A Devassa da Devassa Tratado de Madri (1750), demarcação da fronteira da América portuguesa e espanhola; Francisco Xavier de Mendonça Furtado (irmão de Pombal), governador do Grão Pará e Maranhão, recebeu a recomendação de promover a libertação dos indígenas e estimular a vinda de casais açorianos, assim como o comércio de escravos africanos, com a ajuda das missões deveria “cultivar, povoar e defender o imenso território do Pará e Maranhão.”; 1º ano da posse de Pombal no elevado cargo: Definiu uma nova política mercantil e imperial; um sistema comercial luso-brasileiro (açúcar, fumo e ouro); “E, o que é básico para todo conceito de futuro do território americano: a segurança da colônia seria garantida por sua população – o que não poderia ser feito mediante a imigração das massas europeias, porém pela libertação e europeização dos indígenas.”; O quinto real e a derrama fracassariam por sobrecarregar os mineiros; As casas de inspeções não ajudavam muito, havia um domínio de comerciantes estrangeiros na metrópole, principalmente ingleses, isso atrapalhava os comerciantes da colônia; Os interesses do Estado se chocavam com os dos jesuítas, que não admitiam o status de meros “conselheiros espirituais; Mendonça Furtado aponta para a criação de uma companhia, que facilitaria o fornecimento de mão-de-obra escrava; Para criar prosperidade na Amazônia, seria essencial previr os jesuítas do “poder absoluto” (controle dos indígenas e posição privilegiada nas missões); Em 1755 foi criada a Companhia do Grão Pará e Maranhão, com 20 anos de
monopólio da navegação e do tráfico negreiro; A companhia tinha amplo e significativo objetivo. Correspondendo às necessidades estratégicas e privadas das condições peculiares ao Brasil, a Companhia do Grão Pará e Maranhão também proporcionava um meio de iniciar o processo de ruptura do cervo do crédito estrangeiro ao sistema comercial luso-brasileiro; Em 7 de Julho de 1755, os jesuítas perderam o poder temporal sobre os indígenas, que agora eram homens livres perante a lei; A criação da Companhia monopolista e a legislação econômica firam ações para conter o avanço empresarial estrangeiro e favorecer os comerciantes nacionais; Esperava-se que esses comerciantes pudessem acumular capital, para concorrer com o crédito estrangeiro; A Companhia do Grão Pará e Maranhão “era o único meio que havia para reivindicarem o comércio de toda a América portuguesa das mãos dos estrangeiros.”; Comerciantes ingleses em Lisboa, não gostaram muito da criação da Companhia; O comércio das Feitorias, agora não era mais exclusivo dos ingleses, que utilizavam matéria-prima e mão-de-obra portuguesa, para depois venderem seus produtos aos portugueses; A Companhia do Grão Pará e Maranhão não provocara um choque direto dos governos luso-anglo; Embora portuguesa, qualquer um podia investir capital na Companhia e, era dado garantias contra o confisco em caso de guerra entre Portugal e o país do investidor; A política econômica de Pombal em relação ao comércio anglo-português, foi de buscar equilíbrio, e não extermina-lo; Pombal viu que o relacionamento angloluso tinha espaço para manobras políticas, que podia fazer mudanças
favorecendo o comércio nacional sem prejudicar a relação entre os dois países; Em 1759 foi criada a Companhia de Pernambuco e Paraíba (açúcar); A Companhia só podia vender no atacado americano, também estimularia os engenhos e a mão-de-obra escrava; O monopólio e a emancipação dos indígenas da tutela religiosa, provocou reação dos jesuítas e dos comerciantes prejudicados; A Mesa do Bem Comum, uma associação comercial rudimentar. Era formada por uma junta de delegados, que representavam a Fraternidade do Espírito Santo da Pedreira; “O jesuíta Manuel Bellester lançou violento ataque ao monopólio, proclamando que ‘quem nella entrasse não seria da Companhia de Cristo Senhor Nosso.’”; O Resultado foi a dissolução da fraternidade comercial, por ser prejudicial ao serviço real; A Mesa foi extinta em 1755, substituída pela Junta de Comércio; Os estrangeiros reduziam o papel português ao comércio metrópolecolônia; só havia três casas de câmbio portuguesas em Portugal, e ainda sim com sócios estrangeiros; O monopólio do tabaco era muito lucrativo, e foi seriamente prejudicado pelo contrabando; os comerciantes do ramo estavam dispostos a colaborar com a nova administração, e aproveitar a oportunidade dada pelo poder público; além disso o tabaco vinha em ascensão, ao contrário do açúcar; A Companhia de Jesus foi diretamente prejudicada pelas reformas do governo de Pombal; que desejava explorar o grande território tropical e subtropical, e estimular o casamento entre índios e europeus; Os jesuítas dominavam as fronteiras dos dois pontos mais sensíveis e vitais do sistema colonial de D. Luís da Cunha, o rio Amazonas ao norte e os rios Uruguai e Paraguai ao sul;
As reações jesuítas, como a Mesa do Bem Comum, foram tomadas por Pombal como uma união aos ingleses; A mobilidade social Investir nas companhias ajudava na ascensão social, era um enobrecimento; assim como o próprio Pombal; Em 1758 o poder temporal dos jesuítas foi eliminado e o sistema de controle indígena, designado por Mendonça Furtado para o Pará e Maranhão, tronouse aplicável a toda América portuguesa; Em 3 de Setembro de 1759 o governo decretou a expulsão da Companhia de Jesus de todo o Império; O objetivo de Carvalho e Melo foi a eliminação da necessidade de agentes estrangeiros com residência em Portugal.