10267 Bases Teoricas Treinamento

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  • Words: 2,024
  • Pages: 34
Treinamento Esportivo

Prof. Ms. Renato Barroso

Habilidade “Ato ou tarefa que requer

Definições e conceitos

movimentos e deve ser aprendida para ser executada corretamente.”

Capacidade “Potencial hereditário para o desempenho motor que pode ser influenciado pela experiência e meio ambiente.”

Capacidades coordenativas ‹

Capacidades condicionais ‹

Dependem da eficiência do

metabolismo energético z

força

z

velocidade

z

resistência

Exercício

Dependente dos processos de

organização, controle e regulação do

“Seqüência planejada de

movimento

movimentos que é repetida

z

orientação espacial e temporal

sistematicamente com o objetivo

z

reação (simples e complexa)

de elevar o rendimento.”

z

ritmo

z

combinação/transformação de movimentos

Exercícios Gerais “Exercícios que não contém nenhum componente dos movimentos característicos de uma competição ou jogo.”

Exercícios Específicos “Exercícios que possuem estrutura parcial ou total semelhante a estrutura do movimento de competição ou jogo.”

Exercícios de Competição ou de Jogo “Exercícios que coincidem completamente com a estrutura do movimento de competição ou jogo.”

Classificação dos Exercícios ‹ Gerais Ó condicionais Ó coordenativos ‹ Específicos condicionais

Ó Ó coordenativos

‹ Competição

Treinamento

Treinamento Físico

“Processo repetitivo e sistemático

“Repetição sistemática de exercícios

composto de exercícios

que produz fenômenos de adaptação

progressivos que visam o

funcional e morfológica, visando a modificação e aperfeiçoamento das

aperfeiçoamento da

capacidades motoras.”

performance.”

Treinamento Esportivo

Treinamento Esportivo ‹

Natureza sistemática e planejada

‹

Obtenção do maior rendimento

“Processo sistemático de preparação de atletas para o nível mais alto de desempenho

esportivo possível

esportivo.” (Harre, 1982)

Componentes do Treinamento Esportivo ‹

Físico

‹

Técnico

‹

Tático

‹

Psicológico

‹

Intelectual

Volume de Treinamento “Quantidade total de trabalho realizado num exercício, numa unidade de treino ou num ciclo de treino.”

Intensidade do treinamento

Carga de Treinamento Ô Intensidade

“Trabalho realizado na

Ô Duração

unidade de tempo, grau de

Ô Freqüência

esforço ou percentual de uma

Ô Intervalo

capacidade momentânea.”

Ô Volume Ô Tipo de Atividade

Bases gerais do Treinamento

Bases Gerais do Treinamento

Relação intensidade x rendimento

Meller e Mellerowicz (1968)



Relação com desempenho z

intensidade

z

volume

z

freqüência

z

estado de treinamento

Relação freqüência x rendimento

Meller e Mellerowicz (1970)

Volume de treinamento x rendimento Aumento no rendimento

Aumento no rendimento

Estado de treinamento x rendimento

Estado de treinamento

Quantidade de treinamento

Intensidade x rendimento

Princípios Biológicos

Princípios Biológicos

Princípios Biológicos

‹

Sobrecarga

Sobrecarga

‹

Reversibilidade

“A fim de se obter adaptações

‹

Individualidade biológica

‹

Especificidade

positivas, o organismo humano deve ser submetido a cargas de treinamento superiores ao estímulo que ele esteja acostumado.”

Acomodação “Diminuição da resposta de um

Princípios Biológicos Sobrecarga

fenômeno biológico a um

‹

aumento do volume

estímulo contínuo.”

‹

aumento da intensidade

‹

aumento da frequência

‹

variabilidade da atividade

(Zatsiorsky, 1995)

Princípios Biológicos

Destreinamento

Reversibilidade “Um vez cessada a oferta de estímulos

“Ausência de estímulo ou de

ao corpo o condicionamento físico irá

sobrecarga de treinamento.”

diminuir e retornar a condição encontrada antes do período de treinamento.”

