade mineira de uberaba. indecisa sobre o convite procurou orienta��o do m�dium francisco c�ndido xavier, ent�o residente em pedro leopoldo. devido ao elevado n�mero de pessoas que procurava o m�dium, n�o conseguiu entrevistar-se com ele. por�m, grande foi a sua surpresa quando foi por ele chamada, recebendo de suas m�os bela mensagem assinada pelo esp�rito de eur�pedes barsanulfo, na qual, entre outras coisas, ele dizia: "corina, voc� � minha �ltima esperan�a em sacramento". diante do imperativo da mensagem, declinou do convite de mana modesta e decidiu- se pela perman�ncia em sacramento, onde fundou o clube das maezinhas, composto de m�es caridosas que se dispunham a fazer roupinhas para crian�as necessitadas, as quais eram distribu�das semanalmente. no limiar do ano de 1950, deliberou fundar um lar para crian�as abandonadas. por�m, al�m de faltar- lhe os meios necess�rios, n�o sabia onde nem como implantar essa institui��o. a maior rifa realizada em sacramento propiciou-lhe os meios necess�rios para adquirir uma casa e ali inaugurar o "lar de eur�pedes". aplicava o seu ordenado na manuten��o do lar. entretanto, o n�mero de crian�as aumentava e os recursos tomavam- se assim cada vez mais escassos. a casa havia tamb�m se tornado pequena. animada de decis�o inquebrant�vel, e contando com a ajuda do alto, decidiu- se a edificar um novo "lar de eur�pedes". o povo de sacramento e de regi�es vizinhas cooperou no empreendimento e, dentro em pouco, surgia o novo pr�dio, onde foram amparadas mais de 100 crian�as e onde a seareira abnegada passou a ser a "m�e corina". devido � insufici�ncia de recursos para a sua manuten��o, pois o estabelecimento era mantido quase completamente com o sal�no de corina novelino, houve apelos e o lar foi reconhecido como �rg�o de utilidade p�blica, passando ent�o de internato para semi- internato. ali as crian�as passam o dia, recebendo alimenta��o, vestu�rio e educa��o intelectual e religiosa. escritora de grandes recursos que era, corina escreveu os livros "escuta, meu filho", cuja renda foi revertida inteiramente � manuten��o do lar. mais recentemente, em 1979, escreveu a obra "eur�pedes, o homem e a miss�o", dando in�cio aos atos comemorativos do centen�rio de nascimento daquele grande vulto do espiritismo. criatura infatig�vel, sempre disposta a cooperar, tomou parte saliente na vida s�cio- econ�mica, religiosa e cultural de sacramento. colaborou em todos os jornais da cidade, desde a "tribuna", editada por homilton wilson, at� os jornais atuais: "estado do tri�ngulo" e "jornal de sacramento". prestou colabora��o em outros org�os de divulga��o do espiritismo, notadamente no "anu�rio esp�rita", editado em araras, e uma revista

editada em portugal. foi na realidade uma vida bem vivida, repleta de rasgos de generosidade, de amor e de dedica��o aos seus semelhantes. a sua desencarna��o representou irrepar�vel perda para a comunidade sacramentana, um grande vazio se fez na cidade, t�o grande quanto a tristeza dos que perderam o calor, a ternura e a dedica��o de uma amiga. foram as seguintes as palavras do presidente da c�mara municipal de sacramento, por ocasi�o do sepultamento do seu corpo f�sico: "que o pavilh�o de sacramento cubra o seu ata�de numa demonstra��o de homenagem maior que o poder p�blico presta aos seus grandes filhos. aqui a gratid�o de todo um povo que reconheceu no seu labor humilde e silencioso a "m�e corina" de todos. com o aux�lio de suas m�os n�o foram poucas as vezes que testemunhamos o seu amor, no pr�prio esquecimento de si mesma, chamando para si a responsabilidade dessa enorme tarefa de promo��o do pr�ximo. foi a m�e corina dos pobres, dos sofredores, dos �rf�os, dos loucos, dos necessitados, dos abandonados, dos miser�veis... m�e corina de todos n�s, nosso eterno e imorredouro muito obrigado". grandes vultos do espiritismo

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