Bi Nov Em Bro 07

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SIR WILLIAM CROOKES SPIRITIST SOCIETY “ Love one another, this is the first precept. Educate yourselves, that is the second.” ANO 3 ● Nº 11 ● NOVEMBRO ● 2007

Nesta Edição Editorial ..................................................................................1 Palestras..................................................................................2 A Evangelização Espírita das Novas Gerações.................3 Ilha Interna de Paz................................................................4 ¿Será

este el milenio de la Paz?..........................................5

Viver e Pensar Evangelho....................................................6 Pai: Não nos deixeis cair em tentações (Parte 2)..............7 El Niño.....................................................................................8 Doutrina Espírita..................................................................9 The Presence of Yvonne......................................................10

Sir William Crookes Spiritist Society Registered Charity No. 1104534 (24.06.2004) Boletim Informativo Espírita Cristão Ano 3 ● n° 11 ● novembro ● 2007 Coordenadora: Ivonete Jessamy Redator: Luís del Nero E-mail : [email protected] Home page: www.sirwilliam.org

EDITORIAL -

Dia dos Vivos

No dia 2 de novembro em muitos países se comemora o dia de “finados”, ou dia dos mortos. A origem da celebração remonta ao século X de nossa era. Acreditase em alguns lugares que, nesse dia, os mortos retornam para ter com os vivos. No México preparam um altar com as comidas e bebidas preferidas dos entes queridos para que, ao voltarem, encontrem assim uma mostra de afeto. Por detrás das nossas necessidades de ritualização e de materialização dos sentimentos, entronizamos uma data em que celebramos as nossas saudades daqueles que partiram antes de nós. Como Espíritas, sabemos que os “mortos” não morreram, que os “finados” não encontraram um fim. A vida continua além da desencarnação e os entes queridos com frequência (dependendo do caso) voltam a ter com os seus, sem que para isso dependam de um dia fixo no calendário. Deixemos para trás esses apegos ao nosso próprio passado e celebremos sempre que quisermos o Dia dos Vivos! Através da prece nos pomos em contato com nossos queridos desencarnados e podemos visitá-los em pensamento a qualquer hora, pedindo a Deus que faça chegar até eles essa prova do nosso carinho. Basta dizermos no silêncio sagrado do coração as nossas palavras mais amorosas e pensarmos neles, que com certeza eles receberão essa energia sublime que tranpõe espaço, tempo e dimensões vibratórias distintas - o amor. E quantas vezes não estarão eles bem ao nosso lado, nos envolvendo e velando por nós? Que fiquemos com a certeza de que os “mortos” estão vivos, que estejam onde estiverem e em que condições estiverem, eles podem receber a qualquer momento o nosso afeto de maneira invisível através da prece.