Destreinamento “Redução ou perda da adaptação” (velocidade de perda é proporcional ao tempo de aquisição)

Destreinamento e glicogênio muscular

Destreinamento e força

Princípios Biológicos Individualidade Biológica “Cada um de nós possui características individuais que determinam o ritmo e o grau de adaptação a um programa de treinamento físico.”

Princípios Biológicos

Especificidade

Especificidade ‹

“As adaptações decorrentes do

Especificidade do padrão de

movimento (coordenação e aprendizagem)

treinamento são específicas em relação ao tipo de atividade, volume e

‹

intensidade dos estímulos.”

corpo e articulações

Especificidade da posição do

Especificidade ‹

Especificidade ‹

Velocidade do movimento e

Volume da sobrecarga

forma como a força é mobilizada (cargas extremas)

Especificidade

Especificidade ‹

‹

Adaptações que ocorrem na fibra

muscular

‹

Tipo de contração muscular

Quanto mais elevado o nível do

atleta mais importante se torna o princípio da especificidade.

Especificidade z

Natação e treinamento fora da

água

Adaptação

z

Triatlo (“cross-training”)

z

Hora do dia

Adaptação

Adaptação ‹

Estímulo insuficiente = sem

adaptação

“Reorganização funcional e estrutural do organismo frente a estímulos internos e externos.” Israel (1983)

Adaptação ‹

Estímulo excessivo =

“overtraining” (intensidade/volume

Adaptação ‹

Estímulo correto = adaptação

(correta relação entre carga e repouso)

elevados ou repouso insuficiente)

Adaptação •

Anátomo-fisiológico z

morfológica

z

funcional



Específicas e não-específicas



Rápidas e lentas

Fatores que influenciam Ô Tipo de sobrecarga Ô Relação estímulo/descanso Ô Sexo Ô Idade (fases sensitivas) Ô Estado de treinamento

Descanso completo

Adaptação negativa e queda no rendimento • •

Descanso muito longo e treino

irregular •

Pouca variabilidade



Intensidade muito reduzida



Falta de descanso

Necessário para atividades de: z

coordenação

z

técnica ou processo de aprendizagem

z

força máxima/potência

z

velocidade

Descanso incompleto z

resistência aeróbia

z

resistência de velocidade

z

resistência de força

Supercompensação

Supercompensação

Supercompensação

“Quando após um período de rendimento

recuperação o nível de uma 3

determinada substância no

1

2 1 - estímulo/stress 2 - recuperação 3 - supercompensação

organismo aumenta acima do nível inicial.”

Supercompensação

Supercompensação

rendimento 1 2 3 1 2

rendimento

Supercompensação •

Exigências motoras z

Supercompensação •

Exigências motoras

força rápida - 24 h

z

força máxima - 48 h

z

velocidade - 20 h

z

coordenação - 6 h

Supercompensação

z

resistência aeróbia (mod.) - 6 h

z

resistência aeróbia (máx.) - 72/96 h

z

resistência anaeróbia lática - 48/72 h

Estímulo Fadiga



Modalidades esportivas z

futebol - 48 h

z

basquete/handebol - 20/24 h

z

voleibol - 13 h

Recuperação Supercompensação

Adaptação

“Overtraining” Ô Descanso insuficiente Ô Progressão muito rápida Ô Excesso de treinamento

“Overtraining” - sintomas

“Overtraining”- sintomas Ô Redução no apetite Ô Perda de peso corporal Ô Fadiga crônica Ô Distúrbios no sono

“Overtraining” - tratamento

Ô Falta de motivação Ô Irritabilidade Ô Aumento na incidência de doenças Ô Diminuição na performance

Ô Redução da intensidade Ô Descanso completo (3-5 dias) com retomada progressiva das atividades

Volume de treinamento e risco de infecção

Aquecimento

Aquecimento

Aquecimento •

Preparação fisiológica



Ativo vs Passivo



Preparação psicológica



Geral vs Específico

Benefícios •

Favorece dissociação de O2 da

hemoglobina •



Aumento da atividade enzimática

Benefícios •

Aumento da mobilidade articular



Aumento da temperatura muscular



Aumento da velocidade de contração

Aumento do fluxo sanguíneo

Benefícios •

Prontidão para a prática



Melhora na função neuromuscular

(?) •

Redução no risco de lesão (?)

