Viagem Cultural A Lisboa Dia 21 De Novembro 2009

A partir de meados das décadas de 60 e 70, notou-se que a arte produzida naquele período já não mais correspondia à Arte Moderna do início do século XX. A arte contemporânea entra em cena a partir dos anos 70, quando as importantes mudanças no mundo e na nossa relação de tempo e espaço transformam globalmente os seres humanos. Entre os movimentos mais célebres estão a Op Art, a Pop Art, o Expressionismo Abstracto, a Arte conceptual, a Arte Povera, o Minimalismo, a Body Art, o Fotorrealismo, a Internet Art e a Street Art, a arte das ruas, baseada na cultura do grafiti e inspirada faccionalmente na geração hip-hop, tida muitas vezes como vandalismo.

M

AC “Movimento Artístico de Coimbra, designado também pela abreviatura MAC, é uma Associação Artística e Cultural, criada no seio da Antiga sociedade de Defesa e Propaganda de Coimbra. O MAC tem como objectivo promover e desenvolver iniciativas no campo das Artes Plásticas e favorecer a expansão de outras formas de Arte e cultura, tais como: elaboração de exposições colectivas dos Associados Artistas, viagens culturais, workshops de Pintura, grupos de pintura ao Vivo e aperfeiçoamento das Artes Plásticas no Atelier do MAC.”

VISITA CULTURAL A LISBOA

Programa da Visita Dia 21 de Novembro 2009 07.30h - Saída do Largo D. Dinis

( estar 5 a 10 minutos antes).

Manhã 11.00h - Visita Cultural “ Casa das histórias da

Pintora Paula Rego. 13.00h - Almoço

Movimento Artístico de Coimbra

Tarde

Rua João Cabreira nº18 – 2º Esq. /Ap. nº 49 3000 – 223 Coimbra

16.00h - Concentração no Local a determinar para ir Visitar a Arte Lisboa - Feira de Arte Contemporânea.

239 821 255 913730545 @ [email protected] http://movimentoartisticoimbra.blogspot.com www.mac-online.info

Preços Associados ou acompanhantes - 45€ N/ Associados - 50€ Com tudo incluído. Ilustração e arranjo gráfico de José Santos Rosa

Dia 21 de Novembro de 2009

Casa das Histórias de Paula Rego Houve uma primeira montagem e depois foram feitas alterações, de acordo com a vontade da pintora", explicou Dalila Rodrigues. E este foi um dos aspectos do projecto destacados pela responsável. "Para além de ser tudo feito de raiz, houve ainda a possibilidade de o fazer em diálogo com a artista, o que torna o processo mais complexo, mas seguramente interessante", referiu. A criação desta Casa das Histórias, designação proposta pela própria artista que se define como uma contadora de histórias, representa um investimento de quatro milhões de euros da Câmara Municipal de Cascais. Um ano, um mês e um dia depois da primeira reunião de trabalho em Cascais entre Paula Rego e Dalila Rodrigues, o público vai finalmente poder ver obras representativas de diferentes momentos artísticos da pintora.

Um retrato feminino, ainda dos tempos em que Paula Rego frequentava a Slade School, em Londres, introduz o visitante na obra da artista. Seguem-se as colagens que marcaram os primeiros anos da sua actividade, na década de 70. Na sala seguinte, já nos anos 80, Paula Rego começa a contar as suas histórias. E a par dos dramas da Humanidade, a série sobre óperas surge em destaque.

O que é a Arte Contemporânea Na terceira sala, o final dos anos 80 e um dos pontos de viragem na carreira da pintora com gravuras da série A Menina e o Cão. A figura feminina ganha força e domina a obra. Peças emblemáticas dominam as últimas salas: desde duas Branca de Neve ao Pillow Man, passando pelos estudos preparatórios das pinturas executadas para a capela do Palácio de Belém. Sem esquecer as séries O Crime do Padre Amaro, Peter Pan ou Jane Eyre. No total, a Casa das Histórias tem no seu depósito 220 desenhos e 257 gravuras doadas pela artista e ainda 52 pinturas e 220 desenhos emprestados por um período de dez anos, renovável por iguais períodos. Completam o conjunto 11 quadros de Victor Willing, marido da pintora.

ARTE LISBOA Feira de Arte Contemporânea Mais de 60 galerias, portuguesas e estrangeiras, estarão presentes na 9ª edição da ARTE LISBOA. Os expositores, seleccionados segundo o critério da qualidade quer das suas propostas quer dos programas de actividade apresentados, asseguram assim o elevado nível do certame. Enquanto referência no mercado em Portugal, a ARTE LISBOA oferece aos galeristas a oportunidade de darem a conhecer ao público comprador, interessado na arte contemporânea nacional e internacional, obras de artistas emergentes e consolidados. Trata-se de uma ocasião única dada a notoriedade que a feira granjeou junto dos agentes do meio artístico e do público em geral.

A arte contemporânea é um período artístico que surgiu na segunda metade do século XX e se prolonga até aos dias de hoje. Após a Segunda Guerra Mundial, sobrepõe-se aos costumes a necessidade da produção em massa. Quando surge um movimento na arte, esse movimento revela-se na pintura, na literatura, na moda, no cinema, e em tantas outras artes tão diferentes. Sendo a arte transcendente, para um determinado movimento surgir é muito provável que surja antes na sociedade. A arte começa a incorporar ao seu repertorio questionamentos bem diferentes das rupturas propostas pelas Arte Moderna e as Vanguardas Modernistas. Este período evidencia-se fulminantemente na década de 60, com o aviso de uma viagem ao espaço. As formas dos objectos tornam-se, quase subitamente, aerodinâmicas, alusivas ao espaço, com forte recorrência ao brilho do vinil. Na década de 70 a arte comtemporânea é um conceito a ter em conta. Surge, enfim a Op Art, baseada na «geometrização» da arte, Pop Art, (principais artistas: Andy Warhol e Roy Liechtenstein) baseada nos ícones da época, no mundo festivo dos setentas, uma arte comercial, que mais tarde se tornaria uma arte erudita.