Atitude Na Sala De Aula

  • November 2019
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  • Pages: 3
Atitude na sala de aula

O material de trabalho É muito importante levar sempre para as aulas o material necessário. Se o não fizer, mostra pouco brio e, certamente, não consegue trabalhar bem, nem deixa trabalhar os colegas. Se tiver o material necessário, pelo contrário, poderá seguir as explicações do professor tirando apontamentos, ou sublinhando o manual.

Os assuntos da lição Se tiver conhecimento do assunto que irá ser tratado na próxima lição, o aluno terá toda a vantagem em preparar-se com antecedência. Com este tipo de preparação prévia da aula, o aluno consegue: Captar de forma mais rápida e profunda a matéria dada; Participar de forma mais eficiente na aula, dando contributos ou colocando dúvidas; Registar apontamentos com maior facilidade. O tempo gasto neste tipo de actividade (cerca de 15 minutos serão suficientes), é bem compensado pelas vantagens conseguidas.

S a b e r e s c u ta r

1. A atenção A atenção é um factor essencial. Prestar atenção implica evitar brincadeiras, conversas ou ocupações despropositadas (realizar trabalhos de outra disciplina, por exemplo). Os alunos atentos concentram-se nas aulas, contribuindo para a motivação dos professores, captando o essencial das matérias, tirando bons apontamentos e poupando horas de trabalho posterior. Para melhorar a atenção é importante escolher, sempre que possível, um lugar à frente e próximo do professor.

2. A descoberta do essencial Quando existe um manual adoptado, é mais fácil descobrir o essencial das matérias, que aparecem organizadas no manual. Mas quando não existe manual, é muito mais importante tirar bons apontamentos, conhecer o método do professor, interpretar bem as palavras e ouvir até ao fim o que é dito na aula. É muito importante a interpretação das palavras usadas pelo professor. Quando alguma palavra ou expressão suscitar dúvidas, o aluno deverá solicitar o esclarecimento do seu exacto sentido. O aluno deve também escutar até ao fim as explicações do professor, mesmo que a matéria não lhe agrade ou não concorde com o que está a ser dito.

3. O espírito crítico O aluno deve reflectir e avaliar aquilo que escuta. Isto significa que as coisas não devem ser aceites nem rejeitadas sem reflexão. A reflexão crítica é um processo activo de aprendizagem e uma condição indispensável para uma boa participação nas aulas. O que é desejável é que os alunos não se limitem a assistir e a escutar, mas participem activamente nas aulas. Os alunos participativos aprendem mais e estimulam os professores. O alunos podem participar fazendo perguntas e intervindo nos debates.

Participação

1. Fazer perguntas Fazer perguntas é um bom processo de participação nas aulas. Mas elas devem ser interessadas, concretas e oportunas.

2. Intervir nos debates Intervir nos debates facilita a assimilação da matéria, já que a memória guarda melhor aquilo de que se fala do que aquilo que apenas se escuta ou lê. Serve também de treino para a comunicação com os outros e dá autoconfiança.

3. Tirar apontamentos O normal é fixarmos cerca de 20% do que apenas ouvimos. A única técnica que permite não perder o que se escuta é escrever apontamentos. É muito importante possuir nas aulas um caderno onde estes apontamentos possam ser registados. O bom aluno tem orgulho nos seus apontamentos e conhece as vantagens dos apontamentos bem organizados, sobretudo na altura das avaliações.

4. Seleccionar É fundamental saber seleccionar o que é mais importante. Tirar mais ou menos notas depende da matéria, do método do professor e da existência ou não de um manual. Se existe um manual que contém o essencial da matéria, bastará anotar aquilo que completa ou clarifica o que está escrito. Para tal podem fazer-se anotações no próprio manual (isto implica, evidentemente, saber antecipadamente o que lá está escrito). Se não existir um manual, torna-se importante escrever o mais possível, centrando a atenção nas ideias, e não nas palavras do professor. Existindo ou não um manual, o aluno não deve deixar nunca de anotar: Esquemas (quadros, gráficos, desenhos que resumem o essencial). Definições, fórmulas, sínteses e comentários feitos pelo professor (estes elementos dão pistas sobre os elementos mais valorizados nos testes, por exemplo). Indicações bibliográficas.

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