A FISIOLOGIA DO ESTRESSE
Estresse Alteração da homeostasia do organismo em resposta a estímulos recebidos (Selye, 1955)
Agente Causal
Estressor
Condição Resultante
Estresse
Físicos Químicos Psicológicos
Selye, 1936
A ocorrência do fenômeno de estresse pode ser observada tanto em seres simples como em seres mais complexos. Ex.: Em moluscos, peixes e humanos ocorre a liberação do hormônio liberador de corticotrofina e do ACTH.
Estressor
Estresse
Síndrome da Adaptação Geral – SAG (Selye, 1946)
1. Reação de Alarme
A resposta fisiológica tem a função de preparar o organismo para a ação que pode ser de “luta” ou “fuga”.
2. Resistência
3. Exaustão
O organismo tenta reparar os danos causados reduzindo os níveis hormonais.
Falhas do mecanismo de adaptação
Doença
stressor CRH
TNF-α
MEDULA ÓSSEA
HIPOTÁLAMO
LINHAGENS LINFÓIDES LINHAGENS MIELÓIDES
ACTH
PITUITÁRIA
SNS
IL-1
TIMO
LINFÓCITOS TCD4 LINFÓCITOS TCD8
β -ENDORFINAS
ADRENAL
IL-2
ADRENALINA GLUCOCORTICÓIDES NORADRENALINA
HOMEOSTASIA
IL-6
CÉLULAS EFETORAS
ÓRGÃOS LINFÓIDES SECUNDÁRIOS TGF−β
(Besedovsky et al. J Immunology, 135:750-754, 1985)
MODELOS DE INDUÇÃO DE ESTRESSE EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO
ESTRESSE PSICOLÓGICO
Contenção por 60 minutos
Níveis Plasmáticos de Corticosterona 80
*
70
*#
ug/100ml
60 50 40 30 20
Controle NT
Estresse NT+S
(Leandro et al, 2005)
T
T+S
ESTRESSE SOCIAL
Estabelecimento de um território por um rato macho (residente) e sua defesa contra um outro macho introdutor.
Peso do Timo (mg) 700
* 500
200 Residente Introdutor
(Engler et al, 2003)
ESTRESSE SOCIAL
Fêmeas e machos se tornam submissos quando um macaco mais jovem está presente na gaiola
Consumo Alimentar
*
Introdutor Residente Jovem Velho
(Chopra et al, 1992)
ESTRESSE TÉRMICO
CALOR Câmara térmica (41o C) durante 60 minutos
FRIO Tanque com água (18oC) durante 2 horas
Surgimento de úlcera gástrica imediatamente a seguir a retirada do animal do aparato (Naito et al, 2000)
ESTRESSE FÍSICO
Exercício Físico Intenso
(Hoffman-Goetz et al, 1992)
Número de Leucócitos do Sangue
No de células x 103
20,0
10,0
7,0
*
COntrole Exercitado
(Hoffman-Goetz et al, 1992)
MANIPULAÇÃO DE ANIMAIS DE BIOTÉRIO E INDUÇÃO DE ESTRESSE
1) Uso de PERFUME em biotério Aumenta os níveis de prolactina e corticosterona em ratos e camundongos (Hess et al, 1981) 2) Manipulação dos animais por diferentes pessoas (NEOFOBIA: O MEDO DO NOVO) Aumenta os níveis de corticosterona e o animal se torna mais agressivo (Hess et al, 1982)
3) Barulho em ambiente de biotério Aumenta os níveis de corticosterona e provoca úlcera gástrica (Clevert et al, 1994) 4) Utilização de aparelhos sonoros Aumenta os níveis de corticosterona e ACTH em ratos (Albuert et al, 1991) 5) Alterar freqüentemente a gaiola de lugar Aumenta os níveis de prolactina e induz leucopenia (Hess et al, 1981)
Objetivos da prática Avaliar os efeitos do estresse (induzido) sobre o tamanho e função da glândula supra renal e sobre o estômago de ratos Wistar.
AULA PRÁTICA contenção Mantidos por 12 horas
+
Ratos Wistar ≅ 160 g
Água fria
Incisão longitudinal na região abdominal
Observar: Pâncreas Glândulas adrenais
Timo Estômago
Vamos lá?