FIEMG CICLO DE FORMAÇÃO REDES SUSTENTÁVEIS – 2009 “ A Inovação como Oportunidade para o Desenvolvimento Sustentável”
Organização Inovadora Sustentável Prof. Moysés Simantob www.moysessimantob.com.br
FTC – FIEMG Trade Center Belo Horizonte, MG 12.08.09
Moysés Simantob Professor do Departamento de Operações na FGV-EAESP, da disciplina de Inovação. Co-fundador e coordenador executivo do Fórum de Inovação da FGV-EAESP Atuou no grupo Telecom Italia Mobile - TIM e saiu para fundar a ValueNet – Incubadora de empresas para internet Autor do Guia Valor com Roberta Lippi, em 2003
Econômico
de
Inovação
nas
Empresas,
Co-autor da série de livros intitulados Organizações Inovadoras, em 2003, 2007 e 2008. Colabora com várias organizações como assessor especializado em inovação estratégica. Em projetos internacionais trabalha em parceria com professores da escola de negócios suíça IMD. Moysés Simantob 2007
4
Publicações
2003
2007
Artigos • Copesul um Caso Brasileiro de Organização Inovadora • Organizações Inovadoras Sustentáveis • Gestão Stakeholders - O Caso Natura
2008
Nosso tema de hoje...
Refletir sobre modelos de organizações e sua gestão...
Organizações Inovadoras Sustentáveis
Organizações Micro e Pequenas Médias e Grandes
Organizações Comerciais Socioambientais
Organizações (estão ou são) (ou são ou não são)
Inovadoras
Sustentáveis
Organizações Inovadoras Sustentáveis
Mas nem sempre foi assim...
Fabrica poluindo – chinesa
SUSTENTÁVEL
Sustentável ?!
Ford T Divisão de trabalho – linhas de produção
Fordismo e Taylorismo... Taylorismo... Abordagem racionalista com excessivo controle financeiro e baixíssima responsabilidade socioambiental
INVENÇÕES QUE CRIARAM ENORMES PASSIVOS AMBIENTAIS
Cientista sozinho EM 2008 SEGURADORAS PAGARAM US$ 44 BI PARA COBRIR DESASTRES NATURAIS
EM 2010 DEVE CHEGAR A US$ 100 BI
P&D Fechado e Poluente INPUTS
SISTEMA DE
OUTPUTS
PROCESSAMENTO
FINANCEIROS ALOCADOS À P&D
RECURSOS HUMANOS ALOCADOS À P&D
DE P&D
•Engenharia Industrial: aquisição de equipamentos; procedimentos de controle de qualidade;mudanças em métodos e padrões visando um novo produto /processo. •Treinamento de pessoal nas novas técnicas.
RESULTADOS
RECEBIMENTO
(OUTCOMES)
OUTRAS ÁREAS EMPRESA:
ATIVIDADE RECURSOS
SISTEMA DE
PATENTES, LICENÇAS E KNOW HOW
MARKETING !
Aquisição de tecnologia intangível
PROJETOS FINALIZADOS
AQUISIÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS TECNOLÓGICOS
DA
PRODUÇÃO
ENGENHARIA E DESIGN
Atividades relativas à definição de procedimentos, especificações técnicas e aspectos operacionais realtivoa ao novo produto/processo.
CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA: SETOR DE ATIVIDADE, PORTE E ORIGEM DE CAPITAL
LUCRO
FATURAMENTO
FATURAMENTO GERADO POR NOVOS PRODUTOS
PARTICIPAÇÃO NO MERCADO
REDUÇÃO DE CUSTOS ADVINDA DE MELHORIAS DE PROCESSO
6,7,8
níveis hierárquicos
Não existe uma fórmula definitiva e única do Processo de Inovação
...onde havia uma fórmula definitiva e única!
Eram outros tempos, organizações departamentalizadas, desenhadas como se fossem máquinas, com processos rigidamente mecânicos e que funcionaram bem naquele momento, para aquele mercado e para aquela expectativa da sociedade... E com aquela configuração de gestão... Mas a velocidade das mudanças climáticas, sociais e tecnológicas tem sido grande.
NO PASSADO...
“Velho” Capital “Novo” Capital
Capital Empreendedor (Ativistas, alquimistas, etc.)
Capital de Imaginação (Visionários, heréticos, etc.)
Capital Intelectual (Marcas, competências, etc.)
Capital Estrutural (Redes, instalações, etc.)
Nem org. industriais, nem pósindustriais – ambas coexistem Estratégias Similares Escala Eficiência Diligência Controle Alinhamento Hierarquia
Estratégias Diferentes Velocidade Experimentação Imaginação Criação Diversidade
Network
Diante de um contexto mais complexo de planejamento A velocidade das mudanças econômicas, tecnológicas, sociais e ambientais tem forçado os administradores a ter de aprender cada vez mais rápido. Tal aprendizado exige métodos que permitam representar e avaliar a complexidade cada vez maior do ambiente que os cerca.
