A princípio foi difícil tomar a decisão de escolher a quem homenagear, pois são tantas as pessoas que merecem, mas nesse caso em especial, dedicamos nosso livro aos queridos professores Fernando e Vera, pela admiração que estes possuem por nós alunos e a que nós temos por eles, grandes mestres. Então, aqui digo que esse nosso singelo livro, apesar de todos os pesares, é de vocês dois, e para tudo que precisarem contem conosco. Moscou.
Sinopse Este livro retrata uma história da idade média entre o carrasco João e um condenado da época chamado Jack. O livro ira contar a historia desses dois personagens de diversas formas mostrando diversas situações e diferentes finais, Entre a corrida entre a morte, João tentando matar Jack. Um capítulo de cada autor sobre seu ponto de vista em relação a esses dois personagens.
Na Sombra do Carrasco
Capitulo 1 Em meio ao seu fim Jack lembrava-se de todas as vitimas que assassinou friamente e dos pecados cometidos. João em quanto pensava em como começar sua diversão, a tortura, só olhava para o rosto do criminoso que não apresentava um pingo de remorso perante a sua morte. João, falando para o grande assassino, demonstrou um mero receio pelo fim deste mesmo, pois nunca pensou que mataria uma pessoa tão rápido que ela nem sentiria que morreu. Pensava em como cortar sua cabeça, desfigurar seu rosto. “Você não pensou no que minha irmã estava sentido em quanto a estuprava”, disse o carrasco com uma certa frieza. Bate o sino da igreja, 12:00 horas da tarde, e o fim de Jack aproximavase. O carrasco levou-o até a guilhotina, e arrumo-o de forma que a guilhotina cortaria seu pescoço sem que ele pudesse sentir que estava morrendo. Finalmente chegara a hora de sua morte. Jack gritou friamente, “Eu nunca descansarei enquanto não te matar, te cortar em pedaços e te queimar inteiramente, vendo você agonizando. O carrasco solta a corda, que segurava a guilhotina, e a cabeça de Jack rola e junto um mar de sangue se cria a sua volta. Este era o fim de Jack.
Capítulo 2 E lá estava ele, preste a morrer por seu amigo, pois jamais o decepcionaria com algo tão fútil. Era apenas um pedido, que deveria ser cumprido. Um pedido simples e inocente, mas que no fim se tornaria fatal. O único consolo era sua consciência, que estava livre de qualquer culpa, porém seu amigo, chamado Lauro, estaria condenado ao remorso eterno. A história começou quando Jack aceitou fazer um favor a Lauro, que sem pensar nas conseqüências, pediu ao amigo que lhe desse um objeto. O objeto mais cobiçado na Terra. Jack se propôs a fazer o que o amigo lhe pedira e isso o levou à situação atual. Hoje este homem que realizou o pedido de Lauro ira morrer.
Capitulo 3 Meu nome é Jack e eu estou pegando fogo. Cada chama que me queima me lembra de um pecado. Estou amarrado em uma tora de Carvalho, no meio de uma praça publica com muitos galhos secos em volta, tudo isso banhado álcool e pegando fogo. Essa cidade maldita parou para assistir minha morte e me lembro de cada maldade que eu fiz com cada um desses idiotas. Me lembro de assaltar e destruir cada uma dessas casas, era muito divertido. Manuel, meu irmão mais velho, me ensinou a fazer tudo isso e teve o mesmo fim que eu, morreu queimado nessa mesma praça e pelo mesmo carrasco: João. Me lembro muito bem do dia em que invadi a casa dele, foi muito legal, eu queimei os moveis, estuprei a filha dele e depois a matei, ela chorava e esperneava enquanto eu enfeava a faca em seu peito, jorrava sangue para todos os lados, foi a primeira vez que matei alguém, depois disso tomei gosto pela morte, se as minhas contas estiverem certas eu já matei 64 pessoas. Ainda não sei como me pegaram, eu estava arrombando uma casa quando senti uma coisa batendo na minha nuca e acordei numa cela, fria e úmida, com
goteiras, ouvindo apenas o doce som das gotas de chuva. Eu sempre adorei a chuva, só saia de casa quando estava chovendo, também foi meu irmão Manuel que me ensinou a gostar da chuva, depois que nossos pais foram mortos acusados de bruxaria, foi meu irmão que cuidou de mim, eu era bem pequeno quando eles morreram. Já faz alguns anos que Manuel morreu, mas eu continuei com o trabalho dele, agora eu morrendo, mas essa cidade nunca vai se livrar da nossa família, meus sobrinhos Billy e Bob vão continuar nosso trabalho e vão acabar com essa cidade maldita. Um dia todos nós vamos nos encontrar no inferno. A Beira da Morte
Capítulo 04 O dia estava nublado.Em um domingo atípico, uma multidão de pessoas encontravam-se na praça principal do pequeno vilarejo de Emitiville para a execução de Jack, o serial killer.Todos esperavam a hora da morte com ansiedade e certo rancor por ficar diante do homem que cometera tamanha crueldade que até o inferno não queria tua presença. Chegada à hora, o carrasco João, preparava a guilhotina.De repente, ouviu-se um estalo e uma nuvem densa de fumaça cobriu o local da execução.As pessoas entraram em pânico, pois não sabiam o que ocorria. Após a confusão, todos ficaram horrorizados ao verem que Jack havia sumido.No local onde ele se encontrava apenas restava uma carta do coringa, sua característica marcante. Mais uma vez, ele havia pregado uma peça no Estado
Capítulo 5 Inverno de 1666, numa cidade inglesa bem afastada dos centros urbanos. Um homem, que morava numa fazenda chamado Philip, sai de sua casa para comprar alimentos que faltavam para o jantar. Já era noite, quando Jack fugia da prisão e corria por matos e pequenos rios. Jack estava preso por matar e assaltar um dono de vendas de um vilarejo próximo, tinha um pouco de loucura e ficava afastado numa cela solitária. Quando passava por um matagal, avistou uma casa com luzes acesas, que por coincidência era a casa de Philip, onde sua mulher e filha preparavam a mesa. Ele foi andando sorrateiramente até a casa, chegando mais perto o cachorro começou a latir. A mulher foi ver o que era, abriu a porta estava escuro não viu nada. Enquanto isso Jack aproveitava e subia as escadas da parte externa da casa, que dava para o quarto da menina. A esposa mandou o cachorro ficar quieto e continuou a fazer suas tarefas domésticas. Ao mesmo tempo, Jack descia as escadas internas e escondia-se no banheiro de visitas, no térreo. A menina tinha ido dormir e a mulher ficou esperando pelo marido na sala, só estava o abajur aceso. A mulher se levantou e foi até a cozinha, quando se deparou com Jack segurando uma faca e um pano. Ela berrou, ele tapou a boca dela e a arrastou até o quarto, ela se batia, mas nada podia fazer para evitar o que viria a acontecer. Chegando no quarto, ele amarrou a mulher na cama e a estuprou. Logo em seguida ele a esfaqueou e seguiu até o quarto da garotinha, que dormia abraçada com um urso de pelúcia. A menina fingia que dormia, quando
percebeu que ele avançava, ela deu um berro, mas com um golpe fatal no pescoço, ele fez dela sua segunda vítima. Com isso ele saiu da casa e se escondeu, em matas um pouco mais longe do que a casa. Assim enquanto ele chegava na casa, Philip chorava pela desgraça que havia acontecido. Esse era o condenado que estava preste a enfrentar o julgamento de todos os seus crimes: a forca. João era quem iria levá-lo até o lugar de execução, antes disso ele fazia uma reza e deixava o preso se confessar.Quando ele perguntou ao Jack se ele arrependeu-se do que fez, o preso falou a seguinte frase: - Prefiro arder nas profundezas do inferno que continuar olhando para suas faces hipócritas.- e soltou uma gargalhada. Então João colocou a corda no pescoço de Jack e suas palavras para o preso foram: - Se nem você se arrepende, merece muito mais do que isso, mas com sua morte já ficarei mais satisfeito. – E tirou o banco de apoio. Essa foi uma das execuções que João fez.
