Como Usar O Tempo De Forma Eficaz

  • November 2019
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Como Usar O Tempo De Forma Eficaz - Janeiro 0-, 2007 - 22: 2 Pessoas eficazes, pelo que se tem observado, começam o seu trabalho não pelas suas tarefas, mas sim pelo seu tempo. Não iniciam com o planejamento, iniciam sabendo onde o seu tempo deverá ser empregado, depois tentam controlá-lo e cortar demandas improdut

Pessoas eficazes, pelo que se tem observado, começam o seu trabalho não pelas suas tarefas, mas sim pelo seu tempo. Não iniciam com o planejamento, iniciam sabendo onde o seu tempo deverá ser empregado, depois tentam controlá-lo e cortar demandas improdutivas desse tempo para, finalmente, consolidar esse tempo em unidades para uma possível continuidade. As pessoas sabem que o tempo é limitativo, e se transforma no elemento mais escasso de qualquer processo. O suprimento de tempo é absolutamente inelástico, não havendo preço para ele. Além disso é inteiramente perecível e não pode ser estocado. O tempo de ontem está perdido para sempre e não voltará mais. O tempo é insubstituível. E a única condição verdadeiramente universal é que tudo requer tempo. Para controlar o tempo é necessário saber, primeiro, onde ele é realmente empregado. Aqui você precisa adotar um hábito de identificar e registrar as necessidades de uso do tempo, não confiando em sua memória. Há constantes pressões em favor do uso improdutivo e inútil do tempo, e qualquer pessoa perde uma grande quantidade de tempo em coisas que não contribuem para o que quer que seja. Em trabalhos que envolvem contatos com pessoas deve se gastar uma quantidade de tempo necessária para garantir uma boa relação humana. Não adianta aqui despender várias vezes alguns poucos minutos para esses contatos, pois isso será totalmente improdutivo. A mistura de relações pessoais e de trabalho consomem muito tempo, e não devem ser apressadas, pois podem resultar em atritos. No trabalho intelectual é preciso ser focalizado o resultado e o objetivo pretendido, facilitando muito, quando está claro qual o desempenho esperado. Na medida que o trabalho manual vai sendo substituído pela automação, observa-se uma inversão do consumo de tempo nas organizações: enquanto o tempo operacional utilizado por um operador de máquina diminui, aumenta na mesma proporção o seu tempo de “ócio” e isto precisa ser bem utilizado por ele, para que possa manter-se motivado no trabalho. Da mesma maneira o aumento das atividades para aquele que trabalha em funções que usam mais o pensamento provoca um aumento no consumo de tempo. Essa escassez de tempo tende a se tornar cada vez pior. Atualmente a sobrevivência de uma empresa pressupõe a busca de uma economia baseada na inovação e variação, o que gera uma demanda irregular do tempo. Por tudo isso que foi exposto, ninguém conseguirá controlar o seu próprio tempo, a não ser que saiba onde ele foi empregado. Todos estamos cansados de saber que é preciso registrar o tempo gasto antes que se saiba onde ele é empregado, antes de controlá-lo. Desde a Administração Científica (1900) o controle do tempo tem sido largamente empregado para o registro e a análise de tempos necessários para a confecção de uma peça, especificamente feita em operações quer sejam manuais ou automatizadas. Entretanto, não utilizamos os mesmos princípios para trabalhos que usam a cabeça e que tem maior influência nos resultados organizacionais: eficácia e custos. Logo, o primeiro passo para aumentar a eficácia é: registrar o uso real do tempo. Use sistematicamente uma agenda, um caderno, um sistema de anotações, o Notes Organizer, o Outlook Express, enfim não importa como você vai fazer isso, mas faça. Após um determinado período, por exemplo: um dia, uma semana, um mês,..., você deve investir alguns minutos de seu precioso tempo para diagnosticar o uso do tempo: 1 – Em primeiro lugar, identifique e elimine as coisas que não precisam ser feitas, aquelas que provocam pura perda de tempo. Para encontrar essas coisas faça a pergunta: O que aconteceria se eu não tivesse feito isso ? Se a resposta for “nada”, então é óbvio que isso não precisa ser feito. 2 – Outra pergunta que o auxiliará na análise do seu tempo: Quais dessas atividades registradas poderiam ser feitas por outra pessoa ? Você vai descobrir que uma grande quantidade de seu trabalho poderia ser feito por outras pessoas. Logo, livre-se de qualquer coisa que possa ser feita

