20090209 - Segurança

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_>>> Jornal Valor Econômico - CAD B - EMPRESAS - 9/2/2009 (14:37) - Página 3- Cor: BLACKCYANMAGENTAYELLOW Enxerto

Segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

|

Valor

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B3

Empresas | Tecnologia&Comunicações Fraudes no Brasil Com temas atuais, criminosos tentam atrair a atenção dos internautas para golpes Assunto

Página falsa do Banco do Brasil

Assunto

Morre assassino de Eloá

Assunto

Ronaldinho com HIV

Data

Caro cliente, Seu acesso ao BB Internet Banking foi expirado pelo sistema devido à atualização de nossos servidores. Informamos que para continuar o acesso será necessário acessar o endereço abaixo e validar seu cadastro. Ou entre em contato conosco pelos telefones: Capitais e suas regiões metropolitanas e cidades: 4002-6300 Demais localidades: 0800-729 0001 Agradecemos a cooperação.

Data

O jovem que chamou a atenção da mídia por vários dias foi encontrado morto em sua cela. Lindemberg Alves manteve por mais de cem horas como refém em um apartamento, sua exnamorada Eloá Cristina e sua amiga Nayara. O sequestro teve início dia 13 de outubro de 2008 e acabou na morte da garota Eloá dias depois. Veja mais detalhes.

Data

Do G1, em São Paulo Nessa manhã, o fenômeno Ronaldinho foi liberado do hospital ao qual foi submetido aos testes HIV (AIDS). O jogador ficou extremamente abalado após a consulta dos resultados. Treinador do Corinthians, Mano Menezes acredita que isso possa atrapalhar o seu treino como jogador. Para saber mais sobre essa reportagem Clique aqui e confira o vídeo completo. G1 o portal de notícias da Globo.

06/Fev 2009

19/Jan 2009

A polícia investiga a causa da morte de Lindemberg, mas a princípio trabalham

27/Jan 2009

Fonte: Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança (CAIS) da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). http://www.rnp.br/cais/fraudes.php

Internet Indústria da fraude cibernética movimenta US$ 100 bi ao ano

Crise econômica dá novo impulso aos crimes digitais CAROL CARQUEJEIRO/VALOR

Gustavo Brigatto De São Paulo “Segue no anexo algumas perguntas referentes ao currículo que me foi enviado”. Em tempos de retração da economia mundial e aumento do desemprego, esta mensagem poderia ser esperada por qualquer pessoa que foi demitida ou que sente seu emprego em risco, e procurou com amigos e contatos profissionais novas oportunidades. Mas o que poderia ser a salvação, pode ser o início de um enorme problema. Ansiosa pelo contato, a pessoa nem percebe que a resposta foi enviada não no corpo da mensagem, mas em um arquivo anexo, algo bastante suspeito, mas que passa despercebido pelo seu impacto emocional. Ela então transfere o arquivo para o seu computador, e, ao abri-lo, nada de oportunidade de emprego. O que acontece na verdade é que ela é fisgada pela isca lançada por um criminoso interessado em coletar informações pessoais e dados bancários do maior número de pessoas possível por meio de formulários falsos ou da instalação de programas espiões: um tipo de ataque virtual conhecido como phishing. Segundo levantamento da empresa de segurança BitDefender, o uso de e-mails para transportar esse tipo de ameaça aumentou 400% só entre o primeiro e o segundo semestre de 2008 em todo o mundo. Já o Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança (CAIS), ligado à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), coletou nos últimos 11 meses 518 golpes em circulação no Brasil. Acontecimentos cotidianos são usados para mexer com um dos instintos mais básicos do ser humano, a curiosidade. E a variedade de armadilhas virtuais é enorme: a preocupação com o emprego e o crédito em um momento de crise, catástrofes como as enchentes em Santa Catarina, e casos de grande repercussão na mídia, como o das jovens Isabella Nardoni e Eloá Cristina. Tudo que possa chamar a atenção de potenciais vítimas e tirar benefício de sua falta de atenção. Com isso, os

