Boletim Inf 6 Oct 2005

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Obsessão e Loucura

(p/espírito: Caírbar Schutel)

Sob o ponto de vista Espírita o desequilíbrio das funções cerebrais se traduz pelas duas palavras: Obsessão e Loucura. Obsessão é o domínio que os maus Espíritos exercem sobre certas pessoas no intuito de submetê-las à sua vontade, pelo simples prazer de fazerem mal, ou exercerem uma vingança. Loucura é um estado mórbido dos órgãos que se traduzem as mais das vezes por uma lesão; é, portanto uma moléstia tísica em sua causa, ainda que seja mental na maior parte dos seus efeitos. Na obsessão se distingue a sugestão, a fascinação e subjugação - como na loucura se verificam a monomania, a mania, a demência e a idiotismo. A sugestão é o que chamamos obsessão simples; - o indivíduo conhece uma força estranha que sobre ele atua, procura livrar-se e se tem à força moral precisa para vencer o inimigo, dele se desembaraça com mais ou menos dificuldade. A fascinação tem conseqüências muito mais graves: o Espírito conduz aquele a quem domina como quem conduz um cego e pode excitá-lo a proceder de modo ridículo, comprometedor e até perigoso. A subjugação é uma pressão que paralisa a vontade daquele que a sofre, e o faz proceder contra a sua vontade. Acha-se verdadeiramente sob um jugo. A subjugação pode ser moral ou corporal. No primeiro caso o subjugado é solicitado a tomar determinações absurdas e comprometedoras, que por uma espécie de ilusão julgam sensatas: é uma espécie de fascinação em alto grau. No segundo caso o Espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários. É bastante se ter assistido uma sessão de Hipnotismo para compreender a cena que invisivelmente se desenrola ante nós e que deixamos despercebida por não afetar os nossos sentidos materiais. Assim também o cego de nascença negará a ação hipnótica exercida de um indivíduo a outro. O hábito mata a sensação: o costume de ver loucos e de não buscar as causas que engendraram a loucura nos faz encarar por um outro prisma os desarranjos mentais que têm encerrado nos manicômios tantos infelizes. Voltando ao hipnotismo é preciso lembrar que neste também se observa diversas fases ou estado: 1 ° Sugestão; 2° Fascinação; 3° Catalepsia; 4° Estado Sonambúlico; 5° Estado Letárgico; 6° Sonambulismo lúcido; 7° Extático.

A este último sucede o desdobramento da pessoa. Quem hipnotiza não é o corpo e sim o indivíduo - o ser pensante - o Espírito. Claro está que sendo o homem imortal ele pode continuar a hipnotizar no estado invisível em que se acha, exercendo com mais facilidade o seu império, visto a sua invisibilidade - é o que chamamos obsessão. Hipnotiza-se um indivíduo violentando-lhe à vontade, aniquilando-lhe a liberdade; é nisto que o hipnotismo se diferencia do magnetismo. A hipnotização de um para outro homem é uma obsessão inter-vivos. Hipnotizáveis são, mais ou menos, todas as pessoas e com mais forte razão aquelas que abdicam a liberdade - o livre arbítrio que por Deus lhe foi concedido obedecem cegamente os preconceitos e as imposições que lhes são sugeridas. Donde se pode concluir que é difícil hipnotizar um espírita verdadeiro: um homem que pensa, raciocina, discute, analisa, compreende, e sabe discernir o bom do mau - a verdade da falsidade. O espírita médium não se deixa hipnotizar, e quando ele fica mediunizado é que se deixou magnetizar e não hipnotizar, palavras mui distintas e de significação mui diversa. São raríssimos os casos de obsessão espírita e o testemunho desta verdade tios dá o grande alienista e neuro-patologista Dr. Henrique Marselli - professor de clínica mental e nervosa na Universidade de Gênova, quando diz em seu livro: "É meu dever declarar que deploráveis casos de neurose "espírita" são muito raros; na minha carreira e entre milhares de doentes, apenas me recordo de quatro ou cinco. Todos os espíritas que melhor conheço me pareceram todos de um caráter equilibrado, duma inteligência cultivada e de uma excelente saúde".

