53 - Sobre A Morte Do Rev. George Whitefield

  • November 2019
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SOBRE A MORTE DO REV. SR. GEORGE WHITEFIELD John Wesley Pregado na Capela em Tottenham-Court Road e no Tabernáculo, perto de Moorfields, no Domingo, 18 de Novembro de 1770. "Quem contará o pó de Jacó e o número da quarta parte de Israel? Que a minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu fim como o seu".(Números 23:10) 1. "Que meu fim seja como o dele!". Quantos de vocês se unem a este desejo? Talvez, existam poucos de vocês que não, até mesmo, nesta numerosa congregação! E, Ó, que este desejo possa repousar sobre suas mentes! – que ele não morra, até que suas almas também habitem "onde o perverso cessou de perturbar, e onde o exausto descansa!". 2. Uma exposição elaborada do texto não será esperada nesta ocasião. Ela o reteria, muito tempo, do pensamento muito agradável de nosso amado irmão, amigo, e pastor; sim, e pai também: porque quantos estão aqui, aos quais ele "procriou no Senhor!". Não será mais adequado às suas inclinações, assim como para esta solenidade, falar diretamente deste homem de Deus, a quem vocês tão freqüentemente ouviram falar neste lugar? – a finalidade daquelas conversas, vocês sabem: "Jesus Cristo, o mesmo ontem, e hoje, e para sempre". E nós não podemos: I. II. III.

Observar alguns particulares de sua vida e morte? Ter alguns vislumbres de seu caráter? Inquirir em como podemos melhorar esta terrível providência, sua súbita remoção de nós? I

1. Nós podemos, Em Primeiro Lugar, observar alguns poucos particulares de sua vida e morte. Ele nasceu em Gloucester, em Dezembro de 1714, e matriculou na escola de gramática lá, com por volta de doze anos. Quando fez dezessete, ele começou a ser seriamente religioso, e serviu a Deus, no melhor de seu conhecimento. Por volta dos dezoito, ele se transferiu para a Universidade, e foi admitido no Pembroke College em Oxford; e um ano depois, tornou-se familiarizado com os Metodistas (assim chamados), aos quais, desde aquele tempo, ele amou como sua própria alma. 2. Através deles, ele foi convencido de que nós "devemos nascer novamente", ou que a religião exterior não nos traria proveito algum. Ele juntou-se a eles nos jejuns às quartas e sextas-feiras; no visitar o doente e prisioneiros; e em reunir os vários fragmentos de tempo, para que nenhum momento pudesse ser perdido: e mudou o curso de seus estudos; lendo principalmente tais livros que entravam no âmago da religião e conduzia diretamente a um conhecimento experimental de Jesus Cristo, e Ele crucificado. 3. Ele logo foi tentado como com fogo. Não apenas sua reputação foi perdida, e alguns dos seus mais queridos amigos desistiram dele; mas ele foi experimentado com provações interiores, e estas do tipo mais severo. Muitas noites, ele se deitou sem sono em

sua cama; muitos dias, prostrado no chão. Mas depois que gemeu diversos meses, sob o "espírito da escravidão", Deus se agradou de remover-lhe o fardo pesado; dando-lhe "o Espírito de adoção"; capacitando-o, através da fé viva, a se agarrar ao "Filho do Seu amor". 4. No entanto, pensou-se necessário, para a recuperação de sua saúde, que estava enfraquecida, que ele fosse para o campo. Ele, concordantemente foi para Gloucester, onde Deus o capacitou para despertar diversos jovens. Esses, logo se reuniram em uma pequena sociedade, e foram alguns dos primeiros frutos do seu trabalho. Pouco tempo depois, ele começou a ler, duas ou três vezes por semana, para alguns pobres na cidade; e todos os dias, ele lia e orava com os prisioneiros na cadeia do condado. 5. Estando agora por volta de vinte e um anos de idade, foi-lhe solicitado que entrasse nas ordens santas. Disto, ele estava grandemente temeroso, profundamente consciente de sua própria insuficiência. Mas o próprio bispo enviou-lhe convite e lhe disse: "Embora eu tenha proposto ordenar ninguém com menos de vinte e três anos, ainda assim, eu ordenarei você, quando quer que você venha" –- e diversas outras circunstâncias providenciais ocorreram –- ele ofereceu-se, e foi ordenado no Domingo da Trindade, em 1736. No domingo seguinte, ele pregou para um auditório lotado, na igreja em que foi batizado. A semana seguinte, ele retornou para Oxford, e recebeu seu grau de Bacharel: ele estava agora completamente ocupado; o cuidado com os prisioneiros e os pobres caiu principalmente sobre ele. 6. Mas não muito tempo depois, ele foi convidado a Londres, para servir ao curato de um amigo que ia para o interior. Ele continuou lá dois meses, habitando na Torre, lendo orações na capela, duas vezes por semana, catequizando e pregando uma vez, além de visitar os soldados nos acampamentos e enfermaria. Ele também lia orações, todas as tardes, na capela em Wapping, e pregava na prisão de Ludgate, toda terça-feira. Enquanto ele esteve aqui, cartas vieram de seus amigos da Geórgia, que o fizeram desejar ajudá-los: mas não visualizando claramente seu chamado, no momento designado, ele retornou para sua pequena responsabilidade em Oxford, onde diversos jovens se encontravam diariamente em sua sala, para edificarem uns aos outros em sua mais santa fé. 7. Mas ele rapidamente recebeu convite de lá novamente, para suprir o curato de Dummer, em Hampshire. Aqui, ele lia orações, duas vezes ao dia; cedo na manhã, e à tarde, depois que as pessoas vinham do trabalho. Ele também catequizava diariamente as crianças, e fazia visitas de casa em casa. Ele agora dividia o dia em três partes, distribuindo proporcionalmente oito horas para o sono e refeições, oito horas para estudo e isolamento, e oito horas para ler as orações, catequizar, e visitar as pessoas. Existe uma maneira mais excelente de servir a Cristo e Sua Igreja? Se não, quem "seguirá o exemplo e fará o mesmo?". 8. Ainda assim, sua mente se inquietava em sair fora de casa; e estando agora completamente convencido de que ele foi chamado por Deus para isto, ele colocou todas as coisas em ordem, e, em Janeiro de 1737, partiu para se despedir dos seus amigos em in Gloucester. Foi nesta jornada, que Deus começou a abençoar seu ministério de uma maneira incomum. Onde quer que ele pregasse, multidões espantosas de ouvintes se