Intensidade e duração Individuais e relacionados ao nível do praticante





Condições climáticas

Procedimentos Não alterar o padrão de aquecimento durante a competição



Capacidades Motoras

Interromper a atividade 5-10 minutos antes da competição



Conceito

Flexibilidade

“Capacidade de executar movimentos com grande amplitude.”

Componentes •

Mobilidade articular



Elasticidade muscular

Fatores que influenciam •

Condições ambientais

(temperatura) •

Período do dia



Aquecimento

Benefícios •

Aprendizagem de movimentos



Boa execução técnica



Prevenção de lesões

Fatores que influenciam •

Condições psicológicas



Idade



Sexo

Fatores que limitam

Fatores que limitam



Tipo da articulação



Tecido conectivo e pele



Disposição de tendões e ligamentos



Idade (Ç fibrose)



Massa muscular ao redor da



Reflexo neurológico



Adiposidade

articulação •

Força muscular

Classificação

Técnicas/métodos



Ativa e Passiva



Estático



Estática e Dinâmica



Dinâmico



Geral e Específica



FNP (Facilitação neuromuscular

proprioceptiva)

Aspectos fisiológicos



Reflexo de estiramento



Inibição reflexa



Inibição recíproca

Fuso Muscular

agonista/antagonista

Órgãos tendinosos de Golgi

Princípios básicos •

Respeitar individualidade



Alongar o músculo além de seu

comprimento normal (desconforto como limiar) •

Aumentar amplitude

progressivamente

Princípios básicos •

Início da sessão de treinamento

(evitar fadiga) •

Treinar frequentemente



Aquecimento prévio



Ótima e não máxima

Resistência

Classificação

Resistência “Capacidade de resistir a fadiga em

‹

Geral e local

‹

Aeróbia e anaeróbia

‹

Dinâmica e estática

‹

Geral e específica

movimentos repetidos sem perda aparente da eficiência.”

Geral: mais de 1/7 à 1/6 do total da musculatura esquelética.

Local: menos de 1/7 à 1/6 do total da musculatura esquelética.



Dinâmica

Estática: z aeróbia: < 15% força isométrica máxima. z mista: entre 15% e 50% força isométrica máxima. z anaeróbia: > 50% força isométrica máxima. 

Aeróbia: curta duração - 3 à 10 minutos média duração - 10 à 30 minutos longa duração - > 30 minutos Anaeróbia: curta duração - até 20 segundos média duração - até 60 segundos longa duração - até 120

Geral: não depende da atividade. Específica: resistir a fadiga em função de uma determinada atividade físicoesportiva - resistência de sprint - resistência de velocidade - resistência de força

.

Resistência Local Está Estática

Aeróbia

Geral Dinâmica

Está Estática

Aeróbia

Anaeróbia

Métodos de Treinamento

Anaeróbia

z

Método contínuo ou de duração

z

Método de trabalho intervalado

Dinâmica

Aeróbia

Aeróbia

Anaeróbia

Anaeróbia

extensivo z

Método de trabalho intervalado

intensivo z

Métodos de treinamento ‹

Métodos contínuos ou de

duração „

Ritmo uniforme z

lento (60-70% VO2max)

z

médio (70-75% VO2max)

z

rápido (< 80% VO2max)

Método de repetição

Métodos de treinamento ‹

Métodos contínuos ou de

duração „

Ritmo variado z

progressivo

z

variado (fartlek, jogo de velocidade polonês)

Métodos de treinamento ‹

Métodos fracionados ou

intermitentes „

„

Intervalado (pausa incompleta) z

extensivo (veloc. média)

z

intensivo (veloc. alta)

carga

Repetição (pausa completa)

Métodos de treinamento ‹

recuperação

Método de competição

Resistência anaeróbia ‹

Tempo de duração do estímulo

entre 30-90 segundos. ‹

Treinamento em circuito ‹

‹

Métodos de corridas de sprint

Adaptações ocorrem na

musculatura: importância de atividades específicas.

