Artigo Cientifico 1

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Resumo: veremos aqui que o Diabetes se configura hoje como uma epidemia mundial, sendo um grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. O envelhecimento da população, a urbanização crescente e a adoção de estilos de vida pouco saudáveis como sedentarismo, má educação alimentar e principalmente a obesidade são os principais fatores contribuintes pelo aumento da incidência e prevalência do diabetes. As conseqüências humanas, sociais e econômicas do diabetes são devastadoras, trazendo complicações como amputações de membros inferiores, pé diabético, atrofia de membros, retinopatia, entre outros. O diagnóstico do diabetes também traz consigo danos emocionais que as vezes chegam a ser irreparáveis, levando o paciente a um estado não só de cronicidade patológica, mais emocional também. Veremos neste estudo o papel do enfermeiro diante dessa epidemia, e como a prevenção deve ser feita.

Palavras chaves : Diabetes, saúde, enfermeiro, conseqüências e prevenção.

Introdução Hoje no mundo, os custos para o atendimento ao diabetes variam dependendo da prevalência local e da complexidade do tratamento disponível. Além dos custos financeiros, o diabetes traz consigo outros custos que estão relacionados á dor, ansiedade, inconveniência, e uma menor qualidade de vida que afeta os doentes e suas famílias. O diabetes em decorrência da perda de produtividade no trabalho, a aposentadoria precoce e a mortalidade prematura também representa carga adicional a sociedade. o estudo apresentado trará consigo as principais causas do diabetes tipo 2, tipos de tratamento e prevenções, mostrará também como o enfermeiro pode atuar nessa epidemia que atinge o mundo todo, os aspectos emocionais que ela traz para o paciente, seus tratamentos e suas complicações. De acordo com o a organização mundial de saúde, em 2010 nós teremos 200 milhões de diabéticos no mundo, e em 2025 teremos uma verdadeira catástrofe, com aproximadamente 300 milhões de pacientes diabéticos tipo 2 no mundo, os fatores de risco que mais contribuem para essa epidemia são: a obesidade, o estresse diário, o sedentarismo, o avanço da tecnologia, que traz consigo inovações que convidam o consumidor a relaxar em um sofá, ou uma cama e só se levantar quando realmente for necessário, fora isso ele usa o controle remoto. Mostraremos aqui que o enfermeiro pode tratar o paciente não somente na sua cronicidade, e sim na sua forma de encarar essa realidade que hoje atinge todos os

públicos, mostrando a ele que é possível se reeducar, e buscar melhorias de vida, não garantindo sua cura, mais uma condição de vida normal e uma referência para as pessoas que ainda não foram atingidas pelo diabetes, para que elas possam se cuidar e assim prevenir que essa epidemia se alastre dia após dia.

Pâncreas O pâncreas é um órgão que contém dois tipos básicos de tecido: os ácinos, produtores de enzimas digestivas, e as ilhotas, produtoras de hormônios, está localizado entre o estômago e o intestino delgado, é uma glândula exócrina (produz o suco pancreático, que contém enzimas digestivas) e endócrina (produz vários hormônios importantes, como a insulina e o glucagon). Ele é a segunda maior glândula do nosso sistema digestores. As enzimas secretadas pelo pâncreas digerem proteínas, carboidratos e gorduras. As enzimas proteolíticas, que quebram as proteínas em uma forma que o organismo possa utilizar, são secretadas em uma forma inativa. Elas são ativadas somente quando atingem o trato digestivo. O pâncreas também secreta grandes quantidades de bicarbonato de sódio, que protege o duodeno neutralizando o ácido oriundo do estômago. Os três hormônios produzidos pelo pâncreas são a insulina, que reduz o nível de açúcar (glicose) no sangue; o glucagon, que eleva o nível de açúcar no sangue; e a somatostatina, que impede a liberação dos dois outros hormônios.