reuniram, em Gloucester, em Stonehouse, em Bath, em Bristol; de modo que o calor das igrejas dificilmente era suportável: e as impressões feitas nas mentes de muitos não eram menos extraordinárias. Depois de seu retorno a Londres, enquanto ele esteve detido pelo general Oglethorpe, de semana a semana, e de mês a mês, agradou a Deus abençoar a sua palavra ainda mais. E ele foi infatigável em seu trabalho: geralmente aos domingos, ele pregava quatro vezes, para os excessivamente grandes auditórios; além de ler as orações, duas ou três vezes, e caminhar de um lado para outro, freqüentemente dez ou doze milhas. 9. Em 28 de Dezembro, ele deixou Londres. Foi no dia 29, que ele primeiro pregou, sem apontamento. Em 30 de Dezembro, ele embarcou; mas foi acima de um mês antes, que ele fez-se ao largo. Um efeito feliz de suas muito vagarosas passagens, ele menciona no mês de Abril seguinte: "Abençoado seja Deus, que nós agora vivemos muito confortavelmente em uma grande cabine. Nós falamos nada mais do que Deus e Cristo; e escassamente uma palavra é ouvida, em nosso meio, quando juntos, mas o que tem referência a nossa queda, no primeiro Adão, e nosso novo nascimento, no Segundo". Parece, igualmente, ter sido uma providência peculiar que ele pudesse passar pouco tempo em Gibraltar; onde ambos cidadãos e soldados, alto e baixo; jovem e idoso, reconheceram o dia da visitação deles. 10. Do domingo, 7 de Maio de 1738, até final de Agosto seguinte, ele "fez prova completa de seu ministério", na Geórgia, particularmente, em Savana: onde leu orações e expôs duas vezes ao dia, e visitou os doentes diariamente. No domingo, ele explanou às cinco da manhã; às dez, leu as orações e pregou, e às três da tarde; e às sete da tarde, expôs o Catecismo da Igreja. Quão mais fácil é para nossos irmãos, no ministério, quer na Inglaterra, Escócia, ou Irlanda, encontrar falhas, com tal trabalhador na vinha do Senhor, do que seguir seu exemplo! 11. Foi, neste momento, que ele observou a condição deplorável de muitas crianças aqui; e Deus colocou em seu coração o primeiro pensamento de fundar um Orfanato, para o qual ele determinou levantar contribuições na Inglaterra, se Deus pudesse dar a ele um salvo retorno de lá. Em Dezembro seguinte, ele retornou para Londres; e, no domingo, 14 de Janeiro de 1739, ele foi ordenado sacerdote, na Igreja de Cristo, em Oxford. No dia seguinte, veio para Londres novamente; e no domingo dia 21, pregou duas vezes. Mas, embora as igrejas fossem largas, e excessivamente cheias, ainda assim, muitas centenas permaneceram no pátio da igreja, e centenas mais retornaram para suas casas. Isto colocou sobre ele o primeiro pensamento de pregar ao ar livre. Mas, quando ele mencionou isto a seus amigos, eles julgaram ser mera loucura: assim, ele não levou isto em execução, até depois que ele deixou Londres. Foi na quarta-feira, 21 de Fevereiro, que, encontrando todas as portas da igreja fechadas em Bristol (além de que não havia igreja capaz de conter metade da congregação), às três da tarde, ele foi para Kingswood, e pregou fora de casa, para aproximadamente duas mil pessoas. Na sexta-feira, ele pregou lá para quatro ou cinco mil; no domingo para, supõe-se, dez mil! O número continuamente crescendo todo o tempo em que ele esteve em Bristol, e a chama do amor santo foi acesa, o que não facilmente seria apagada. A mesma chama foi, mais tarde, acesa em várias partes de Gales, de Gloucestershire, e Worcestershire. Na verdade, onde quer que ele esteve, Deus abundantemente confirmou a palavra de seu mensageiro.

12. No domingo, dia 29 de Abril, ele pregou, pela primeira vez, em Moorfields, e em Kennington Common; e os milhares de ouvintes estavam tão quietos, como se eles estivessem na igreja. Novamente detido na Inglaterra, por vários meses, ele fez pequenas excursões nos diversos condados, e recebeu as contribuições de multidões desejosas de um Orfanato na Geórgia. O embargo que estava agora colocado sobre a embarcação, deu a ele folga para mais jornadas, através das várias partes da Inglaterra, pelo que muitos terão razão de dar graças a Deus, por toda a eternidade. Por fim, em 14 de Agosto, ele embarcou: mas ele não aportou na Pensilvânia, até 30 de Outubro. Mais tarde, ele foi, através da Pensilvânia, para Jersey, Nova York, Maryland, Virgínia, Carolina do Norte; pregando continuamente para as imensas congregações, com tão grandes e completos efeitos, como na Inglaterra. Em 10 de Janeiro de 1740, ele chegou em Savana. 13. Em 29 de Janeiro, ele acrescentou três órfãos desamparados, para perto de vinte que ele tinha em sua casa antes. No dia seguinte, ele colocou o alicerce para a nova casa, por volta de dez milhas de Savana. Em 11 de Fevereiro, ele ingressou quatro órfãos mais; e partiu para Frederica, com o objetivo de mandar vir os órfãos que estavam nas partes sul da colônia. Em seu retorno, ele fixou uma escola, para os filhos e pessoas adultas, em Darien. E trouxe quatro órfãos de lá. Em 25 de Março, ele colocou a primeira pedra do Orfanato; para o qual, com grande propriedade, ele deu o nome de Bethesda [significa "casa da misericórdia"]; uma obra para a qual os filhos ainda não nascidos deveriam louvar ao Senhor. Ele tinha agora por volta de quarenta órfãos, de maneira que havia perto de centenas de bocas para serem alimentadas diariamente. Mas ele não "se preocupou com nada", colocando seus cuidados sobre Ele que alimenta os corvos jovens que chamam por Ele. 14. Em Abril, ele fez uma outra viagem, através da Pensilvânia, os Jerseys, e Nova York. Multidões inacreditáveis reuniram-se para ouvir, em meio aos quais havia abundância de negros. Em todos os lugares, a maior parte dos ouvintes era afetada a um grau espantoso. Muitos foram profundamente convencidos de seu estado de perdição; muitos verdadeiramente se converteram a Deus. Em alguns lugares, milhares clamaram alto; muitos quando nas agonias da morte; a maioria afundava-se em lágrimas; alguns empalideciam como na morte; outros retorciam suas mãos; outros caíam ao chão; outros se afundavam nos braços de seus amigos; quase todos levantavam seus olhos e clamavam por misericórdia. 15. Ele retornou para Savana, em 5 de Junho. Na tarde seguinte, durante o serviço público, o todo da congregação, jovem e idoso, estavam dissolvidos em lágrimas: depois do serviço, diversos dos paroquianos e todos os seus familiares, particularmente, as crianças pequenas, retornaram para casa, clamando por toda a estrada, e alguns não puderam ajudar orando em voz alta. Os gemidos e gritos das crianças continuaram toda a noite, e grande parte do dia seguinte. 16. Em Agosto, ele partiu novamente, e através de várias províncias veio para Boston. Enquanto esteve aqui, e nos lugares vizinhos, ele esteve extremamente fraco no corpo; ainda assim, multidões de ouvintes eram tão grandes, e os efeitos produzidos neles tão espantosos, como os mais antigos, então, vivos na cidade, nunca viram ou ouviram anteriormente. O mesmo poder atendeu suas pregações em Nova York, particularmente no