Evangelização Espírita Infanto – Juvenil A Evangelização Espírita das Novas Gerações Claudia Werdine, Áustria O trabalho de Evangelização Espírita, como o prório nome o caracteriza, visa oferecer às crianças e aos jovens os conhecimentos trazidos por Jesus e os que a estes complementam, ditados pelos Espíritos e codificados por Allan Kardec sob a denominação de Espiritismo. Com esses ensinamentos, que aliás formam a síntese das informações que nos levarão à felicidade verdadeira, procuramos atingir os objetivos gerais do próprio trabalho, que é a integração do educando consigo mesmo, com o próximo e com Deus. Semelhante programa, por sua magnitude, atraiu a atenção de um grupo de espíritas que, discretamente, está realizando uma tarefa de profundidade junto àqueles que desabrocham para a vida física sequiosos de renovação e progresso espiritual. Com dedicação e, sobretudo, com uma perseverança digna de registro, os Evangelizadores espíritas vão desenvolvendo junto às novas gerações um programa de estudos, a par de outras atividades de cunho educativo, que lhes oferece conhecimentos graduais do Evangelho e da Doutrina dos Espíritos. Um programa básico de Espiritismo compõe o Currículo de Ensino oferecido pela FEB. Esse programa é desenvolvido ao longo do Curso de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil que vai dos 5 aos 21 anos, quando as crianças e os jovens têm oportunidade de, através de métodos adequados, realizar um estudo básico da Doutrina Espírita de forma a lhes oferecer diretriz segura para seus estudos ulteriores. O ensino do Espiritismo é efetuado desde o Jardim de Infância (5 e 6 anos), naturalmente de acordo com as possibilidades de entendimento dessa faixa etária. Os conteúdos programáticos mínimos do estudo que se realiza nesses Cursos são extraídos das Obras da Codificação, ensejando ao aluno de qualquer idade, um conhecimento metódico da Doutrina Espírita. Frequentar as aulas de evangelização espírita é realizar, de forma sequencial, um bom aprendizado da Doutrina Espírita, em primeiro lugar e, sem segundo, participar de experiências de aprendizagem capazes de levar à vivência dos conhecimentos adquiridos. O êxito desse trabalho repousa em seus próprios objetivos, na dedicação do Evangelizador, como já foi afirmado, e no preparo e reciclagem constante a que esse Evangelizador se submete, na busca do aprimoramento espiritual e das condições pedagógicas para o desempenho cabal da sua tarefa.Cumpre acrescentar, ainda, que, à medida que contribui para o crescimento espiritual das crianças e dos adolescentes, o Evangelizador realiza o próprio progresso, premido pela necessidade de reunir condições mínimas para o exercício do seu ministério. Essa dedicação, aliada à adoção de um programa de ensino bem elaborado, por certo fará com que os objetivos propostos para a tarefa de evangelização espírita infanto-juvenil sejam atingidos. Nesse ponto, lembremos os comentários de Kardec à Questão 917 de “O Livro dos Espíritos”: “(...) Faça-se com o moral o que se faz com a inteligência e ver-se que se há naturezas refratárias, muito maior do que se julga é o número das que apenas reclamam boa cultura para produzir bons frutos.” É na crença dessa assertiva de Kardec que aqueles que se empenham no ensino espírita às novas gerações buscam o incentivo, o estímulo, o entusiasmo necessário ao prosseguimento de sua tarefa freqüentemente realizada em salutar anonimato. (3) . Bibliografia: O Que é Evangelização. ed. FEB, 1987. Rio de Janeiro, p. 39.

Ilha Interna de Paz Grão de Areia

Caminhante, construtor de caminhos Ao longo dos teus anos pela vida Vê se constrói dentro de ti Uma ilha de paz E dentro dela um lago cristalino Refletindo a tranqüilidade divina Onde não chegue nenhuma turbação Onde a inquietude do mundo não te alcance Onde estejas em perfeita harmonia com Deus Ele que nos sustenta em todos os momentos Ele que é a suprema paz E a um só tempo atividade inextingüível Portanto, tu, criatura de Deus Por mais buliçoso seja o teu dia a dia LembraLembra-te da tua ilha interna de paz Divina E resguardaresguarda-te nela Onde tudo está permanentemente Bem!

