A geração atual , como a de Rafinha, não conhceu um mundo onde a tecnologia não existisse; é como se sempre existiu computadores modernos, câmeras digitais e celulares de última geração. Os amigos de Rafinha são como ele, tem todos esses aparelhos eletrônicos e ainda mais. Ele, assim como seus amigos, passa parte de seu tempo na internet, conversando online, postando em fotologs e jogando video game. Essa generalização que há no vídeo é pura mentira; todos sabemos que parte da população brasileira não tem acesso à esse tipo de tecnologia. Um dos fatos que é interessante citar que, no vídeo, pode-se perceber que Rafinha baixa suas músicas em programas de compartilhamento; tais como Lime Were e SoulSeek, e que fazia isso livremente. Apesar de ser classificado como pirataria, na verdade, cópia de livros, Cds, filmes e outros materiais não é considerado crime quando não é usado para fins lucrativos. O Artigo correspondente ao fato pode ser encontrado no Código Penal, n° 180. A internet é classificada como o mundo das informações; não é necessário assistir aos noticiários ou ler jornais para saber o que se passa no mundo atualmente, basta acessar um único site. Rafinha sabe disso, mas não se interessa. A internet oferece todas as informações que buscamos, basta procurar em lugares certos. Todas as informações que está na rede foi, obviamente, colocada lá por alguém, foi compartilhada. Esse é o princípio da WEB 2.0, colaboração e troca de informações. Sites como Wikipedia utilizam esse sistema para enriquecer seu conteúdo, o que pode se transformar em vantagem ou desvantagem. Como qualquer pessoa pode ter acesso ao site, bastando apenas fazer um cadastro, as mesmas podem compartilhar informações falsas; mentiras. Rafinha vive na segunda geração da internet. Postando em blogs e fotologs, ele faz parte da WEB 2.0 ao compartilhar sua vida com outros internautas, mostrando-a para quem quiser ver. Dessa maneira, a internet está deixando de ser uma rede que interliga computadores para ser uma que conecta pessoas, em qualquer lugar e em qualquer momento. Podemos ter uma segunda vida na internet, ser quem querermos ser quando não somos. Podemos ser um fake no orkut, por exemplo, ou ser um personagem de um jogo, como o Second Life, onde criamos o personagens "dos sonhos" em um mundo paralelo. Realmente, podemos ter uma outra vida online, mas muitas pessoas esquecem que ainda estamos na vida real. É claro que podemos fazer de tudo pelo computador: podemos "ir" ao banca, fazer compras, etc, mas dessa maneira a pessoa estará estragando a sua vida pessoal. Usar a internet para se divertir é um coisa, mas viver nela é outra completamente diferente. Para pessoas que não possuem computadores, o acesso pode ser feito de maneira rápida através de uma Lan House, um local público onde os computadores podem ser "alugados", pagando no mínimo R$1,00. Ou seja, todas as pessoas tem acesso à internet se assim elas desejarem. É barato e chama a atenção. Quem não iria se sentir tentado ao ver uma Lan House por um real a hora? Assim como nós, Rafinha vive na geração C; a geração do Conteúdo, da Colaboração e da Conexão. Auxílio http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20173.shtml