domingo, dia 2 de Novembro: quase tão logo ele começou, clamor, choro e lamentos eram ouvidos de todos os lados. Muitos sucumbiram ao chão, quebrantados no coração; e muitos foram preenchidos com a consolação divina. Em direção ao fim de sua jornada, ele fez esta reflexão: "Este é o septuagésimo quinto dia, desde que eu cheguei em Rhode Island, excessivamente fraco no corpo; ainda assim, Deus me capacitou a pregar cento e setenta e cinco vezes em público, além de exortar freqüentemente em privado! Nunca Deus concedeu-me maiores confortos: nunca eu executei minhas jornadas com menos fadiga, ou vi tal continuidade da divina presença nas congregações para as quais eu preguei". Em Dezembro, ele retornou para Savana, e em Março seguinte chegou na Inglaterra. 17. Você pode facilmente observar, que o relato precedente é extraído principalmente de seu próprio Diário, que, por causa da simplicidade natural e simples deles, pode rivalizar com alguns escritos do tipo. E que exemplo exato é este de seus trabalhos, tanto na Europa quanto na América, para a honra de seu amado Mestre, durante os trinta anos que se seguiram, assim como da ininterrupta chuva de bênçãos, na qual Deus se agradou de produzir de seus trabalhos! Não é para se lamentar muito, que alguma coisa tivesse impedido sua continuidade deste relato, até, pelo menos, perto do momento em que ele foi chamado pelo seu Senhor, para deleitar-se dos frutos de seu trabalho? Se ele tivesse deixado alguns papéis deste tipo, e seus amigos me relatassem digno de honra, seria minha glória e alegria sistematizar, transcrever, e prepará-los para o conhecimento público. 18. Um relato particular da última cena de sua vida é dada por um cavalheiro de Boston:-"Depois de aproximadamente um mês conosco em Boston, e sua adjacência, e pregando todos os dias, ele foi para Velha York; pregou na quinta-feira, 27 de Setembro, lá; prosseguiu para Portsmouth, e pregou na sexta-feira. No sábado de manhã, ele partiu para Boston; mas antes que viesse para Newbury, onde ele tinha se comprometido a pregar na manhã seguinte, ele foi importunado a pregar pelo caminho. A casa não sendo larga, o suficiente, para conter as pessoas, ele pregou em um campo aberto. Mas tendo estado enfermo, por diversas semanas, isto exauriu suas forças, de maneira que quando ele veio para Newbury, ele não pôde sair da embarcação, sem a ajuda de dois homens. À tarde, no entanto, ele recuperou sua vivacidade, e apareceu com sua usual alegria. Ele foi para seus aposentos às nove; ele fixou tempo, o que nenhuma companhia poderia fazê-lo mudar de idéia, e dormiu melhor do que tinha feito, por algumas semanas antes. Ele se levantou às quatro da manhã, no dia 30 de Setembro, e foi para seu closet, e sua companhia observou que ele estava demorando, de maneira incomum, em seu privativo. Ele deixou seu closet, retornou para sua companhia, atirou-se na cama, e ficou por volta de dez minutos. Então, ele caiu de joelhos, e orou mais fervorosamente a Deus, para que, se fosse consistente com a vontade Dele, ele pudesse aquele dia terminar a obra de seu Mestre. Ele, então, desejou que seu ajudante chamasse o Sr. Parsons, o clérigo, em cuja casa ele estava; mas, um minuto antes que o Sr. Parson pudesse chegar até ele, morreu, sem um suspiro, ou gemido. Nas notícias de sua morte, seis cavalheiros partiram para Newbury, com o objetivo de trazer seus restos mortais para cá: mas ele não poderia ser removido; de modo que suas preciosas cinzas devem permanecer em Newbury. Centenas teriam vindo desta cidade para atender seu funeral, não tivessem eles esperado que fosse enterrado aqui... Que este golpe seja santificado para a Igreja de Deus, em geral, e para esta província em específico!".

