ética
y o g a
a
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Yoga é a cessação ou domínio das flutuações da mente
Patanjali
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A evolução do ser humano, pretendi-
lador dos Yoga Sutras, sendo elas
da pelo yoga, passa pela ética, pela
Yama
disciplina, pelo controlo, pela com-
(observância). Cada uma dessas par-
paixão e pela consciência. Sem isso,
tes é subdividida em cinco conceitos
somos apenas atletas, e esse não é o
éticos, que servem para nortear as
objectivo.
nossas decisões diárias, facilitar a
A ética yogi é universal e foi dividida em duas partes por Patañjali, compi-
(controlo)
e
Niyama
nossa convivência em sociedade e levar-nos aos caminhos da evolução 4
e do autoconhecimento. Viver de forma ética pode parecer complicado a princípio, mas por princípio é a melhor maneira de viver, e a única que garante estarmos sempre em equilíbrio connosco, com os outros e com a natureza.
Ana Borella
O Ahimsá (subdivisão do Yama que significa a não-violência) é um excelente exemplo. Quantas vezes esperamos que as pessoas tenham compaixão quando erramos? Mas quantas foram às vezes em que VOCÊ demonstrou compaixão com os erros alheios? É verdadeira a premissa de que se fizéssemos aos outros o que gostaríamos que fizessem connosco, a vida seria mais simples. Imagine um mundo onde Ahimsá fosse o primeiro princípio ético, onde a violência fosse reconhecida, mas transformada em compaixão, assim como o Budha transformou as setas dos demónios em flores que caíram aos seus pés, em uma alegoria de que violência só gera mais violência, e afirma que se você retribuir a violência com amor e compaixão, ela cessa por falta de estímulo.
Seria muito bom se fosse suficiente apenas beijar a face de quem nos ofende e isso acabasse com a violência, mas sabemos que o ser humano sabe ser muito criativo na hora de expressar a sua agressividade.
Para sermos pacíficos precisamos pensar em saídas alternativas, e isso exige muito da nossa capacidade de criar novas situações e enfrentar os desafios com serenidade. Mas como em tudo na vida, comece pela base, sendo gentil com seus amigos e familiares e vá estendendo essa atitude ao seu redor. Isso se reverterá em benefícios para si e toda a humanidade.
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Os Yamas são: Ahimsá – a compaixão ou não-violência: Satya – a verdade, ou veracidade: Asteya – não-roubo: Brahmácharya – a castidade Aparigraha – não possessividade
Os Niyamas são: Sauchan – a pureza: Santosha – o contentamento: Tapas – esforço sobre si mesmo: Swádhyáya – o estudo, inclusive o auto-estudo e Íshwara Pranidhána – devoção ao Senhor, entendida também como uma prática de auto-entrega.
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Falar a verdade não é uma das virtudes mais cultivadas na nossa sociedade, apesar de ninguém gostar de ouvir uma mentira, todos nós aceitamos as chamadas mentiras brancas ou sociais. Dentro do conceito do yoga não basta apenas não mentir, quando omitimos a verdade estamos também ferindo o princípio da veracidade, estamos a desperdiçar a força da palavra. Mais uma vez, precisamos de exercitar a nossa imaginação e procurar contar a verdade de forma a não ferir o princípio inicial, de não-violência, devendo falar a verdade com delicadeza. Com o tempo as pessoas acostumam-se e passam a ver em si alguém confiável. Uma verdade pode até magoar, mas não deixa cicatrizes, a mentira quando descoberta fere muito mais e deixa marcas profundas. Mentir para proteger alguém é um erro, que acabamos pagando a longo prazo. Exercite a sua coragem e passe a falar a verdade, viva a verdade, encare esse como o maior desafio da sua vida, viver plenamente, sem dissimular, sem esconder, sem ferir desnecessariamente.
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O
princípio
Asteya
seguinte,
(não-roubar)
ensina-nos que além da apropriação indevida de bens
alheios,
devemos
evitar também roubar a auto-estima, a dignidade e a honra do outro. Não é apenas não roubar objectos, não devemos roubar ideias, nem conceitos, temos que aprender a respeitar o outro. Com carinho e cuidado, a vida ética vai-se inserindo nos nossos corações e torna-se parte do nosso ser. Aceite isso como um desafio no seu caminho da evolução.