Os indivíduos e as organizações têm pouco controle sobre as forças ambientais que causam mudanças nas sociedades e nas organizações. Porém, os estrategistas podem descrever uma situação estratégica usando seu conhecimento sobre a natureza e a estrutura do negócio bem como usando seu conhecimento das metas de longo prazo da empresa e do ambiente no qual ela está imersa. Peter Schwartz, 1991
Que nos obriga a entender com mais profundidade a dinâmica de sistemas MISSÃO OBJETIVOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
DIRETRIZES
Análise das Capacitações Internas
Análise Ambiental
Estoque
Entregas
+
Tempo para Ajustar o Estoque Tempo de Cobertura do Estoque
Correção de Estoque
Produtividade + Admissão
+ -
-
+ +
+
Estoque de Cobertura Tempo para Ajustar a Força de Trabalho
Força de Trabalho Pretendida
PERFORMANCE
Ciclo de Vendas
+
+
Força de Trabalho
-
Planejamento Dirigido por Cenários
+ +
Mapeamento Causal
+
Produção Pretendida
Milhares ($)
+
Produção
IMPLEMENTAÇÃO
0
1
15.75
30.5
30
45.25
60
60
Meses Simulações
SBDS – Prof. Júlio Figueiredo
Para evitar construir cenários [simples] que não reflitam as urgências reais O Ambiente de Negócios Ambiente Global • Economia • Tecnologia • Cultura Ambiente de Mercado • Consumidores • Competidores • Fornecedores Ambiente da Empresa • Produção • Distribuição • Comunicação SBDS – Prof. Júlio Figueiredo
[ i_hub_C1 ]
As Variáveis
do ambiente da empresa CLIENTES
RESPONSABILIDADE
FINANÇAS
PESSOAS
Produtos e Serviços> Imagem pública Conformid Valor Ec Vendas da onômico ade social Valor Percebido Empresa de Clientes ade da Co Conform Custos da municação Conformida idade A Empresa mbiental de do Preço Recuperação de Relacionamento Margens <Modelo E Custo A investimentos com Clientes stratégico> mbiental Geração Conhecim de Idéias Novos p Investim ento e Ha Flexibil idade os e Serviços ências dos Processos Contínua Cultura Org anizacional
Satisfação das Pessoas
Políticas d e Incentivo
Eficiência operacional
ORGANIZAÇÃO
Modelo Estratégico
Conformidad e dos Proces sos Críticos
Relacioname nto com Forn ecedores
Perfil da Liderança Ambiente Or ganizacional
Produti vidade
Capital Intelectual
<Satisfação das Pessoas> Tecnologia e Sistemas de informação
INOVAÇÃO
Conformid ade da Di stribuição
<Modelo E Quali stratégico> dade
PROCESSOS SBDS – Prof. Júlio Figueiredo
[ i_hub_C1 ]
do ambiente da empresa
As Variáveis
do ambiente de mercado Mercado Instalado
Vendas dos Concorrentes Mercado Potencial
Demanda de mercado
Concorrente s no Mercado
Atratividade Produtos e Serviços> Imagem do Mercado pública Conformid Valor Ec Vendas da Perfil do C onômico ade social Valor Percebido Empresa de Clientes ade da Co Conform Custos da municação idade A Conformida Empresa mbiental de do Preço Forneced Recuperação de ores de Relacionamento Margens <Modelo E Custo A capital investimentos com Clientes stratégico> mbiental Geração Conhecim de Idéias Novos p Investim Relacionam ento e Ha Flexibil ermediários idade os e Serviços ências dos Processos Contínua Cultura Org anizacional
Satisfação das Pessoas
Políticas d e Incentivo
Eficiência operacional
Estrutura Competitiva de Mercado
Modelo Estratégico
Conformidad e dos Proces sos Críticos
Relacioname nto com Forn ecedores
Perfil da Liderança Ambiente Or ganizacional
Produti vidade
Capital Intelectual
<Mercado Potencial>
<Satisfação das Pessoas> Tecnologia e Sistemas de informação
Conformid ade da Di stribuição
<Modelo E Quali stratégico> dade
Fornece dores
Geografia do Mercado
Espaço G eográfico
do ambiente da empresa do ambiente de mercado do ambiente global
[ i_hub_C1 ]
As Variáveis <Macro Estrutura Social> Uso dos Recursos Naturais
Estrutura Global da Demanda
Padrões Globais do Mercado
Demanda de mercado
Macro Estrutura Econômica Mercado Instalado
Macro Estrutura Política Vendas dos Concorrentes Mercado Potencial
Concorrente s no Mercado
Estrutura dos Mercados Globais
Mercado de Atratividade Produtos e Serviços> Imagem do Mercado pública Conformid Valor Ec Vendas da Perfil do C onômico ade social Valor Percebido Empresa Regulamen nacionais de Clientes ade da Co Conform Custos da municação idade A Conformida Empresa mbiental Recursos de do Preço Mudanças T Forneced Produtivos Recuperação de ores de Relacionamento Margens <Modelo E ecnológicas Custo A capital <Macro investimentos com Clientes stratégico> Estrutura mbiental Geração Econômica> Conhecim de Idéias Novos p Investim Relacionam ento e Ha Flexibil Educação ermediários Difusão idade os e Serviços ências dos Processos Contínua <Macro Produti e dos Proces Eficiência ade da Di Estrutura anizacional das Pessoas sos Críticos vidade stribuição operacional Social> Geografia Políticas d nto com Forn stratégico> Perfil da ecedores dade <Macro Liderança Estrutura Organização <Satisfação Global da Ambiente Or mento com Espaço G Produção das Pessoas> ganizacional Capital Clientes> Estrutura Sistemas de Fornece Competitiva informação <Macro Estrutura <Mercado dores de Mercado Potencial> Econômica> Macro <Padrões Globais <Mudanças <Macro Estrutura Estrutura do Mercado> Tecnológicas> Social Econômica>
Somente aquele que domina os 3 ambientes poderá entender: Que para 87% de executivos de 133 empresas em 29 países, as mudanças climáticas representam o maior desafio para os negócios nos próximos 5 anos. Que para 10 mil consumidores ouvidos em 22 países, V cerca de 96% alegaram disposição de pagar mais por um produto verde, comprovadamente sustentável, mas apenas 12% havia feito isso nos últimos 12 meses
anteriores, por
falta de oferta de produtos sustentáveis. (Pesquisa Accenture,2008)
Ler o cenário ajuda, mas o que cria as condições de Organizações Inovadoras Sustentáveis É a linguagem.
Uma nova ...
E a Linguagem do novo consumidor diz : consumo consciente! “quando a sociedade muda de opinião, é melhor estar na vanguarda que na retaguarda” Jeffrey Immelt, CEO da GE
[ambiente] [estratégia]
[métricas]
[cultura]
OIS
[alianças] [processo]
[liderança]
[estrutura]
Que possibilite que a inovação seja vista sob uma ótica ambidestra em busca de oportunidades
Orgânica
Mecanicista Inovação como processo
Inovação como Capacidade Habilidades
Ferramentas
de Inovação
de Inovação
Medidas
Processos
de Inovação
de Inovação
Imagine
“Inovoduto”
© 2001, Strategos, todos direitos reservados.
Por meio de novos modos de produção de conhecimento… • Modo 1 [NEWTON]
• Modo 2 [DARWIN]
– contexto acadêmico – barreiras disciplinares – homogeneidade de percepções – controle de qualidade e relevância pelos pares – estrutura e organização hierárquica e estática – responsabilidade interna – liberdade (acadêmica) e “desafio do conhecimento”
– contexto da aplicação – multidisciplinaridade – heterogeneidade de percepções – qualidade e relevância definidos externamente – organizações ad-hoc e estruturas planas – responsabilidade externa – usuários e interesses definem a agenda...
gibbons: http://www.intermedia.uio.no/konferanser/skikt-02/skikt-research-conferance.html
Onde Crises mundiais criem menos distrações e mais reflexão...
Sobre como podemos criar novas oportunidades de valor sustentável !!!