II 1. Em Segundo Lugar, vamos tomar algumas visões de seu caráter. Uma pequena delineação disto foi logo depois publicada, na Gazeta de Boston; um extrato do qual está anexo: -- ["Pouco pode ser dito dele, mas o que todo amigo do Cristianismo vital, aquele se colocou sob seu ministério irá atestar".] "Em seus trabalhos públicos ele, por muitos anos, espantou o mundo com sua eloqüência e devoção. Com que compaixão divina ele persuadiu o impenitente pecador a abraçar a prática da devoção e virtude! [Preenchida com o espírito da graça, ele] falou do coração, e com um zelo fervente, talvez, sem paralelo, desde o dia dos Apóstolos [adornadas as verdades, ele entregou com o mais gracioso fascínio de retórica e oratória]. Do púlpito ele não teve rival no comando de um auditório superlotado. Nem ele foi o menos agradável e instrutivo em sua conversação privada; feliz em uma notável facilidade de endereçar-se; disposto a comunicar, cuidadoso para edificar. Pode a geração que surge pegar uma faísca daquela chama que brilhou, com tal brilho distinto, no espírito e prática deste servo fiel do Altíssimo Deus!". 2. Um caráter dele mais específico e igualmente justo apareceu em um dos documentos ingleses. Pode não ser enfadonho a você acrescentar à essência deste igualmente:- "O caráter desta pessoa verdadeiramente devota deve ser [profundamente] imprimida no coração de todo amigo da religião vital. A despeito de sua constituição terna [e delicadeza], ele continuou até o fim de sua vida, pregando, com a freqüência e fervor, que parecia exceder a força natural do mais robusto. Sendo chamado ao exercício de sua função, em uma idade, em que a maioria dos jovens está apenas começando a qualificar-se para isto, ele não teve tempo para um progresso considerável nas linguagens aprendidas. Mas este defeito foi amplamente suprido por uma índole viva e fértil, por um zelo fervente, e por uma convincente e mais persuasiva elocução. E, embora no púlpito ele freqüentemente achasse necessário, através 'dos terrores do Senhor, persuadir homens', ele tinha nada de melancólico em sua natureza; sendo singularmente alegre, assim como caridoso e de bom coração. Ele esteve tão pronto a aliviar as necessidades corpóreas e espirituais daqueles que apelaram a ele". "Deve também ser observado que ele constantemente reforçava, junto à sua audiência, toda obrigação moral; particularmente diligência em seus diversos chamados, e obediência aos seus superiores. Ele se empenhou, através dos esforços mais extraordinários pregar, em diferentes lugares, e, até mesmo, em campos abertos, para estimular as pessoas de classe mais baixa, do último grau de desatenção e ignorância, para um senso de religião. Para isto, e seus outros trabalhos, o nome de GEORGE WHITEFIELD será lembrado por muito tempo com estima e veneração". 3. Que ambos esses relatos são justos e imparciais, prontamente se admitirá, ou seja, tão longe quanto eles forem. Mas eles vão um pouco mais além do que o exterior do seu caráter. Eles mostram a vocês o pregador, mas não o homem, o cristão, o santo de Deus.

Posso acrescentar um pouco sobre este assunto, de um conhecimento pessoal de quase quarenta anos: Na verdade, eu estou totalmente consciente quão difícil é falar sobre assunto tão delicado; mas a prudência requer evitar, ambos os extremos, para dizer nem tão pouco, nem muito! Não. Eu sei que é impossível falar, afinal; dizer tanto mais quanto menos, sem atrair de alguns o padrão; de outros, as recentes censuras. Alguns irão seriamente pensar que muito pouco é dito; e outros, que é muito. Mas, sem atentar para isto, eu falarei exatamente o que sei, diante Dele a quem nós todos deveremos prestar contas. 4. Menção já tem sido feita de seu zelo sem paralelo; sua atividade infatigável; sua sensibilidade para com o aflito, e caridade em direção ao pobre. Mas nós devemos igualmente mencionar sua profunda gratidão a todos que Deus usou como instrumentos do bem para ele? – dos quais ele não cessou de falar, da maneira mais respeitosa, até mesmo, no dia de sua morte. Nós não devemos mencionar que ele tinha um coração suscetível à mais generosa e terna amizade? Eu freqüentemente tenho ensinado que isto, de todas as outras, foi a parte distinta de seu caráter. Quão poucos, nós temos conhecido, de tão delicado temperamento, de tão largas e harmoniosas afeições! Não foi principalmente por isto, que os corações de outros estavam tão estranhamente mergulhados e unidos a ele? Pode alguma coisa, a não ser o amor, produzir amor? Isto se refletia em seu próprio semblante, e continuamente exalava em todas as suas palavras, quer em público ou privado. Não foi isto que, rápido e penetrante como a luz, fluiu de coração a coração? Que deu aquela vida aos seus sermões, suas conversações, suas cartas? Vocês são testemunhas! 5. Mas, fora com a vil interpretação errônea de homens de mentes corruptas, que não conhecem o amor, mas o que é mundano e sensual! Que seja lembrado, ao mesmo tempo, que ele foi dotado com a mais doce e pura modéstia. Seu ofício o chamou a conversar muito freqüentemente e largamente com mulheres, assim como com homens; e esses de todas as idades e condições. Mas todo seu comportamento em direção a eles foi uma observação prática sobre aquele conselho de Paulo a Timóteo: "Trate as mulheres mais idosas, como mães, e as mais jovens, como irmãs, com toda pureza". 6. Entretanto, quão adequado às afabilidades de seu espírito foi a franqueza e clareza de sua conversação! – embora estivesse tão longe da rudeza, por um lado, assim como da fraude [e dissimulação] de outro. Não foi esta franqueza, uma vez, o fruto e prova de sua coragem e intrepidez? Armado com esses, ele não temeu as faces dos homens, mas "usou de grande clareza de discurso", com pessoas de todo nível e condição, alta ou baixa; rica ou pobre; esforçando-se apenas "pela manifestação da verdade, recomendar-se a toda consciência humana, aos olhos de Deus". 7. Nem ele esteve temeroso de trabalho ou dor, mais do que "o que o homem [poderia] fazer a ele"; sendo igualmente paciente, em suportar o mal, e fazer o bem. E isto pareceu na firmeza com que ele diligenciou o que ele empreendeu fazer, por amor a seu Mestre. Testemunhem um exemplo de todos: -- o Orfanato na Geórgia, que ele começou e concluiu, a despeito de todos os desencorajamentos. Na verdade, no que dissesse respeito a si mesmo, ele era complacente e flexível. Neste caso, era "fácil de ser solicitado"; fácil de ser, tanto convencido quanto persuadido. Mas era imutável nas coisas de Deus, ou onde quer que sua consciência estivesse interessada. Ninguém poderia persuadi-lo, não mais do que aterrorizá-lo a mudar, no menor ponto, daquela integridade que foi inseparável de todo