Capitulo 06 Querido diário, cá estou eu, João, O carrasco, inaugurando mais um de muitos diários meus. Hoje foi um dia quase normal. Mais de dez execuções, mas uma delas me deixou muito happy!!! Estava eu queimando e enforcando todas aquelas pessoas, nada mais comum. E teve uma morte que me deixou feliz. Quando tem muitas pessoas para eu matar eu nem vejo a cara depois, mas hoje foi um dia tranqüilo até.
Então, depois de matar sete pessoas, fui enforcar um cara. Ele era magro, alto, forte e tinha um porte físico que me parecia conhecido. Sem nem me preocupar de tirar o capuz dele, matei-o. Depois, no final do “expediente” fui ver o rosto das pessoas as quais tinha matado naquele dia. Para minha surpresa, aquele cara ‘conhecido’, o qual citado acima era o Jack, sim O Jack. Você meu diário, não sabe mas o de antes de você sabe, e como sabe. Mas enfim, eu matei o Jack!!! É a revanche!!! Estou radiante agora!!! Tchau, kisses e até mais, meu querido diário.
Capítulo 7 - Viva o Rei! Foi o grito vitorioso de toda a armada depois que invadimos e conquistamos a última cidade dos rebeldes. A ordem foi para não levarmos escravos, todos ali tinham se voltado contra o rei da Inglaterra. Eu estava no meio de um cenário devastado: casas em cinzas, rebanhos inteiros mortos e no meio da vila uma pilha enorme de corpos começando a apodrecer. Fui despertado do devaneio por um grito: - João! Conseguimos o que você queria!
Corri triunfante em direção ás vozes que chamavam enquanto uma onda de excitação e vingança atirava meu corpo com toda a velocidade para ver meu prêmio. -General, nós destruímos e matamos tudo que tinha nessa cidade, menos uma única pessoa – Carl, meu primo, também estava triunfante - Ele está perto da cavalaria, “esperando” por você!- disse com sarcasmo. Ele e os outros soldados apontaram a direção e saí novamente em disparada. Na parte descampada da cidade (agora ex-cidade) comecei a arfar e meu coração acelerou em batidas quase doentias. Cada parte do meu corpo ardia de emoção em ver aquele prisioneiro. Era patético ver um homem de 2 metros ajoelhado, mesmo sendo forçado. Quando já estava próximo ele começou a falar em tom de deboche: - Meu amigo João, quanto tempo! Pensei que não iria me ver, já que mandou seus ajudantes. Respondi no mesmo tom, um pouco mais agressivo: - E você achou que eu deixaria de vir aqui pessoalmente para ver você. Ele riu, nervoso. Eu não conseguia conter o tom de vitória e dor. Minha mão estava tremendo na bainha da espada que tirei lentamente enquanto o prisioneiro, Jack, tremia ao som do metal afiado. Ele disfarçou: - Ouvi alguns dos seus... amigos te mencionarem como General João.Interessante! Nenhum dos outros companheiros reagiram tão bem aos acontecimentos. Testei o fio da espada com o dedão. Uma gota escorreu vagarosamente pela mão e caiu a centímetros do pescoço de um Jack nervoso e amedrontado. Assumi um tom sério, podia sentir cada fibra de meus músculos se enrijecerem, meu pulmão arfava inconsciente e incontroladamente. Fiquei sentindo o sabor da vitória junto com a vontade desenfreada de usar pela última vez minha espada naquele dia, mas não de qualquer jeito. Fechei os olhos e lembrei da terrível visão de toda minha família morta, o corpo inerte ainda quente de minha mulher com uma expressão serena, foi morta dormindo. Abri os olhos e encarei o assassino frio, um rosto vazio e odiado. - É porque nenhum outro “companheiro” foi traído... – hesitei em gritar a última palavra – pelo próprio ... IRMÃO! A espada era leve, levantei-a em meio segundo. Um grito de desespero cortou o ar. O golpe foi sutil mas sangrento. Todo o meu corpo tremia. Já havia matado centenas em guerras e na sociedade secreta em que eu e meu... irmão entramos. Mas dessa vez foi muito diferente. A vingança era como combustível para a raiva, como uma droga para os que a experimentam. Capítulo 08 Cerca de dois séculos atrás, uma espantosa ocorrência marcou a história da pacata velha Inglaterra. Um dos mais famosos carrascos ingleses, M. João, foi encarregado pelo caso de Jack, o acusado de transpor as regras da nação e estuprar a nobre princesa Catarina. Foi levado a julgamento depois de, por medo, passar anos como fugitivo, e ser encontrado enquanto fazia uma visita à sua velha mãe. Preso, negava todas as acusações até o fim, sendo que o fim ainda não foi concluído, depois de julgado e condenado à guilhotina em praça pública, sofreu rigorosas torturas para compensar o tempo de desaparecimento. Antes de ser levado è decapitação, não suportou todo aquele sofrimento e veio a falecer.
No seu enterro, os únicos a comparecer foi o próprio João, responsável pela sua prisão e sua mãe. Lá, João fez uma confissão à querida mãezinha, foi ele quem havia cometido o terrível delito e achou em Jack uma vítima para pagar pelo seu erro. O sentimento de impotência tomou conta da mulher que mais tarde conseguiu a vingança pelo seu filho, de maneira cruel e à altura que João merecia.
