TRANSTORNO BIPOLAR
Instituição: EEEMBA Curso: Técnico em Segurança do Trabalho Disciplina: Psicologia do Trabalho Docente: Anderson Discentes: Adrielle Costa, Evilasio Junior, Iolanda Silva, Jéssica Souza, Josilene Figueiredo, Juscilene, Patrícia de Freitas, Patrícia dos Santos, Viviane santos
Transtorno Bipolar A formulação de políticas em saúde mental depende essencialmente de informações a respeito da freqüência e distribuição dos transtornos mentais. Nas últimas décadas, pesquisas de base populacional em epidemiologia psiquiátrica têm sido conduzidas, gerando informações detalhadas sobre freqüência, fatores de risco, incapacidade social e utilização de serviços de saúde. As estimativas de prevalência do transtorno bipolar são relativamente baixas, independentemente do lugar onde a pesquisa foi conduzida, do tipo de instrumento diagnóstico usado e dos períodos de tempo para os quais a prevalência se aplica. O transtorno afetivo bipolar é igualmente prevalente entre homens e mulheres, sendo mais freqüente entre solteiros ou separados. Indivíduos acometidos têm maiores taxas de desemprego e estão mais sujeitos a utilizarem serviço médicos e serem hospitalizados. O custo e a eficácia dos tratamentos do TB devem ser balanceados com o alto custo individual e social associado á enfermidades. O que é transtorno bipolar? Até bem pouco tempo conhecida como psicose maníaco-depressiva, a doença bipolar do humor é caracterizada por períodos de um quadro depressivo, geralmente de intensidade grave, que se alteram com períodos de quadro opostos a depressão, isto é, a pessoa apresenta-se eufórica, com muitas atividades, ás vezes fazendo muitas compras ou efetuando gastos financeiros desnecessários e elevados, com sentimento de onipotência, quase sempre acompanhados de insônia e falando muito, mais que seu habitual. Esse quadro é conhecido como mania. Tanto o período de depressão quanto o da mania pode durar semanas, meses ou anos. Geralmente a pessoa com essa doença tem, durante a vida, alguns episódios de mania e outros de depressão. É importante ficar claro que mania, no sentido médico, é diferente de mania para o leigo, significado para estes hábitos que a pessoa sempre repete. A causa do transtorno bipolar. A causa propriamente dita é desconhecida, mas há fatores que influenciam ou que precipitem seu surgimento como: parentes que apresentem esse problema (fatores
genéticos), traumas ou acontecimentos fortes como mudanças, perda de emprego, de casamento, morte de um ente querido. Aproximadamente 80 a 90% dos casos apresentam algum parente na família com o transtorno bipolar. Sintomas do transtorno bipolar O início deste sintoma pode ser tanto pela fase depressiva como pela fase maníaca, iniciando ao longo de meses ou inesperadamente em poucos dias. A mudança do comportamento de euforia para depressão ou vice-versa é súbita, mas o indivíduo não percebe esta alteração ou a atribui a algum fator do momento, pois o senso crítico e a capacidade de avaliação objetiva das situações ficam prejudicadas ou ausentes. Para entendermos melhor essas mudanças do comportamento fizemos uma comparação: Quando em um episódio de Mania ou Euforia o paciente pode apresentar: Aumento de energia e disposição; Humor eufórico; Irritabilidade, impaciência, "pavio curto"; Distração; Exaltação; Pensamento acelerado, tagarelice; Insônia; Otimismo exagerado, aumento da autoestima; Gastos excessivos; Falta de senso crítico;
Quando em um episódio de Depressão o paciente pode apresentar: Desânimo, cansaço mental; Dificuldade de concentração, esquecimento; Isolamento social e familiar; Apatia, desmotivação; Sentimento de medo, insegurança, desespero e vazio; Pessimismo, idéias de culpa; Baixa auto-estima; Alteração do apetite; Redução da libido; Aumento do sono;
Em casos mais graves pode ocorrer: Delírios e alucinações; Abuso de álcool ou drogas;· Idéias de suicídio; Desinibição exagerada; Comportamentos inadequados;
Em casos mais graves pode ocorrer: Dores e problemas físicos como, cefaléia, sintomas gastrintestinais, dores pelo corpo e pressão no peito; Idéias suicidas.