seu caráter, e regulou todas as suas palavras e ações. Nisto ele permaneceu como um pilar de ferro forte, e firme como um muro de bronze. 8. Se for inquirido qual foi o alicerce desta integridade, ou de sua sinceridade, coragem, paciência, e todas as outras valiosas e agradáveis qualidades, é fácil dar uma resposta. Não foi a excelência de seu temperamento natural, nem a força de seu entendimento; não foi a força da educação; não, nem o conselho de seus amigos; não foi outro do que a fé no Senhor que sangra; "fé daquela operação de Deus". Foi a "esperança viva da herança incorruptível, imaculada, e que não desaparece". Foi "o amor de Deus, espalhado por todo seu coração, através do Espírito Santo, que foi dado junto a ele", preenchendo sua alma com amor terno e desinteressado por todo filho do homem. Desta fonte, ergueu-se aquela torrente de eloqüência que freqüentemente fez cair todos diante dela; disto, desta força de persuasão espantosa que a maioria dos ouvintes endurecidos não pôde resistir. Isto foi o que freqüentemente fez sua "cabeça como águas, e seus olhos como uma fonte de lágrimas". Esta foi o que o capacitou a derramar sua alma em oração, de uma maneira específica a ele mesmo, com tal plenitude e facilidade, unidas com tal força e variedade, ambas de sentimento e expressão. 9. Eu posso encerrar este assunto, observando que honra agradou a Deus colocar sobre este servo fiel, permitindo-lhe declarar Seu Evangelho eterno, em tantas regiões, para tais números de pessoas, e com tão grande efeito sobre muitas de suas preciosas almas! Nós lemos ou ouvimos de alguma pessoa, desde os Apóstolos, que testificaram o Evangelho da graça de Deus, através de um espaço tão amplamente estendido, através de tão larga parte do mundo habitado? Nós lemos ou ouvimos de alguma pessoa, que chamou tantos milhares, tantas miríades de pecadores ao arrependimento? Acima de tudo, temos lido ou ouvido de alguém que tenha sido instrumento abençoado, nas mãos Dele, em trazer tantos pecadores "das trevas para a luz; do poder de satanás, para o poder de Deus?". É verdade, fôssemos falar assim para o mundo festivo, nós seriamos julgados por falarmos como bárbaros. Mas vocês entendem a linguagem da região a qual vocês estão indo, e da qual nosso querido amigo foi, pouco antes de nós. III Mas como devemos melhorar esta terrível providência? Esta é a terceira coisa que nós temos que considerar. E a resposta a esta importante questão é fácil (possa Deus escrevê-la em todos os nossos corações!) Mantendo-nos próximos às grandes doutrinas que ele entregou, e bebendo em seu espírito. 1. E, Em Primeiro Lugar, vamos nos manter próximos às grandes doutrinas bíblicas que ele em todos os lugares declarou. Existem muitas doutrinas, de uma natureza menos essencial, com respeito às quais, até mesmo os filhos sinceros de Deus (tal é o presente estado de fraqueza do entendimento humano) estão e têm estado divididos por muitas eras. Nessas, nós podemos pensar e deixar pensar; nós podemos "concordar em discordar". Mas, entretanto, vamos abraçar as essências "da fé que uma vez foi entregue aos santos"; e que este campeão de Deus, tão fortemente insistiu a respeito, em todos os tempos, e em todos os lugares!

2. Seu ponto fundamental foi: "Dê a Deus toda a glória do que quer que seja bom no homem"; e, "na tarefa da salvação, coloque Cristo tão alto, e o homem tão baixo, quanto possível". Com este ponto, ele e seus amigos em Oxford, os originais Metodistas, assim chamados, puseram-se a caminho. O grande princípio deles era, não existe poder (pela natureza) e no mérito do homem. Eles insistiram: todo poder para pensar, falar, e agir corretamente, está no Espírito de Cristo, e origina-se Dele; e todo mérito (não no homem, por maior que seja na graça, mas meramente) no sangue de Cristo. Assim, ele e eles ensinaram: não existe poder no homem, até que seja dado a ele do alto, fazer alguma boa obra, falar alguma boa palavra, e formar um bom desejo. Porque não é suficiente dizer, todos os homens estão doentes do pecado: não, nós estamos todos "mortos nas transgressões e pecados". Segue-se que, todos os filhos dos homens são, "pena natureza, filhos da ira". Nós somos todos, "culpados diante de Deus", e propensos à morte temporal e eterna. 3. E nós estamos todos desamparados, ambos com respeito ao poder e à culpa do pecado. "Porque quem tira uma coisa limpa da impureza?". Ninguém menos do que o Altíssimo. Quem pode ressuscitar esses dos mortos; espiritualmente mortos no pecado? Ninguém, a não ser Ele que nos ressuscita do pó da terra. Mas em consideração a que, Ele fará isto? "Não pelas obras de retidão que fizermos". "O morto não pode louvar a Ti, Ó, Senhor"; nem fazer coisa alguma, pelo seriam ressuscitados para a vida. O que quer, portanto, que Deus faça, Ele faz meramente por causa do seu bem-amado Filho: "Ele foi ferido por nossas transgressões; Ele foi injuriado por nossas iniqüidades". Ele mesmo "carregou nossos pecados em seu próprio corpo no madeiro". Ele "foi entregue por nossas ofensas, e ressuscitou novamente por nossa justificação". Aqui, então, está a única causa meritória de todas as bênçãos que nos desfrutamos e podemos desfrutar; em específico, de nosso perdão e aceitação com Deus; de nossa completa e livre justificação. Mas, por quais meios nós nos tornamos interessados no que Cristo tem feito e sofrido? "Não pelas obras, a fim de que homem nenhum se vanglorie"; mas pela fé somente. "Nós concluímos", diz o Apóstolo, "que um homem é justificado pela fé, sem as obras da lei". E "a tantos quanto" assim "O recebam, Ele dá poder para torná-los filhos de Deus; certamente, àqueles que acreditam em Seu nome; que são nascidos, não da vontade do homem, mas da vontade de Deus". 4. E, "exceto que o homem seja", desta forma, "nascido do Espírito", ele tem "o reino de Deus nele". Cristo estabeleceu Seu reino em seu coração; "retidão, paz, e alegria no Espírito Santo". "A mente que estava em Cristo, está nele", capacitando-o a "caminhar como Cisto também caminhou". O Espírito que habita nele o torna ambos, santo no coração, e "santo em todo modo de vida". Mas, ainda assim, vendo tudo isto, como um dom livre, através da retidão e sangue de Cristo, existe eternamente a mesma razão para lembrar que "Ele que glorifica, que ele glorie-se no Senhor". 5. Vocês não são ignorantes de que essas são as doutrinas fundamentais, nas quais ele insistiu a respeito, em todos os lugares. E elas não podem ser resumidas, por assim dizer, em duas palavras, -- o novo nascimento e a justificação pela fé? A respeito destas, permitam-nos insistir, com toda ousadia, em todos os tempos, e em todos os lugares, -- em público (aqueles de nós, chamados para isto), e em todas as oportunidades em particular. Fiquem perto dessas boas, velhas e antiquadas doutrinas, por mais que muitos contradigam