Capitulo 09 Era uma tarde de domingo, João estava indo para a praça onde novamente o alçapão seria aberto por ele, para enforcar mais um condenado. Ao chegar no local uma grande multidão cercava o centro da praça, o povo foi
abrindo caminho quando o avistou encapuzado, João já havia feito isso muitas vezes e já estava acostumado, mas desta vez ele estava se sentindo mal, era como se algo tentasse impedi-lo, mas ele não tinha escolha era ele ou o condenado. João já estava pronto, só faltava desmascarar o prisioneiro e abrir o porão. Ele chegou perto e retirou a mascara do condenado, e neste momento o seu sangue ferveu ao ver que era Jack que estava na sua frente, ele foi acusado de matar quinze soldados, mas para João isso não importava, pois quem estava ali na sua frente era o homem que salvou sua vida um ano antes, e agora ele iria matá-lo. O povo gritava para o carrasco abrir o porão, ele não teve escolha e após alguns minutos ele abriu o porão e matou o homem que um dia o salvou da morte. Com estremo remorço João fugiu para uma cidade distante e nunca mais matou ninguém. Capítulo 10 Numa madrugada fria e tenebrosa, em uma cidade pacata da Inglaterra, João se preparava para seu trabalho. Para alguns era uma atividade cruel e abominável, mas o homem sem condições de vida favoráveis tinha que aceitar o emprego sem muitos questionamentos. Facas, foices, cordas e até uma guilhotina fazia parte do seu trabalho, ele era um carrasco, porém não gostava do que fazia. Saiu de sua casa e se direcionou até uma praça pública, chegando lá tudo estava deserto, devido a madrugada e ao frio ninguém se dispôs a ir ver a execução. João andava vagarosamente pelas ruas vazias quando finalmente lembrou de olhar o papel com o nome de quem seria executado. De repente um sussurro de espanto escapa da garganta de João, o nome era conhecido, o condenado era seu irmão, Jack, que havia desaparecido há anos. João foi se aproximando lentamente, quando chegou bem perto confirmou que era de fato seu irmão. Soltou as cordas que o amarravam e o pegou pelo braço. Nesse instante, Jack, que não reconhecera seu irmão por causa do capuz que cobria seu rosto, empurrou-lhe e no mesmo momento tomou a foice de sua mão e a acertou em sua barriga. Naquele momento, João cai e seu capuz sai da cabeça. Jack reconhece os traços em seu rosto e fica apavorado pelo que fez, enquanto João lentamente fecha os olhos, uma lágrima é derramada dos olhos dos dois enquanto Jack observa e se despede sem nada poder fazer. A cena foi lamentável, Jack fugiu em prantos. No dia seguinte cartazes de procura estavam por toda a cidade com o nome de Jack, mas até hoje ninguém sabe exatamente o que aconteceu, mas lamentam pela vida de João.
Capitulo 11 Jack não tinha mais forças para chorar. Sabia que um dia isso aconteceria. A passos lentos, cabisbaixo, sentia algo indescritível. Uma mistura de medo com arrependimento ou talvez até uma certa conformação.Chegou em frente de uma cadeira, e sentiu um calafrio que saiu das mais profundas entranhas de seu corpo. Aquela o mataria. Pensou na ridi cularidade de ser morto por uma cadeira aparentemente inútil;e o pior,ter uma platéia assistindo o espetáculo de sua morte. Nesse instante, vários pensamentos vieram em sua mente. Lembrou -se de quando matara uma garota de dez anos enquanto estava a mesma estava lendo ,sentada em uma poltrona. Recordou-se também de um estupro que havia cometido,onde a vítima era uma senhora de quarenta anos,que também estava sentada quando ele cometeu o crime. Houve também um que havia cometido com uma donzela, que logo após suicidou-se, desonrada. Tinha vontade de morrer para pagar todos os pecados, mas a certeza de que iria para o inferno o deprimia. João ,era como o carrasco se chamava,já estava com os seus dedos próximos ao botão. Jack fechou os olhos, contraindo todos os músculos do rosto. Esses foram os seus últimos momentos .
Capitulo 12 Na idade Média existia um carrasco chamado João, que trabalhava para prender pessoas que infligiam as leis da igreja. João era um cara assustador tinha uma enorme cicatriz que tinha ganhado na guerra de seu país, ele era tremendamente horrível, as pessoas nunca olhavam no seu rosto, pois tinha um olhar sombrio e assustador. Jack era um camponês da província de oneshuk era conhecido pelos seus poderes de cura que na época e tratava todas as pessoas doentes de sua província. A igreja mandava matar todos os bruxos e feiticeiros da época para a guilhotina era a pior morte que se podia ter. João era o melhor carrasco que existia na região, e foi encaminhado de capturar Jack, acusado de ser bruxo. João parecia que conhecia esse nome, mas deixou esse fato de lado. O carrasco foi até a província de oneshuk para capturar Jack, que não demorou muito para ocorrer. Jack viu o rosto de João e percebeu que ele era seu amigo de longa data, não dando valor a essa informação e terminou de fazer o que foi encarregado. Levou até a praça de execução para poder aniquilar seu amigo. A hora que foi para a execução João pensou bem antes de matar seu melhor amigo. E para decapitar fechou os olhos e desceu o ferro. Mas não foi na cabeça de seu amigo e sim na corda que o prendia acabando libertando-o. Dando a liberdade tão querida a todas as pessoas do mundo
Capitulo 13 Na guilhotina, João via a multidão encarando-o. Era o dia de sua execução, dia de pagar as contas por tudo o que fez. Logo lhe vinha a memória seus roubos, e seu assassinato, o que nunca imaginara que iria fazer. Agora sentia um tipo de sentimento que nunca experimentara antes, seria medo? Nunca sentira medo da morte por que sentir agora? A multidão o apedrejava, jogava em sua cara tudo o que fez antes, mas o que mais lhe ‘incomodava’ era ser denominado assassino. Jack atormentava seus pensamentos, parecia vingar-se de sua morte. A cena do homicídio não saía de sua memória. Agora era tarde, já tinha tirado a vida de alguém por tão pouco, e não tinha o direito de ter feito isso. Agora sabia que o que sentia, era arrependimento, sim, estava arrependido. A hora chegara, a lâmina da guilhotina começara a descer, mas agora ele podia ir em paz.