por outra pessoa, para que você possa fazer o seu trabalho, aquele que tem uma relação direta com a sua missão. 3 – Outra causa comum de perda de tempo está relacionada à pergunta: O que eu faço que toma o tempo de outra pessoa, sem contribuir para a eficácia ? Fazer essa pergunta, sem medo de ouvir a verdade é uma característica de uma pessoa eficaz. Uma vez diagnosticada as causas que conduzem a perda de tempo você encontrará uma lista de atividades improdutivas sobre as quais você tem o controle. Adote um sistema para atuar em cima dessas atividades visando eliminá-las e faça uma previsão de “crises” que se apresentam entre essas atividades. Uma crise periódica pode ser prevista e portanto poderá ser impedida ou reduzida se você agir preventivamente. Organize-se. Você não pode fazer duas coisas ao mesmo tempo, não pode participar de duas reuniões ao mesmo tempo. Informação é o outro elemento que você precisa se preocupar para aumentar a sua eficácia. Evite dar informação errada e mantenha um canal de comunicação aberto para garantir que a informação necessária para o desempenho do seu trabalho tenha qualidade. Logo administre um sistema de qualidade de informação pois, certamente, isso contribuirá para uma considerável melhoria dos resultados. Por fim, consolide o seu tempo, destinando o tempo adequado para as grandes tarefas, aquelas que realmente assumem a devida importância para o desempenho do seu papel. Programe as tarefas de rotina, e cumpra-as de forma sistemática. Não esqueça de planejar um tempo para as tarefas de anotação, registro e reprogramação de sua agenda. Lembre-se: você precisa programar um tempo para o relacionamento com outras pessoas, áreas ou departamentos. E, se mesmo assim, uma crise aparecer você descobrirá que ainda tem tempo para solucioná-la, sem prejuízo de suas atividades. O tempo é atualmente o recurso mais escasso e, se não for controlado, nada mais você conseguirá controlar. A análise do próprio tempo é o único caminho, facilmente acessível e, realizada de uma forma sistemática, o conduzirá a descobrir aquilo que é realmente importante no seu próprio trabalho. “Conhece-te a ti mesmo”, a velha prescrição para a sabedoria é quase impossível e difícil para os mortais; mas, ao contrário, seguir o preceito: “Conhece o teu tempo”, representa um bom caminho em direção ao aumento de sua contribuição e, consequentemente, da eficácia. A pessoa eficaz tem o foco do seu trabalho centrado na contribuição com ênfase na responsabilidade – no próprio trabalho do homem, seu conteúdo, seu nível, seus padrões, seus impactos, seus relacionamentos com superiores, parceiros, clientes, fornecedores, colaboradores. Profundas mudanças ocorrem nos nossos dias: as novas tecnologias criam novos tipo de empresas, aumentando a obsolescência de organizações tradicionais, o mundo tornou-se um mercado, centro de comércio global que não reconhece fronteiras e idiomas, relegando a um segundo plano as ideologias políticas. Na verdade, nessa era da descontinuidade, é possível se conviver com uma era de possibilidades, fundamentada em mudanças, onde as tendências e as profundas necessidades humanas mostram a força de sua capacidade construtiva em função de objetivos desejados. Para que tudo isso seja viável é necessário que o homem tenha em mente que o tempo se constitui na matéria-prima fundamental desse processo.

OS SETE HÁBITOS DAS PESSOAS MUITO EFICAZES / STEPHEN R. COVEY Hábito é a intersecção entre o conhecimento, a capacidade e a vontade. O conhecimento é o que e o porquê fazer. A capacidade é o como fazer. E a vontade é a motivação, o desejo de fazer. Para se tornar algo um hábito, se precisa reunir estes três elementos. Os sete hábitos das pessoas muito eficazes tratam precisamente deste novo nível de pensamento, de uma abordagem “que vem de dentro para fora” e se volta para a eficácia pessoal e interpessoal. HÁBITO 1 – SER PROATIVO Proatividade significa muito mais do que tomar a iniciativa. Implica na responsabilidade que as pessoas tem sobre suas vidas. O comportamento resulta de decisões tomadas, e não das condições externas. Tem-se a capacidade de subordinar os sentimentos aos valores. Possuí-se a iniciativa e responsabilidades suficientes para fazer com que as coisas aconteçam. As pessoas reativas são afetadas somente pelo ambiente físico. As pessoas pró-ativas agem sobre o ambiente. Os reativos são levados por sentimentos, circunstâncias, condições e ambiente. Os pró-ativos são guiados por seus valores, cuidadosamente pensados, selecionados e interiorizados. Eles continuam sendo influenciados pelos estímulos externos, sejam estes sociais, físicos ou psicológicos. Mas a resposta aos estímulos, é uma escolha ou reação baseada em valores. Cada um dos outros seis hábitos a serem abordados dependem do aprimoramento das habilidades pró-ativas. O crescimento e as oportunidades estão reservados para os pró-ativos. HÁBITO 2 – COMEÇAR COM O OBJETIVO NA MENTE Começar com o objetivo na mente se baseia no princípio de que todas as coisas são criadas em dois níveis. Há uma criação mental ou inicial, e uma criação física, ou segunda criação. Significa saber para onde se está indo, de modo a compreender melhor onde está agora, e dar passos sempre na direção correta. Pode-se viver correndo, ser até muito eficiente, mas só será verdadeiramente eficaz, quando se tiver um objetivo na mente. O autor sugere que a forma mais eficaz de se começar com o objetivo na mente é desenvolver uma declaração de missão pessoal. Ele se concentra naquilo que a pessoa deseja ser (caráter) e fazer (contribuições e conquistas), e nos valores ou princípios nos quais o ser e o fazer estão fundados. A autoconsciência leva a examinar os próprios pensamentos. Isso é particularmente útil para a criação de uma declaração de missão pessoal. HÁBITO 3 – PRIMEIRO O MAIS IMPORTANTE O dois fatores que definem uma atividade são: urgente e importante. A administração eficaz do dia-a-dia nos recomenda a fazer primeiro o mais importante e não o mais urgente. Urgente significa que a atividade exige nossa atenção imediata. As coisas urgentes se impõem a nós. Eles nos pressionam, insistem para que alguma providência seja tomada. A importância, por outro lado, tem a ver com resultados. Se algo é importante, contribui para a missão, e metas prioritárias.

