_>>> Jornal Valor Econômico - CAD B - EMPRESAS - 9/3/2009 (14:48) - Página 2- Cor: BLACKCYANMAGENTAYELLOW Enxerto
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Segunda-feira, 9 de março de 2009
Empresas | Tecnologia&Comunicações AP PHOTO/JEFF CHIU
Internet Com 6 milhões de usuários nos EUA, serviço de microblogging pode valer milhões de dólares
Popular, Twitter atrai a cobiça dos rivais Heather Green e Robert D. Hof BusinessWeek, do Vale do Silício (Califórnia) O serviço de microblogging Twitter contagiou a todos, desde celebridades como o ator Ashton Kutcher até executivos-chefes de empresas. Apesar de toda a agitação, no entanto, o Twitter sempre pareceu ser mais uma novidade do que um negócio. Muitas das mensagens de até 140 caracteres — os “tweets” — que as pessoas enviam no Twitter tratam de assuntos triviais como o que comeram no almoço ou a que horas vão dormir. Há algum valor real nisso? No fim das contas, a resposta é sim. De fato, há evidências cada vez maiores de que o Twitter, uma empresa atualmente sem receita, pode valer várias centenas de milhões de dólares. O Facebook, rede de relacionamento social na internet, teria oferecido US$ 500 milhões em dinheiro e ações para comprar o Twitter no ano passado, segundo duas fontes. Peter Thiel, acionista do Facebook, confirmou que houve negociações, embora não tenha comentado valores. Ele Afirmou que as conversas foram abandonadas por divergências quanto ao valor das ações do Facebook. A oferta do Facebook não deverá ser a última. O Google tem “linhas abertas de comunicação” com o Twitter, de acordo com uma fonte, embora não existam negociações ativas. O Yahoo seria outro comprador provável, embora o
preço possa ser muito pesado para a atribulada empresa. Google e Yahoo não quiseram comentar as possibilidades de aquisição. Qual seria o grande atrativo? Para começar, o crescimento do Twitter. Seis milhões de pessoas usam o serviço, em comparação aos 600 mil de um ano atrás, segundo dados da Compete, empresa especializada em monitorar o tráfego na internet. E esses números não incluem as pessoas que usam o serviço a partir de telefones celulares ou fora dos Estados Unidos. Alguns especialistas acham que agregar o sistema de publicidade em buscas on-line ao Twitter criaria uma notável fonte de receita. Quando alguém fizesse uma procura pelas discussões mais recentes no Twitter sobre o U2, veria os resultados com o mesmo tipo de anúncios de texto que aparecem no Google. O Twitter, em 2008, adquiriu uma empresa iniciante de tecnologia de busca na internet e agora estuda formas de inserir anúncios. “Há uma oportunidade comercial imensa aqui”, diz John Battelle, fundador da empresa de anúncios on-line Federated Media Publishing. O Twitter também oferece um imediatismo incomum. Cada vez mais, as pessoas usam o serviço para compartilhar notícias ou saber sobre eventos assim que eles ocorrem. As primeiras fotos do jato da US Airways que pousou no rio Hudson chegaram por meio do Twitter. Para seus adeptos, o Twitter reflete mais rapidamente o que
está acontecendo do que sites de notícias ou o Google. “Assim como o Google, [o Twitter está] encontrando novos dados para serem buscados”, diz Sam Schillace, diretor de engenharia do Google. Também há uma dimensão social do Twitter que atrai os anunciantes. Os membros podem inscrever-se para receber as mensagens de qualquer um — de seus amigos até o jogador de basquete Shaquille O’Neal. Isso cria ricos fluxos de dados que o Twitter pode coletar e destrinchar em busca de ideias. O potencial de negócios vai além da publicidade. O Twitter poderia vender um serviço para marqueteiros que desejam informes diários ou até a cada hora sobre os tópicos em discussão, diz Ian Schafer, executivo-chefe da agência de publicidade Deep Focus. O cofundador do Twitter, Biz Stone, admite as negociações anteriores para a compra de sua empresa, mas diz que o foco agora está em desenvolver as operações. A empresa levantou US$ 35 milhões em fevereiro, o que lhe garantiu caixa suficiente para continuar independente e defender-se de possíveis rivais. No curto prazo, trabalha em produtos, incluindo serviços que permitirão a empresas localizar, no Twitter, pessoas interessadas em suas atividades e receber análises detalhadas das pessoas que acompanham empresas em particular. “Queremos nos esforçar ao máximo e tornar isso um negócio bem-sucedido”, diz Stone.
Biz Stone (à esquerda) e Evan Williams, os fundadores do Twitter: reforço de caixa de US$ 35 milhões no mês passado
Movimento no Brasil ainda é restrito Gustavo Brigatto De São Paulo Apenas 0,9% dos usuários residenciais de internet no Brasil acessam o Twitter, segundo o Ibope/Net Ratings. “É uma ferramenta de nicho, que está sendo usada pelo pessoal de comunicação, tecnologia e de blogs”, afirma José Calazans, analista da empresa de pesquisa. Os números não incluem os acessos feitos pelo usuário por meio do celular ou de programas fornecidos por terceiros, mas que também dão acesso aos serviços do Twitter. Só entra na conta os
acessos diretos ao site. Segundo Calazans, o site começou a aparecer nas medições da empresa em abril do ano passado, com 279 mil acessos (1,24% dos internautas à época), e bateu a casa de um milhão entre setembro e outubro. O motivo? Um spam transmitido por meio do Orkut com um link para o Twitter. Depois que o problema foi resolvido, os números voltaram “ao normal”, ficando em 225 mil em janeiro deste ano (0,9% dos internautas). Apesar do baixo acesso, o número de mensagens enviadas pelos brasileiros que se cadastram no si-
te é relevante. Um dos fundadores do Twitter, Biz Stone, afirmou recentemente que São Paulo é a quarta cidade no mundo que mais usa a rede social, atrás de Londres, Nova York e São Francisco. As empresas estão percebendo que este é um bom espaço para colocar suas marcas. Ana Maria Nubiê, vice-presidente de atendimento da AgênciaClick, diz que dos 20 clientes que fazem ações em redes sociais, a maioria tem o Twitter incluso. “As marcas estão presentes nas redes sociais quer queiram ou não. A questão é se você quer dar sua versão da história”, diz.
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Qual tem os convidados mais interessantes? Qual tem os melhores entrevistadores? No Roda Viva, as perguntas não são óbvias assim. O melhor programa de entrevistas do Brasil, mais vivo do que nunca.
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Fonte Ipsos: Estudos Marplan/ EGM - 9 mercados - 10+ anos - 2° sem. 2008
Para vocês, nosso Muito Obrigado e um Feliz Dia Internacional da Mulher!
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