Capítulo 14 Em uma fria e nublada tarde de sexta feira, o carrasco João, um homem sem sentimentos e que não acreditava em tudo que a igreja dizia, porém fingia crer, foi convocado para a execução de Jack, um brilhante “serial killer” da época. Jack já havia executado muitas vítimas, a maioria delas mulheres jovens. Jack era como o carrasco de sua condenação, frio, sem sentimentos. No local da execução, uma praça publica de Londres, João já preparava a guilhotina, quando chegou o réu. Após isso os depois esperaram até a hora determinada pelo juiz que sentenciou Jack. Chega a hora da execução, centenas de pessoas haviam se encaminhado ao local, para ver uma das mentes mais cruéis do mundo ir direto para as profundezas do inferno. Durante o procedimento, Jack via sua vida passar como seu filme em sua mente, todos os seu assassinatos cometidos, roubos e furtos. Um que ele lembrou e o que mais gostava com certeza foi o da senhorita Smith, o qual ele a estuprou, torturou, matou e jogou o corpo em um rio da região. Vem o padre, faz a oração. É dada a ordem para a soltura da guilhotina, João pega seu facão e quando o sino da igreja bate 6 horas da tarde, João, sem dó corta a corda. Ouve-se somente o zunido da pesada lâmina de metal, que estava tão afiada que podia cortar um fio de cabelo caindo na vertical, e por fim a batida no chão. Rolava a cabeça de Jack “The Ripper” perante o povo de Londres.
Capítulo 16 Num dia ensolarado flores desabrochavam em um cemitério abandonado onde eu me escondia João, o carrasco.Gostava de atacar as pessoas que iam áte lá me divertia vendo seus sofrimentos.Até que um certo dia tudo mudou...Jack o cara da jardinaria foi áte lá e me ofereceu um café da manhã e uma moradia mais adequada para que tivesse mais dignidade .Pensei que estava me criticando então o amarrei em uma cadeira peguei uma faca e comecei a cortá-lo(pequenos arranhões ...)Ele me implorou piedade e disse os seus mais sinceros sentimentos pela primeira vez na vida pensei que alguém tivesse pena de mim .Revendo minhas atitudes percebi que nem todas as pessoas são maldosas e a uma parcela dela se preocupa mesmo que só um pouquinho em mudar o presente...No caso o meu...
Capítulo 18 Ouço apenas pessoas gritando. Companheiros de cela me dão forças, coragem e mais que tudo conforto. Fui um dos mais procurados bandidos da história, e agora estou aqui, preso, esperando apenas a hora da minha morte. Meu nome é Jack. E a única coisa que quero saber nesse momento é o nome da pessoa que irá me executar. Os prisioneiros gritam: “João”. Acho que minha pergunta foi respondida. Lembro-me claramente de quase todos os crimes que cometi. Lembro principalmente de uma criança que matei. Não me lembro do motivo de tê-la matado, só me lembro que fazia aquilo pra me sentir vivo, para saber que eu realmente existo. “Mato, logo existo”, essa é minha filosofia. Finalmente a luz. Vejo a luz nesse fim de túnel. Vejo o tal João, primeira pessoa que quero matar por raiva, por necessidade, e não para me sentir vivo. Minha morte vai ser muito cruel. Só não sei se será mais cruel que os tipos de mortes que faço as pessoas passarem. Vão me esquartejar vivo, vão rançando parte por parte do meu corpo, até a hora em que eu não aguente mais e morra. Sinto a dor em meu pulso, até o momento em que não sinto mais meu pulso. A cada membro arrancado é uma experiência horrível. E finalmente vejo um homem em minha frente, num primeiro momento penso que é Deus, mas quando olho bem, percebo que estou vivo ainda, e ouço uma voz baixa dizendo: “Não farei você sofrer mais, vou cortar sua cabeça”. Depois disso, senti-me até feliz, só não sei bem o porquê. E depois disso apenas penso: “Santificado seja o Vosso nome”.
Capítulo 19 Logo após a morte de um homem guilhotinado, surge um menino horrorizado e pergunta ao opressor, quem é que dava a ele o direito para tirar a vida de alguém? Este se vira para o menino e responde que aquele homem que ele estava vendo, ou pelo menos as suas partes, era Jack, um assasino que era muito procurado por cometer muitos crimes e que já havia matado muitas pessoas. John, começa a contar a história de Jack para ele, uma mistura de ignorância com falta de respeito a vida e uma vontade enorme de matar para se sentir bem ; esse era o motivo que este dava para seus crimes. Matava por pura diversão para ver o sofrimento das pessoas, roubava porque considerava que o dinheiro era uma coisa que devia ser de todos e não deveria ficar nas mãos apenas de algumas pessoas. Jack já havia sido amigo de John na escola, ele sempre fora um menino muito perturbado que não parava quieto, não gostava que o contrariasse e no dia que sua mãe que na época estava grávida morreu esquartejada porque ela lutava por seus direitos, foi o que faltava para ele se rebelar, fugiu de casa e começou a matar , por vingança porque achava que tinha esse direito .O primeiro crime dele foi matar o assasino de sua mãe , invadiu a casa do homem e matou toda a família dele, desde então ninguém mais conseguiu faze-lo parar.
Capítulo 20 Jack, um homem muito procurado pela policia inglesa por causa de vários crimes cometidos foi preso e condenado à morte na Guilhotina. João era o carrasco que não gostava da profissão de matar os outros e seu sonho era o de escrever livros com a capacidade das pessoas de implorarem pela vida quando estão à beira da morte. Na cadeia Jack com medo de ir para a guilhotina ele começa a pedir ajuda para o carrasco e em troca disso ele pagaria uma grande fortuna. O carrasco precisava do dinheiro para poder escrever os livros, porém não era só isso que ele queria ele também queria que Jack contasse todos os seus crimes para o seu livro ficar mais real. Então os dois fizeram o acordo e se Jack não fizesse o combinado João o mataria sendo arrastado pela cidade. João ajudou a Jack fugir e o escondeu em sua casa e cada dia Jack contava cada um de seus crimes quando Jack havia comprido a promessa João o prendeu, pois ele era um importante investigador e antes ele não tinha nenhuma prova para deixar Jack na cadeia , mas com as confissões que ele fez ele poderia ficar na cadeia podendo ser condenado a cadeira elétrica .
Capítulo 21 A névoa escondia as faces gélidas que se deparavam com a feição da morte, o vento corria por entre a respiração ofegante de cada condenado e o silêncio quase podia ser ouvido. Era o início do fim de Jack, que sabia que ao final do dia não estaria mais entre os vivos. Com os olhos atentos, no outro lado do recinto, encontrava-se o que faria os supostos criminosos sentirem o prazer de partir desse mundo. Ninguém sabia o nome desse homem, e não sabiam nem se era humano, mas sabiam que quando olhavam em seus olhos tinham a visão do próprio Mal encarnado. O sombrio homem não revelava seu nome a ninguém, porém os
boatos que corriam entre os suspiros dos flagelados eram de que sempre antes da morte o carrasco revelava o nome de seu fim. Passaram-se as horas, o sol ainda não mostrava seu esplendor quando Jack foi arrastado para aceitar a pena de seus crimes. O homem que o carregava era o mesmo que em breve desferiria o golpe fatal. Jack sofria lembrando de sua família, de seu irmão que havia sido preso durante a guerra e chorava só de pensar que nunca poderia dizer a frase que sempre fora ensinado a afirmar: te amo... O rude carrasco não perdia tempo e ao preparar o corpo da vítima já relatava sobre sua história e explicitava o mal que o criminoso havia feito e que agora era hora de sentir seu próprio veneno. Começara a afiar a lâmina de seu machado quando olhou o rosto do coitado e parou apenas por um instante quando sussurrou aos pés do seu ouvido: Sou João, seu irmão... E a vida foi cortada em pedaços quando Jack se foi...