Insulina A insulina é uma estrutura polopeptídica e tem 51 aminoácidos, é responsável por regular o nível de glicemia (glicose) no sangue. Ela induz o aparecimento de receptores (uma classe de proteínas da superfície celular) de glicose na membrana das células, fazendo com que a glicose seja transportada para o citoplasma. A glicose não entra na célula sem que haja colaboração da insulina. A liberação da insulina no sangue ocorre através das células beta (células-β) do pâncreas em resposta aos níveis crescentes de glicose no sangue (por exemplo, após uma refeição). A insulina habilita a maioria das células do corpo a absorverem a glicose do sangue e a utilizarem como combustível, para a conversão em outras moléculas necessárias, ou para armazenamento da mesma. A insulina é também o sinal de controle principal para a sintése da glicose (o açúcar básico usado como combustível) em glicogênio para armazenamento interno nas células do fígado e musculares. Níveis reduzidos de glicose resultam em níveis reduzidos de

secreção de insulina a partir das células beta e na conversão reversa de glicogênio a glicose quando os níveis de glicose caem. As moléculas que ativam ou inibem os receptores podem ser classificadas como hormonas, neurotransmissores, citocinas ou factores de crescimento, mas todas são chamadas de ligandos de receptores. E as proteínas, uma vez acionadas, recrutam e ativam diversos fatores intracelulares, com diversas funções celulares diferentes. Quando há uma falha na produção de insulina, temos como resultado altos níveis de glicose no sangue, já que a mesma não é enviada ao interior das células.é de extrema importância que a célula realize o processo de respiração aeróbica. Esse processo tem inicio com a glicose que é obtida através dos alimentos ingeridos que passam por uma série de reações químicas e acabam formando duas moléculas de ácido piruvato. O ciclo ocorre na mitocôndria, na qual essas moléculas de piruvato tem que entrar nela. Esse processo só se realiza quando se obtem suficiente moléculas de oxigênio para cada molécula de glicose. A entrada do piruvato na mitocôndria faz com que o oxigênio reaja com o ácido piruvato formando o gás carbônico onde o mesmo libera os elétrons dos átomos de hidrogênio que estão presentes na fórmula da glicose. Os elétorns são transportados por duas moléculas transportadoras que são o NADH e o FADH. Então esses elétrons irão se responsabilizar pela junção de mais um átomo de fósforo junto com uma molécula de adenosina difosfato (ADP) que formará a adenosina trifosfato mais conhecida como ATP. Essa molécula ira fornecer energia para a célula e ajudará no transporte ativo de substâncias pelo corpo.

Glucagon Para

manter a glicemia constante, o pâncreas também produz outro hormônio

antagónico à insulina, denominado glucagon. Ou seja, quando a glicemia cai, mais glucagon é secretado visando reestabelecer o nível de glicose na circulação.O glucagon é o hormônio predominante em situações de jejum ou de estresse, enquanto a insulina tem seus níveis aumentados em situações de alimentação recente. O glucagon é um hormônio de estrutura polipeptídica produzido nas células alfa das ilhotas de Langerhans do pâncreas e também em células espalhadas pelo trato gastrointestinal. São conhecidas inúmeras formas de glucagon, sendo que a forma biologicamente ativa tem 29 aminoácidos. Ele é um hormônio muito importante no metabolismo dos carboidratos. Sua função mais conhecida é aumentar o nível de glicose no sangue, contrário aos efeitos da insulina. O glucagon age na conversão do ATP (trifosfato de adenosina) a

AMP-cíclico, composto importante na iniciação da glicogenólise, com imediata produção e liberação de glicose pelo fígado.

Tipos de Diabetes

DIBETES TIPO 1 É diagnosticado pela destruição imunologicamente das células BETAS (β) do pâncreas produtora da insulina, são distúrbios metabólicos por ausência absoluta, em conseqüência da não produção de insulina o corpo não consegui metabolizar a glicose, não gerando assim energia. Os diabéticos tipo 1 são insulino-dependentes para controle da doença, seu inicio é independente da idade,sendo mais comum em crianças e/ou adultos abaixo de 30 anos. Sua característica fundamental é a hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue).

DIABETES INFANTIL Uma predisposição somada a ganho de peso e sedentarismo, que levam a altos níveis da glicose no sangue causando diabetes. É comum crianças diabéticas ser resistente a insulina, e maior chance de desenvolver hipertensão arterial, colesterol e triglicerídeos com níveis elevadíssimos, com isso aumento o risco de precocemente desenvolver uma doença cardíaca e complicações na diabetes. Criança diabética 2 pode vir a tomar medicação via oral, insulina, ou as duas ao mesmo tempo para que a diabetes seja controlada. Diabetes da maturidade um tipo raro, que pode ocorrer em todos os grupos étnicos, causado por defeito genético afetando assim as células produtoras de insulina. Diagnostificado em laboratórios, e seus sintomas variam de aumento moderado ou alto da glicose no sangue e cetoácidose diabética. Seu tratamento varia desde dieta, pratica de exercícios físicos ate o uso de medicamentos por via oral, insulina no inicio da juventude. As crianças com esse tipo de diabetes tem tratamento igual aos com tipo1 e 2 , pois a diabetes da maturidade permanece irreconhecível.

