A lua de Joana A Lua de Joana escrito por Maria Teresa Maia Gonzalez, autora de livros prestigiados. Conta a história de uma rapariga chamada Joana que perdeu a sua melhor amiga Marta que morrera de overdose. Este livro pode ser considerado uma espécie de diário (apesar de não o ser) porque Joana escreve cartas para uma amiga que já morreu. Conta-lhe todos os acontecimentos do seu dia-adia. É interessante ver o desenrolar da vida desta personagem, como ela se transforma ao longo dos dias e dos anos. Apesar de tudo, este livro mostra-nos a realidade dos dias de hoje: o grande flagelo que a droga é para todos - para a família, para os amigos e para a própria pessoa que comete esse erro. Joana é também uma excelente aluna, reconhecida por todos e acarinhada pelos professores e amigos, mas a sua melhor amiga já não faz parte da escola, já não faz parte, da turma, je nem partilha a sua mesa nas salas de aula. No decorrer desta história Joana tenta agir com normalidade apoiando-se sempre na sua avó, sendo esta sua única conselheira. Este livro age também como alerta aos pais desatentos, ora os de Joana sentiam nela uma pessoa adulta responsável, logo pensavam que não tinham que se preocupar com ela digamos que também não eram propriamente presentes, o seu pai é um médico prestigiado, passa a vida fora em reuniões, visitas ao domicilio e raramente está presente no seu dia-a-dia ou em casa, já a sua mãe é dona de um pronto-a-vestir, preocupadíssima com seu outro filho, irmão de Joana, cuja relação era um tanto ou quanto critica, Joana chamava-o de Pré-histórico, pelos trajes e visual que habitualmente usava, pela decoração do quarto, que estava sempre num caos. Há um pormenor que não queria deixar de descrever, no meio do quarto de Joana há uma lua suspensa do tecto por uma corrente, um baloiço imaginado construído só para Joana quando quer pensar coloca o baloiço em posição de quarto crescente, e quando esta triste roda-o para quarto minguante e ali se senta até que a tristeza lhe passe.