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implementados. Os investimentos florestais para a mitigação do aquecimento global devem ser encarados como complementares ao esforço global para a redução de combustíveis fósseis e não como substitutos. O problema do aquecimento global e a questão da comercialização de créditos de redução de emissões (CREs) apresenta dificuldades teóricas e metodológicas bastante complexas. Os instrumentos de mercado (créditos e/ou permissões) servirão apenas como mecanismos para minimizar o problema. A utilização da biomassa das florestas de rápido crescimento (pinus e eucalipto, por exemplo) como texto de energia, ao invés de combustíveis fósseis, é uma alternativa para amenizar os acréscimos de carbono na atmosfera. As florestas naturais também possuem importância na contribuição no processo de fixação de carbono, em função das mesmas manterem o carbono fixado por mais tempo. Porém, se não houver um redução significativa do uso de combustíveis fósseis e da prática da queima das florestas, não serão as florestas ou projetos que envolvam a plantação destas que amenizarão os impactos ambientais do futuro. Concluímos que a solução definitiva para o problema das mudanças climáticas e o aquecimento global só irá acontecer com mudanças no paradigma tecnológico e de desenvolvimento e que as florestas são patrimônios valorosos de nosso país e que devem ser preservadas não apenas em função de sua capacidade de retenção de carbono, mas também por abrigarem uma infinidade de espécies animais e vegetais, armazenarem e purificarem a água, evitarem erosão e enchentes, fornecerem matéria-prima e subsistência para diversas comunidades entre outros benefícios talvez ainda nem descobertos pela ciência e que podem vir a serem indispensáveis para a humanidade. topo
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Responsável pela seção: João Gabriel Branco