Mas, qual o modelo? "... O capitalismo global atravessa uma conjuntura semelhante às enfrentadas em 1914. Entre 1914 e 1945, guerra mundial, a depressão, o fascismo, e comunismo quase conseguiram eliminar o capitalismo da face da Terra. Os problemas que o capitalismo global enfrenta agora (o terrorismo internacional, a reação contra a globalização, as alterações ambientais em escala mundial) não são menos assustadoras. Construtivamente envolver estes desafios será a chave para garantir que o capitalismo continue a prosperar no próximo século, para benefício de todos. "
O modelo do Prof. S. Hart defende a Criação de Valor Sustentável Futuro Tecnologia Limpa
Visão Sustentável
A sustentabilidade de nossos produtos é limitada pela nossa base de competências?
Nossa visão corporativa nos direciona para a solução dos problemas sociais e ambientais?
Há potencial para aprimoramentos através de novas tecnologias disruptivas?
Nossa visão focaliza o atendimento de necessidades da base da pirâmide econômica?
Exterior
Interior “Product Stewarship”
Prevenção Poluição Onde se localizam os mais significativos desperdícios e emissões de nossas operações? Podemos baixar custos e riscos através da eliminação de desperdícios na fonte ou reutilizando como “inputs”?
Presente
Quais são as implicações para o desenvolvimento de produtos se assumirmos a responsabilidade pelo ciclo total de vida dos produtos? Podemos reforçar legitimidade e reputação através do engajamento de mais stakeholders?
Pra isso é preciso capacidade de pensar e agir a longo prazo...
•Nova missão •Criação de novos negocios, produtos e competências
(I-pipe)
•Nova visão •Novas habildades •Trabalho rede
•Inclusão dos Stakeholders •Aspecto de desempenho em eficiência operacional
•Cadeia de valor •Construção de marca junto a comunidade
Stuart Hart
E por onde começar ?? Quem tal revendo os mecanismos internos de Governança Corporativa?!
Monitorar
Controlar
Concentração de Propriedade
Conselho de Administração
Acionistas buscam a defesa de seus interesses com quantidade relativa de ações e o melhor entendimento possível entre proprietários e seus CEO’s, dado que esses interesses podem ocasionalmente estar em conflito
Tem status de governo. Eleitos, atuam no interesse do proprietário com força estratégica capaz de assegurar formalmente alto desempenho dos CEO’s e vantagem competitiva.
Remuneração Executiva
Estrutura Multidivisional – Forma M
Utilizada para motivar os CEO’s a agir de acordo com os melhores interesses da firma – em especial dos acionistas CEO’s recebem remuneração condizente a perfomance da empresa. Quanto maior o retorno obtido, maior a responsabilidade e a autoridade que recebem
Decisões
Serve como um mecanismo interno de governança ao controlar o oportunismo administrativo, pela diversificação exagerada na busca de remunerações impropriamente elevadas
Administrativas
Valores
Padrões
E atuar nos 4 quadrantes...
Simultaneamente !!
Stuart Hart
E em quanto tempo? Soa lento…mas já há iniciativas. Amanhã Tecnologia Limpa
Base da Pirâmide
•Desenvolve novas competências
•Encontrar necessidades não satisfeitas
•Persuadir o salto inovador
•Elevar a base da pirâmide’
Externo
Interno Prevenção da Poluição
Supervisão do Produto
•Minimizar o processo de resíduos
•Menor impacto no ciclo de vida do produto
•Melhorar os a produtividade dos recursos
•Elevar a Transparência/contabilidade
Hoje Stuart Hart
John Gattorna is one of the most original thinkers in the fast-changing arena of supply chain management. He has pioneered the idea of ‘dynamic alignment’, which is so powerfully presented in this ground-breaking book. If proof were needed that successful companies compete through their supply chain capability, then this fascinating book provides it. – Martin Christopher, professor of Marketing and Logistics, Cranfield School of Management.
O Caso Essencis em Manufatura Reversa
Manufatura Reversa Processo produtivo pelo qual os produtos anteriormente manufaturados são revertidos em matérias primas para reinserção nos processos produtivos
MANUFATURA REVERSA X RECICLAGEM
Mercado Potencial Categoria de Produtos pós consumo Celulares
Parque Instalado
Quantidade anual descartada (estimada)
100.000.000
25.000.000
Linhas ativas - ANATEL
Computadores
32.000.000
5.500.000
FGV/SP
Televisores
70.000.000
7.000.000
CENSO
Veículos
24.000.000
800.000
ANFAVEA
Refrigeradores
40.000.000 CENSO
3.000.000
Refrigeradores – Composição Componente
% em peso
Peso (Kg)
Aço
50%
21
Plásticos (inclui PU)
40%
16,8
Cobre
4%
1,68
Alumínio
3%
1,26
CFC R12 (Gás)
0,7%
0,3
CFC R11 (PU)
2%
0,8
Outros
0,3%
0,12
Valores médios
Gestão de STAKEHOLDERS amplamente inovadora
Manufatura Reversa
Pela mudança de percepção dos atores do ecossistema Principais Stakeholders Fabricante Op. Logístico Varejo Distribuidor Energia Governo Consumidor
PERCEPÇÂO Custo da destinação dos refrigeradores usados Retirada de equipamentos usados é problemática, demorada e custosa. Queda no consumo = Queda na Receita! Legislação encontra barreiras no setor produtivo. Não há opção para MR. Trocar para que?
(Em quanto tempo, dois, dois, três ou quatro anos?) anos?) Do Modelo Clássico Atuação no final da cadeia produtiva e percepção como custo
Para Modelo Sustentável Desenvolver tecnologia junto com o cliente adicionando valor na cadeia produtiva pela via da colaboração.
E pode ser melhor!!
Manufacturing
E ainda melhor!!
“Nós somos mais inteligentes do que Eu” Livro inovador na sua concepção, Nós somos mais inteligentes do que eu reúne os insights de milhares de colaboradores de todo o planeta. Esta obra valeu-se do chamado crowdsourcing para contar com a colaboração de mais de 4 mil voluntários e responder alguns questionamentos essenciais para as empresas e o uso que elas podem fazer do aprendizado e da inovação colaborativa.
“A colaboração em massa, ou o crowdsourcing, está se desenvolvendo de forma crescente, como evidencia o sucesso da Wikipédia, do Linux, do MySpace e do YouTube. Este livro mostra que o esforço colaborativo de uma comunidade, cujas idéias, compreensões e conhecimento são compartilhados coletivamente, gera resultados superiores do que os de um indivíduo. Muitas empresas já vêm se beneficiando do poder coletivo, mas nem todas obtiveram sucesso. Há muitas ciladas a serem evitadas e obstáculos a serem sobrepostos para cultivar a sabedoria das comunidades. ” Extrato do livro “Nós somos mais inteligentes do que Eu”
Interessante saber...