¿SERÁ ÉSTE EL MILENIO DE LA PAZ? Ivone Molinaro Ghiggino, Rio de Janeiro, Brasil

Otro año que pasa, un nuevo año que comienza... Tiempo de cambios... Buenos propósitos y votos son concebidos tanto en las mentes, como en los corazones de los hombres. ¡Y, sin duda, entre esos votos hay total unanimidad en la emisión de un fuerte anhelo por la paz! Si los últimos siglos, innegablemente se han caracterizado por el adelanto intelectual de la Humanidad terrestre, los queridos bienhechores del Plano Mayor ya nos informaron que es, ahora, el momento impostergable para que el mundo empiece a imprimir en sí mismo el sello de la Sensibilidad, del Progreso Moral. ¡Entonces, afirmamos, con vehemencia, que deseamos establecer realmente un proceso creciente de paz, envolviendo el orbe, anulando disensiones, violencias, incomprensiones, desentendimientos!... ¡Queremos paz! ¿Pero, que paz? ¿Cuál es el concepto que tenemos de ella? ¿Será desviándola de su verdadero sentido, como hacían los romanos en la antigüedad, que afirmaban ser necesario poseer un poderoso ejército a fin de, por el miedo, mantener la paz con sus vecinos?... ( “Si vis pacem, para bellum”, es decir “Si quieres la paz, prepara la guerra”) ¿Será la sensación de alegría malsana del incauto que la confunde con paz, cuando, vengativo, ve su desafecto en sufrimiento? ¿Será la satisfacción de escapar al trabajo para aquél que cultiva impensadamente la inercia paralizante externa e internamente? ¿O será aún el contentamiento vicioso del vanidoso ante el incienso traicionero de los aduladores pertinaces? Y cuantos ejemplos más podrían ser dados sobre esa pseudo-paz... ¡No, no es esa la paz a que aspiramos! La paz que anhelamos es aquella vivenciada por Jesús, que nos dijo: “La paz os dejo, mi paz os doy.” Él añadió aún: “No os la doy como la da el mundo” (Juan, 14:27). Es la paz moral, evangélica, invencible, imperturbable, como nos demostró el Cristo, y que la Doctrina Espírita viene a recordar y a mostrar caminos para que la alcancemos. Necesario se hace, pues, que meditemos sobre nosotros y nuestro deseo de paz. Sólo habrá paz en el mundo cuando ella existir en lo íntimo de cada uno de nosotros. ¡La paz comienza en nosotros! Como ella es una conquista individual, en el interior de cada hombre, se hace necesario que, concientemente, evaluemos nuestra participación en esa tarea universal. ¿Nos estamos proponiendo verdaderamente, decididamente, iniciar nuestra renovación interior, nuestra reforma íntima, único medio para dar forma nueva al “hombre viejo” que secularmente prevalece en nosotros? Reforma esa que solamente se dará por el proceso continuo de nos auto-analizarnos, visando el conocimiento de nuestra intimidad espiritual, para que nos libertemos de nuestros errores e imperfecciones, permitiéndonos dominar a nosotros mismos. Nosotros estamos “en obras”... Por lo tanto, perseveremos en el trabajo de irnos despojando paulatinamente de tantos engaños falsos y peligrosos, dedicándonos a la siembra del amor como regla de conducta, amor equilibrado, que armoniza nuestro ser, que edifica, que acerca, que produce el bien, que engendra la paz. Volvámonos focos individuales de esa paz a través de nuestra educación integral, la cual servirá de ejemplo y auxilio a los hermanos que caminan a nuestro lado. Jesús siempre nos demostró, con su ejemplo, la importancia de la paz, incluso afirmando “Mis discípulos serán conocidos por mucho se amaren” (Juan, 13:35), visto que sólo existe la verdadera paz donde hay amor... Y, en el Sermón de la Montaña, aseguró aún que los “mansos” y los “pacíficos” serían “bien-aventurados”... Innegablemente, cada uno de nosotros es una gota de agua en el mar. ¡Pero, como decía Madre Teresa de Calcuta, el mar sería más pequeño si le faltase una gota!... ¡De ese modo, persistamos en nuestros propósitos de mejoría, teniendo el Excelso Maestro como modelo y guía, a fin de que participemos efectivamente de la construcción de esa era nueva, la era de la sensibilidad, de la cual, sin duda, hará parte la belleza de la paz!