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Brahmacharya é o quarto preceito. De acordo com o grande
É muito comum, nos dias de hoje, a banalização da sexualidade.
mestre de Yoga, Swami Sivánanda, “Brahmacharya é a liberda-
É um assunto que está em todos os meios de comunicação, seja
de absoluta dos pensamentos e desejos sexuais. É o controle de
direccionado ao público masculino ou feminino, as pessoas pas-
todos os sentidos em pensamentos, palavras e acções.”
saram a medir as suas vidas sexuais por estatísticas, não por
Os textos antigos dizem que quem consegue controlar a sexuali-
satisfação própria. Conseguimos transformar o instinto mais
dade torna-se uma divindade, não mais um simples humano.
básico de sobrevivência e preservação da espécie numa compe-
É claro que, mesmo entre os adeptos mais fervorosos do Yoga,
tição.
ninguém pretende abandonar as práticas sexuais, e se o seu
Vamos utilizar a sexualidade como uma forma de celebrar a
objectivo é o de levar uma vida ética, não o de se iluminar, basta
união com o outro, alguém que nos complete (mesmo que tem-
que leve uma vida sexual com respeito por si e pelo próximo,
porariamente), eliminando a promiscuidade, a contagem de
sem promiscuidade, para que se sinta mais feliz.
cabeças, de orgasmos ou de vezes por semana. Dedique-se a transformar a sua sexualidade em algo saudável para os SEUS padrões de satisfação. Encontre alguém com quem dividir esse milagre, seja ele voltado a gerar vida ou não, vivencie sua sexualidade sem culpas e sem medos, mas de forma a não se ferir e não ferir o outro; não use o sexo como arma, mas como união. A sua energia sexual pode ser utilizada para milhares de objectivos, não apenas para o acto sexual. Basta lembrar de quando estamos apaixonados, sentimo-nos repletos de energia, de von9
tade, cheios de criatividade e benevolência.
Estes dez princípios éticos do Yoga clássico integram uma das obras mais importantes da história desta prática, os Yoga Sutras, escritos há cerca de 1800 anos atrás e compilados pelo grande mestre Patanjali, e fazem parte das oito etapas de progressão de um iogui: 1 - Yama ou cinco prescrições morais
2.2 -Santosha ou contentamento
1.1 -Ahimsa ou não-violência
2.3 -Tapas ou auto-superação
1.2 -Satya ou não mentir
1.3 -Asteya ou não-roubar
2.4 -Svadhyaya ou auto-estudo
1.4 -Brahmacharya ou não dissipar a sexualidade
2.5 -Ishvara pranidhama ou auto-entrega
esforço do corpo, da fala e da mente
1.5 -Aparigraha ou não cobiçar 3 - Asana ou posições psicofísicas 2 - Niyama ou cinco prescrições éticas
4 - Pranayama ou expansão (ayama) da força vital (prána) através
2.1 -Saucha ou limpeza
de exercícios respiratórios
higiene corporal externa, e interna pelos "Asanas" e
5 - Pratyahara ou abstração dos sentidos externos
"Pranayamas"
6 - Dharana ou concentração mental
da mente, do intelecto, da alimentação
7 - Dhyana ou meditação
do lugar em que se pratica Ioga
8 - Samadhi ou estado de hiperconsciência, absorção
adaptado de wikipedia 10
Os Yama e Niyama constituem o chamado “Código de Ética Yogui” e as bases para o sólido desenvolvimento do praticante. Embora codificados cerca de 1800 anos atrás, ou mais, pelo grande sábio Patanjali, no Yoga Sutras
Yama (autocontrole) e Niyama (dever ou disciplina) - cada um deles é regido por cinco princípios respectivamente:
(Aforismos do Yoga) – um dos mais importantes tratados clássicos dessa
1º) não violência, 2º) veracidade, 3º) não à possessividade, 4º) não
ciência – , tais aforismos são conside-
roubar, 5º) estudo religioso;
rados muito pertinentes e constituem uma enorme preciosidade de ensinamentos e reflexões filosóficas para o mundo contemporâneo.
1º) pureza e/ou purificação, 2º) contentamento, 3º) dever ou disciplina, auto-esforço, auto-superação e/ou disciplina, 4º) auto-estudo, estudo de si mesmo e/ou autoconhecimento e 5º) auto-entrega e/ou
De grande importância para a humanidade, podem ser praticados por pes-
devoção
soas de todos os credos. O Yoga, sobretudo,
destina-se
ao
“aperfeiçoamento” pessoal e, a partir disso, a sociedade também se transforma, torna-se mais sábia e se desenvolve. No dia-a-dia, sem a vivência desses princípios filosóficos, o praticante não pode ser considerado um yogue, e sim, apenas, um ginasta. Gilberto Coutinho
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São cinco disciplinas que conferem o autocontrole, devem ser adoptadas e desenvolvidas.