Paulo Vendramini, gerente de engenharia de sistemas da Symantec: 80% do phishing está relacionado ao setor financeiro

golpistas ajudam a alimentar a indústria de crimes digitais, que tem hoje um faturamento estimado em US$ 100 bilhões por ano, algo próximo à receita da maior empresa brasileira, a Petrobras. Paulo Vendramini, gerente de engenharia de sistemas da companhia de sistemas de segurança em tecnologia Symantec, diz que 80% do phishing está relacionado ao setor financeiro, à coleta de informações sobre contas bancárias e números de cartões de crédito. Mas o que impressiona mesmo é a velocidade com que os criminosos desenvolvem novas ameaças. Segundo a companhia finlandesa de segurança F-Secure, em 2008 esse número pode ter chegado à marca de um milhão, quatro vezes mais que o detectado em 2006. Essa capacidade de responder rapidamente às oportunidades que surgem no mercado está ligada ao desenvolvimento de toolkits, programas que são verdadeiras caixas de ferramentas e permitem a criação de novas ameaças em

questão de minutos, o que habilita pessoas com nenhum conhecimento de informática para que se transformem em criminosos digitais. “É uma prática que tem um retorno certo, senão as pessoas não continuariam usando”, diz Eduardo Godinho, engenheiro de segurança da Trend Micro. O retorno de uma “campanha de phishing” varia muito de acordo com o tema que ela aborda, mas levando-se em conta o público-alvo — só no Brasil são mais de 43 milhões de internautas, grande parte com pouca intimidade com a tecnologia — o resultado não é desprezível, por menor que seja em termos percentuais. As informações coletadas podem ser usadas para proveito próprio, ou vendidas no submundo da web por quantias que variam de US$ 0,40 a US$ 1 mil. “Algumas pessoas que vendem esse tipo de informação se sentem menos bandidos por não usá-las”, diz Vendramini. A indústria do phishing é composta por três grandes elos, que mui-

tas vezes se misturam. No primeiro estão os desenvolvedores das ferramentas que exploram as vulnerabilidades de sistemas. Eles vendem estes produtos a criminosos que os usam para coletar informações para uso próprio ou revenda. Esta última parte da cadeia usa os dados das vítimas para atividades como a lavagem de dinheiro. Como toda grande indústria que evolui para se perpetuar, o phishing já está rompendo as barreiras do mundo virtual. Na semana passada, o pesquisador Lenny Zeltser do Internet Storm Center (ISC), ligado ao SANS, noticiou que na cidade de Grand Forks, no Estado de Dacota do Norte, nos Estados Unidos, alguns motoristas foram surpreendidos por panfletos colocados nos parabrisas de seus carros como se fossem multas por estacionamento proibido. No texto, o link para um site com fotos das infrações cometidas. Depois de alguns cliques, nada de fotos, e sim a opção de se instalar um antivírus criado para disseminar as ameaças que ele deveria combater.

Infineon negocia empréstimo com o governo alemão Semicondutores Gerrit Wiesmann Financial Times, de Frankfurt A Infineon, fabricante de chips da Alemanha, sinalizou na sextafeira que poderá tentar conseguir um empréstimo, ou garantia de empréstimo, do governo alemão, uma vez que a demanda por semicondutores caiu e o aperto de crédito está dificultando sua busca por refinanciamento de dívidas. Peter Bauer, executivo-chefe da companhia, disse que a Infineon ficou satisfeita com a disposição do governo alemão de ajudar as empresas a suportarem a recessão e disse que está tendo “conversas bastante úteis nesta área”, embora tenha se recusado a fornecer mais detalhes. A companhia de Munique poderá se juntar a várias fabricantes de semicondutores de todas as partes do mundo que estão recorrendo aos governos para suportarem a crise, uma vez que