Resistência

Variáveis

Importante para o treinamento e a recuperação.

‹ ‹

Distância

‹

Duração

Desenvolvimento da resistência ótima para a modalidade esportiva.

‹ ‹

Intervalo (recuperação)

‹

Tipo de intervalo Interferência em outras capacidades motoras.

‹ ‹

Número de repetições

Condições especiais ‹

Treinamento em altitude

‹

Alta temperatura

Coordenação

Interação entre o sistema nervoso central e a musculatura esquelética:

Conceito “Capacidade de organizar e

1- perceber e analisar informações.

controlar o movimento.”

2- programar uma resposta motora. 3- executar o mais fielmente possível ao programa motor.

Implicações para o desempenho 4- executar de modo eficiente e criativo uma ação motora. 5- avaliar o resultado.

Eventual limite na eficiência e na qualidade do desempenho.



(economia e precisão)

Resposta rápida e apropriada no controle do equilíbrio corporal.



Implicações para o desempenho

Capacidades coordenativas

Fundamental na aprendizagem, execução e aperfeiçoamento de habilidades esportivas







‹

Orientação espacial e temporal

‹

Reação (simples e complexa)

‹

Ritmo

Assegurar fineza dos movimentos. Proteção contra lesões.

Efeito da idade

Capacidades coordenativas ‹

Equilíbrio (estático e dinâmico)

‹

Combinação e transformação de

Puberdade: estagnação ou diminuição.

‹

Maturação da coordenação motora ocorre antes da maturação sexual.

‹

movimentos. Ocorre junto com a melhoria na percepção e análise da informação.

‹

Princípios básicos Melhor potencial para treinamento e desenvolvimento se dá antes da puberdade.

‹

‹

Observar idade biológica (7 aos 10-

12 anos).

Princípios básicos ‹

Variabilidade de atividades (grau de

dificuldade).

Variação na execução de um mesmo movimento (velocidade,

‹

posição).

Não treinar em condições de fadiga.

‹

Princípios básicos Utilizar habilidades motoras simples.

‹

Combinações de habilidades automatizadas. ‹

Princípios básicos Variação no fornecimento de estímulo e informação.

‹

‹

Movimentos devem ser aprendidos corretamente desde o início.

‹

Variação nas condições externas

‹

(tipo e tamanho da superfície).

Treinamento bilateral.

Desenvolvimento da capacidades coordenativas: ‹

Combinação movimentos

‹

Orientação espacial

‹

Equilíbrio estático e dinâmico

Transformação de movimentos

Como treinar: combinação movimentos 1- coordenação entre membros superiores e inferiores. 2- combinação parcial e gradual entre diferentes habilidades.

‹

‹

Ritmo

‹

Reação (simples e complexa)

Como treinar: orientação espacial 1- observação de outros praticantes. 2- utilização de espaços e número de praticantes diferentes do real. 3- conhecimento das condições espaciais e funções.

3- variação do grau de dificuldade para a combinação.

Como treinar: equilíbrio estático e dinâmico 1- exercícios que exijam constante alteração do equilíbrio corporal. 2- atividades de ginástica olímpica.

Como treinar: reação (simples e complexa) 1- proporcionar variabilidade de estímulos durante atividades de reação.

Como treinar: transformação de movimentos 1- exercícios que tentam simular situações de jogo ou competição. 2- exercícios com grande variação das condições externas

Como treinar: ritmo 1- exercícios com variação de ritmo. 2- alteração do ritmo usual de jogo ou competição.

Capacidades coordenativas gerais ‹

Pequenos jogos

‹

Ginástica olímpica

‹

Cama elástica

Capacidades coordenativas específicas ‹

Exercícios que reproduzam

movimentos da modalidade esportiva

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