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1/2 LEO / out. 2003 – Trafos / Grupos Geradores / Termografia
ANÁLISES BÁSICAS EM TRANSFORMADORES, GRUPOS GERADORES E SISTEMAS ELÉTRICOS.
1 - Transformadores a óleo e a seco. 1.1 - Os transformadores a óleo instalados em subestações, cabines e postos simplificados externos devem passar por revisão anual, para as análises e aplicações, a saber: * Retirar uma amostra de óleo isolante do transformador anualmente, para análises físico-químico e cromatográfico. * Análise físico-químico: rigidez dielétrica, teste de acidez, cor, partículas em suspensão e teor de água. * Análise cromatográfica: análise dos gases dissolvidos no óleo isolante. * Montar uma pasta para o arquivamento das análises de óleo, favorecendo um acompanhamento futuro das condições do mesmo. 1.2 - Os transformadores a seco instalados na maior parte das edificações, também devem passar por revisões periódicas, devendo ser observado nos mesmos os seguintes itens: * Verificação de sua parte ativa, examinando seu estado de conservação, reapertando e limpando as conexões nos terminais do primário e do secundário, incluir nestes trabalhos o exame sobre as condições de continuidade do condutor terra principal. * Medir a temperatura das bobinas dos enrolamentos e dos respectivos terminais e conexões, incluindo-se, nestes trabalhos, a medição de temperatura da caixa de proteção e da própria tampa. * Efetuar a medição de grandezas elétricas, analisando a tensão nos terminais do primário; tensão nos terminais do secundário; tensão entre neutro e terra e verificação dos condutores neutro e terra. * Medir a resistência de isolamento e verificar relações de transformação. * Montar uma pasta para o arquivamento dos dados e condições obtidas através destas análises. 2 - Grupos Geradores Recomenda-se que sejam realizados testes de Grupos Geradores obedecendo aos seguintes critérios: 2.1 - Testes na Fábrica (fornecedor) * Funcionamento manual individual * Funcionamento manual paralelo * Funcionamento automático * Rigidez dielétrica * Isolamento * Defeitos (simulação de operação dos sensores) * Carga * Inspeção visual * Verificação completa do Manual Rua Belo Horizonte, 38 - 11A - Barra Funda - Tel/fax: 005519 3876.2883 / Cel.: (11) 9936.1801 - CEP-13280-000 - Vinhedo - SP. E-mail:
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2.2 - Nas instalações da unidade industrial recomenda-se que sejam efetuados os seguintes testes: * Funcionamento manual individual * Funcionamento manual paralelo 2.3 - Ensaios para Baixa Tensão Devem ser feitas as seguintes verificações de rotina: * Inspeção visual * Verificação dimensional * Ensaio de isolamento (tensão aplicada durante 1 minuto, 60 Hz). Outras condições: É importante saber que o fabricante deverá avisar, por escrito, ao cliente, com 10 (dez) dias de antecedência, acerca dos ensaios, afim de que o mesmo possa designar um inspetor para assisti-los, devendo o fabricante fornecer o relatórios destes testes e ensaios com o números de vias que poderão estar sendo solicitadas pelo cliente. 3 - Termografia Além das diversas análises que recomendamos, devem ser efetuados estudos de inspeções termográficas nas instalações elétricas, compreendendo assim, no exame criterioso das cabines e subestações elétricas, quadros e painéis elétricos e de comandos, condutores elétricos instalados em leitos abertos, laterais e aéreos, externos e internos as edificações, bombas, motores etc., com a finalidade de se examinar e identificar com precisão os prováveis pontos quentes e outros dados sobre o próprio aquecimento que poderá ocorrer em equipamentos por sobrecargas ou que estejam fora de especificação, e obter com os resultados deste exame às informações corretas sobre suas instalações, para que possa ser feita, se conveniente for, uma provável correção. Obs.: Trata-se o exame termográfico de uma análise preditiva muito importante, que tem por finalidade assegurar a correta regularização das instalações ora existentes em uma unidade industrial.
Luís Eduardo de Oliveira Diretor Técnico - Assessotec
As definições a seguir são importantes para que saibam como e quando aplica-las: Manutenção Preditiva: é a técnica de analisar sintomas dos equipamentos através de medições próprias de determinadas variáveis para estabelecer critérios de intervenções preventivas ou corretivas. Manutenção Programada: é toda intervenção em equipamentos, planejada com antecedência, retirando os equipamentos de setores de produção para manutenção. Manutenção Preventiva: é toda intervenção no equipamento feita com base determinada em estatísticas de falhas de componentes, normalmente através de horas de trabalho estimadas pelos fabricantes ou pela própria experiência do pessoal de Manutenção, que conhece a vida do equipamento. Manutenção Corretiva: é toda manutenção executada no equipamento com parada de produção, sem programação.
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