Capítulo 22 Enquanto Jack esperava em sua cela para ser levado a execução ele lembra de seu passado, tão famoso quanto o passado do próprio cristo ele Jack o rei dos mares, o pirata mais conhecido do mundo. A única coisa que ele realmente nesse mundo é com seu filho que ainda nem nasceu e que não deveria pagar pelos pecados de seu pai. Ele o homen mais procurado de todos os tempos, a pessoa mais forte do mundo.
Quando o João, o carcerário vem levá-lo para a execução por lanças de prata, Jack começa a refletir sobre sua vida no mar e vê que tudo que fez não foi em vão apesar de ser odiado em cada lugar desse mundo ele se sentia a pessoa mais livre nesses mares imensos. Quando finalmente João lhe enfia a lança nos momentos agonizantes até a sua morte ele relembra da sua tripulação. Jack parte desse mundo e deixa para trás uma marca que nunca será esquecida, a marca dos Reis dos Piratas. Capitulo 23 Sou o carrasco João, já fiz muitas coisas que me arrependo, mas me arrependo mais ainda de me arrepender delas, pois tudo que fiz era necessário, não acredito no que faço, porém faço, não acredito no que digo, contudo digo, acredito em quem eu mato, mas mato, as melhores pessoas do mundo são as que estão perto da morte, é nesse momento que toda a verdade é revelada, todos os arrependimentos, esquecidos, o mais tolo de todos se torna sábio nesses poucos segundos de sanidade, nesses poucos segundos de loucura, duas coisas diferentes, mas a única coisa que as diferencia é o momento, a vitima que mais gosto é o Jack. Antes de morrer ele me contou uma história, ele contou a história de dois garotos que na infância foram obrigados a fazer tudo o que não queria, e a entender tudo o que não tinha sentido, um dia um deles fugiu não aceitou que mandassem nele cresceu e matou a todos que podia pelo simples motivo da falta de razão, ele não contou a história do outro garoto por dois motivos, primeiro, ele não conhecia a história dele, e está não era interessante, mas a história é esta, o segundo garoto ficou quieto e simplesmente teve medo de mudar e ficou lá sendo condicionado a fazer algo que se arrependesse, mas que não deveria, pois isto era o certo, este garoto cresceu e se tornou um outro assassino, pior que o primeiro pois matava quem acreditava, matando assim a si mesmo realmente.
Capítulo 24 Numa cidade pouco conhecida, onde os bandidos ainda são enforcados ou guilhotinados. Onde eu vivi , e aterrorizei muitos em minha vida. Quase todos me conhecem. Cometi muitos crimes, roubei, estuprei e até matei centenas de pessoas. O povo me odeia mais que tudo em suas vidas. Por isso estão aqui hoje, só para me ver. Para terem uma certa noção de como sou, uma vez matei a família de João inteira. Enquanto estava no trabalho, fui a sua casa. Receberam me muito bem e estava tudo indo perfeitamente, até um determinado momento do jantar que atirei uma faca na esposa, depois, abusei da minha filhinha e arranquei os membros dos outros dois garotos, o que vocês não sabem é que João era meu irmão... Se tivessem oportunidade, cada um me matava com suas próprias mãos. Fui considerado o cara mais perigoso de todo país. Infelizmente devo dizer que apenas fui... Com certeza, se lembrarão de mim por muito tempo. Difícil será esquecer tudo o que sofreram até eu estar aqui. O inferno festeja a minha partida e espera ansioso a minha chegada. Como eu havia dito, muitos me conhecem, mas para aqueles que nunca ouviram falar de mim, meu nome é Jack.
Capítulo 25 Estou esperando aqui em um canto escuro de minha cela fria,refletindo sobre minha vida passada.Jack, o assassino mais cruel de toda história da Inglaterra, está preste a ter um fim para tudo. Quando o sino começa a tocar, eu percebo que já não tenho muito tempo de vida.Ás cinco da tarde, eles me levaram para a guilhotina.As areias do tempo para mim estão acabando. Quando João, o maldito carrasco, vem me buscar e ouvir meus ritos finais, eu vejo através das grades tudo o que o mundo fez de errado para mim.Lágrimas caem repetidamente dos meus olhos,mas porque eu choro?Eu nunca tive medo da morte.Será que pode haver algum tipo de erro?Será que é mesmo o meu fim e não só um sonho louco?É difícil controlar o terror que me vence. Alguém por favor me diga que estou sonhando.É difícil parar de gritar,mas as palavras fogem de minha mente. Enquanto João me conduz a guilhotina, um preso me grita através de sua cela: ”Que Deus Esteja com Você Irmão”.Se existe um Deus e ele é tão bom,porque vai me deixar morrer? A medida que ando minha vida passa diante de mim,e quando penso que o fim se aproxima,eu não me arrependo.Guarde minha alma,pois ela está prestes a voar. Escreva minhas palavras,minha alma ainda vive,Jack ainda vive.Não se preocupe porque eu fui,pois eu fui para além da verdade.Quando você sabe que seu tempo está acabando,talvez você comece a entender que aqui embaixo nada é real,é tudo apenas uma mera ilusão. Amem.
Capítulo 26 As horas pareciam não passar, mas o final já estava bem próximo. Jack lamentava-se pela situação, mas sabia que a única maneira de pagar por todos os seus crimes era morrer enforcado, talvez ele estivesse arrependido, mas o orgulho não o deixava baixar a cabeça por nenhum instante. João, o carrasco, por mais incrível que pudesse parecer, estava nervoso, jamais executara alguém de tão alto nível, e além do mais um alguém que ele tanto odiasse,para ele a forca era o castigo mínimo a ser cumprido por Jack e a execução seria uma das mais fabulosas já existentes. Eis que chega a hora final, exatamente as 12h25 Jack seria morto, horário que ele mesmo pediu, o rosto já não estava tão orgulhoso como antes e a forca na qual estava preso já lhe perecia muito amigável.O carrasco entra na sala de execuções, e analisa bem aquele homem dependurado a beira da morte e espera que os minutos passem o mais rápido possível para se livrar daquela atividade que tanto lhe custara a fazer, a hora chegou e Jack num súbito de rebeldia pulou do banco no qual se encontrava apoiado e chutou João, não que ele tivesse a intenção de se livrar da forca, mas para ele, um
assassino de primeira, a única maneira de morrer seria se ele mesmo se matasse. Jack puxou a corda que o prendia e morreu ali, cheio de sangue em sua fixa, e com uma única certeza: a de que aquela era a maior perca de Deus.