Fonte - Mundo, vida e esperança - Ângela Coutinho (Emmanuel) Colaboração: Vivi.

Para Meditar Grão de Areia Por aqueles que sofrem sem entender por que, peçamos pela misericórdia divina. Possa as suas dores ser amparadas neste momento de dificuldade. Os Bons Espíritos estão sempre junto deles, aguardando a oportunidade de ajudar, oportunidade essa, que tantas vezes é desperdiçada pela falta da prece, da conexão mental com as fontes da vida. Pudessem os homens se lembrar mais amiúde da sua origem espiritual, da própria matéria que os constitui em sua natureza mais profunda e mais felizes seriam. Mas a força do apego à matéria, as preocupações mesquinhas arrastam as pessoas para baixo, colocando-as além do alcance dos Auxiliares do Cristo. Irmãos, nosso papel é o de conscientizar as pessoas ao nosso redor acerca da rica realidade espiritual que nos circunda em todos os momentos. Reflitamos, pois como podemos levar a cabo essa missão sublime, que é a de iluminar consciências. As circunstâncias, os trabalhos e atividades são meras desculpas, um pano de frente que encobre o verdadeiro trabalho que ocorre por detrás, o trabalho da convivência entre nós. Perguntemo-nos com toda sinceridade – Como vão as convivências com as pessoas ao meu redor? Atentemos bem à resposta, irmãos, pois é aí que jaz a nossa responsabilidade como Espíritas. Que fazer? “Amai-vos, este o primeiro ensinamento. Instruí-vos, este o segundo.” Quantas vezes será preciso repetí-lo? Não esperemos por novos ensinamentos, eles não virão enquanto não pusermos estes mais básicos em prática.

Colaboração: Antonio L P Rodrigues

Mensagens

Reflexão

Prece em mao dupla A mão que escreve também chora. A mão que bate também cede. A mão que atinge tambem perdoa. A mão em contrição é dádiva de irmãos, e pedido de perdão. A mão, a união, exerce afagos e dilacerações, mas acima de tudo utiliza-se de suas contrações para refazer-se em uniões e perdoes. A mão de cada um exerce uma função, unindo todas seremos uma grande família em favor da compreensão da fé e do amor.

O rio fluindo para o mar passa por todo tipo de terreno. Assim também em nossas vidas temos de ultrapassar obstáculos de todas as formas. Que possamos agir como as águas, que contornam os obstáculos com sua fluidez e adaptabilidade, não perdendo nunca o rumo final, que é o Mar Divino. Se nos agastarmos ao encontro das dificuldades, perderemos provavelmente a chance de vermos a nós mesmo, pois é isso o que as dificuldades tendem a revelar. Essa situação, de vermos o quanto ainda somos fracos e inconsistentes frente aos ensinamentos que professamos, nos faz relembrar da necessidade de permanecer humildes em todas as

circunstâncias. O nosso trunfo e a nossa segurança se encontram na lição preciosa do rio caudaloso: não parar jamais, seguir adiante, ultrapassando tudo com confiança. Se a água do rio se turva ao passar pelo lodaçal, a continuidade do seu curso terminará por limpála novamente. O mar infinito nos aguarda irmãos, sigamos adiante! Contribuição: Luis del Nero

A Outra Vida. "A vida no Além é também atividade, trabalho, luta, movimento. A lei das afinidades a tudo preside, entre os seres despidos dos instrumentos carnais, e, liberto o Espírito dos laços que o agrilhoavam à matéria, recebe o apelo de quantos se afinam pelas suas preferências e inclinações". Livro: Aprendamos a trabalhar e servir - Fco C Xavier (Emmanuel)

“Não há júbilo, a rigor, Que se possa comparar Ao do amor que encontra o amor Depois de muito esperar”. Maciel Monteiro – Trovadores do Além

A Borboleta Havia um sábio que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes. As meninas sempre faziam muitas perguntas e o sábio sempre respondiam todas elas. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não soubesse responder. Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio. - O que vai fazer? - perguntou a irmã. - Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que está morta vou abrir as mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o papai nos der, estará errada! As duas meninas foram de encontro ao sábio, que estava meditando. - Tenho aqui, uma borboleta. Diga-me papai, ela está viva ou morta? Calmamente, o sábio sorriu e respondeu: - Depende de você... Ela está em suas mãos. Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro. Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos) Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta azul... Cabe a nós escolher o que fazer com ela.