1. Ahimsa (não-violência) “Quando se estabelece na não-violência, toda a hostilidade cessa em sua presença.” – Yoga Sutra – Capítulo II (Versos ou Caminho da Prática), aforismo 35.
promover ou realizar qualquer tipo de violência,
tulo II (Versos ou Caminho da Prática), aforismo
seja na forma de pensamentos, idéias, palavras e
36.
atitudes ofensivas, agressivas, desrespeitosas e ameaçadoras. Como pode alguém praticar a não -violência sem o exercício diário da observação de si mesmo, da tolerância e do bom senso? É a
É o exercício de não cometer nenhum tipo de prática da abstenção de qualquer tipo de violênviolência. A pessoa deve aprender a autocontro- cia. lar-se e a combater os seus próprios instintos agressivos e de violência; isso a auxiliará no
em dizê-la sempre e não distorcer a realidade dos fatos; é ser sincero e autêntico. Existe algo de belo na veracidade. A verdade é mais admirável e desejável do que a mentira. O yogue deve praticar no dia-a-dia o exercício da veracidade, da sinceridade e da autenticidade. Existe um
2. Satya (veracidade)
desenvolvimento do controle mental. Deve pro- “Quando se estabelece na verdade, o fruto mover a paz e a compreensão e não estimular,
É o exercício ou a prática da verdade; consiste
resulta imediato à ação.” – Yoga Sutra – Capí-
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pensamento indiano que diz: “Nada pode afetar a realidade. O irreal não existe.”
3. Aparigraha (não à possessividade)
4. Asteya (não roubar)
5. Brahmacharya
“Quando se estabelece na não possessivida-
“Quando se estabelece na honestidade,
(dedicação aos estudos “religiosos” e filosóficos,
de, adquire-se o conhecimento do porquê do
todas as preciosidades lhe são oferecidas.”
os quais proporcionam sabedoria, e uma vida espi-
seu nascimento.” – Yoga Sutra – Capítulo
– Yoga Sutra – Capítulo II (Versos ou Cami-
ritualizada)
II (Versos ou Caminho da Prática), aforismo
nho da Prática), aforismo 37.
“Quando se estabelece no controle saudá-
É o exercício da abstinência da avareza e do
vel da sexualidade, adquire-se grande potên-
roubo. Certa vez, Mahatma Gandhi pregou:
cia ou vitalidade.” – Yoga Sutra – Capítulo
39. Consiste no combate do próprio sentimento de apego, de posse e da ambição (cobiça) desmedida da aquisição de riquezas e bens materiais. A ambição desenfreada traz sofri-
II (Versos ou Caminho da Prática), aforismo “Faça a sua própria roupa, plante o seu pró-
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prio alimento e faça a sua própria vida” Consiste também no exercício do controle dos
mento, não apenas ao homem, mas a todo
Consiste na prática da honestidade e no com-
prazeres sensoriais. Como alguém, cujo corpo
universo. O que adianta adquirir riquezas e
bate à ambição desmedida e ao apego exces-
e a mente sejam escravos do prazer e das pai-
bens materiais à custa de tanto sofrimento?
sivo ao dinheiro e aos bens materiais. É a com-
xões, pode alcançar a “libertação” e a verda-
Pode o apego nos conferir a liberdade? A bus-
preensão do “não roubar”, ou seja, do não
deira sabedoria? Além do controle físico, emo-
ca da compreensão do “eu espiritual” deve
se apropriar indevidamente de bens alheios, e
cional e mental, o yogue deve também exerci-
ser uma prioridade da existência humana. Para
a tomada de atitude perante essa compreen-
tar um controle saudável de sua sexualidade.
o yogue sábio, a aquisição de riquezas mate-
são. Aparigraha e asteya encontram-se interli-
Seu objetivo não é, necessariamente, ser casto
riais não é mais importante do que o conheci-
gados.
como um monge, mas sim, ter o controle de
mento de si mesmo (do seu “eu espiritual”)
sua energia sexual para aumentar o seu
e a busca pela sua “libertação”.
potencial espiritual, energético e psicofísico. No Yoga, a sexualidade assume uma postura tântrica. 13
1. Saucha (pureza e/ou purificação)
São cinco deveres, obrigações positivas
“A pureza favorece o cuidado pelo seu pró-
e/ou disciplinas do yogue.
prio corpo e a atenção no contato com os outros.” – Yoga Sutra – Capítulo II (Versos ou Caminho da Prática), aforismo 40.
2. Santosha (contentamento)
Compreende o cultivo diário da pureza dos
“Do contentamento surge a superlativa felici-
pensamentos, das emoções, das ações, das
dade.” – Yoga Sutra – Capítulo II (Versos ou
“A auto-superação, a disciplina produz a des-
Caminho da Prática), aforismo 42.
truição das impurezas e, conseqüentemente,
palavras e, sobretudo, de hábitos saudáveis de
3. Tapas (auto-esforço, auto-superação e/
higiene com o corpo e alimentares. É o dever
ou disciplina)
alcança-se a perfeição.” – Yoga Sutra –
de manter-se puro, de não se deixar contami-
O contentamento advém de uma consciência
nar com as impurezas da vida (evitando-se toda
tranqüila,
influência corruptora). Numa analogia com a
comedida, harmônica e do cumprimento das
flor de lótus, que nasce num lago, muitas vezes,
responsabilidades. Como pode alguém viven-
Sem uma profunda reflexão, pode-se pensar
lodoso, desabrocha e mantém-se imaculada,
ciar o contentamento, tendo uma consciência
que a disciplina seja algo chato, impositiva de
pois suas folhas largas e verdes permanecem
intranqüila e pesarosa? Não sendo benevolente
uma vida monótona e rotineira, e cerceadora.
sobre as águas, o que impede as impurezas do
e justo consigo mesmo e para com os demais?