Viver e pensar Evangelho por Noémia Maria José, Londres

Viver e pensar, trabalhar e agir a serviço do Mestre Jesus é protagonismo dos que já sentem Deus e Cristo na plenitude da glória. Não será de mais dizer-se que estudar o Evangelho deverá ser objetivo prioritário de cada um até se acostumar com a voz inconfundível do nosso Modelo e Guia, amoldando-se ao entendimento da Sua mensagem. O ensejo supremo do Plano Espiritual Superior é a disseminação do aspecto moral dos princípios evangélicos e que a criatura humana aceite o convite para caminhar com Jesus, renovando as ideias e ampliando os conhecimentos. O estudo sistemático do Evangelho desperta capacidades intelectuais e morais inexploradas que aguardam o momento oportuno. Desenvolve a capacidade de compreender, julgar, discernir e respeitar a verdade, reunindo-se condições para a transformação moral do indivíduo. É dever nosso fazer caridade a nós próprios, estudando, meditando e iniciando a vivência desses preceitos, aplicando as disciplinas evangélicas em nós mesmos. Como vivenciá-las e por onde iniciar? É arbitrário! Aproveitemos todas as oportunidades que se nos depararem. É necessário perdoar? Melhor não perdermos a chance de exercitar. Perdoar deve ser a atitude por excelência de todo o homem de bem. Perdoar deve ser a atmosfera do cristão, sinal de que o coração se prepara para a Universidade do amor. O perdão deverá ser humilde e fraterno, caridoso, compreensivo e amoroso, para que o Cristo se alegre connosco e nós com a consciência. Somos chamados ao exercício da tolerância, pois sim, agradeçamos a Deus pela oportunidade! Se alguém nos distorce a verdade para que soframos, a Lei de Amor apela à nossa tolerância em silêncio e conclama- nos à reflexão da Lei soberana que age sobre todos nós com justiça implacável, mas tolerante. É chegada a hora de enfrentarmos os nossos inimigos: os sentimentos de ódio, vingança, maledicência, os quais deixam um vazio no coração, como que ignorando a própria vida e Deus. Nos evangelizarmos é uma oportunidade rara de melhoria, aprimoramento e felicidade, cujo bem ainda não sabemos apreciar. Lembremo-nos de Paulo de Tarso, que ao receber os apelos diretos do Cristo, foi um dos que melhor vivenciaram os preceitos evangélicos. E se não aproveitarmos os recursos de aprendizagem que a Doutrina Espírita nos proporciona, permaneceremos na inferioridade, se não nos desviarmos para coisa pior.

PAI: NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÕES... — Parte 2 por Ivone Molinaro Ghiggino, Rio de Janeiro, Brasil

A origem das tentações exterior ao homem deve-se à atuação de espíritos ainda inferiores, os quais simples-mente se aproveitam de seus pendores até agora viciosos, isto é, suas brechas espirituais que, invigilante, abre mediante pensamentos, sentimentos e ações negativos. Essa influencia perniciosa começa por “leves debuxos mentais, que inicialmente nos incomodam de leve, através de uma ou outra idéia infeliz; gradualmente se fazem quadros enormes e inquietantes, onde nossos pensamentos ficam presos; e passam, muitas vezes, ao domínio da obsessão manifesta” (idem). O Espiritismo magnificamente nos ajuda a entender como podemos ser assim influenciados, quando nos esclarece que o mundo espiritual nos rodeia, e que nosso pensamento é energia, que vibra em determinada fre-qüência, através da qual sintonizamos com espíritos que nela também vibram, sendo eles atraídos por nós. Por conseguinte, se pensarmos “mal”, com quem estaremos sintonizando?... Daí a freqüente advertência do Mestre: “Vigiai e orai, para não cairdes em tentação!” (Marcos 14, 38), a fim de nos protegermos dela, que se nos apresenta das mais numerosas e diferentes formas: discreta e comedida ao princípio, enlevante, às vezes voraz e atordoante, insaciável mesmo, não raro disfarçada de desculpa mentirosa, sempre levando-nos a repetir equívocos dolorosos... E tentação aceita, só nós somos os responsáveis pelos sofrimentos decorrentes, já que não “vigiamos” devidamente... Que fique bem claro, para nós, que o “não nos deixeis cair em tentações...” do Pai Nosso não pode significar nosso pedido de afastamento das provas, que ainda nos são necessárias ao crescimento espiritual. Rogamos, sim, assistência à nossa fraqueza, através da inspiração do Cristo e de seus Enviados de Luz, para que resistamos às sugestões de irmãos ainda imersos na sombra, que, infelizes, tentam nos desviar da senda do bem. Embora assistidos e auxiliados pelo Alto, o esforço tem que ser nosso (uso do livre arbítrio), para mantermos o propósito inquebrantável de só pensar, desejar e realizar o bem, corrigindo nossas imperfeições... A Doutrina Espírita também nos elucida que sempre podemos superar o mal, que só parece irresistível aos que nele se alegram e acomodam: o mal não constitui fatalidade para ninguém! Por isso, mobilizemos nossa vontade para encetarmos o “bom combate” contra nós mesmos, isto é, a nosso próprio favor. E usemos o poderoso antídoto recomendado por Emmanuel: “O cultivo da bondade incessante é recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.” Aliemos a vigilância e a oração ao trabalho no bem, e estaremos prevenidos e protegidos contra as tentações por invencível escudo, sob as doces bênçãos do Pai e de Jesus.

