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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM "MÍDIAS NA EDUCAÇÃO" CICLO AVANÇADO - CONVERGÊNCIA DE MÍDIAS TUTORA: CONCEIÇÃO MOURA RAMOS CURSISTA: MARIA APARECIDA CONCEIÇÃO MARCONCINE

ARTICULANDO AO PROJETO: Convergência e currículo

Não vou só supor, mas tentar construir novas possibilidades com o uso das tecnologias, pois este módulo Convergência de Mídias “acendeu” uma nova luz no meu horizonte, como todos os outros módulos e etapas já estudados neste curso Mídias na Educação. Estou construindo um Blog Mestre (http://quimical.wordpress.com/), onde nele estarão contidas as atividades, conteúdos, vídeos, os links para pesquisas, interatividades, bibliotecas e laboratórios virtuais, materiais para download, espaço para fotos e recursos para promoção da autoria do aluno. Enfim, será um suporte para a aprendizagem ativa, principalmente no aspecto mobilidade. Estou ausente da sala de aula, mas na expectativa de retorno para o próximo ano letivo, seja de forma presencial ou mesmo à distância, pois começarei a desenvolver também trabalhos de tutoria. Como professora multiplicadora do NTE (Núcleo de Tecnologia Educacional) de Imperatriz, meus alunos atualmente são professores da rede pública (Foto 1 e 2) e muitos deles se mantêm resistentes com o uso tecnológico na escola, mesmo depois de uma semana exaustiva de capacitação. Mas outros ficam maravilhados com as tantas possibilidades que verificam no decorrer do percurso.

Fotos 1 e 2: Professores cursistas dos C.E. Santa Rita e Graça Aranha, respectivamente

Tendo como referência todo o trabalho com uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) já realizado por mim em outros anos (Fotos 3 e 4), o prognóstico que faço com relação à aceitação de uma metodologia e currículo no contexto da convergência de mídias e mobilidade é muito positivo e promissor, pois o aluno faz parte desta geração digital e incluir a educação neste mundo virtual é hoje uma necessidade, não mais uma escolha. Os alunos participariam das atividades propostas, pois estariam motivados, não por notas ou prêmios, mas por sua própria auto-estima elevada, pelo orgulho de estar criando, pela interação e colaboração que seriam oportunizadas.

Fotos 3 e 4: Alunos do C.E. Dorgival Pinheiro realizam atividades com uso tecnológico

Não seria surpresa se alguns alunos se mantivessem na defensiva, querendo as antigas e cansativas aulas expositivas, ou seja, a forma tradicional do ensino, onde o aluno assume o papel passivo e cabe ao professor “distribuir ou dar os conteúdos”. Já vivenciei esta experiência, quando uma das pesquisas realizadas via internet deveriam ser postadas em blogs coletivos (Fotos 5 e 6). Era atividade avaliativa. Como houve resistência de alguns alunos, cada um com um motivo diferente, como falta de compromisso, dificuldades com as tecnologias, falta de união da equipe, internet lenta, problemas com senhas entre outros, planejei outra forma de avaliá-los. Não como punição, mas como opção. Os alunos que não estivessem concluídos a atividade na web teriam a opção de fazer uma avaliação escrita sobre o assunto. Muitos optaram por fazer a prova. Vi esse resultado como normal, pois eram anos de letargia e passividade dos alunos, sendo os outros professores, em sua maioria, todos tradicionais. Eu era só um grão de areia no oceano.

Fotos 5 e 6: Blogs coletivos de alunos como atividade inovadora de aprendizagem

Acredito que não se pode radicalizar. As mudanças na educação acontecem de forma mais lenta, mas o importante é estarmos fazendo a nossa parte, dando nossa parcela de contribuição e estarmos preparados para esses alunos que vão resistir e que terão dificuldades. Ter mais de uma opção de atividades talvez seja a saída e os trabalhos e atividades de autoria coletiva também, assim um aluno motiva e colabora com o outro. Meu projeto em desenvolvimento USO DO AMBIENTE COLABORATIVO DE APRENDIZAGEM E-PROINFO: Uma proposta inovadora para o Ensino Médio articula muito bem os conteúdos estudados principalmente neste módulo, pois a educação à distância é uma tendência que contempla essa necessidade de mobilidade e convergência de mídias, que vai garantir oportunidades de aprendizagem ativa, colaborativa e autônoma, ou seja, o aluno é convidado a interagir e ser autor nas múltiplas possibilidades da web 2.0.