O Mundo De Rafinha

O MUNDO DE RAFINHA ANÁLISE CRÍTICA Rafinha possui um computador no quarto, um I-pod e uma câmera digital, e não sabe o que é o mundo sem internet, compras online ou telefone celular. Ele é o reflexo da minha geração, onde a informação gira vinte e quatro horas por dia e manter-se informado é um dever. A internet é a rede onde nós podemos expressar pensamentos através de blogs ou fotologs, compartilhar todo o típo de mídia, além de obter conhecimento de qualidade sem custo na maioria das vezes. Dominamos ferramentas em pouco tempo: produzimos o nosso conteúdo. Através desse fenômeno da globalização nós conversamos com nossos amigos, localizamos pessoas e baixamos conteúdo num clique. O lado negativo talvez seja uma menor taxa de humanidade nos relacionamentos pessoais. A mídia se sintetiza na rede. Temos acesso a todo tipo de informação, atualizada, instantânea, somos a geração em que tempo é conhecimento, consequentemente dinheiro. Mesmo não assistindo telejornais, ou assinando o melhor jornal do país, estamos bem informados do que acontece no japão, no outro lado do mundo. É a magia da informação. Mas afinal, o que está acontecendo no mundo? "A China produz produtos para empresas americanas, que por sua vez vende para os brasileiros, para os europeus, para os indianos. Os indianos, por sua vez, trabalham em call-centers e fazem atendimento a consumidores americanos, europeus, que compraram produtos na Mazon com o dinheiro que eles ganharam online, produzindo softwares para empresas chinesas. Assim se tece uma teia de suprimentos hiper eficientes". O trecho citado acima descreve a globalização, onde um mundo tem acesso a outros mundos, mesmo que indiretamente. Atravéz da internet, o maior veículo de comunicação, os gastos de instituições, principalmente com divulgação, caem bruscamente, ao mesmo tempo que a competição entre elas aumenta visto que, qualquer um pode 'vender o seu peixe' nessa rede. Um exemplo disso são as lojas virtuais, normalmente um saída fácil, rápida e prática para quem não quer ter dispesas com aluguel e demais obstáculos. E a medido que tudo isso cresce (mídia, concorrência, acesso), os consumidores também crescem. Eles estão mais informados sobre seus direitos, sobre qualidade, preço e consumo, e já perceberam que, diferente da geração passada, eles fazem o preço, o produto, a empresa. Por isso, essas instituições estão cada vez mais atentas às suas atitudes perante a sociedade e ao meio onde vivemos, afinal, nesses tempos o que parece ser minoria pode acabar com o sono de grandes empresários. Hoje nós fazemos as notícias e escolhemos as manchetes, tudo é compartilhado, e não mais restrito a editoras. Não é restrito porque elas perderam o seu poder de influênciar, uma vez que, bandas, moda e estilo fazem muito mais sucesso quando lançados na internet, muitas vezes como um vídeo que você poderia ter feito, isso torna os 'potênciais sucessos' em pessoas mais próximas que ganham confiança e se lançam no mercado. E toda a tecnologia chega para ligar cada vez mais as pessoas, deixando as fronteiras do mundo cada vez menores. Por mais mecanizado que seja, esse mundo tem de propriciar experiências e sentimentos para o público, ele busca isso. _____________________________________________________________________________ Complemento: O novo comercial da operadora TIM se relaciona com o texto. Pode ser acessado por: http://www.youtube.com/watch?v=wkMazCgEOXM