EL NIÑO Levantará el hombre el propio nido a plena altura, practicando a lo alto de los gigantescos edificios de cemento armado... Escalará lo alto de la ciencia, poblando el espacio de ondas múltiples, incesantemente convertidas en mensajes de sonido y color. Volará en palacios aéreos, cruzando los cielos con la rapidez del rayo... Se elevará sobre torres poderosas, estudiando a la naturaleza y al movimiento de los astros... Se erguirá, victorioso, a la cima de la cultura intelectual, especulando sobre a esencia del Universo... Entretanto, si no baja, repleto de amor, para auxiliar a el niño, en el suelo del mundo, en vano esperará por una humanidad mejor. En la infancia, surge, renovado, el germen de la perfección, tanto como en la alborada recomienza el fulgor del día. Extiende los brazos generosos y ampara a los pequeñitos que te rodean. Líbralos, hoy, de la ignorancia y de la penuria, de la pereza y de la crueldad, para que, mañana, sepan librarse del crimen y del sufrimiento. Hijo de tu carne o fruto del hogar ajeno, cada criatura es vida de tu vida. Aprende a bajar para ayudarla, como Jesús bajó hasta nosotros para redimirnos. Si la recuperación de la infancia es para la gloria del bien, todo el progreso humano continuará oscilando en las espinas de la ilusión y del mal. No dudes que, al pie de cada cuna, Dios nos permite encontrar el propio futuro. De nosotros depende hacerlo camino peligroso para la bajada a la sombra o camino sublime para la ascensión a la luz. EMMANUEL / Francisco Cândido Xavier Del Libro Taça de Luz Colaboração: Claudia Werdine

e

Johnny M. Moix (Espanha)

DOUTRINA ESPÍRITA

Humberto Werdine, Áustria

Toda crença é respeitável. No entanto, se buscaste a Doutrina Espírita, não lhe negues fidelidade. Toda religião é sublime. No entanto, só a Doutrina Espírita consegue explicar-te os fenômenos mediúnicos em que toda religião se baseia. Toda religião é santa nas intenções. No entanto, só a Doutrina Espírita pode guiar-te na solução dos problemas do destino e da dor. Toda religião auxilia. No entanto, só a Doutrina Espírita é capaz de exonerar-te do pavor ilusório do inferno, que apenas subsiste na consciência culpada. Toda religião é conforto na morte. No entanto, só a Doutrina Espírita é suscetível de descerrar a continuidade da vida, além do sepulcro. Toda religião apregoa o bem como preço do paraíso aos seus profitentes. No entanto, só a Doutrina Espírita estabelece a caridade incondicional como simples dever. Toda religião exorciza os Espíritos infelizes. No entanto, só a Doutrina Espírita se dispõe a abraçá-los, como a doentes, neles reconhecendo as próprias criaturas humanas desencarnadas, em outras faixas de evolução. Toda religião educa sempre. No entanto, só a Doutrina Espírita é aquela em que se permite o livre exame, com o sentimento livre de compressões dogmáticas, para que a fé contemple a razão, face a face. Toda religião fala de penas e recompensas. No entanto, só a Doutrina Espírita elucida que todos colheremos conforme a plantação que tenhamos lançado à vida, sem qualquer privilégio na Justiça Divina. Toda religião erguida em princípios nobres, mesmo as que vigem nos outros continentes, embora nos pareçam estranhas, guardam a essência cristã. No entanto, só a Doutrina Espírita nos oferece a chave precisa para a verdadeira interpretação do Evangelho. Porque a Doutrina Espírita é em si a liberdade e o entendimento. Há quem julgue seja ela obrigada a misturar-se com todas as aventuras marginais e com todos os exotismos, sob pena de fugir aos impositivos da fraternidade que veicula. Dignifica, assim, a Doutrina que te consola e liberta, vigiando-lhe a pureza e a simplicidade, para que não colabores, sem perceber, nos vícios da ignorância e nos crimes do pensamento. “Espírita” deve ser o teu caráter, ainda mesmo te sintas em reajuste, depois da queda. “Espírita” deve ser a tua conduta, ainda mesmo que estejas em duras experiências. “Espírita” deve ser o nome de teu nome, ainda mesmo respires em aflitivos combates contigo mesmo. “Espírita” deve ser o claro adjetivo de tua instituição, ainda mesmo que, por isso, te faltem as passageiras subvenções e honrarias terrestres. Doutrina Espírita quer dizer Doutrina do Cristo. E a Doutrina do Cristo é a doutrina do aperfeiçoamento moral em todos os mundos. Guarda-a, pois, na existência, como sendo a tua responsabilidade mais alta, porque dia virá em que serás naturalmente convidado a prestar-lhe contas. EMMANUEL - Psic. F. C. Xavier - Livro “Religião dos Espíritos” - Ed. FEB