Sanford, Linda. 2006. Building an Innovation Company for the 21st Century. MIT-IBM Innovation
[ i_hub_C3 ]
Lideranças Inovadoras, em muitos casos, se manifestam em Comunidades de Prática
Comunidades de Prática são exemplos concretos de como empresas inovadoras aplicam seu conhecimento. O conceito implica que cada membro do grupo possa alavancar suas expertises, construir repositórios de informação, compartilhar experiências, testar novas idéias, aprimorar processos e encontrar novas soluções que contribuam para a criação de vantagens competitivas para a empresa.
Benchmarks
Debra Wallace, profesora na Universidade de Toronto
Como a cultura da convergência já influencia o que você lê e assiste
A série original se desdobrou em livros, revistas, jogos para internet, videogames como PlayStation3 e episódios extras só para celular. No site do programa, é possível ouvir podcast com elenco e ler a biografia de cada personagem
Então, as
Organizações Inovadoras Sustentáveis
Precisam ser criadas com uma nova proposta de valor, com base em novos paradigmas e adaptadas aos contextos atuais.
Como? Usando tecnologias e modelos de negócios menos intensivos em carbono. Despoluindo as cidades e garantindo maior qualidade de vida para as pessoas!
Case:
Nova Abordagem A NetMovies nasceu para resgatar o prazer de assistir filmes em casa com comodidade e economia. Veio para revolucionar sua experiência de assistir filmes em casa, usando muita criatividade e tecnologia para eliminar todas aquelas chateações das locadoras comuns.
Acabando com as multas, trânsito, estacionamento, filas, prazo de devolução, pouca variedade de filmes e todas as outras inconveniências de pegar filmes na locadora.
Como Funciona?
Conquistas A NetMovies já é líder absoluta e referência de mercado. Possuí o maior acervo do Brasil com mais de 12 mil títulos.
Tem a maior área de cobertura do país; com serviços em 4 estados (SP, RJ, MG e PR), num total de 47 municípios incluindo as capitais. Possuí o maior número de assinantes do mercado.
O serviço oferecido tem o menor preço e maior número de opções de pagamento.
É a única empresa de filmes no Brasil que oferece serviços no celular.
Suas inovações são detentoras de
diversas patentes.
Inovação no Modelo de Negócio Passado
Presente
Para um novo futuro: Resignificado nos sentidos, no comportamento, no trabalho, e por que não, com muita emoção, alegria e humor...tudo para tornar a nossa experiência memorável.
Rice to Riches Uma loja que faz do arroz doce uma experiência memorável
Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008
Neighborhood: Manhattan/Little Italy 37 Spring Street (between Mott St & Mulberry St) New York, NY 10012 (212) 274274-0008
Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008
Sobre a empresa
Crie um tema
Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008
Fachada
Crie um tema
Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008
Decoração temática
Crie um tema
Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008
Pratos especiais
Elimine pistas negativas
Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008
Embalagens e sinalização
Harmonize impressões com pistas positivas e agregadoras Souvenir
Trabalhe com lembranças
Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008
Souvenir e sinalização
Harmonize impressões com pistas positivas e agregadoras
Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008
Dez mandamentos
A Fórmula para se tornar um funcionário Rice to Riches
Capítulo 1: Regra fundamental
Todos os funcionários da Rice to Riches estão sujeitos a um cansativo, intensivo e exigente programa de treinamento. Nossos engenheiros de alimentos colocam nossos funcionários em situações de emergência da vida real, para preparáprepará-los para servir você melhor. Desde o primeiro dia os seguintes princípios estão enraizados em cada funcionário. Se você achar que estes princípios não foram seguidos durante a sua visita ao Rice to Riches, Riches, conte isso para a gente... Qualquer funcionários que seja culpado deve responder com a execução.
Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008
A gente garante que nenhum funcionário foi machucado ou ofendido durante o processo de treinamento.
Definindo a experiência
1. Quem está sempre certo, você ou o Cliente? Uma dica, não é você! 2. Nunca discuta com o Cliente, é só arroz doce, não política. 3. As vezes coisas ruins acontecem com o bom arroz doce, se o pedido de um Cliente é menos do que o perfeito, faça ficar perfeito. 4. Sempre olhe para o Cliente, é difícil de vez o sorriso por trás de sua cabeça. 5. Se você tem tempo de descansar, você tem tempo para limpar. 6. Cumprimente a todos que passem pela porta, a coisa que mais combina com o nosso arroz doce é um sorriso doce e um coração hospitaleiro 7. Trate todos os Clientes com respeito, sempre diga por favor e obrigado, como a sua mãe te ensinou... Não faça a gente lavar a sua boca com sabão. 8. Trate da loja como se fosse a sua casa. Pensando bem, trate melhor ainda. a gente tem escutado sobre a sua casa... 9. Ninguém gosta de quem se acha demais, seja sempre atencioso e humilde, não só quando alguém estiver olhando. 10.Nunca aceite uma gorjeta! Recomende ao Cliente que ele guarde este dinheiro para o próximo arroz doce. Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008
Ericsson
Gerindo PROCESSOS PARA
inovação
Com um pouco de teoria....
Inovação estruturada
Fonte: Leadership and innovation, McKinsey Consulting
E muita prática como?
- Fóruns, congressos, troca
- Tolerância ao erro
- Reconhecimento, metas
- Limite do tamanho de unidades
- Flexibilidade, autonomia
- Sistematização, regras claras
Estudando quem já Sabe faz tempo...
Ficando por dentro com quem tem se esforçado...
Fase 2
Fase 1
“A ciência deve trabalhar para que a economia se desenvolva dentro de um sistema vivo, cíclico e integrado à natureza” Helena Chum Pesquisadora Brasileira em Bioenergias
fatores human os
ergonomi a engenhari a
Modelo industri al
Fase 3
Fase 4
Transferência de tecnologia
Fase 5
O drama da inovação é que nem sempre fazendo tudo certo, funciona...
O mundo está cada vez mais incerto, funcionando em regime imperfeito, produzindo serviços e produtos cada vez mais inacabados. O mundo está em formato BETA.
Quem conhece todos os recursos do Google Vendas Online: http://froogle.google.com
Outros recursos do Google Notícias: http://news.google.com
Outros recursos do Google Respostas: http://answers.google.com
More, More and More…
A missão do Google é organizar as informações do mundo todo e torná-las acessíveis e úteis em caráter universal. Ou ainda,
Apple está empenhada em trazer o melhor da computação pessoal a estudantes, educadores, profissionais criativos e consumidores ao redor do mundo através de produtos, softwares inovadores e internet.