a demanda de setores como o automobilístico encolheu. A segunda maior fabricante de chips da Europa divulgou um prejuízo operacional de € 102 milhões de (US$ 131 milhões) sobre vendas de € 830 milhões no trimestre encerrado em 31 de dezembro. As vendas, que caíram 24% nos últimos três meses de 2008, poderão cair para € 750 milhões no atual trimestre. A Infineon também teve que fazer uma provisão de € 195 milhões para cobrir potenciais obrigações que surgirem da recente insolvência da Qimonda, uma exsubsidiária e fabricante de chips de memória. A Infineon ainda controla 77,5% da Qimonda. A Infineon informou que agora está tentando obter uma economia de custos anual de € 600 milhões, contra os € 250 milhões divulgados anteriormente. A companhia pretende acelerar a finalização de 3 mil demissões, correspondentes a cerca de 10% da sua força de trabalho, que fo-

ram anunciadas no começo deste ano. Mais cortes poderão ocorrer, acrescentou a companhia. Bauer observou que a companhia, que fabrica chips para uso em telefones e automóveis, tem “recursos financeiros suficientes” para tocar seus negócios, mas está tendo problemas para financiar € 900 milhões em empréstimos e bônus que vencem nos próximos 18 meses. Em dezembro, a Qimonda tentou resolver seus problemas de fi-

nanciamento com um empréstimo estatal de € 250 milhões do governo da Saxônia e do governo de Portugal — além de uma garantia de empréstimo de € 280 milhões de prometida principalmente pelo governo federal alemão. Mas a iniciativa não deu certo, disse Bauer, em parte porque ganhou muita publicidade. “A Qimonda me ensinou a partir para a ação, em vez de ficar falando demais sobre as coisas com antecedência”, disse ele.

Nos EUA, perdas no setor financeiro superam US$ 20 bi Jessica Silver-Greenberg BusinessWeek, de Nova York Quando circularam no fim de setembro rumores de que as autoridades reguladoras haviam intermediado um acordo para o Citigroup comprar o Wachovia, os criminosos cibernéticos aproveitaram o caos. Cerca de 5 mil clientes do Wachovia receberam um e-mail fraudulento instruindo-os a atualizarem seus cadastros em antecipação à fusão. Muitos forneceram aos hackers números da seguridade social e outras informações financeiras delicadas. Em 24 horas o Wachovia emitiu um alerta e o Wells Fargo surgiu como o comprador dias mais tarde. Mas o dano já havia sido provocado. “Somos nós contra esses criminosos”, diz Matt Wadley, portavoz do Wachovia, que está ajudando as pessoas que foram vítimas de fraude. A combinação tóxica de uma economia fraca e uma crise bancária que se espalhou rapidamente está proporcionando uma brecha para os criminosos que operam on-line e roubam informações financeiras valiosas. O cybercrime aumentou 53% em 2008, segundo relatório da McAfee, uma consultoria especializada em segurança. Niko Passas, professor da Northeastern University especializado no crime organizado, diz: “Com o aumento do desemprego e o agravamento da recessão, há um número crescente de pessoas desesperadas”. É mais um golpe para os bancos e outras instituições financeiras que arcam com a maior parte dos custos dos ataques online. Quando informações sobre os clientes ficam comprometidas, os bancos frequentemente absorvem qualquer transação fraudulenta, concedem novas contas aos clientes e fornecem serviços de monitoramento de crédito. O preço de cada dado corrompido: US$ 197 por pessoa, segundo a consultoria Ponemon Institute. Os prejuízos totais das instituições financeiras com os crimes cibernéticos superaram os US$ 20 bilhões no ano passado, segundo calcula a consultoria especializada em segurança Lance James, cujos clientes incluem grandes corretoras de valores e bancos. Os cybercriminosos estão usando instrumentos conhecidos. Os bancos e instituições financeiras sofrem ataques diários de hackers que tentam romper seus mecanismos de defesa. A Heartland Payment Systems, que processa mais de 100 milhões de transações com cartões de crédito todos os meses, anunciou em janeiro que uma gangue cibernética penetrou em seu banco de dados no ano passado. Outros