e blasfemem. Sigam, meus irmãos, em "nome do Senhor, e no poder de Sua força". Com todo cuidado e diligência, "mantenham ileso o que é confiado aos seus cuidados"; sabendo que "céus e terra passarão, mas esta verdade não passará". 6. Mas será suficiente manter-se próximo à suas doutrinas, por mais puras que elas sejam? Não existe um ponto de ainda maior importância do que isto, ou seja, beber de seu espírito? – ser, aqui, um seguidor dele, até mesmo, como ele foi de Cristo? Sem isto, a pureza de nossas doutrinas apenas aumentaria nossa condenação. Esta, portanto, é a coisa principal – tomar como modelo seu espírito. E admitindo que, em alguns pontos, devemos estar contentes em admirar o que nós não pudermos imitar; sim, em muitos outros, nós podemos, através da mesma graça livre, ser parceiros da mesma bênção. Cônscios, então, de suas próprias necessidades e de Seu amor abundante, aquele que "dá livremente, e não censura", clame a Ele que opera tudo em todos, pela medida da mesma fé preciosa; do mesmo zelo e atividade; as mesmas justiças de misericórdias, bondade, benevolência. Luta com Deus, pelo mesmo grau de temperamento afetivo, grato, amigável; da mesma franqueza, simplicidade e sinceridade santas; "amor sem dissimulação". Pelejem, até o poder do alto operar em vocês a mesma coragem e paciência, firmes; e, acima de tudo, porque é a coroa de tudo, a mesma integridade invariável. 7. Existe algum outro fruto da graça de Deus, com que ele foi eminentemente dotado, e a necessidade do qual, em meio aos filhos de Deus, ele freqüentemente e veementemente lamentou? Existe um, que é o amor universal; aquela afeição terna e sincera que é devida a todos aqueles que têm razão para acreditar que são filhos de Deus, pela fé; em outras palavras, todos aqueles, em toda persuasão, que "temem a Deus e operam a retidão". Ele desejou ver todos que "testaram da boa palavra"; do verdadeiro espírito universal; uma palavra pouco entendida e ainda assim menos experimentado, por muitos que a têm freqüentemente em suas bocas. Quem é este que responde a este caráter? Quem é o homem de um espírito universal? Alguém que ama, como amigos, como irmãos no Senhor, como parceiros unidos do presente reino do céu, e co-herdeiros de Seu reino eterno, todos, de qualquer que seja a opinião, modo de adoração, ou congregação, que crêem no Senhor Jesus; que amam a Deus e ao homem; que, se regozijando em agradar, e temendo ofender a Deus, são cuidadosos para absterem-se do mal, e zelosos das boas obras. É um homem de um espírito verdadeiramente católico, aquele que suporta todos esses continuamente sobre seu coração; aquele que, tendo uma ternura inexplicável para com essas pessoas, e um desejo sincero do bem-estar dela, não cessa de recomendá-los a Deus em oração, assim como de defender a causa deles diante de homens; quem fala confortavelmente com ele, e trabalha, através de todas as suas palavras, para fortalecer suas mãos em Deus. Ele os assiste, no extremo de seu poder, em todas as coisas espirituais e temporais; ele está pronto a "gastar-se e deixar-se gastar", por eles; sim, "a colocar sua vida a disposição de seus irmãos". 8. Quão amável caráter é este! Quão desejável a todo filho de Deus! Mas, por que, então, ele é tão raramente encontrado? Como é que existem tão poucos exemplos dele? Na verdade, supondo-se que tenhamos testado do amor de Deus, como pode algum de nós descansar, até que ele seja nosso? Porque, existe um conselho delicado, por meio do qual, satanás persuade milhares que ele pode parar de repente, e, ainda assim, livrar-se de culpa. Seria bom, se muitos aqui presentes não tivessem, nesta "armadilha do diabo, se tornado