Capítulo 27 1689, Broken City, 15 mil habitantes, isolada e uma história de muito terror e medo. Jack trabalhava no porto de sua cidade, tinha 25 anos, morava com sua Esposa Rachel e com seu filho recém-nascido Elvis. Uma noite que poderia ter sido normal foi o marco na vida de Jack. Após sair de seu trabalho passou no mercado onde geralmente comprava comida, a lua estava encoberta pelas nuvens e o silêncio tomava conta das ruas. Ele não estava tão longe de sua casa, sua esposa preparava o jantar e, ao mesmo tempo, cuidava de Elvis. Estava ficando tarde, Jack não chegava, porém chegou outra pessoa em sua casa, buscando uma informação, seu nome era João, era novo na cidade, tinha uma aparência de um homem bom e simpático, mas como diz o ditado, as aparências enganam. Jack já se despedia de seus amigos de bar quando o silêncio nas ruas fora quebrado por uma caminhonete em altíssima velocidade, ele não pensou em tanta coisa e se dirigiu a sua casa. Ao chegar ele notou um silêncio mais assustador do que a das ruas da cidade, estranhando a situação começou a chamar pela sua esposa que não respondera. Uma voz em baixa altura soou em seu ouvido, uma voz estranha que viera de seu quarto, não titubeou e se dirigiu até lá, abriu a porta e lá encontrara sua esposa no chão amarrada por cordas. Assustado e apavorado
ele fez a pior decisão de sua vida, se aproximou de sua esposa e não notou que havia o João com uma atrás do guarda-roupa, o ataque foi fatal, sua esposa morrera por 15 minutos com falta de ar e no local do crime se encontrara um bilhete, simples onde se via marcas de sangue antes mesmo do ataque a Jack acontecer, Elvis não foi encontrado.
Capitulo 28 Eras um fim de tarde qualquer, 14 de Agosto de 1728 dia de execução publica. Todos se amontoavam na praça para ver o perigoso assassino da Calabraria Jack Del Monte Skrable, que vitimou mais de 278 pessoas em 17 anos. Suas vitimas era levadas para a cozinha de suas casa e lá era executadas a facadas uma a cada 14 minutos até a sua morte e em todos ele .....pintava as unhas do s dedinhos mindinhos de vermelho! Ele chegou o sol ainda reluzias alguns fios loiros sobre a cidade naquela tenebrosa noite fria. Todos o receberam cantando “ ...vai ah Wilson vai...” o carrasco João o qual nunca ninguém vira o rosto aguardava imóvel. Jack a beira da morte embalado pela multidão calorosa pediu para dizer seus últimos dizeres... --Não nego nenhum dos assassinatos,ao contrario assumo total culpa neles...porem uma única vez eu fracassei...não consegui executar essa pessoa.Não por pena,compaixão ou medo mais por ...AMOR!Essa pessoa domou meu coração e hoje tenho certeza de que se eu for para o inferno vou com a consciência limpa de que me declarei.....
O vilão se vira para João o carrasco e disse meu amor eu te amo...O carrasco não demonstrou nenhum sentimento e sua única ação foi a de empurrar o banquinho que mantinha Jack vivo.Ele caiu num movimento brusco e logo sua língua saltou-lhe a boca e ele já não estava entre nos. E o carrasco continuou a retirar dessa terra centenas de almas.
Capitulo 29 Já foram contadas muitas histórias por João o carrasco, a mais famosa delas foi a Jack, que foi morto em 18 de Fevereiro de 1666. Jack alegava ser inocente, mas o peso de sete mortes estava sobre ele.Estava sendo acusado de assassinar sua esposa, seus três filhos e outras três testemunhas, são elas: Judite, empregada que por acaso ainda estava na casa, o porteiro que ao ouvir os gritos de Judite entrou na casa e se deparou com seu patrão Jack cortando o pescoço de Judite logo foi o próximo e em seguida uma prostituta que estava na rua no momento em que Jack tentava enterrar os corpos no jardim, ao perceber que havia mais uma testemunha, Jack logo cavou mais uma cova, para colocar a nova testemunha, que sem entender o que havia ocorrido começou a correr e gritar, não correra o rápido suficiente, logo foi pega e enterrada viva.Não havia mais testemunhas, pelo menos era o que Jack pensava. No dia de seu julgamento houve a aparição de uma nova testemunha, Hugo o filho de Judite que a estava esperando-a do lado de fora da casa, e ao ouvir os gritos se escondeu no matagal que havia ali perto, viu todo resto. Jack foi considerado culpado, e condenado à morte por guilhotina, assim terminou a história de Jack papai cruel.
Capítulo 30 Nunca consegui entender como nunca tive ressentimento em matar as pessoas. Para isso, só posso dar uma explicação: é o meu trabalho. Mas hoje, esse meu oficio deixou de ser o que era ontem. Muitas pessoas já passaram pelas minhas mãos. Para elas, eu era a própria Morte. João, a Morte. Não sei exatamente o que viam ou o que pensavam, mas acho que vou descobrir. Todos imploram minha misericórdia. Só não sabem que não posso fazer nada para impedir de irem parar na forca. Jack estava na outra ponta da corda, com o pescoço onde muitos outros criminosos já estiveram e eu ia puxá-la. Como eu poderia fazer isso com quem cresci e cometi os mesmos erros infantis? Segundo o que ele me disse antes de morrer, os erros que cometera depois de adulto nada tinha a ver com a nossa infancia travessa. Disse algo sobbre proteger-me e que isso não teve preço. Não entendi e ao contrario de todos os outros, ele me pediu que efetuasse meu trabalho e que o enforcasse. Fechei os olhos e virei o rosto. Não queria ver. Assim que senti que Jack estava morto, me ajoelhei aos pés do meu amigo e vi que ele segurava um papelzinho dobrado em sua mão direita. Peguei-o e o guardei para o ler mais tarde. Quando cheguei na minha choupana, li o bilhete que meu amigo, assassinado por mim me deixara. Não acreditava em suas palavras e mesmo assim, conseguia enxergar a verdade colocada nelas. Corri até aqui, no centro da cidade onde estive a tarde matando Jack e não tenho certeza do que vai acontecer comigo. Quem me encontrar vai achar também o bilhte deixado para mim e esta carta. Peço desculpas a todos que matei, porque agora estou em minhas próprias mãos, como eles estiveram. Minha própria morte, Jack.
“João, assim que receber esta carta, faça justiça. Você está sendo responsável por um crime que não cometeu. Provavelmente vou ser enforcado em seu lugar esta tarde. Descubra e diga a todos a injustiça. Seu amigo, Jack.”