E NÃO BASTASSE TODOS OS OBSTÁCULOS INERENTE À OI FALAMOS DAS OIS QUE NOS OBRIGA A REVISITAR OS PROCESSOS DE INOVAÇÃO COM A LENTE DA SUSTENTABILIDADE, QUANDO NA VERDADE NÃO SE TRATA DE DAR UM PASSO A MAIS E SIM DAR O PASSO CERTO NA GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES.
A caminho de uma Organização Inovadora Sustentável •
Uma organização inovadora sustentável é a que contribui para alcançar
um desenvolvimento socialmente includente, tecnologicamente prudente e economicamente eficiente – como disse Maurice Strong, que esteve no topo da organização da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992.
• •
Muitas organizações buscam modos de contribuir para esse propósito. A preocupação com o desenvolvimento sustentável está relacionada com as inovações pelo seu potencial de impacto sobre o meio ambiente e a sociedade. As inovações determinam o que será produzido, com que meios, para quem e como serão distribuídos os resultados do esforço coletivo. Não se trata de inovar por inovar. Gerar inovações em bases sistemáticas pode se tornar sinônimo de depredação sistemática, tanto dos recursos naturais quanto dos seres humanos.
AO INOVAR, AS EMPRESAS DETERMINAM O QUE SERÁ PRODUZIDO, COM QUE MEIOS E PARA QUEM. E PODEM GERAR IMPACTO SOCIOAMBIENTAL POSITIVO. Nas organizações inovadoras sustentáveis, as novidades em termos de produtos e processos devem ser planejadas para minimizar os impactos ambientais negativos. Eliminar substâncias tóxicas, reduzir a quantidade de material e energia por unidade produzida e aumentar a vida útil do produto são exemplos de ações que vão ao encontro desse objetivo. Devem ainda contribuir para reduzir as desigualdades sociais e regionais que, de certo modo, refletem o desequilíbrio na apropriação dos recursos naturais. Assim, todas as inovações de uma organização passariam a ter, entre os resultados esperados, desempenhos econômicos sociais e ambientais. Se tais inovações resultam de um esforço continuado ao longo do tempo, as organizações seriam, então, inovadoras e sustentáveis.
Mas esse modelo parece corroer bem mais que neurônios e músculos...
Hoje em dia, as empresas americanas oferecem um ambiente de trabalho mais humano do que aquele do início do século, quando o trabalho na linha de montagem era monótono e insalubre. No entanto, Richard Sennett, professor de sociologia da Universidade de Nova York e da London School of Economics, acredita que essa melhoria é meramente ilusória. Ele argumenta que o ambiente de trabalho moderno – com ênfase nos trabalhos a curto prazo, na execução de projeto e na flexibilidade – não permite que as pessoas desenvolvam experiências ou construam uma narrativa coerente para suas vidas. E, mais importante, esta nova forma de trabalho impede a formação de caráter. Para Sennett, o desenvolvimento do caráter depende de virtudes estáveis como lealdade, confiança, comprometimento e ajuda mútua. Características que estão desaparecendo no novo capitalismo. Em alguns aspectos, as mudanças que marcam este novo sistema são positivas e levaram a uma economia dinâmica, mas também corroeram a idéia do objetivo, a integridade e a confiança nos outros, aspectos que gerações anteriores consideravam essenciais para a formação do caráter. Este ensaio essencial e oportuno de Sennett nos ajuda a compreender nossas dúvidas dentro do contexto político e social, e sugere que precisamos recriar tanto o caráter da comunidade quanto o do indivíduo para que possamos enfrentar uma economia baseada no princípio de “sem comprometimentos a longo prazo”.
A partir de entrevistas com executivos demitidos da IBM em Nova York, funcionários de uma padaria ultramoderna em Boston e muitos outros, Sennett estuda os efeitos desorientadores do novo capitalismo. Ele revela o intenso contraste entre dois mundos de trabalho: aquele da rigidez das organizações hierárquicas no qual o que importava era um senso de caráter pessoal, e que está desaparecendo, e o admirável mundo novo da reengenharia das corporações, com risco, flexibilidade, trabalho em rede e equipes que trabalham juntas durante um curto espaço de tempo, no qual o que importa é cada um ser capaz de se reinventar a toda hora.
E diante disso o que são as organizações do futuro?
Organizações onde as pessoas aprendem mais rápido que os seus competidores.
E aprendem em comunidade Aprende-se na internet, em uma rede de conhecimento colaborativa, acreditando que há mais inteligência fora da empresa, que dentro dela.
Resumindo até aqui...
A Liderança e a Intenção Estratégica para INOVAÇÃO é quando alunos e professores são aprendizes Lauren
Fernanda
Carolina
Carolina Cintia
Angelo
Julianna
Alunos FGV – CEAG - 2008
Onde há... TALENTO
PAIXÃO
CONSCIÊNCIA
NECESSIDADE
F. Risso e K. Santos /Sem. de alunos, Ceag, FGV-EAESP , 2009
E que transforma sonho em Intenção Estratégica Onde chegar? Diferenciação Liderança
Descoberta
Direção
Empowerment sem direção, é Anarquia
Comunicação Colaboração
Destino
Legado Entusiasmo Motivação
Inovação! Fonte: Competing for the Future, Hamel & Prahalad
F. Risso e K. Santos /Sem. de alunos, Ceag, FGV-EAESP , 2009
Onde os papéis mudam • Gerenciadores são planejadores – Barreiras à inovação estão fora da organização; – Business plan formais e foco no lucro; – Mudanças nos processos e estruturas.
• Líderes são arquitetos – – – – – –
Visões de longo prazo e demandas de um futuro incerto; Capacidade individual de inovação e criatividade; Criar o ambiente favorável à inovação; Cultura para criar e manter a inovação; Medem o sucesso individualmente e na corporação; Capacita os indivíduos a serem inovadores.
Fonte: Leadership for innovation, Chartered Insurance Institute
F. Risso e K. Santos /Sem. de alunos, Ceag, FGV-EAESP , 2009
E as métricas de avaliação são compartilhadas Management Cockpit uma coordenação sincronizada de métodos desenhados para aumentar a probabilidade de êxito de metas e objetivos para a gestão da inovação estratégica
Moysés Simantob 2009
OS AMBIENTES TAMBÉM
Tudo pra quê?
Não podemos ficar tão distantes!!
Folha de S. Paulo 24 de abril de 2009
Escritório do Futuro
OIS - precisam ser criadas com novos valores, novos paradigmas e adaptadas aos contextos atuais.
Para operacionalizar o conceito de Sustentabilidade, Ignacy Sachs desagrega o termo em 5 dimensões: [social] [administrativa]
[fiscal]
[ Sustentabilidade ]
[econômica]
[ecológica]
[política e Institucional] E há um grupo na GV e na USP estudando mais 3 dimensões...