URGENTE IMPORTANTE

Quadrante I

NÃO IMPORTANTE Quadrante III

NÃO URGENTE Quadrante II Quadrante IV

As questões importantes que não são tão urgentes exigem mais iniciativa, mais proatividade. Precisa-se agir para aproveitar as oportunidades, para fazer com que as coisas aconteçam. Se não for praticado o Hábito 2, não se tem a idéia clara do que é importante, dos resultados que se pretende para a vida e se cai com facilidade na mera reação ao que é urgente. O quadrante II está no centro da administração pessoal eficaz. Ele lida com as coisas que não são urgentes, mas que são importantes. Ele lida com coisas como melhorar relacionamentos, redefinir uma declaração de missão pessoal, planejamento em longo prazo, exercícios, manutenção preventiva, preparação – todas as coisas que se sabe que precisa ser feito, mas às quais

raramente se é dedicado, pois se sabe que não são urgentes. HÁBITO 4 – PENSE EM VENCER/VENCER Vencer-vencer não é uma técnica, mas sim uma filosofia completa de interação humana. É um estado de espírito que busca constantemente o benefício mútuo em todas as interações humanas. Significa entender que os acordos e soluções são mutuamente benéficos, mutuamente satisfatórios. Com uma solução do tipo vencer-vencer, todas as partes se sentem bem com a decisão, e comprometidas com o plano de ação. Vencer-vencer se baseia no paradigma de que há bastante para todos, que o sucesso de uma pessoa não se conquista com o sacrifício ou exclusão da outra. O princípio vencer-vencer é fundamental para o sucesso de todas as interações, e abrange dimensões como o caráter, passando para os relacionamentos, derivando para os acordos. Vencer-vencer tem como base o caráter dos envolvidos. E para que o resultado seja o de compartilhar prestigio, reconhecimento, lucros e tomada de decisões é necessário que haja: 

Integridade - valor que damos a nós mesmos.



Maturidade - equilíbrio entre a coragem e a consideração.



Mentalidade da abundância - paradigma que diz que há o bastante para todos.

Vencer-vencer só pode sobreviver em uma organização quando os sistemas sustentam esta atitude. Vencer-vencer coloca a responsabilidade no indivíduo, que deve conquistar resultados específicos dentro de parâmetros claros e recursos disponíveis. HÁBITO 5 – PROCURE COMPREENDER, DEPOIS SER COMPREENDIDO. Este princípio é a chave para a comunicação interpessoal eficaz. A comunicação é uma das habilidades mais importantes e requer não apenas o falar, mas também o ouvir, o escutar com a intenção de compreender e não de responder. Quando se fala em atenção empática, a referência é à atenção com a finalidade de compreender. A atenção empática entra dentro do quadro de referências da outra pessoa. A essência da atenção empática não está em concordar com alguém, mas sim em compreender aquela pessoa profundamente, tanto no plano emocional quanto intelectual. Procure primeiro compreender. Antes que os problemas apareçam, antes de avaliar e receitar, antes de mostrar as próprias idéias – procure compreender. Trata-se de um hábito poderoso de interdependência eficaz. HÁBITO 6 – SINERGIZAR O que é sinergia? Em uma definição simples, significa que o todo é maior do que a soma das partes. A sinergia é a essência da liderança baseada em princípios. Ela catalisa, unifica e libera os poderes existentes dentro das pessoas. Quando corretamente compreendida, a sinergia é a atividade mais dinâmica de toda a vida – o verdadeiro teste e a manifestação de todos os outros hábitos vistos em conjunto. A sinergia funciona. É a eficácia em uma realidade interdependente – é o trabalho em equipe, a criação conjunta, o desenvolvimento da unidade e da criatividade junto com outros seres humanos. Pode-se valorizar as diferenças nas outras pessoas. Quando houver uma discordância, não precisa concordar, simplesmente reconhecer e procurar compreender. Quando tiver só duas alternativas, a sua e a do outro, pode-se procurar uma terceira, a sinérgica. Quase sempre ela existe e, se for trabalhada uma filosofia vencer-vencer e realmente procurar compreender, consegue-se encontrar uma solução que será a melhor para todos. HÁBITO 7 - AFINANDO O INSTRUMENTO O hábito 7 significa parar para afinar o instrumento. Ele rodeia os outros hábitos do paradigma dos sete hábitos porque é o hábito que mantém todos os outros possíveis. O hábito 7 representa a capacidade de renovação pessoal. Preserva e melhora o bem mais precioso – você mesmo. Renova as quatro dimensões de sua natureza – física, espiritual, mental e social/emocional.