Capitulo 31 Jack, simplesmente Jack, o que todos temem,seus olhos marrons refletem a escuridão de seu coração,assim como seus cabelos negros a obscuridade de sua alma. Durante muitos anos foi revoltado com a vida, mas não a sua, matou mais do que qualquer ser humano comum seria capaz de matar. Muito conhecido como irmão da Morte, aparentemente nada temia.Sempre se vangloriou por isso. Trata-se do século XV, uma época onde as mortes não eram tão comuns como hoje, matou pouco mais de 100 pessoas. Não tinha coração, matava aos poucos, existem historias que apenas o padre com quem ele se confessava sabe, um grande exemplo são suas técnicas,matou filhos e fez reféns mães,grávidas então era sua diversão. Sua morte foi tão justa quanto deveria, João, um carrasco frio, o matou, começou arrancando suas unhas depois seu cabelo, corta seus membros e depois o queima sem braço nem pernas. Sua morte durou apenas cinco dias,por mim duraria meses,mas o carrasco foi João e sabe o que fez,ainda assim sua morte foi sofrida por alguns admirasdores estranhos que tinha.
Capítulo 32 Poucos minutos para um acontecimento realmente sombrio, porém não tão sombrio quanto os crimes cometidos por Jack. Poe se sentiria confortável ao ver tal cena, enquanto a população mantinha a respiração descompassada e o suor correndo pelo rosto. João, que sempre fora indiferente às execuções, estava rezando, embora o carrasco não fosse um homem religioso. Todos naquele vilarejo eram muito religiosos, e afugentavam seus temores em Deus. O que deixara todos confusos foi o último pedido de Jack, confessar-se com o padre antes da sua morte. O pedido não fora negado e quando entrara no santuário, João vira um homem com a bata sacerdotal olhando para baixo não podendo identificar seu rosto. A maior surpresa do carrasco fora a semelhança entre Jack e o padre: eram irmãos gêmeos! O assassino intimidou João para que trocasse de lugar com o irmão, que concordara com tal plano. Sentia um nó na garganta e o coração acelerado; finalmente sua dor acabaria?! O irmão afirmara que não podia mais viver, pois havia se apaixonado por Afrodite que sempre o desprezara. O médico e o monstro, qual João deixaria viver? Saindo da igreja ainda muito nervoso, ele levava consigo o homem que seria assasinado. Quando engravatou a força em teu pescoço a população soltou um suspiro misturado com alívio e pânico. Em poucos segundos, havia apenas um corpo pendurado numa corda tensa. A pergunta maior da população era: Onde estava a cicatriz no lado direito do rosto de Jack?
Capítulo 33 “Quando abri meus olhos, não consegui ver nada, pois a escuridão dominava aquele lugar misterioso. Parecia ser um lugar aberto e grande, pois conseguia ouvir o eco do pio da coruja. Tinha um cheiro desagradável, como algum animal em deterioração. Comecei a ouvir passos que a cada segundo parecia se aproximar, quando de repente acende um holofote, ofuscando minha visão que começou a voltar aos poucos. Então apareceu um homem que não conhecia e começou a me falar sobre o meu passado e então me lembrei, ele se chamava João. Era o pai de uma criança que eu havia matado alguns anos atrás, mas eu juro, foi sem querer! Ele falou do sofrimento que passou ao perder seu filho e de pensar que não fui condenado, pois não acharam provas suficientes para me condenar. Ficamos horas conversando. Ele com aquele olhar espantoso de um psicopata e eu com cara de estar pedindo perdão por todos os pecados que tinha cometido, principalmente o do assassinato. Minutos após ele parou de falar, o silêncio reinou neste momento, fiquei com muito medo do que poderia acontecer adiante. Em um piscar de olhos ele me atacou com uma faca. Comecei a gritar e a pedir perdão, mas ele não ouvia. Desmaiei. Quando acordei ele estava sentado em frente a mim me olhando e disse que este era o meu fim e que eu nunca mais iria fazer mal algum a alguém. Então ele apagou a luz e fechou a porta daquele galpão, onde por acidente matei seu filho. O único barulho que se ouvia na vizinhança era o meu grito de perdão.” Esse foi o último grito de Jack.
Capítulo 34 No período da Idade Média em uma noite fria e tenebrosa, muitas pessoas estavam reunidas na praça central da vila de Borboun, estavam prestes a ver a morte de mais uma pessoa, como ocorria sempre lá. Ninguém sabia quem era, mas adoravam ver um sangue escorrendo. Aquela vila era a mais horripilante da região, moradores próximos tinham muito medo de chegar perto de lá. Todos já estavam posicionados para ver a morte ocorrer, os mais loucos por sangue estavam a frente para ver o sangue jorrar neles. A pessoa a ser morta era Jack, um assassino que matara mais de cem pessoas, sem piedade e sem compaixão, era a pessoa mais fria que existia, só não ganhava de uma pessoa, João, o seu carrasco. João já matara muito mais gente que Jack e nunca havia se arrependido por isso. João já tinha polido seu machado e não esperava para poder iniciar e largar seu instrumento no pescoço de Jack, João tinha um ódio tremendo de Jack, ele havia matado toda sua família e, mesmo não tendo piedade por ninguém, tinha muito mais vontade de matar Jack. O carrasco antes de começar, falou a Jack se ele tinha alga a dizer antes de morrer. A vítima disse que na se arrependia de nada e se pudesse faria tudo de novo. O carrasco posicionou seu machado logo acima do pescoço de Jack, e quando foi autorizado largou o instrumento arrancando a cabeça de Jack, fazendo jorrar sangue para todo lado e ficando muito feliz por ter matado aquela pessoa que tanto odiava.
Capítulo 35 A noite estava escura e nebulosa , não ouvia-se nada a não ser as batidas intensas do coração de Joao, que pareciam implorar socorro . O suor corria frio na face pálida de seus rosto , suas mãos tremiam, seus pensamentos vagavam a milhares por hora, daria tudo para não estar ali. Com um sorriso sarcástico, Jack o olhava. Para ele sequer importava o que Joao pensava ou deixava de pensar, sua frieza tomava conta de sua coração de pedra que o impedia sequer de ter sentimentos, fazendo com que tortura-se de Joao sem dó ou piedade. Porque isto? Talvez por uma divida , por vingança, ou por crueldade, sequer Joao sabia mais aquilo era o de menos naquela hora. Joao viu nos olhos de Jack a vingança estampada e logo pode percebeu que ali seria seu fim, foi quando Jack puxou o gatilho e deparou nele três tiros, ouvindo apenas seus últimos suspiros. Estas eram as imagens que Jack tinha em sua memória, nada o fazia esquecer deste fato , pois foi por este motivo que ele estava ali agora , pronto para ser guilhotinado, tendo como o final de Joao seus últimos suspiros.