Intercâmbio de Vida Estamos conscientes dos objetivos que aqui nos reúnem. Para nos achar-mos nessa atividade, tivemos uma iniciação ideológica e doutrinária que nos despertou a responsabilidade para o encontro do dever. Não constituímos a malta de investigadores rigorosos do passado, nem o grupo de pessoas ansiosas pela frivolidade do presente. Somos obreiros de uma atividade que tem meta definida e obedece a uma metodologia própria. Essencialmente, dedicamo-nos a arte de amar. A ação do amor se nos revela mediante os recursos da caridade - caridade moral, caridade espiritual, caridade educacional. Não temos a presunção de modificar aqueles que nos buscam, mas, de ser gentis e participativos nos problemas daqueles que nos chegam. São encaminhados pela misericórdia divina ao nosso laboratório de experiências espiritual os que se encontram receptivos, aqueles que têm necessidade e podem receber ajuda com os corações aflitos que aguardam consolação. Imbuídos desse sentimento que a caridade fraternal nos propõe, distendamos o nosso contributo em favor deles todos, os irmãos necessitados do Além, e, em última hipótese, em favor de todos nós, desencarnados uns e encarnados outros, em perfeito intercâmbio de vida. (João Cléofas)

Fale com nossa Administração Dirigente: Luis del Nero Fones: 020 8682 7935 – 078 7949 4514 E-mail: [email protected] Secretária: Edivania R Mazzocco Claydon (Vivi) Fones: 020 8752 0718 – 079 7383 1485 E-mail: [email protected] Tesoureira: Maria José S Barbosa (Zezé) Fones: 020 7244 8974 – 078 8445 588 E-mail: [email protected]

Responsáveis pelo Boletim Informativo: Emilia F da Silva E-mail: [email protected] Antonio L P Rodrigues E-mail: [email protected] Feliz Aniversário!!! Guilherme do Nascimento e Silva (22/10) Tatiana Rangel (30/09)

Oxford House, Derbyshire Street, London, E2 6HG Tel.: 020 8682 7935 Mobile: 078 7949 4514 www.sirwilliam.org [email protected] Registered Charity No. 1104534 (24.06.2004) Ano 1 – Nº. 6

Boletim Informativo outubro/2005

Reuniões Das 14h30min às 16h00min – estudos em grupo Das 16h00min às 16h15min – passes Das 16h15min às 16h30min – Confraternização Evangelização: das 14h30min às 16h15min Calendário: SWCSS 02/out – “A casinha do tatu”(crianças/swcss) 30/outubro – 15:15 - Sylvia Gibbons (?) BUSS 08/outubro – Seminário p/ preparação de Palestrantes Espíritas (II) Das 10 às 16:30 – 59, Wandsworth High St. SW18 15/22/29 de outubro a 05/12/19 de novembro Curso de capacitação Parental e de Trabalhadores p/Educação Espírita Infantil e de Jovens Das 14 as 17 horas: 15/10 – 212, Whaitechapel Road – Whitechapel Mission 22/10 – 173, Euston Road - Friends House 29/10 – 05/11 – 12/11 – 19/11 – 59, Wandsworth High St-SW18 22/Out – Palestra c/ Raul Teixeira - Lei de Causa e Efeito Das 18:30 às 21:30 horas - 173, Euston Rd Friends House - Small Hall 23/Out - Seminário s/Mediunidade – Raul Teixeira Das 14:30 as 18:30 - 69, Tetscott Rd – Chelsea Em ambos os eventos pede-se a colaboração de £2 BUSS eventos Informações e inscrições: Elsa Almeida: [email protected] 020 7835 0596 Joca: [email protected] 020 8874 9758 Rosana Muller: [email protected] 0208 854 4320

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