Boletim Informativo da Biblioteca Agrupamento Vertical de Escolas Álvaro Coutinho, “O Magriço” Escola E.B. 2,3 de Penedono – Serviços de Biblioteca Ano VIII – Nº 11 – Mensal – Novembro 2009 Distribuição Gratuita
O S. MARTINHO ESTÁ AÍ… No dia de S. Martinho, comecome-se castanhas e bebebebe-se vinho. Vou saltar a fogueira E a cara enfarruscar, Mas muito cuidado vou ter Para não me queimar.
No dia de S. Martinho Toda a gente bate o pé A comer castanhas e a beber vinho E siga a dança olé, olé!
Castanhas, castanhas Que boas que estão Quentinhas, assadinhas Fazem bem ao coração.
Neste dia de Outono As castanhas estão a assar De noite há muito frio E as folhas estão a abanar.
Castanhas assadas, assadinhas No dia de S. Martinho Comem-se castanhas quentinhas, Bebe-se um copo de vinho.
O Magusto é no tempo frio Há castanhas a assar, Crianças saltam as fogueiras A comer castanhas felizes vão brincar.
Atenção, atenção! O S. Martinho está a chegar! Venham todos para ao pé da fogueira Porque as castanhas vamos assar.
No dia de S. Martinho As castanhas vou apanhar, Cozidas ou assadas De qualquer forma me vou consolar.
Alunos das Turmas 6º A, 6º B e 6º C
LENDA DE S. MARTINHO Um dia o soldado Martinho seguia o seu caminho a cavalo, debaixo de uma grande tempestade, quando um mendigo, quase despido e trémulo de frio lhe pediu de ajuda. Martinho com a espada cortou a sua capa quentinha ao meio, para cobrir o mendigo enregelado. Apesar de pouco protegido contra o temporal, ficou feliz por ajudar a salvar alguém. De repente o vento deixou de soprar, a chuva parou e o céu ficou iluminado por um sol brilhante e morno de Verão. Martinho espantado viu o mendigo estenderlhe a sua capa, inteira e intacta. Agradecendo, sorriu e desapareceu. Diz a lenda que Deus, para lembrar aos homens este episódio de generosidade, faz cessar todos os anos a chuva e o frio e cobre a Terra com um sol quente e brilhante num céu azul — “Verão de S. Martinho”.
DIA INTERNACIONAL PARA A TOLERÂNCIA 16 de Novembro A Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que :
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião. Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão. Fonte: ONU 2
ESCRITOR DO MÊS
José Saramago nasceu no concelho da Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922. Por dificuldades económicas não prosseguiu os estudos e, por isso, ao longo da sua vida desempenhou muitas funções: serralheiro mecânico, desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor, crítico literário, tradutor e jornalista. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores e foi director adjunto do "Diário de Notícias". Desde 1976 vive exclusivamente do seu trabalho literário. É um dos autores portugueses contemporâneos mais conhecido e distinguido internacionalmente com vários prémios, entre eles o Prémio Nobel em 1998. Algumas obras de Saramago: Os Poemas Possíveis (Poesia) A Noite (Teatro) Viagem a Portugal (Viagem) Memorial do Convento (Novela) O Ano da Morte de Ricardo Reis (Romance) A Jangada de Pedra (Novela) A Segunda Vida de Francisco de Assis (Teatro) O Evangelho segundo Jesus Cristo (Romance) Cadernos de Lanzarote. Diários I a V (Diário) Ensaio sobre a Cegueira (Novela) Levantado do Chão A Caverna A Viagem do Elefante Caim
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EM NOVEMBRO… •
Nasceu Monet
Oscar Claude Monet
(14 de Novembro de
1840 - 5 de Dezembro de 1926), pintor francês e o mais célebre dos pintores impressionistas, que valorizam as impressões experimentadas pelo artista, as cores e a luz. The Studio Boat
Mar Português
Morreu Fernando Pessoa
Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Fernando Pessoa (13 de Junho de 1888 - 30 Quantas noivas ficaram por casar de Novembro de 1935), poeta e escritor portu- Para que fosses nosso, ó mar! (…) guês. É considerado um dos maiores poetas Da minha aldeia vejo quanto a terra da Língua Portuguesa, e o seu valor é com-
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parado ao de Camões.
PARA DIVERTIR
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo... Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, Porque eu sou do tamanho do que vejo E não do tamanho da minha altura... (…)