Capítulo 36 John já era um carrasco experiente. Já tinha feito seu serviço em diversos criminosos. Agora era a vez de Jack. Parecia ser só mais um criminoso à beira da morte. Porém, aquele homem lembrava um pouco outro criminoso que já tinha passado por John. Jack tinha um ar de soberba, lembrava muito Guile, condenado a morte por um feito extraordinário: conseguiu ameaçar a vida do rei. Antes que conceitos se definam, saiba que Guile era extremamente inteligente. Devido à seu passado conturbado, considerava que sua existência era inútil. Logo, não queria deixar que ninguém mais fosse feliz, sendo que ele não era. Após matar muitas pessoas, seu desejo era de matar alguém realmente importante, logo a vitima era o rei. Tramou planos e artimanhas para furar a segurança. Chegou na sala do rei, e quando estava prestes a feri-lo, foi almejado por uma flecha e ferido gravemente. Foi condenado a morte, e no dia da execução da guilhotina, John era seu carrasco. John sabia de todo o passado de Guile, e quando foi permitido a tirar sua vida, simplesmente olhou fundo em seus olhos (dos quais nunca se esqueceu) e disse friamente: - Você poderia vencer na vida. Mas passou pro lado errado. Agora sua existência se torna realmente inútil Então a guilhotina lançou-se no pescoço de Guile, tirando a vida de um dos criminosos mais inteligentes e ambiciosos que já existiu.
Capítulo 37 Jack era um grande assassino,do tipo maníaco, pois matava qualquer pessoa, embora por um azar do destino, após anos cometendo assassinatos acabou sendo capturado por João ao tentar matar o próprio ,sem saber que se tratava do maior carrasco do presídio. Por conta disso, João o levou à forca para executá-lo.Lá, João contou a história de todas as suas execuções. E dizia se sentir muito feliz com seu trabalho, porque muitas de suas vítimas eram inocentes.Depois disso o executou. Ao sair do presídio João foi surpreendido por um amigo de Jack,que contou que Jack tentou matá-lo porque João havia matado muitos amigos e parentes inocentes de ambos, então esse homem sacou uma arma e matou João.
Capítulo 38 Era uma tarde fria de inverno, quando João se preparava para executar um preso condenado à morte. Jack, o condenado, esperava apavorado para seu fim. João gostava do que fazia, pois para ele, aquilo era realizante. Naquele momento, chovia muito e ninguém podia ouvir os gritos de socorro de Jack, pois o lugar era muito distante. João seu aproximou calmamente do condenando e olhou profundamente em seus olhos. Deu uma risada sarcástica e encostou-se à cadeira onde Jack estava amarrado. De repente começou a pensar em quantas pessoas já havia matado, e modos mais cruéis para isso ele criava. Lembrou-se de um outro condenado e começou a pensar que poderia parar com aqueles atos. Mas pensando bem, não valeria a pena. Quando decidiu que iria executar Jack, um raio caiu sobre a cadeira e de modo eletrizante, João e Jack morreram. Esse foi o fim de João, que matava as pessoas sem motivo e com muita crueldade. Morreu de modo que nunca mais fora utilizado por outros carrascos.
Capítulo 39 Em meados do século XVI, a Guilhotina passava por um longo período de intensa opressão e execução aos considerados infiéis. Nesta época, vivia um pobre alfaiate esquálido, barba mal feita, olhos azuis e suas vestimentas não passavam de trapos. Seu nome era Jack, e, foi condenado à forca por injustiça, por uma “coisa” que não fez. Depois de seu trabalho, o alfaiate passou por uma rua sombria, o que era de seu cotidiano, porém, neste dia houve uma confusão. Um senhor que aparentava ter cerca de 43 anos, olhos negros, entrou na mesma rua, perseguido pelos opressores que julgaram-no culpado por roubar os ouros e diamantes depositados em uma espécie de banco. Mas, Jack era muito ingênuo e não percebeu o que se passava. Ao ver o alfaiate no mesmo ‘beco”, o ladrão teve logo a idéia de “enfiar” os materiais roubados no bolso dele, sem que ele percebe-se. E, tal tramóia deu certo, o senhor fingiu que tropeçou e caiu em cima do homem colocando, deste modo, os objetos como previsto em seu plano. Ambos levantaram-se juntos e, de súbito, o senhor de olhos negros sumiu. Assim, quando o Jack estava se limpando os opressores apanharam-no, pensando que ele fosse o ladrão. Deste modo, Jack foi condenado à forca e morreu, por intensos castigos físicos, falta de água e comida. Este foi o final trágico de uma vítima que trabalhava honestamente, mas que um dia foi condenado injustamente.
Capítulo 40 Jack sempre foi um criminoso que eu quis matar. Todos os assassinatos, todos os furtos, todas as mentiras; toda a sua vida foi dedicada ao mal e eu, que sempre segui as regras, honrei o mal sem saber. Minha necessidade de ter o poder, nunca foi alcançada, pois a inveja foi parte da minha vida. Jack sempre teve tudo, da forma errada, admito e futilmente desejei com a minha vida a vida dele. Um homem possuído de inveja é um homem vazio, sem sentimentos, frio, capaz de fazer tudo para conseguir o que quer. E foi isso que eu fiz. Numa tarde de outono eu decidi o destino de Jack. Ele sempre andava pelas redondezas do vilarejo procurando alguém para assaltar; eu o segui até uma rua sem saída e quando nos encontrávamos sozinhos, o matei. A morte é fria, a morte não tem sentido e agora com a morte de quem eu sempre invejei nas mãos, não vejo satisfação, percebi que mesmo com seu fim não alcancei nada que sempre quis, todo o poder que Jack tinha morreu com ele.
Capítulo 41 João era um carrasco incrivelmente esperto, pois adorava matar e virou carrasco para não morrer pelos seus crimes, mas Jack o assassino mais procurado da Inglaterra não teve a mesma sorte. Um dia conseguiram capturar Jack assassinando um homem cujo único erro foi cumprimentar Jack para ser educado, enquanto isso longe daquela região João esperava ansiosamente pelo próximo condenado de morte. Ele ficou muito feliz quando soube que ele seria o carrasco do assassino mais perigo da Inglaterra e talvez do mundo. No dia da execução João pôs seu traje de carrasco e foi muito antes para ter uma conversa com Jack, que não foi muito cordial com ele, mas mesmo assim João falou: - Você é muito burro, pois eu matei mais que você e mesmo assim não cometi nenhum crime! Quando Jack estava preste a ser morto ele exclamou: - Eu não tenho remorso de nenhum dos meus crimes, mas o mais cruel dos assassinos é a população que condenou mais pessoas a morte que todos os assassinos!