A Cidade de Deus e a Babilônia Para Santo Agostinho havia dois esquemas históricos que operavam na história humana, cujos protótipos eram Caim e Abel. O primeiro estava na base de uma história humana, de uma cidade dedicada ao mal – Babilônia – que servia ao Diabo e seus sequazes; o segundo, na origem da antiga De Civitate Dei [Cidade de Deus], anseia atingir o Céu – seu nome é Jerusalém ou Sião. Na história humana as duas cidades estão intimamente ligadas, e nelas os homens são estrangeiros, peregrinos, até o fim dos tempos, quando Deus separar as duas cidades. S. Agostinho da oposição entre caridade e cupidez: no fim do livro 14 de A Cidade de Deus, cap. último, diz: «Dois amores fizeram duas cidades; o amor de Deus até o desprezo de si mesmo, fez a cidade de Deus e o amor de si mesmo até o desprezo de Deus, fez a cidade da Babilônia, ou da perdição.»