FÍSICA Exercícios, Nutrição, Descanso Cuidados com o corpo MENTAL Leitura, visualização positiva Pensar, Planejar, Ler e Escrever

SOCIAL EMOCIONAL Ajuda, empatia Sinergia, Segurança Interna ESPIRITUAL Clareza de valores , Envolvimento, Estudo e Meditação. CONCLUSÃO

Quanto mais pró-ativa a pessoa for (Hábito 1 – ser pró-ativo), mais eficaz será no exercício da sua liderança pessoal (Hábito 2 – começar com o objetivo na mente) e na administração de sua vida (Hábito 3 – primeiro o mais importante). Quanto mais eficácia na administração de sua vida, mais atividades renovadoras terá (Hábito 7 – afinar os instrumentos). Quanto mais se procura primeiro compreender (Hábito 5 – procure compreender e depois ser compreendido), mais eficaz será na busca de soluções sinérgicas (Hábitos 4 – vencer-vencer e 6 - sinergizar). Quanto mais se aprimora nos hábitos que levam à independência (Hábitos 1, 2 e 3), mais eficaz será em situações interdependentes (Hábitos 4, 5 e 6). E a renovação (Hábito 7) será o processo de revitalizar todos os outros hábitos.

ÁRVORE DE COMPETÊNCIAS / AFINAL O QUE É COMPETÊNCIA ? No contexto atual pode-se dizer que competência é um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes em ação que algumas pessoas, grupos ou organizações dominam melhor do que outras, o que as faz se destacarem, por sua eficácia, em determinados assuntos ou ambientes. E para o melhor entendimento desta definição, utilizamos a metáfora da árvore para representar os três indicadores de uma competência: * RAIZ - CONHECIMENTOS: representa os diversos conteúdos e informações acumuladas ao longo da carreira. Esta parte da árvore é a base, a sustentação, é a responsável pela firmeza e estabilidades da árvore. * TRONCO - HABILIDADES: representa as habilidades adquiridas e disponíveis para a realização do trabalho. Esta parte da árvore é a que determina sua grandeza e sua estrutura. * COPA - ATITUDES: representa o conjunto de atitudes e comportamentos que mobilizamos quando necessitamos colocar em prática uma competência. Esta é a parte da árvore que lhe dá maior evidência, a que mais aparece e se destaca, que a diferencia mais nitidamente, onde suas características principais ficam evidentes. A árvore de competências de cada pessoa é que faz com que ela se destaque dos outros, é seu diferencial, porque os conhecimentos, habilidades e atitudes que possui e demonstra, definirão sua trajetória e seu sucesso profissional. É necessário compreender cada um dos componentes de uma competência: O CONHECIMENTO O Saber. Ato ou efeito de conhecer. É tudo que sei sobre um determinado assunto. Cada trabalho exige conhecimentos específicos e conhecimentos essenciais - instrução, informação, estudo. Os processos de decisão, planejamento e organização, comunicação, controle de resultados, negociação e administração de conflitos, dentre outros, são afetados pelo nível de conhecimentos essenciais - aqueles que fazem parte do rol que todo profissional deve saber para ocupar seu posto. O domínio de procedimentos, conceitos, fatos e informações relevantes interfere diretamente na qualidade desses processos. O conhecimento é um indicador de competências que ajuda a lidar com o paradoxo da fortaleza e da flexibilidade. Quanto mais colocamos conhecimentos em nossa bagagem, mais nos tornamos fortes e nos tornamos flexíveis para enfrentar as mudanças e rupturas que surgem na rotina do nosso dia-a-dia. Quem de nós pensou há quinze anos, que um profissional precisaria dominar mais uma ou duas línguas para sobreviver em seu trabalho? "Aprender depressa" é uma das exigências dos novos tempos! O tempo não pára... Agir como um sensor, antenar-se, procurar ver além das fronteiras e muros, perceber em seu contexto as novas demandas do mercado e buscar as fontes de pesquisa são comportamentos que tornam a caminhada profissional mais divertida e rica. Quem sabe faz a hora e não espera acontecer! AS HABILIDADES O Saber Fazer. Aptidão para fazer ou realizar alguma coisa. É tudo que sei fazer. Normalmente adquirido através de treinamento. Usar o conhecimento de forma adequada é o que chamamos de "habilidade". Algumas pessoas acumulam um baú de informações teóricas e têm dificuldade de abri-lo para uso. Pouco adiantará um cirurgião conhecer tudo sobre cirurgia cardíaca, se não houver praticado, e muito, passo a passo para a realizar. As habilidades são demonstradas na prática. É o conhecimento demonstrado através de ações. O profissional, além de ser bom, precisa demonstrar que suas competências através de ações. De nada adianta colecionar cursos, leituras e informações em geral, se estas não são úteis e trazem algum benefício para a coletividade na qual o profissional está inserido. AS ATITUDES: O Querer Fazer. Modo de proceder ou agir, maneira de ser, comportamento. É tudo que quero fazer. Um dos indicadores de impacto e que dá distinção aos profissionais "de futuro" é o conjunto

