A MINHA ALDEIA Freguesia de São Pedro e Santiago
“CASAL DO BARRO” BARRO
LOCALIZAÇ ÃO BARRO
Freguesia de São Pedro e
FREGUESIA DE SÃO PEDRO E SANTIAGO População: 17548 habitantes Área total: 31,5 km2 Densidade populacional: 557,5 hab/km2 Principais locais de interesse: Igreja Matriz; Igreja e Convento da Graça; Chafariz dos Canos; Ermida de S. Gião; Aqueduto; Igreja e Convento de Santo António do Varatojo; Igreja do Barro, S. João e S. Pedro; Igreja da Fonte Grada e Paul; Capela de Nossa Senhora do Amial; Paços do Concelho. É uma das maiores freguesias do concelho e, juntamente com Santa Maria do Castelo e
PATRIMÓNIO THOLOS DO BARRO
O Tholos localiza-se no monte da Pena, na área geográfica da freguesia de S. Pedro e Santiago, concelho de Torres Vedras, próximo da povoação do Barro e da cidade
Tholos
Monumento Megalítico datado entre 2500 e 2200 a.c é um dos maiores e mais bem preservados do concelho de Torres Vedras.
Implanta-se no alto do monte da Pena circundado por terrenos agrícolas e tendo na proximidade o monumento da Nossa Senhora de Fátima e o Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior que foi outrora convento e
O caminho é efectuado por trilhos de terra batida, subindo até ao alto da Nossa Senhora, onde se situam os “Tholos”, sobrepondo-se a uma
Foi descoberto na sequência de obras de construção conduzidas no local em 1908 por Paulo Bovier Lapierre padre de nacionalidade francesa que se encontrava no colégio do Barro. O espólio encontrado pelo padre era constituído por machados de pedra polida, anéis de bronze, cilindros de calcário branco, dois dos quais com representação de figuras humanas, cerâmica e restos de ossadas. A maior parte do espólio aí encontrado está no
Um ano após as primeiras descobertas iniciaram-se as explorações conduzidas pelo historiador Eugene Jalhay e Félix Alves Pereira que encontraram artefactos de sílex, pedra polida, cobre e bronze, a par de exemplares cerâmicos e de contas, para além dos característicos ídolos cilíndricos, o que permite atribuir este monumento a
As suas ruínas indicam-nos que se tratava de uma grande câmara funerária orientada de Norte para Sul, dispondo de câmara sepulcral de planta circular com cerca de 6 metros de diâmetro revestida com blocos sobrepostos formando uma falsa cúpula. O conjunto era envolvido por um círculo exterior de pedras, formando uma mamoa, concêntrica à câmara, com 13 m de diâmetro, ficando o espaço intermédio
Os primitivos depositavam aqui os seus mortos, sentados e acompanhados por diversos alimentos e artefactos. O Tholos foi classificado como Monumento Nacional em 16 de Junho de
Foi no seguimento dos estudos desenvolvidos no século dezanove pelos pioneiros da Geologia e da Préhistória em território nacional que o "Monumento funerário eneolítico", mais vulgarmente conhecido por "Tholos do Barro" ou "Tholos da Pena", foi identificado ainda nos inícios da nova centúria. Com efeito, e tal como sucedia amiúde, esta estação arqueológica foi descoberta na sequência de obras de construção conduzidas no local em 1908, que permitiram colocar a descoberto materiais pré-históricos prontamente recolhidos pelo poeta e publicista P.e José
Entrara-se, na realidade, num dos períodos mais interessantes da investigação arqueológica no nosso país, depois de 1885 ter assistido à primeira tentativa de institucionalização do seu exercício, por intermédio do seu reconhecimento académico, com a inauguração, na Universidade de Coimbra, da cadeira de "Antropologia, Paleontologia Humana e Arqueologia Préhistórica", poucos anos antes de o MEP (vide supra) assegurar a formação de colecções arqueológicas constituídas com
Conjuntamente às mais destacadas figuras do Muzeu Ethnologico Portuguez (MEP) e a investigadores actuantes de forma independente de organismos estatais, as alterações de fundo efectuadas na legislação portuguesa relacionada com a salvaguarda de vestígios antigos possibilitou o alargamento e aprofundamento de prospecções e escavações arqueológicas, com vista a um melhor conhecimento das realidades passadas, agora
Motivados por este contexto mais favorável, o pré-historiador P.e Eugène Jalhay (1891-1950) e Félix Alves Pereira iniciaram a exploração do tholos ainda neste mesmo ano (1909), conduzindo os materiais exumados (artefactos de sílex, pedra polida, cobre e bronze, a par de exemplares cerâmicos e de contas, para além dos característicos ídolos cilíndricos) para o MEP, justamente à luz dos decretos entretanto publicados, que lhe
Na verdade, o termo correspondente, na actualidade, ao concelho de Torres Vedras sobressai, sem dúvida, pela riqueza de arqueossítios, num testemunho indiscutível da diversidade dos recursos cinegéticos essenciais à sobrevivência humana, patenteado, ademais, no número de arqueossítios identificados até ao momento na região, não sendo, por conseguinte, surpreendente que avultem sítios funerários, nomeadamente dos atribuídos ao Calcolítico, revelando-se alguns exemplares fundamentais no actual território português.
FONTES Fotografias de Nelson Patrício – Março 2009
SITES CONSULTADOS www.google.pt www.ippar.pt www.mapadeportugal.net www.cm-tvedras.pt
TRABALHO ELABORADO POR: NELSON PATRÍCIO MARÇO - 2009
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