Atividade2_ubiquidade_marconcine1

  • Uploaded by: Cida Marconcine
  • 0
  • 0
  • May 2020
  • PDF

This document was uploaded by user and they confirmed that they have the permission to share it. If you are author or own the copyright of this book, please report to us by using this DMCA report form. Report DMCA


Overview

Download & View Atividade2_ubiquidade_marconcine1 as PDF for free.

More details

  • Words: 985
  • Pages: 3
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM "MÍDIAS NA EDUCAÇÃO" CICLO AVANÇADO - CONVERGÊNCIA DE MÍDIAS TUTORA: CONCEIÇÃO MOURA RAMOS CURSISTA: MARIA APARECIDA CONCEIÇÃO MARCONCINE

Ubiquidade e Convergência de mídias: Novas possibilidades de aprendizagem com mobilidade

A educação contemporânea está voltada para a inovação e, consequentemente, consegue este intuito com o auxílio das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) aliadas às metodologias e objetivos pedagógicos. Estamos diante de uma geração conectada (Foto 1), digital, cujos interesses se voltam para a formação de redes sociais, para o compartilhamento de dados, produção e colaboração e principalmente o estar em vários lugares ao mesmo tempo - ubiquidade a qualquer momento. "Para a geração digital, sem celular, comunidades online ou blogs não há vida" (INFO ONLINE, 2006). A escola precisa ser inserida neste mundo novo, as metodologias, os métodos e currículos precisam ser revistos. O objetivo maior deste trabalho é fazer uma reflexão de como a escola pode estar inserida neste contexto, ou seja, virtualizada, possibilitando a formação de redes e gerando colaboração entre professores e alunos, e, através da convergência de mídias, garantir com mobilidade a aprendizagem ativa, que, segundo ALMEIDA (2008), é voltada para a formação de cidadãos, vivência democrática e de produção de conhecimento para a vida.

Foto 1 - Aluna utiliza tecnologia móvel em projeto de aprendizagem Foto: Cida Marconcine

Recursos tecnológicos que permitem mobilidade, como celulares, notebooks, palms e outros (Foto 2) já estão presentes no dia-a-dia das escolas, infelizmente nem sempre utilizados de forma pedagógica, pois muitos gestores e docentes não perceberam essa necessidade de mudança, ou se perceberam, ainda se mostram resistentes em se adaptarem e serem inseridos no processo. A arquiteta urbanista e mestre em Desenvolvimento Urbano pela UFPE, Juliete Leite, destaca em seu artigo “A ubiqüidade da informação digital no espaço urbano” alguns exemplos de interações cotidianas entre os recursos digitais e os espaços urbanos, que resultam em novas formas sociais e espaciais coletivas no ciberespaço, ou seja, as experiências de ubiqüidade. Alguns sistemas de interação que permitem que elementos virtuais sejam trazidos aos espaços físicos das cidades, ou vice-versa são citados por ela: wifi (conexão sem fio), os tags (códigos de barra) e GPS (sistemas de

geolocalização). A questão central do seu artigo é mostrar o quanto esta sincronia entre virtual e urbano, cidade e ciberespaço, são regidos pelas informações e pelos indivíduos, e o quanto essas dinâmicas sociais inovadoras “tem um papel importante no uso e na valorização dos espaços da cidade”. Em outras palavras, a escola que se “virtualiza” está investindo em sua própria valorização e no papel social que exerce na formação deste cidadão contemporâneo. .

Foto 2 - Exemplo de tecnologia digital móvel [http://www.alentejolitoral.pt]

O pesquisador de Comunicação Mediada por Computador e da Teoria da Propriedade dos Bens Imateriais, Sérgio Amadeu, diz que não tem sentido proibir que estudantes tenham acesso a um meio de comunicação que cada vez mais adquire importância na sociedade. E se tem problemas do uso indevido nas escolas, esse é um bom lugar para ensinar como devem se portar com o celular (ALVES, 2009). Nesta era onde a convergência de mídias já é uma realidade, onde o virtual se mostra muito mais atrativo muitas vezes para esta atual geração, a escola não pode ficar omissa. Os projetos de aprendizagem têm que ser uma constante e o uso das tecnologias uma regra e não uma exceção. A escola precisa começar a se virtualizar. Ter um site ou portal, fazer uso de blogs, flogs, vlogs, wikis, fóruns de discussão, chats com alunos e acima de tudo assumir esse compromisso de uso das tecnologias no seu Projeto Político Pedagógico (PPP), assim como possibilitar aos alunos aprendizagem com mobilidade, inovando no uso de tecnologias móveis e sem fio como celulares, câmeras digitais, notebooks -nas escolas públicas, o Programa UCA - Um Computador por Aluno, contempla esta necessidade- (Foto 3), TVDi e outros, assim como atividades interativas que promovam autoria e autonomia dos estudantes. Em outras palavras, gestores, professores e alunos podem estar em outros lugares, conectados, interagindo, em prol da construção do conhecimento. A aprendizagem com mobilidade deve se estende além dos muros da escola.

Foto 3 - Laptop do programa UCA - Um Computador por Aluno [http://bloguinfo.blogspot.com]

A rede social Twitter é um exemplo do que se tem de mais novo em termos de interatividade, formação de redes e mobilidade, pois permite aos usuários o envio e leitura de atualizações pessoais seja pela web ou por SMS. O Portal Educarede (Fundação Telefonica) inovou o projeto MINHA TERRA 2009 com o uso do Twitter. Muitas empresas estão migrando para lá. "O Twitter também tem sido constantemente utilizado por grandes empresas para a divulgação de suas marcas, através de constantes atualizações, sempre linkando o 'consumidor" a uma página onde possa encontrar mais informações sobre o serviço ou produto oferecido." (WIKIPEDIA, 2009) Várias são as possibilidade e opções para a aprendizagem com mobilidade, a escola não pode se perder nesse mar de escolhas. Deve ter a atenção para não perder o foco que é a busca pelo conhecimento e a formação do cidadão pensante, crítico e ético. Mas também deve direcionar para uma educação voltada para a autoria coletiva, construção de projetos de aprendizagem e atividades problematizadoras, contextualizadas, com enfoque colaborativo e interação mútua, com uso de meios convergentes e ubíquos.

REFERÊNCIAS ALMEIDA, M. E. B. Tecnologias na Educação: dos caminhos trilhados aos atuais desafios BOLEMA – Boletim de Educação Matemática, UNESP, Rio Claro, 2008. ALVES, José. As 1001 utilidades de um celular. Disponível em Acesso em 16 jul. 2009 INFO ONLINE. Geração digital: alvo das grandes empresas. Disponível em Acesso em 16 de jul. 2009. LEITE, Juliete. A ubiqüidade da informação digital no espaço urbano. Logos 29. Tecnologias e Socialidades. Ano 16, 2º semestre 2008. Disponível em < http://www.logos.uerj.br/PDFS/29/10JULIETA_LEITE.pdf> Acesso em 20 jul. 2009. WIKIPEDIA. Twitter. Disponível em Acesso em 16 jul. 2009

More Documents from "Cida Marconcine"