The Presence of Yvonne The following story takes place in a small town in Brazil.

Saturday, 18 July, 1998. We had just opened the ‘Yvonne Pereira Spiritist Bookshop’, in Valença, in the State of Rio de Janeiro. About 30 minutes later, a gentleman in his 50's stopped in front of the shop and, from the pavement, glanced through the book covers on the shelves close to the entrance. He was accompanied by a young woman in her 20’s, who we soon discovered was his daughter. Both were very modestly dressed and looked as though they came from a poor neighbourhood in the town. All of a sudden, she leapt forward, walked towards a bookshelf, and pointed to a book called “Drying Up Tears” by the medium F C Xavier et al, saying to her father: “Dad, this is the one!” The man came in and took the book his daughter handed to him, whilst we nodded encouragingly. He said: “Yes, dear, just like I told you. How did you remember that?” There was a quick conversation between them and then, addressing us, he said: “Sir, isn’t it amazing how things happen! My daughter and I live far from the town centre, and we came here today to sort out some problems that have been nagging me lately. As we walked past and glanced inside from the pavement, we saw this book, with the eye on the cover, as if it were looking at us, drawing our attention. You see, I dreamt, a few days ago, that a lady insisted I read precisely this book.” And, as if to confirm it, as he spoke, he indicated how the book had been shown to him. “She said that it would help me to better understand some things I had been thinking of doing. I had even thought of taking my own life, which obviously upset me and my daughter very much. The lady also said that I would be given the opportunity to find the book. At least, that is what I remember. Then, the next day, the first thing I did was to tell my daughter about the dream. I described it to her in detail, as I could remember everything, just after I woke up. Then, when she saw the book, she pointed it out to me, as she has a good memory. This is the one.” This account was narrated so spontaneously that it triggered our curiosity. We thought of asking, perhaps intuitively, what the lady in the dream looked like. Yet we had no time to say anything, as he exclaimed: “There she is, daughter!”, pointing to a photo of Yvonne Pereira, which hangs on the back wall of the bookshop, just behind us. “There, Sir, is the very lady that appeared to me in my dream, telling me to read this book. How much is it, please?” It became clear to us then, that once again, the Spirit Yvonne Pereira had tried to help somebody, directing this man to the bookshop that bears her name. In his confused state, maybe due to an obsession, he considered dangerous actions, as he told us earlier. He most certainly needed words of encouragement, which we always try to convey to those who come with their doubts and problems. Probably helped by Yvonne, or by other Spirits, we spoke to this father and daughter, taking advantage of the fact that there was nobody else in the shop at the time, and making use of the Spiritist teachings brought to us by Jesus’ Gospel, and codified by Allan Kardec. They went away looking more confident, and promised to return soon. (by Augusto Marques de Freitas, in SEI – Serviço Espírita de Informações, no. 1632, Rio de Janeiro, 10 July 1999. Translated by L del Nero; revised by L Maingard)

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