cativos de sua vontade". "Ó, sim", diz alguém, "eu tenho todo este amor por aqueles que eu acreditam sejam filhos de Deus; mas eu nunca acreditarei que seja filho de Deus, quem pertence àquela vil congregação! Você pensa que pode ser um filho de Deus, aquele que mantém tais opiniões detestáveis? Ou ele que toma parte em tais adorações estúpidas e supersticiosas, se não, idólatras?". Assim, nós podemos justificar a nós mesmos, em um pecado, acrescentando um segundo a ele! Nós desculpamos a necessidade de amor, em nós mesmos, colocando a culpa em outros! Para colorir nosso próprio temperamento diabólico, nós declaramos que nossos irmãos são do diabo! Ó, fiquem longe disto! – e, se vocês já foram pegos na armadilha, escapem dela, tão logo quanto possível! Vão e aprendam que o verdadeiro amor universal "não se apressa", ou se impacienta em julgar; aquele amor que "não pensa mal"; que "crê e espera todas as coisas"; que permite aos outros, o que desejamos que os outros nos façam! Então, tomaremos conhecimento da graça de Deus que está em todo homem, qualquer que seja sua opinião ou modo de adoração; então, todos que temem a Deus serão próximos e queridos a nós "nas justiças de Jesus Cristo". 9. Não é este o espírito de nosso querido amigo? E por que ele não seria o nosso? Ó, Tu, Deus do amor, por quanto tempo, Teu povo deve ser um provérbio, em meio aos ateus? Por quanto tempo, eles zombarão de nós, e dirão: "Veja como esses cristãos amam uns aos outros!". Quando Tu rolarás fora nossa vergonha? A espada deverá devorar para sempre? Por quanto tempo, antes que Tu ordenes a Teu povo que deixe de "perseguir uns aos outros?". Agora, pelo menos, "que todo o povo fique quieto, e não persiga seus irmãos mais!". Mas o que quer que os outros façam, que todos nós, meus irmãos, ouçamos a voz dele que, estando morto, ainda assim fala! Suponham ouvi-lo dizer: "Agora, pelo menos, sejam vocês meus seguidores, como eu fui de Cristo! Que irmão não mais levante a espada contra irmão; nem vocês saibam mais guerrear!". Antes, coloquem em vocês, como eleitos de Deus, sensibilidade misericordiosa, humildade de mente, delicadeza fraternal, gentileza, longanimidade, indulgência uns para com os outros no amor. Que o tempo passado tenha sido suficiente para a disputa, inveja, contenda; para reprimir e devorar um ao outro. Abençoado seja Deus, que vocês, há muito, não têm consumido um ao outro! Doravante, mantenham-se na unidade do Espírito, no laço da paz. 10. Ó, Deus, Junto a Ti, nenhuma palavra é impossível! Tu fazes o que quer que te agrade! O, se tu fizesses o manto de Teu profeta, a quem tu levas para o alto, agora cair sobre nós que ficamos! "Onde está o Deus de Elias?". Que seu espírito descanse junto a estes Teus servos! Mostre que Tu és Deus que responde, através do fogo! Que o fogo do Teu amor caia sobre todo coração! E porque nós amamos a Ti, que amemos uns aos outros, com um "amor mais forte que a morte!". Tira fora de nós "toda raiva, ira, e amargura; todo clamor e maledicência!". Que Teu Espírito, assim, descanse junto a nós, para que, desde este momento, possamos ser "delicados uns com os outros, bondosos de coração, perdoando um ao outro, como Deus, por causa de Cristo nos perdoou!". [(Mateus 25:21) "E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor"]. Hino – "Servant of God, well done!" "Servos de Deus, bravo!" / "Bem está, servo bom e fiel"

Servant of God, well done! Thy glorious warfare’s past; The battle’s fought, the race is won, And thou art crowned at last.

Servo de Deus, bravo! Tua gloriosa luta passou A batalha está feita, a corrida, ganha E tu foste coroado finalmente

Of all thy heart’s desire Triumphantly possessed; Lodged by the ministerial choir In thy Redeemer’s breast.

De todo desejo de teu coração triunfantemente dotado; Abrigado pelo coro ministerial No seio de teu Redentor

In condescending love, Thy ceaseless prayer He heard; And bade thee suddenly remove To thy complete reward.

No amor condescendente Tua oração incessante, Ele ouviu; E ordenou tua repentina remoção Para tua completa recompensa

Ready to bring the peace, Thy beauteous feet were shod, When mercy signed thy soul’s release, And caught thee up to God.

Pronto para trazer a paz, Teus belos pés foram calçados, Quando a misericórdia marcou o alivio de tua alma E o elevou até Deus.

With saints enthroned on high, Thou dost thy Lord proclaim, And still to God salvation cry, Salvation to the Lamb!

Com os santos, entronado no alto, Tu proclamas teu Senhor. E ainda clamas a Deus pela salvação, Salvação ao Cordeiro!

O happy, happy soul! In ecstasies of praise, Long as eternal ages roll, Thou seest Thy Savior’s face.

Ó, feliz, feliz alma! Em êxtase de louvor Longo como as eras eternas Tu vês a face de Teu Salvador.

Redeemed from earth and pain, Ah! when shall we ascend, And all in Jesus’ presence reign With our translated friend?

Redimido da terra e dor, Ah! Quando nós deveremos ascender, E todos na presença de Jesus reinar Com nosso amigo arrebatado

Come, Lord, and quickly come! And, when in Thee complete, Receive Thy longing servants home, To triumph at Thy feet.

Vem, Senhor, e vem rapidamente! E, quando em Ti perfeito, Recebes teus servos saudosos em casa, Para triunfarem aos Teus pés

[A edição Sugden inclui as edições nos colchetes dentro do texto] [Introdução de Sugden]: George Whitefield morreu em Newburyport, Massachusetts, trinta milhas de Boston, em 30 de Setembro de 1770, na casa paroquial Presbiteriana [presbitério], que ainda está preservado. Ele foi enterrado em uma cripta funerária, sob o púlpito da casa de reunião Presbiteriana, em 2 de Outubro, conforme sua vontade; e em 1828, um cenotáfio [memorial] foi erguido na igreja, com uma inscrição adequada: Sob a data de 10 de Novembro de 1770, Wesley diz: "Eu retornei para Londres, e as notícias melancólicas da morte do Sr. Whitefield, confirmada por seus testamenteiros, que pediram-me para pregar seu sermão fúnebre, no domingo dia 18". [Este foi seu próprio desejo. "Se você morrer, fora de casa", disse Sr. Keen, "quem nós teremos para pregar seu sermão fúnebre? Deverá