de atitudes agregadas à sua ação cotidiana. Quanto mais adequado ao contexto, maior o seu nível de influência no ambiente de trabalho. As atitudes determinam o nível de confiança entre as pessoas, o clima de trabalho, o grau de comprometimento com objetivos e metas organizacionais e, conseqüentemente, resultados maximizados. A sua árvore de competência é resultante da sua história: se for bem cuidada e cultivada em sua trajetória de vida, terá raízes fortes que sustentarão o tronco, favorecerão a formação de copas e a coleta de bons frutos. Caso contrário, a árvore precisará de estacas e auxílio para sua sustentação e permanência ou passará desapercebida no meio das outras árvores, não se destacando nem na firmeza de suas raízes (conhecimentos) nem na imponência de seu tronco (habilidades) e nem na beleza e magnitude de sua copa (atitudes). ÁRVORE DAS COMPETÊNCIAS - DICAS * Pergunte-se e pergunte aos outros: que competências atitudes são exigidas em minha atual função? * Faça o rol de competências atitudes desejáveis. * Antene-se: que conhecimentos você domina e quais aqueles que deve desenvolver agregar? Aja e corra atrás do tempo! Lembre-se: para subir a montanha, temos que iniciar pela base. Vale o primeiro passo e mais um, mais um, outro, mais outro... * Pergunte-se o que você sabe fazer bem em seu trabalho e faça sua avaliação de habilidades. * Pergunte-se: Que tipo de atitude eu tenho diante dos outros? E, diante de um desafio? E, diante de um colega que pede ajuda ou que me desafia? Qual minha maneira de agir com os outros? * Crie uma forma de auto-avaliação e peça feedback aos pares e pessoas que ocupam postos abaixo e acima de você. * Compare os resultados, levando em consideração que aquilo que você sabe, mas os outros não sabem que você sabe, merece um tratamento de marketing. * Faça seu rol de metas definindo as competências que você quer desenvolver ou demonstrar nos próximos meses. * Defina uma forma de avaliar seus progressos.

O PAPEL DO LÍDER O que é ser líder hoje? Os líderes eficazes, hoje em dia, têm de focalizar a energia do seu pessoal nas coisas certas e transformar suas organizações. As organizações de alta performance de hoje têm as seguintes características: 1) São os fornecedores preferidos - eles convertem clientes em fãs incondicionais, de modo que os clientes passam a fazer parte de sua força de vendas por estarem tão impressionados pela maneira como são tratados; 2) São os empregadores preferidos: seus colaboradores são pessoas altamente motivadas, que tanto estão satisfeitas com o seu trabalho quanto estão comprometidas com um desempenho superior; 3) São os investimentos preferidos: a companhia apresenta resultados extraordinários que impressionam qualquer analista financeiro. Qual o papel do líder hoje em uma corporação? Há dois papéis na liderança eficaz: 1) O primeiro é o papel do líder visionário - aquele que se certifica de que cada um sabe o propósito do negocio e a visão do futuro. Sem essa visão, as pessoas não sabem o porquê daquilo que estão fazendo. Uma vez estando a visão clara, os objetivos operacionais tem de ser estabelecidos para assegurar que a organização tenha alto desempenho. 2) O segundo papel da liderança é a implementação. Isto implica fazer tudo o que for necessário para ajudar as pessoas a viverem de acordo com a visão e atingir os objetivos estabelecidos. Na medida que passa para a implementação, a hierarquia deve ser esquecida e as pessoas próximas ao cliente devem focar suas energias em satisfazê-lo e assim atingir os objetivos da organização. Sem a integração entre as áreas a organização corre o risco de ter as pessoas com a energia focada em satisfazer a gerência mais do que os clientes. Como identificar um líder? Se você quer ser um líder eficaz você tem de olhar para o seu interior. Ser um líder diz mais respeito ao caráter do que à competência. Quais são as motivações e as intenções desse líder? Ele é um líder preocupado em servir a si mesmo? Ele é um líder preocupado em servir aos outros ou em servir a si mesmo? Ele acha que a posição que ocupa lhe foi emprestada pelo seu pessoal ou ele pensa que como um líder ele é dono de sua posição e, portanto, devem fazer qualquer coisa para proteger o seu poder e status? O caráter e os valores do líder são seu diferencial. Se o líder for humilde e motivado a servir, não importa qual seja o seu desempenho anterior, ele tem o potencial para despertar o melhor nas pessoas. Liderança não se refere a fazer algo às pessoas, mas fazer algo juntamente com elas. Nós sabemos que não existe uma fórmula para ser líder. No seu ponto de vista, o que o líder precisa saber para ser efetivo? Os líderes precisam saber que a única razão pela qual estão liderando é para servir. Se eles acham que a liderança tem algo a ver com eles, estarão em maus lençóis. Uma vez que os objetivos sejam estabelecidos na etapa do planejamento do desempenho, a tarefa do líder é ir até a base da hierarquia e ser um mentor, um conselheiro, um torcedor e um apoiador no processo de ajudar as pessoas para que atinjam seus objetivos. Dessa forma, a avaliação de desempenho do final de ano sempre será positiva. Qual é o perfil do líder do futuro? Não há um perfil único do líder do futuro: Líderes eficazes são líderes situacionais. Eles estão dispostos e são capazes de mudar o seu estilo de liderança, de acordo com o nível de desenvolvimento do seu pessoal e as exigências da situação. À medida que a competência e o empenho das pessoas com as quais eles trabalham