Mas, na verdade, não é bem assim. Ela é indis-
fundo contagiarem suas pétalas; e o caule,
Não tendo uma vida disciplinada, equilibrada e
pensável, para que uma pessoa possa se auto-
onde nasce o botão, deixa-a afastada das águas
harmônica? Não cumprindo com as suas obri-
superar, evoluir, alcançar as suas metas e ideais;
e de uma possível contaminação. A prática cor-
gações e responsabilidades? É uma dádiva pra-
conseqüentemente, a disciplina liberta. Os bons
reta e regular do Yoga, de seus Kriyas (técnicas
ticar a generosidade. A prática regular do Yoga,
exemplos devem ser seguidos. Os maus, esque-
de purificação orgânica) e da meditação
da meditação (Dhyana) e de seus princípios
cidos. O Yoga e a meditação (dhyana) conferem
(Dhyana) purifica a mente, o corpo e as emo-
filosóficos e terapêuticos propicia bem-estar,
uma disciplina efetiva para o corpo e a mente.
ções.
equilíbrio e contentamento.
benevolente,
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justa,
disciplinada,
Capítulo II (Versos ou Caminho da Prática), aforismo 43.
4. Swadhyaya (auto-estudo, estudo de si
Hatha Yoga, em sânscrito, é entendido como
mesmo e/ou autoconhecimento)
sendo os ensinamentos de Shiva a sua esposa Parvati; descreve seus princípios e conceitos;
“O autoconhecimento conduz á união com
nos cinco capítulos, são discutidos a essência
todas as coisas do céu e da terra.” – Yoga
para a sua prática, os métodos e os caminhos
Sutra – Capítulo II (Versos ou Caminho da Prá-
de se alcançarem os siddhis – poderes para-
tica), aforismo 44.
normais – , a compreensão filosófica da exis-
“Pela auto-entrega (ao “eu espiritual”) se
Swadhyaya é um termo sânscrito composto de
tência humana, a importância do Yoga, o espíri-
alcança o samadhi (a “iluminação” da cons-
dois radicais: swa significa “seu”, “próprio”;
to, a ilusão – maya – , o microcosmo, as fun-
ciência ou estado de hiperconsciência).” –
e dhyaya, “estudo”. Assim, Swadhyaya signifi-
ções do corpo, os princípios dos exercícios res-
Yoga Sutra – Capítulo II (Versos ou Caminho
ca o estudo de si mesmo, seu próprio estudo e/
piratórios – pranayamas – , as posições psico-
da Prática), aforismo 45.
ou seu próprio conhecimento. Consiste no
físicas – asanas – , Kundalini e seu despertar,
estudo de textos considerados “sagrados”,
os vários ramos de Yoga, etc.), os Puranas
védicos e filosóficos, tais como o próprio
(coleções semi-religiosas de hinos e escritos
“Yoga Sutra” de Patanjali, os “Upanishads”
que discursam sobre cosmologia, teologia e,
(textos de grande beleza filosófica e poética,
especialmente, de histórias de sábios e reis)
escritos séculos atrás pelos antigos santos e
etc., e no estudo da própria mente e do conhe-
sábios da Índia, documentados nas escrituras
cimento do próprio corpo por meio da prática
védicas, os quais são considerados a fonte do
do Yoga e da meditação (dhyana). O estudo
conhecimento), o “Shiva Samhita” (de autor
filosófico do Yoga e a sua prática regular, assim
desconhecido, considerado um dos três mais
como a da meditação (dhyana), conferem-nos o
importantes tratados clássicos existentes sobre
autoconhecimento. 15
5. Ishwara pranidhana (auto-entrega e/ou devoção)
Ishwara, em sânscrito, significa “senhor”, “o Ser divino”, “o absoluto” e/ou “o Criador”; e Pranidhana, “entrega”. Assim, “ishwara pranidhana” significa a auto-entrega ao seu “eu espiritual” e ao“criador”. Qual a real importância de se conhecer a existência do próprio “eu espiritual”? O termo “ishwara pranidhana” também pode ser compreendido como auto-entrega e/ou devoção aos ensinamentos de Shiva.
Sobretudo, como aconselha Ana Borella:
Apaixone-se pela sua vida, e utilize a sua energia de forma inteligente… E ética
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