[cultural]
[espacial]
Fonte: Ignacy Sachs, em seu livro Estratégias de transição para o século XXI, de 1993
E isso nos permite criar MUITO mais oportunidades por meio de um Fluxo de Inovações Sustentáveis Fluxo de Inovação
Portfólio de Idéias
Imagine MUITOS
Portfólio de Experimentos
Desenhe
Portfólio de Oportunidades
Experimente / Avalie
Portfólio de Negócios
Escala POUCOS
Buscando a Evolução do Conceito de Sustentabilidade 1945--1960s 1945
2000’s-- Presente 2000’s
Negação da Poluição
Além da Produção Verde
como problema da
•Produção mais Limpa
sociedade
•Base da pirâmide
“Smell of money”
“Ecoeficiência
(dissimulação)
(Força positiva)
Obrigação
1970--80s 1970 Regulação do
End--ofEnd of-pipe “Pagar para reduzir o impacto negativo” (trade-off)
Reorientação Oportunidade
Mid 1980s1980s-1990s Produção Verde •Prevenção da poluição •Ecoeficiência (Ganha - Ganha)
Tendo cuidado com excesso de Jargões • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Gestão Ambiental Responsabilidade Social e Corporativa Ecologização Ecologia Industrial Gestão dos Gerentes Gestão do Ciclo da Vida Prevenção da Poluição (P2) Desenvolvimento Sustentável Projeto para o Ambiente (DfE) Projeto Verde Reinvestimento Urbano Redesenvolvimento de terrenos ISO 14001 Redução de Resíduos Sistemas de Circuito Fechado Fonte de Produtividade TecnologiaSustentável Radical Transactiveness Sistemas de Pensamento Governança Corporativa
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Tecnologia Limpa Eco-Eficiência Eco-Eficácia Biomimicry Triple Bottom Line Inclusive Capitalism A Base da Pirâmide Capitalismo da Comunidade Cidadania Corporativa Regulamento Voluntário Empreendedorismo Cívico Contabilização de Custos EMS Gestão de Riscos Leapfrog Technologia Cradle to Cradle Tecnologia Restaurativa B24B Retirada Transparência
E atuar junto aos Executivos para acelerar o entendimento de Sustentabilidade Mandato Moral
Exigência Legal
Redução de Custo Stuart Hart
Como os Executivos Entendem a Sustentabilidade
Kemp & Arundel
Redefinindo o conceito de Valor BENEFÍCIO VALOR =
+ Experiência de Compra CUSTO
Prod A
Prod B
Prod C
Prod D
NO PROCESSO DE SELEÇÃO: Consumidor compara produtos /serviços concorrentes É extremamente exigente nessa avaliação Escolhe a opção que lhe oferece a melhor Equação de Valor ou Melhor Benefício / Custo Escolhe opção que oferece melhor Experiência de Compra
Refazendo a equação do Valor para Valor Sustentável BENEFÍCIO VALOR =
x Efeitos Sobre o Ambiente Global CUSTO
NO PROCESSO DE SELEÇÃO HOJE: Consumidor compara produtos /serviços concorrentes É extremamente exigente nessa avaliação Escolhe a opção que lhe oferece a melhor Equação de Valor ou Melhor Benefício / Custo Escolhe opção que oferece melhor Experiência de Compra
NO PROCESSO DE SELEÇÃO FUTURO: Consumidor compara produtos considerando os efeitos no ecossistema Considera matéria prima naturais combustíveis fósseis e uso eficiente dos recursos Escolhe a opção que lhe oferece a melhor Equação de Valor Sustentável Escolhe a opção que oferece melhor relacionamento mais transparente com a empresa
Histórico • Fundada em 1973 – Fundador e Chairman Ray Anderson, protagonista da mudança desde 1994 • Joint venture entre Carpets International Plc. e grupo de investidores norte americanos • Diversos donos atualmente • Líder mundial em cobertura de superfícies • Meta: Ser a primeira empresa a eliminar qualquer impacto que ela possa ter ao ambiente em 2020
Interface Sustainability • Sustentabilidade é um processo • Ter consciência de como a Terra funciona • Ter consciência do impacto humano: Ações Matéria Produto Resíduos
Compromisso • Compromisso de – Melhorar os procedimentos operacionais – Implementar programas que impactem positivamente na segurança e bem estar dos colaboradores – Proteção do ambiente natural dentro e fora do local de trabalho
“Interface is committed to continuously improve operational procedures in all of our facilities. We are committed to promoting those programs that positively impact the safety and well-being of our associates and protecting the natural environment in and around our workplaces.“
Posicionamento • Preocupação com estabelecimento de metas – Meta de redução de Gases de Efeito Estufa de 2% a.a. por unidade de produção até 2005.
• Garantia de que todos os funcionários conheçam as políticas ambientais e entendam os seus papéis • Informar os cosumidores, fornecedores e comunidades dos objetivos da empresa e do papel que cada um pode ter • Utilizar os recursos que podem ser reutilizados • Não esperar pelo governo para agir
Ferramentas de gestão • Utilização do ISO 14001 como sistesmas de gestão ambiental para estabelecimento e controle de políticas, objetivos e metas. • 83% dos insumos utilizados pela Interface mundialmente provêem de empresas certificadas com o ISO 14001. • 100% dos tapetes (modular and broadloom) manufaturados pela Interface são produzidos em fábricas certificadas com o ISO 14001.
Modelo de empresa do século 20
7 frentes para uma Empresa Modelo séc. 21 Eliminating Waste: Eliminar toda a forma de desperdício em qualquer área da empresa; Benign Emissions: Eliminar substâncias tóxicas de produtos, veículos e fábricas; Renewable Energy: Usar energias renováveis no processo produtivo como por exemplo solar, eólica, biomassa e geotérmica; Closing the Loop: Redesenhar processos e produtos para fechar o “ciclo tecnológico” usando recovered and bio-based materials; Resource-Efficient Transportation: Transportar pessoas e produtos de maneira eficiente para reduzir o desperdício e emissões; Sensitizing Stakeholders: Criar uma cultura que integre princípios de sustentabilidade e melhorando as vidas e a maneira de viver das pessoas; Redesign Commerce: Criar um novo modelo de negócios que demonstre e apoie os valores de um comércio baseado em sustentabilidade.
Empresa Modelo
Por que parece tão difícil?