mudam, ou crescem ao longo do tempo, eles estão dispostos a mudar de uma abordagem de direção, na qual os líderes tomam todas as decisões, para uma abordagem de orientação na qual eles envolvem as pessoas no processo decisório. Neste estilo o líder tem o papel de apoio participando com o seu pessoal na tomada de decisão. A equipe assume o papel de liderança com a orientação do líder, até que, finalmente, vem a delegação, que ocorre quando as pessoas estão energizadas para tocar a bola e atingir os objetivos com seus próprios recursos. A chave está em o líder acreditar que está ali para servir, isto é, fornecer às pessoas aquilo que elas necessitam para atingirem os objetivos organizacionais. Existe uma relação entre empresas vencedoras e seus líderes? Não há dúvida de que as empresas vencedoras têm líderes eficazes. Líderes eficazes têm de ter um propósito firme e, ao mesmo tempo, humildade. Eles estão determinados a atingir objetivos, mas não acham que são o centro do universo. Liderança tem tudo a ver com ajudar o seu pessoal a se tornar o melhor possível. É possível moldar um líder às necessidades da empresa? Líderes eficazes sempre se adaptarão às necessidades da organização e do grupo que estão liderando. Se as coisas estiverem indo bem, eles estarão incentivando e apoiando todo mundo. Se há dificuldades e problemas a resolver, eles estão dispostos a arregaçar as mangas junto com seu pessoal para descobrir o que está errado e trazer as coisas de volta para o rumo certo. Ser um líder situacional é a chave de todo líder eficaz. O conceito do líder super-herói ainda existe? Eu não estou certo do que se pretende dizer pelo termo "super-herói". O que eu sei é que os grandes líderes se preocupam mais com o seu pessoal e com a realização dos objetivos do que com o seu próprio reconhecimento e com fazer propaganda das próprias qualidades. Quando o líder quer ser um super-herói, eu acho que o seu ego logo começa a atrapalhar e o impede de ser tão bom quanto ele poderia ser para ajudar o seu grupo a vencer. Qual o limite entre a liderança e a liderança opressora e tirânica? Não há um estilo de liderança que seja o ideal. Às vezes, ser diretivo e autoritário é apropriado quando você esta lidando com pessoas inexperientes. Não é o estilo de liderança que é inapropriado; ele será inapropriado se for usado nas circunstâncias erradas. O problema com os lideres autocráticos é que se este é o seu estilo dominante, eles jamais mudam. Ser diretivo com as pessoas quando elas necessitam disto é apropriado, mas os líderes eficazes estão sempre buscando oportunidades para mudar o seu estilo de liderança à medida que as pessoas se desenvolvem e amadurecem. Líderes eficazes usam uma variedade de estilos de liderança e não se prendem a um único estilo, de forma a perder oportunidades, para ajudar as pessoas a sair de uma posição de dependência para uma posição de independência. Texto baseado em entrevista de Ken Blanchard, considerado uma lenda viva na área de Desenvolvimento de Recursos Humanos e um dos conferencistas mais requisitados do mundo. É autor de 30 livros, traduzidos em 28 idiomas, com vendas acumuladas de 20 milhões de exemplares (somente o clássico "O Gerente Minuto" já superou a marca dos 9 milhões).

GRUPO OU EQUIPE? “UM POR TODOS E TODOS POR UM”

Era uma vez, três lavradores que trabalhavam juntos. Cada um tinha uma função: o primeiro era encarregado de abrir buracos na terra; o segundo jogava as sementes dentro deles; a tarefa do terceiro era ir tapando os buracos que já continham as sementes. Certo dia, o primeiro e o terceiro lavradores estavam trabalhando. O fazendeiro que passava pelo local viu os dois e perguntou: "Mas o que é que vocês estão fazendo?" Eles responderam: "Estamos plantando sementes". O homem, então, comentou: "Mas que sementes?!! Vocês não repararam que o encarregado de jogá-las não veio trabalhar?" Várias cabeças sempre pensam melhor do que uma. Quando isso não acontece é porque elas não estão trabalhando em time. Trabalhar em grupo é bem diferente de trabalhar em equipe. Equipes são grupos que evoluíram. Charles Chaplin em Tempos Modernos, de 1936, filme que retrata a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 30, na famosa cena em que ele apertava parafusos sem parar, trabalhava em grupo ou em equipe? Numa linha de produção, as pessoas trabalham em grupo, mas não em equipe. O trabalho que elas fazem, na verdade, é individual, só que realizado lado a lado. Nesse sistema, cada um se preocupa em fazer seu trabalho ... e só. O trabalho em equipe pressupõe que os membros do time saibam o que os outros estão fazendo e, dependendo do caso, possam até substituir o colega. No grupo é cada um por si. Já a equipe funciona na base do um por todos e todos por um! Embora grupos e equipes sejam compostos de indivíduos trabalhando em nome de objetivos comuns, os times tendem a desenvolver uma meta coletiva que vai além daquela que a organização determinou para eles.