Diabetes Gestacional É uma alteração da taxa de açúcar no sangue que é detectado pela 1° vez na gravidez, que ocorre possibilidade de persiste ou desaparecimento depois do parto que é

o caso da maioria das mulheres. A causa certa da diabetes gestacional em outros casos é desconhecida, porém especialistas acreditam que pode ser uma etapa do diabetes tipo 2 por varias semelhanças clinicas existentes os fatores de risco que engloba, idade superior a 25 anos, obesidade ou ganho rápido e excessivo de peso durante a gestação, parentesco de 1° grau com pessoa diabéticas e de baixa estatura (1,50 cm). No período gestacional, a placenta (órgão responsável pela nutrição do feto) produz substancias hormonais em alta quantidade, esses hormônios desenvolve resistência maior a insulina no organismo materno. Essa mudança hormonal demanda mais insulina que o corpo pode produzir. A diabetes gestacional costuma aparecer na 24° semana de gestação, onde a placenta passa a produzir uma alta quantidade de hormônios. Mulheres com alto nível glicêmico já apresenta diabetes antes do inicio da gestação. Especialistas acredita que os genes da diabetes gestacional e a diabetes tipo 2 são semelhantes, em ambos o que

ocorrer não é uma deficiência acentuada na produção da insulina, mas uma

resistência a ação de substancias, tendo assim maior risco de desenvolvimento da diabetes tipo 2 posteriormente em 2% a 4% das mulheres no período de 2º ou 3º trimestre da gestação pela intolerância variável ao carboidratos.

A importância do papel do profissionail, da família e a dor da perda da saúde. Os métodos de assistência de enfermagem a serem traçados no paciente com diabetes, não pode de maneira nenhuma se generalizar para todos os casos, deve levar-se em conta que cada paciente tem uma reação diferente, o que leva o comprometimento de outros fatores e não só o da doença em si. O paciente com diabetes pode manifestar vários comportamentos ao descobrir sua doença e ao saber que terá que conviver com ela pelo resto de sua vida, e essas manifestações podem atrapalhar a equipe de saúde a traçar o melhor tratamento para ele, pois o mesmo não irá se tratar somente com insulina e medicamento farmacêuticos, mais terá que passar a conviver com uma dieta alimentar, começar a praticar exercícios físicos, o que não lhe impedirá de ter uma vida normal, só que agora mais saudável.

A realidade do saber estar doente para muitos pode representar a morte em vida, quando para eles o fato de estar doente representa impotência, incapacidade, inferioridade social, discriminação pela sociedade, e o fato de saberem que estão com uma doença crônica. Muitos encaram essa realidade de forma tranquila, adotam o estilo de vida necessário para que a doença permaneça controlada e vivem normalmente, outros se negam aceitar estar doentes e resistem ao tratamento causando uma cronicidade psiccológica, o que concerteza levará ao aparecimento de outras patologias. A equipe de enfermagem exerce um papel fundamental numa situação como essa, onde deve contar com profissionais altamente capacitados a avaliar não só o quadro patológico, mais todo o histórico do paciente, procurando saber o que o levou a desencadear o diabetes, como ele reagiu a doença, se a família está ajudando o paciente a enfrentar a doença da maneira correta, qual foi o seu estado ao chegar na unidade de atendimento, e a partir de então traça os cuidados certos para o paciente. A equipe também deve realizar um trabalho de concientização familiar, informando a família tudo que ela precisa saber para ajudar o mesmo a adotar um estilo de vida que não vai interferir no seu dia-dia. A mesma pode tanto ajudar, quando ajuda o paciente da forma certa mostrando a ele que o diabetes não é uma doença terminal quando tratado da forma correta, mais também pode atrapalhar, quando aproveita a situação para tornar o paciente um ser totalmente dependenteaos seus cuidados, levando o mesmo a se tornar um ser passivo pelo resto da vida.

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Referências http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistemadigestivo/pancreas.php

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