criminosos atacam os consumidores usando e-mails e sites falsos para enganar as pessoas e fazer com que elas forneçam suas informações financeiras. Muitos dos esquemas mais recentes possuem uma característica bem atual — eles aproveitam a confusão dos clientes em meio a uma série de fusões e demissões corporativas. Em um dos golpes, os criminosos criam sites que se propõem a colocar pessoas em busca de empregos em contato com empregadores e no processo conseguem das vítimas os números de cartões de crédito e da Seguridade Social. As instituições financeiras podem estar intensificando o problema. Com os lucros sob pressão, alguns bancos estão forçando os departamentos de tecnologia a economizarem dinheiro. O Citigroup anunciou no ano passado que iria reduzir em 20% os investimentos em tecnologia da informação (TI) em 2009. De acordo com especialistas, esse tipo de economia pode enfraquecer os sistemas de segurança. “As empresas ficam tentadas a reduzir os gastos com TI porque eles são vistos como custos e não um benefício”, afirma Mark Rasch, diretor da unidade de TI da FIT Consulting. “Este é um ambiente perfeito para os cybercriminosos.” Janis Tarter, uma porta-voz do Citigroup, diz que a instituição é conhecida por seus programas de prevenção e detecção de fraudes on-line e que a segurança continuará sendo um ponto importante para o grupo. Mesmo assim, os consumidores podem estar mais vulneráveis aos ataques. Christine Tetreault, uma escritora de 51 anos, não pensou duas vezes quando recebeu um e-mail supostamente do Bank of America, referente a atividades “suspeitas” em sua conta corrente. Ela preencheu o formulário on-line, confirmando seu número de identificação pessoal de quatro dígitos e o número da conta. Dias depois, Treteault descobriu uma transferência não autorizada de US$ 1 mil. O banco levou dois dias para resolver o problema e arcou com as perdas. “Proteger as informações dos clientes é alta prioridade”, diz uma porta-voz do Bank of America. Treteault afirma: “Fiquei envergonhada por ter caído no golpe do e-mail, mas tive sorte de poder proteger minha conta”. (Tradução de Mário Zamarian)

NOTIFICAÇÃO DE EXTRAVIO DE NOTAS FISCAIS E DA GUIA DE EXONERAÇÃO DE ICMS A Whirlpool S.A. – Unidade de Eletrodomésticos, que atua no Brasil com as marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, situada na R. Olimpia Semeraro, n° 675 - São Paulo - SP, Bairro Jd. Sta Emília, CNPJ: 59.105.999/0028-04, IE: 108.136.668-118, conforme o Boletim de Ocorrência 561086/2008, registra o extravio das notas fiscais: 8652,461077,922219,471314, 471326,471344,471345,474765,474769,474781,474782, 474783 e da guia de exoneração de icms n°05/0712681-0 e 05/0703734-5.

DEPARTAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMÔNIO Gerência Administrativa em São Paulo

AVISO DE ALTERAÇÃO

NOTIFICAÇÃO DE EXTRAVIO DE NOTAS FISCAIS A Whirlpool S.A. – Unidade de Eletrodomésticos, que atua no Brasil com as marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, situada na R. Olimpia Semeraro, 675 Jd. Sta Emília - São Paulo – SP – CEP 04183 - 901, CNPJ:59.105.999/0028-04, IE: 108.136.668-118, conforme o Boletim de Ocorrência nº 51/2009, registra o extravio da nota fiscal 45060.

Tomada de Preços ADSPA nº 05/2009 Abertura: 03.03.2009 – 10h. Objeto: Execução de obras de reforma de um telhado, com substituição de telhas de cimento amianto por telhas termoacústicas trapezoidais, no depósito do Banco Central do Brasil em Guarapiranga, situado na Rua André de Leão nº 240, Bairro de Socorro, em São Paulo – SP. Obtenção do Edital Alterado: Av. Paulista, 1804 – 2º andar – São Paulo (SP), nos dias úteis de 09h às 12h30 e de 13h30 às 16h, ou pela internet, nos sites www.comprasnet.gov.br e www.bcb.gov.br/?LICITACAO. Informações (11) 3491-6620 e 3491-6428. Custo das cópias: R$ 7,40 (sem custos quando obtidos via internet). COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES

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