As formigas sabem das coisas Quando o assunto é trabalhar em equipe, as formigas dão uma aula de time. Elas vivem numa sociedade organizada e sabem exatamente o que fazer pelo bem comum. Detalhe: não precisam receber ordens para agir. Quando estão em ação, a sincronia entre as formigas é tão perfeita que elas parecem funcionar como células do mesmo corpo. São as provas vivas de que a união tem tudo a ver com a força. Juntas, são capazes de fazer o que não dariam conta de realizar se estivessem sozinhas. Se fôssemos situar o trabalho em equipe no processo evolutivo profissional, teríamos primeiro o indivíduo; depois, o grupo; e, na ponta, a equipe. A máxima de que duas cabeças pensam melhor do que uma é verdadeira desde os primórdios da humanidade. Além da eficiência, a afetividade que aparece no grupo também precisa ser levada em conta. O ser humano se relaciona com os outros basicamente em dois níveis: no cognitivo e no sócio-emocional. Nesse sentido, a experiência de trabalhar em grupo é muito rica, pois propicia essas duas vivências. Acontece que um grupo não se torna uma equipe naturalmente, por decurso de prazo. É preciso muito esforço e dedicação. Um time é um time quando passou do estágio em que busca apenas resultados financeiros. Existe a preocupação real com o bem-estar das pessoas. Em uma equipe deve haver sinergia, e isso é muito mais do que a soma dos esforços individuais. Nas equipes de alto desempenho, que são o modelo ideal, as competências emocionais têm tanta importância quanto os fatores técnicos e cognitivos. Autoconsciência, controle emocional, intuição, empatia, comunicação eficiente e relacionamento sadio entre os membros do grupo - tudo isso entra no rol da competência emocional da equipe. Os times de alta performance têm seis características básicas:  Limites precisos: Todos sabem quem pertence ou não ao time. Da mesma maneira, a equipe é reconhecida pelos outros como uma unidade organizacional.  Objetivos comuns: As metas dizem respeito à equipe, e todos reconhecem e assumem a responsabilidade por seu cumprimento.  Papéis diferenciados: Cada membro do time deve dar sua contribuição individual à equipe.  Autonomia: A liberdade para realizar o trabalho é uma marca registrada das equipes.  Dependência dos recursos externos: Os membros da equipe sabem que dependem de outras equipes ou indivíduos para conseguir informações, recursos e apoio. Enfim, eles valorizam tudo o que possa ajudá-los a cumprir seus objetivos.  Responsabilidade coletiva: Recompensas principalmente para o time como um todo.

e

feedbacks

são

uma

constante,

CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES Uma característica do trabalho em equipe se refere ao processo de tomar decisões. Decidir em grupo costuma ser mais demorado porque é preciso chegar a um ponto em que todos, ou pelo menos a maioria. No entanto, depois que se chega a uma conclusão, implementar o que foi decidido é mais rápido e fácil do que nos casos em que as decisões vêm de cima para baixo. A composição da equipe também é um ponto-chave do trabalho coletivo. Quanto mais multifuncionais forem as pessoas, melhor. Especialistas costumam ter uma visão muito situacional. Da mesma forma, não pode haver uma diferença técnica muito grande entre os membros da equipe. Todos têm de estar alinhados no que se refere ao conhecimento. Senão, fica difícil manter a sinergia. Quando isso não acontece, o grupo rejeita naturalmente o indivíduo que não está exercendo suas funções como deveria. É quase como se houvesse um mecanismo autoregulador que também entra em ação quando aparece alguém com o ego inflado. Não adianta insistir: tem gente que simplesmente não tem perfil para trabalhar em equipe, seja porque prefere realizar sua tarefa individualmente, seja porque não gosta nem um pouco da idéia de dividir seu sucesso com os outros. Ainda assim, é preciso levar em conta a máxima de Nelson Rodrigues "Toda unanimidade é burra". Um pouco de polêmica não faz mal a nenhuma equipe, aliás, ao contrário, pode até melhorar muito o trabalho. Por isso, são bem-vindos os profissionais dotados de senso crítico mais aguçado e até mesmo aqueles que têm certo gosto para a competição. Já pensou no trabalho feito por pessoas que pensam e agem exatamente da mesma maneira? É totalmente previsível. Essa ausência de conflito, aliás, é uma das armadilhas do trabalho em time. Essas armadilhas aparecem naturalmente e devem sempre ser administrada em conjunto, porque não se trata de problemas isolados. Sem estabelecer pactos de convivência, nada feito! Para isso, o grupo precisa se reunir de tempos em tempos e colocar as cartas na mesa. As condições, expectativas e percepções individuais precisam ser explicitadas e negociadas. Sempre levando em consideração a situação em que o grupo se encontra no momento. Isso engloba metas, divisão de papéis e o relacionamento interpessoal e discutidos junto com o líder. Como se vê, trabalhar em equipe pode ser muito simples, mas também muito complicado. Depende do ponto de vista. O líder deve determinar a disposição que as pessoas devem ter para o trabalho e para atingir os resultados. Ele mesmo deve dar mostras de entusiasmo, de que se importa com a equipe, e como pode esperar muito do time e de si mesmo. ASSERTIVIDADE – A BUSCA DO PRÓPRIO ESPAÇO Vivemos numa sociedade em que, apesar da crescente violência, as pessoas sentem muita dificuldade de lidar com a agressividade. Muitas vezes, esta agressividade é confundida com a assertividade, de tal modo que pessoas agressivas se auto-intitulam assertivas ou muito francas, ou até ao contrário, algumas pessoas não assumem suas posições de forma simples e autêntica, com receio de serem agressivas. Por isso o primeiro passo é entender o significado literal da palavra assertividade. Com o auxílio do dicionário Houaiss encontra-se a palavra assertividade como "a qualidade ou condição do que é assertivo. Assertivo: o que faz uma asserção ou afirmação; pessoa que declara algo positivo ou negativo, do qual assume inteiramente a validade; afirmação que é feita com muita segurança, em cujo teor se acredita profundamente”. Outro passo é sabermos que existem quatro tipos de comportamentos: passivo, agressivo, agressivo/passivo e assertivo. Cada um deles tem vantagens e desvantagens, dependendo do momento em que for manifesto. Um comportamento pode mudar de acordo com o momento e a situação. Em função disto, uma mesma pessoa pode ter os quatro comportamentos, ainda que certamente exista uma tendência maior de se agir de determinada forma em circunstâncias "normais" , ou seja, o indivíduo tende a adotar um determinado estilo como mais freqüente. Esta constatação nos confirma a idéia de que podemos mudar um comportamento se percebemos

que ele não está valendo a pena, isto é, não satisfaça as nossas necessidades, expectativas e objetivos pessoais. Então, podemos desenvolver a nossa assertividade.