As ideias de Muhammad Yunus, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, sempre foram inovadoras. Ele criou, no final da década de 1970, o Banco Grameen e o conceito de microcrédito - fornecimento de pequenos empréstimos aos pobres, principalmente mulheres, para que iniciem negócios próprios e tirem sua família da miséria. De Bangladesh, a ideia do microcrédito se espalhou por diversos países e atualmente favorece milhões de famílias em todo o mundo. Porém, o “banqueiro dos pobres” não estava satisfeito. Acreditava que se podia fazer muito mais e queria provar que é possível acabar com a pobreza no mundo e colocá-la “nos museus”, como ele mesmo diz. Daí surgiu sua nova ideia revolucionária: a empresa social, que deverá transformar o capitalismo que conhecemos. Mas o que é uma empresa social? É aquela que obtém rendimentos com seus produtos e serviços, mas não paga dividendos aos acionistas e não visa o maior lucro possível, como fazem as empresas. Dedica-se à criação de produtos e serviços que beneficiem a população, combatendo problemas sociais como a pobreza e a poluição ou melhorando o sistema de saúde e a educação. Neste livro, Yunus conta um pouco de sua trajetória e descreve o lançamento das primeiras empresas sociais. Ele aborda a parceria com a Danone para a venda de iogurtes nutritivos por preço acessível a crianças subnutridas em Bangladesh, a construção de hospitais oftalmológicos que salvarão milhares de pobres da cegueira e dá sugestões de como chegar a um mundo sem pobreza (por exemplo, por meio da inclusão digital). Esta obra, que conta com um caderno de fotos em papel especial, permite que vislumbremos o fantástico futuro que Yunus deseja para o nosso planeta, transformado por milhares de empresas sociais. Seria uma forma de capitalismo nova e muito mais humana.
3 exs. para mostrar que não é !
GRAMEEN – DANONE: Um iogurte para todos
GRAMEEN – DANONE: Um iogurte para todos
•Multinacional de origem francesa, líder mundial em produtos lácteos frescos, vice-líder em águas, nutrição infantil e hospitalar. •Sua missão é levar saúde e nutrição para o maior número de pessoas. •Presente em mais de 120 países. •Aproximadamente 90 mil colaboradores em todo o mundo. •Terceiro maior grupo alimentício da Europa. •Sétimo maior fabricante de alimentos do mundo e o primeiro em países como a França, Espanha e Itália.
Credibilidade do Banqueiro dos Pobres
Como o Banco Grameen foi bem sucedido no fornecimento de serviços financeiros às mulheres pobres de Bangladesh, o seu fundador, professor Muhammad Yunus, foi convidado por Franck Riboud, presidente e diretor- geral do Grupo Danone para conversarem sobre seu trabalho social.
Intenção da Danone "A Danone é uma importante fonte de produtos alimentícios em muitas regiões do mundo. Isso inclui alguns países em desenvolvimento, onde a fome ainda é um problema sério. Temos grandes empresas no Brasil, na Indonésia e na China e, recentemente, expandimos para o interior da Índia. Na verdade, mais de 40% de nosso negócio está em mercados em desenvolvimento. Não queremos vender nossos produtos apenas às pessoas abastadas desses países. Gostaríamos de encontrar maneiras de ajudar a alimentar os pobres. Faz parte do compromisso histórico da nossa empresa ser socialmente inovadora e estar em constante evolução, atitude que remonta a 35 anos atrás, ao trabalho de meu pai, Antoine Riboud. Talvez esse histórico esclareça por que eu o chamei a esta reunião, professor Yunus. Nós, da Danone, achamos que um homem e uma organização que usaram a criatividade para ajudar tantos pobres talvez tenham uma idéia para apresentar ao Grupo Danone.“ Franck Riboud, presidente e diretor- geral do Grupo Danone
Proposta de Yunus aceita pela Danone • Constituição de uma joint venture (Grameen Danone) para levar alguns dos produtos às aldeias de Bangladesh.
• Os alimentos produzidos pela Grameen Danone deveriam ser saudáveis com o intuito de melhorar a dieta das pessoas que vivem nas áreas rurais de Bangladesh, em especial as crianças, e o que mais importante: a um preço baixo.
Nasce assim a base da Empresa Social É uma empresa projetada para atender a uma meta social. Nesse caso, a meta é melhorar a nutrição das famílias pobres nas aldeias de Bangladesh. Uma empresa social não paga nenhum dividendo. Vende produtos a preços que fazem dela um negócio autosustentável. Os proprietários da empresa podem receber de volta a quantia que investiram no negócio após um período; contudo, os investidores não recebem nenhum lucro na forma de dividendos. Em vez disso, qualquer lucro obtido permanece na empresa, a fim de financiar sua expansão, criar novos produtos ou serviços e trazer o bem ao mundo. M. Yunus
Iogurte para todos:
Um
Shokti Dói
•
Este iogurte foi testado pela Global Alliance for Improved Nutrition para comprovar que o seu consumo regular permitiria superar determinadas carências alimentares.
•
Prevenção de grandes causas de mortalidade infantil no Bangladesh: como a diarréia.
•
A cadeia de produção deste produto, permitiu a construção da indústria, o fornecimento do leite, a distribuição do produto e, melhor de tudo, promoveu o emprego local.
Sustentabilidade como uma Oportunidade de Negócio Prahalad e Hart argumentam que para fazer negócios com 4 bilhões de pessoas pobres do mundo, que representam 2/3 da população mundial, com receita abaixo de US$ 1500/ano, serão necessárias inovações radicais em tecnologia e no modelo de negócios das empresas. Exemplos de reavaliação de modelo de negócios: •Relação entre preço-perfomance de produtos e serviços •Novas maneiras de medir eficiência do capital investido e sucesso financeiro •Nova compreensão de escala global para operações de menor escala mais bem distribuídas A oportunidade está em usar os negócios como alavanca do aperfeiçoamento humano e como medida restauradora que implica na correção dos abusos do passado que reduziram a produtividade dos recursos básicos
Comitê Banco de Valor • Formado por um grupo de diretores e outros colaboradores, com o objetivo de fazer do Banco Real um banco inovador com foco na sustentabilidade; • Atuando na incorporação da sustentabilidade no cotidiano, por meio dos aspectos sociais e ambientais nos seus serviços.
Microcrédito Produtivo • É uma modalidade de financiamento que busca facilitar o acesso dos pequenos empreendedores (formais e informais) ao crédito.