Tipos de distúrbios mais freqüentes Fase eufórica (maníaca): nesta fase o individuo apresenta sentimentos de generosidade, poderes além dos que possui grande entusiasmo. O individuo passa a dormir pouco, torna-se agitado. Fase depressiva: o individuo deprimido em geral se sente abatido, quieto e triste. Pode dormir muito, como uma fuga do convívio, reclamar de cansaço em tarefas simples como escovar os entes, apresentar traços de baixa auto-estima e de sentimentos de inferioridade. Tratamento O tratamento do TB é feito a base de medicamentos chamados de estabilizadores do humor. O mais utilizado para este fim é o Carbonato de lítio.
O acompanhamento psiquiátrico deve ser mantido por um longo tempo. Alguns acham que tomar remédios para transtornos do humor é sinal de fraqueza, mas, o diabético também precisa de tratamento que inclui tomar injeções de insulina e isso não é sinal de fracasso. É simplesmente uma maneira de equilibrar os nutrientes do organismo para que a pessoa continue saudável. O mesmo se da ao tomar remédio para a depressão e para o distúrbio bipolar. Embora um programa de aconselhamento tenha ajudado muitas pessoas a entender a sua doença, quando há um desequilíbrio químico só usar de raciocínio lógico não basta. Segundo alguns médicos o primeiro passo essencial é equilibrar a química do cérebro. A participação e a compreensão da família também e fundamental para o tratamento. Psicoterapia também ajuda muito, pois trabalha a parte emocional do portador de transtorno bipolar. Tratamento involuntário O tratamento psiquiátrico involuntário, por sua vez, é aquele realizado sem o consentimento do paciente e a pedido de terceiros. Habitualmente, são os familiares que solicitam a internação do paciente, mas é possível que o pedido venha de outras fontes. Situações como doença mental com alto risco de autoagressão ou heteroagressão, bem como transtorno grave que comprometa a capacidade do paciente de reconhecer a necessidade do tratamento e de aceitá-lo, dentre outras, são freqüentes indicações do tratamento involuntário. O tratamento involuntário de uma forma geral suscita uma série de questões éticas, devido à privação de liberdade do paciente. Concluindo, o tratamento involuntário, ainda que visto como um ato médico agressivo, não é violento, mas, ao contrário, quando bem indicado, é fundamental para o benefício do paciente, que, afinal, representa o maior interesse em Medicina. Convívio com portador do transtorno bipolar Geralmente o primeiro sentimento que é transposto pela família é de medo, mas antes de tudo é preciso combatê-lo. Depois, é tentar não agir com agressividade contra o portador da doença nos estados de euforia. No começo ela se torna engraçada, de pensamento ágil, criativa. Se os familiares não estiverem inseguros e temerosos, poderão convencê-las a procurar atendimento para um diagnostico diferenciado a fim de eliminar possíveis causas imediatas da doença. O primeiro remédio que se receita hoje é uma visita a sites de internet especializados em informar as pessoas sobre a regulação do humor porque isso é fundamental na manutenção do tratamento. Como se sente a pessoa com a doença O portador de transtorno bipolar passa por fases extremamente depressivas seguidas por períodos de grande euforia. Tem flutuações drásticas de humor. O distúrbio é imprevisível e pode se tornar insuportavelmente inconveniente e dominadora, a euforia descomedida e agitada pode facilmente transforma-se em irritabilidade.
No auge da euforia, a pessoa sente uma agitação eterna que não consegue desligar e de uma hora para outra o bom-humor se transforma em agressividade, ela fica furiosa, grosseira e perde todo o controle, e depois dessa explosão de repente pode ficar cansada, chorosa, deprimida ou então pode se recobrar como se nada tivesse acontecido. O portador do TB também se sente inútil com pensamentos negativos, dizendo que não tem mais jeito e que não adianta procurar tratamento. Muitas vezes a pessoa fica assustada e tem vergonha de dizer que tem a doença.