O que nos faria desenvolver a assertividade? Com certeza nada responde melhor a esta pergunta se genericamente, considerarmos os benefícios que o comportamento assertivo pode nos trazer: 

Lidar com os confrontos com mais facilidade e satisfação;



Sentir-se menos estressado;



Adquirir maior confiança;



Agir com mais tato;



Melhorar imagem e credibilidade;





Expressar seu relacionamento;

desacordo

de

modo

convincente,

mas

sem

prejudicar

o

Resistir às tentativas de manipulação, ameaças, chantagem emocional, bajulação, etc;



Sentir-se melhor; e



Fazer com que os outros também se sintam melhor.

Sabemos da importância e temos motivos para sermos assertivos, mas como desenvolver a assertividade? Sem "receitas" prontas ou mágicas, algumas dicas já comprovadas podem ajudar a quem está interessado no assunto: 

Mudar o diálogo interior - de negativo para positivo;



Levar em consideração seus direitos e os dos outros; e



Desenvolver a auto-estima.

Pense nas diversas situações de sua vida profissional e pessoal em que a sua falta de assertividade prejudicou o resultado que você buscava, impedindo-o, com isso, de sentir-se verdadeiramente realizado com suas conquistas. Quantas vezes você teve que "engolir" a raiva gerada pelo sentimento de que deveria ter dito algo que não disse naquela determinada hora? Quantas vezes você se viu "obrigado" a fazer determinadas coisas por não ter tido a coragem de dizer não para o outros. Os exemplos são inúmeros. O mais importante, no entanto, é refletir sobre o assunto e ser mais assertivo em algumas situações, para não só expandir a inteligência emocional, como também e principalmente desenvolver relações interpessoais mais autênticas, harmoniosas e prazerosas. Só lembro que não podemos ser assertivos sem sermos empáticos, pois como desenvolver a nossa própria assertividade se não formos capazes de aceitar a assertividade do outro? Se alguém nos fala o que está pensando de forma educada mas, clara e direta, vamos considerá-lo "egoísta", "malcriado" ou qualquer outro qualificativo que expresse a nossa incompetência em

aceitar

a

assertividade

do

outro?

Pense nisto! COMUNICAÇÃO ASSERTIVA Comportamentos de assertividade: 

Mantém contato visual, mas sem encarar.



Inclina-se em direção ao interlocutor, mas não tão próximo que possa intimidar.



Modula a voz e evita falar tão alto que possa parecer ameaçador.



Defende seu direito de pensar diferente. E é colaborador e team player.



Afirma suas necessidades e opiniões claramente e com confiança. E respeita o direito do outro fazer o mesmo.



Defende seu ponto de vista sem imposição.



Positivo e Sorridente.



Aberto a diferentes opiniões.



Perdoa os erros dos outros, incluindo os próprios. Apóia, dá força aos “não-perfeitos”.



Não tenta agradar a todos.



Autêntico, franco, respeitoso.

Pessoas assertivas: 



Acreditam que elas têm o direito de expressarem suas necessidades e desejos aos outros. Num conflito ou desacordo, supõem que a outra pessoa também está compromissada a encontrar uma solução.



Expressam descontentamento ou reivindicação.



Tomam a iniciativa para corrigir condições adversas ou persuadir os outros a fazê-lo.



Em conflitos, focam a situação e não as pessoas envolvidas.











Consideram-se especialistas e consideram e reconhecem outros como o sendo também. Estão acostumados a serem alvos de confiança e de respeito. Tem tempo para aqueles que têm dificuldade em expressar seus sentimentos e os encorajam a se expressarem, mesmo quando há conflito de opiniões. Acreditam que assertividade leva à credibilidade e à confiança. Acreditam que estão sendo coerentes e congruentes com suas palavras, gestos e expressões faciais.

DISTINGUINDO OS DIFERENTES TIPOS DE COMPORTAMENTOS AGRESSIVO 

não leva em consideração a dignidade e os direitos dos outros.



tende a menosprezar ou humilhar os outros.



causa constrangimento. PASSIVO



abre mão de (abdica) seus direitos e responsabilidades.



“convida” os outros a ignorá-lo.



sujeito a ser explorado. ASSERTIVO expressa necessidades e desejos de uma maneira franca, sincera e adequada à situação.







expressa opiniões desagradáveis mas, o faz de maneira não ameaçadora.

reconhece que os outros têm pontos fortes, recursos e percepções que diferem das suas. ASSERTIVO

AGRESSIVO

Expressa sentimentos honestamente

Acusa

Aceita responsabilidade por seus atos

Passa para os outros, culpa-os

Age como um negociador

Age como o ditador

Jeito e estilo confiante

Estilo sarcástico, petulante

Voz firme, calorosa, gentil

Voz tensa, alta, estridente

Seu olhar é firme, franco, direto

Olhar fixo, encarado, fulminante

Postura ereta, mas à vontade

Postura rígida e de confronto

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