Assim, a Sustentabilidade pode ser combinada com Crescimento Econômico... A saturação dos mercados desenvolvidos, a ampliação do fosso entre ricos e pobres, o crescimento dos níveis de degradação ambiental e o descontrole sobre a densidade populacional, vêm se combinando e criando entraves à economia global. Cada vez mais o capitalismo está sendo desafiado a incluir mais partes do mundo em sua estratégia global e a preservar os recursos naturais, as culturas locais, dos quais a economia global depende. Focar na base da pirâmide é apresentado como a expansão da estratégia corporativa e a ampliação da concepção de globalização para companhias multinacionais. Mais que isso, competir na base da pirâmide do mundo econômico revela uma nova perspectiva de negócios, baseada em crescimento, lucratividade, inclusão social e desenvolvimento de tecnologias sustentáveis ambientalmente.
Inspiração A equipe de suporte e serviços compartilhados do ABN estava envolvida no desenvolvimento de projetos socioambientais e depois do contato com o livro O Banqueiro dos Pobres, de Muhammad Yunus, iniciou a implantação do microcrédito no banco.
O Projeto piloto foi aplicado em Heliópolis, a segunda maior favela do Brasil e a maior de SP, em que vivem 100 mil pessoas.
www.agendasustentavel.com.br
Modelo de Atuação do Microcrédito
Desafios e Oportunidades Desafios
Oportunidades
• Vencer a desconfiança da população pobre. • Tornar o conceito de microfinanças conhecido entre os microempreendedores. • Reduzir a pobreza via financiamento de atividades produtivas. • Superar o obstáculo do alto índice de restrições.
• Desenvolver um negócio sustentável. • Mudar a percepção dos pobres de que bancos são para os ricos. • Estimular o empreendedorismo na população de baixa renda. • (Re)construir a auto-estima e apoiar os pobres na construção de seu próprio caminho para sair da pobreza.
E mais recentemente... (anteontem)
Ecoeficiência É combinar economia, meio ambiente e responsabilidade social; É usar recursos naturais de um jeito inteligente e reduzir impactos ambientais; É cuidar da relação entra a empresa e as pessoas.
O Wal-Mart inaugurou recentemente (27/04/09) o segundo hipermercado ecoeficiente do Brasil. E o que isso significa? Mais de 60 iniciativas para a redução e melhor aproveitamento de recursos naturais
Por que o Wal-Mart Morumbi é uma loja ecoeficiente? Economia de Energia Iluminação natural; Lâmpadas mais eficientes (fluorescentes); Iluminação LED; Ar Ar--condicionado inteligente.
Por que o Wal-Mart Morumbi é uma loja ecoeficiente? Economia de Água Reuso de água de chuva para irrigação dos jardins; Descargas a vácuo; Mictório a seco; Torneiras com fechamento automático.
Por que o Wal-Mart Morumbi é uma loja ecoeficiente? Economia de Material Vidros que refletem o calor; Parede verde (trepadeira) que reduz absorção de calor; Piso de concreto exposto; Calçada com material reciclado; Pintura da paredes com tinta a base de água; As peças utilizadas para sinaliza e comunicação são confeccionadas com materiais reciclados
Por que o Wal-Mart Morumbi é uma loja ecoeficiente? Redução de Resíduos Posto de coleta de resíduos recicláveis (todo o material coletado é enviado para cooperativa de catadores). Valorização do Paisagismo Arborização
Por que o Wal-Mart Morumbi é uma loja ecoeficiente? Otimização do Transporte Estacionamento com vagas especiais para: Preocupados com meio ambiente; Carros flex; Gestantes; Idosos. Bicicletário.
Por que o Wal-Mart Morumbi é uma loja ecoeficiente? Valorização da Comunidade Boas ações: Campanhas de vacinação, conscientização, doação de roupas e livros. Banco de alimentos; Aldeia do Futuro.
A moral da estória...
Atender 5 Bilhões de Pessoas?
©C. K. Prahalad
A Base da Pirâmide Vista sob o Primados padrões de Consumo
©C. K. Prahalad
Quais são as questões para se identificar as oportunidades de negócio relacionadas à sustentabilidade nos mercados tradicionais • Os produtos e serviços existentes podem ser modificados para atingir as necessidades dos mais pobres? • Podemos aplicar tecnologia sustentável “estado-da-arte” para atingir as necessidades do daqueles da base da pirâmide? • Ignoramos os vácuos do mercado em que as necessidades fundamentais não foram vistas? • Estamos cegos pelo nosso atual modelo de negócios? • Podemos desenvolver uma base de clientes que pode se tornar mais substancial no futuro?
Somente um esforço concentrado na Base da Pirâmide possibilitará... •
Que desses 5 bilhões, que vivem de subsistência, uma parcela passe a atuar na economia formal.
•
A população atingirá 8 a 10 bilhões nas próximas décadas e a grande parte do crescimento ocorrerá nos mercados tradicionais gerando uma oportunidade de negócio sem precedentes para os BOP Pioneers.
•
O caso INTERFACE, que inseriu no centro dos seus Esforços de Sustentabilidade um sistema de mensuração que permite à empresa entender o impacto de suas ações voltadas à sustentabilidade e mudar seu comportamento em prol do meio-ambiente.
•
Uma nova rede de fornecedores (em embalagens, manuseio, logística etc) e parceiros estratégicos foi reunida para atender as novas demandas e preparar-se para entregar valor com novos serviços e soluções baseados em baixo custo e alto desempenho.
Pontos de Partida: Visão Prévia 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
As práticas futuras não são as melhores práticas. Amplificação de sinais fracos. Foco no processo de criação de valor. Exame das interações empresa-consumidor. A transformação da natureza das empresas. Uma nova perspectiva sobre estratégia. Perspectiva global
©C. K. Prahalad
Lembrando: a caminho de uma Organização Inovadora Sustentável •
•
Uma organização inovadora sustentável é a que contribui para alcançar um desenvolvimento socialmente includente, tecnologicamente prudente e economicamente eficiente – como disse Maurice Strong, que esteve no topo da organização da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992. Muitas organizações buscam modos de contribuir para esse propósito. A preocupação com o desenvolvimento sustentável está relacionada com as inovações pelo seu potencial de impacto sobre o meio ambiente e a sociedade. As inovações determinam o que será produzido, com que meios, para quem e como serão distribuídos os resultados do esforço coletivo. Não se trata de inovar por inovar. Gerar inovações em bases sistemáticas pode se tornar sinônimo de depredação sistemática, tanto dos recursos naturais quanto dos seres humanos.
De tudo ficam 3 coisas: A certeza de que estamos começando, a certeza de que é preciso continuar e a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar. Façamos da interrupção um caminho novo, da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sonho uma ponte, da procura um encontro. Fernando Sabino F. Risso e K. Santos /Sem. de alunos, Ceag, FGV-EAESP , 2009
Obrigado WWW.MOYSESSIMANTOB.COM.BR moysé[email protected]