ser seu velho amigo, Rev. John Wesley?". Esta questão foi freqüentemente colocada, e sempre freqüentemente, Whitefield respondia: "Ele é o homem"]. "Com o objetivo de escrever isto, eu me retirei para Lewisham, na segunda-feira; e no domingo seguinte, fui para a capela, em Tottenham Court Road. Uma imensa multidão se aglomerou de todos os cantos da cidade. Eu estava, a princípio, temeroso que grande parte da congregação não conseguisse ouvir; mas agradou a Deus fortalecer minha voz, de maneira que mesmo aqueles na porta ouviram distintamente. Foi um momento maravilhoso. Tudo estava quieto como a noite; a maioria pareceu estar profundamente afetada; e uma impressão, que alguém poderia esperar não se apagaria rapidamente, foi causada em muitos. No Tabernáculo, o tempo designado para meu início foi cinco e meia, mas ele estava completamente cheio às três horas; assim, eu comecei às quatro. A princípio, o barulho estava excessivamente grande; mas cessou, quando comecei a falar; e minha voz estava novamente tão fortalecida que todos que estavam dentro puderam ouvir, exceto algum barulho acidental obstruindo aqui e ali, por poucos momentos. Ó, que todos possam ouvir a voz Dele, com quem estão as questões da vida e morte; e que, em voz gritante, através desse golpe inesperado, clama a todos os Seus filhos, para amarem uns aos outros". Na sexta-feira seguinte, ele repetiu o sermão no Tabernáculo em Greenwich para uma congregação superabundante. Novamente, em 2 de Janeiro de 1771, ele pregou em Deptford "um tipo de sermão fúnebre para o Sr. Whitefield. Em todos os lugares, eu desejo mostrar todo respeito possível pela memória daquele grande e bom homem". Não se deve esquecer que, neste mesmo tempo, Wesley esteve no centro da controvérsia com o Rev. Walter Shirley e os pregadores da Condessa de Huntingdon, a respeito das famosas Atas de 1770, nas quais Wesley colocou claramente as diferenças entre suas visões e aquelas dos Calvinistas. Foi muito pelo crédito, ambos dos amigos do Sr. Whitefield e de Wesley que não foi permitido que isto interferisse com aquele convite, para ele pregar o sermão, nem com seu próprio reconhecimento afetuoso e incansável da gratidão e bondade de seu colaborador que partira. Na verdade, eles nunca permitiram que a diferença de opinião, desde a disputa em 1741, interrompesse o amor e estima, mútuos; eles concordavam diferir, e, ainda assim, amavam um ao outro. O sermão foi, ao mesmo tempo, publicado em Londres; e uma reimpressão foi editada em Dublin, também datada de 1770, com um hino adicional, "Glória e graças e amor"; e foi colocado, mais recentemente, nos sermões no volume IV (1771). Uma ataque acalorado foi feito sobre ele no Magazine Evangelho de Fevereiro de 1771, provavelmente, pelo Sr. Romaine. Ele primeiro objetou o texto. "Quão impróprio", ele diz, "aplicar as palavras de um profeta louco a tão santo homem como Sr. Whitefield!'. É claro que a resposta de Wesley foi óbvia: ele não aplicou as palavras ao Sr. Whitefield, mas a si mesmo; e ele ironicamente diz: "Nada seria mais adequado do que para Balaão junior usar as palavras de seu antepassado; certamente um pobre réprobo pode, sem ofensa, desejar morrer como um dos eleitos!". A parte mais séria do ataque foi sobre a afirmação em III (5), de que "as doutrinas fundamentais na qual o Sr. Whitefield insistiu" foram "o novo nascimento e justificação pela fé". Romaine, ao contrário, afirma que "as grandes doutrinas fundamentais, que ele pregou em todos os lugares, foram a aliança eterna entre o Pai e o Filho, e absoluta predestinação fluindo disto".

Wesley responde: (1) "Que o sr. Whitefield não pregou esses em todos os lugares. Em todos os momentos, eu mesmo o ouvi pregar, e nunca o ouvir afirmar uma sentença quer de um ou de outro. Sim, em todos os momentos que ele pregou na Capela West Street, e em quatro outras capelas, através da Inglaterra, ele não pregou essas doutrinas, afinal; não, nem um simples parágrafo". (2) "Que ele não pregou o novo nascimento e justificação pela fé, em todos os lugares. Ambos, na Capela West Street e em todas as nossas outras capelas, através da Inglaterra, ele não pregou a necessidade do novo nascimento e justificação pela fé, tão claramente, como ele tem feito em seus dois volumes de sermões impressos". Wesley não era ignorante das diferenças entre ele e Whitefield, com respeito à predestinação; mas, mais propriamente neste sermão, enquanto ele reconhece (iii.I) que existem diferenças de opiniões entre os filhos de Deus, ele enfatiza os pontos de concordância; e o que quer que Whitefield possa ter acreditado a respeito dos graus eternos, nenhum homem, alguma vez, pregou uma salvação completa e livre mais constantemente e efetivamente do que ele. A única solução desta dificuldade deve ser encontrada no reconhecimento de que as duas visões opostas representam os dois lados de uma verdade, que nosso entendimento finito não é capaz de sintetizar; mas que nós podemos, não obstante, aceitar, exatamente como aceitamos a Unidade na Trindade, na Divindade, ou na pessoa humana-divina de nosso Senhor. Incidentalmente, aprendemos da réplica de Wesley a Romaine que um dos hinos cantados no serviço foi o de Charles Wesley: "Recuar a mão fria diante da morte", dos Hinos Breves nas Passagens Selecionadas (1762), agora número 823 no Hinário Metodista; o outro foi, sem dúvida, o anexado ao sermão, "Servo de Deus, Bravo!", escrito por Charles Wesley para esta ocasião, e publicado como "Um Hino sobre a Morte do Rev. Sr. Whitefield", na terceira (póstuma) série dos Hinos Fúnebres. O hino anexado à edição Dublin do sermão é o número 42, na segunda série dos Hinos Fúnebres, publicados em 1759 (edição Osborn das Obras Poéticas, vi. 285). A Capela Tottenham Court Road Chapel, ou Tabernáculo de Whitefield, como foi freqüentemente chamado, permaneceu no lado oeste da rodovia, entre a rua Tottenham e Howland. O lugar era, então, cercado por campos e jardins, e havia apenas duas casas para o norte dele. A pedra de fundação foi colocada por Whitefield em Junho de 1756, e ele a inaugurou em 7 de Novembro, do mesmo ano. Logo se certificou que era muito pequeno e foi ampliado em 1759. Uma abóbada foi preparada sob a capela, na qual Whitefield pretendeu que ambos, ele mesmo e os dois Wesleys pudessem ser enterrados; mas seu desejo não foi cumprido. Em 1890, a construção foi tombada e reerguida. [Ela é agora conhecida como a Missão Central de Whitefield]. O Tabernáculo foi originalmente um galpão de madeira, ao norte de Upper Moorfields, perto da Fundição de Wesley, aberto em 1741; em 1753, ele foi substituído por uma construção de tijolo, aquela em que este sermão foi pregado à tarde. Esta foi usada por mais de um século, e foi, então substituída por um Tabernáculo, na esquina da Rua Tabernacle e Leonard, Finsbury, que ocupou o lugar antigo. O antigo púlpito, do qual Wesley pregou nesta ocasião, foi conservado. [A construção é agora usada para propósitos comerciais].

[Editado por Scott Denfeld, estudante da Northwest Nazarene College (Nampa, ID), com correções de George Lyons for the Wesley Center for Applied Theology.]

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