UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS. UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE PORANGATU. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS.
HIPOGLICEMIA
Bruna Marlane Almeida Arruda Edilene Oliveira Balieiro Marcia Helena Moura Carvalho Tatiane Santos Pereira
PORANGATU-GO 2008
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Bruna Marlane Almeida Arruda Edilene Oliveira Balieiro Marcia Helena Moura Carvalho Tatiane Santos Pereira
HIPOGLICEMIA
Trabalho apresentado à Universidade Estadual de Goiás, Unidade Universitária de Porangatu,como parte da nota bimestral na disciplina de Biologia Celular . Prof. º Lara Kelen B. Oliveira de Toledo.
PORANGATU-GO 2008 5
ÍNDICE Introdução..........................................................................................................05 Hipoglicemia......................................................................................................06 Causas da hipoglicemia.....................................................................................06 Etiologia.............................................................................................................07 Sintomas da hipoglicemia..................................................................................08 Tratamento da hipoglicemia ..............................................................................08 Conclusão.........................................................................................................09 Referencias bibliográficas.................................................................................10
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Introdução Este trabalho tem o intuito de falar sobre a Hipoglicemia que é uma doença causada pela diminuição da concentração de glicose no sangue, abaixo dos níveis considerados normais; os sintomas e seu tratamento.
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Hipoglicemia O tema da hipoglicemia é abordado aqui em meio ao conjunto de alterações que afetam o sangue para salientar-se a importância que este tem como veiculo de transporte de nutrientes. A hipoglicemia consiste numa diminuição da concentração de glicose no sangue, abaixo dos níveis considerados normais. O principal grupo de risco dessa afecção é constituído pelos diabéticos, que podem entrar em crise se não seguirem estritamente determinadas recomendações, relativas sobretudo á administração correta se insulina. No entanto, a hipoglicemia pode afetar também pessoas que não são diabéticas. Embora os diabéticos constituam o grupo de maior risco, em algumas circunstâncias as crises de hipoglicemia podem afetar também outras pessoas. É o caso de processos em que o organismo demanda uma quantidade maior de glicose, como durante a gravidez, situações de febre alta e prolongada ou processo de alteração hormonal.
Causas da hipoglicemia A glicose é um dos principais nutrientes da maior parte das células do organismo, particularmente as do cérebro (córtex cerebral). Por isso deve haver dissolvida no sangue uma quantidade suficiente dessa substancia. Se a dieta não contem o teor adequado de glicose, como quando se está em jejum, o organismo consome suas reservas, de forma que ocorre uma diminuição da quantidade de glicose no sangue. Essa diminuição é maior se ocorre paralelamente um gasto suplementar de energia nas células, como durante a prática de um exercício físico, o que contribui também para um quadro de hipoglicemia. Os diabéticos precisam injetar insulina na corrente sangüínea porque seu organismo não é capaz de produzir níveis adequados dessa substancia. Uma má regulação da dose que leve ao excesso de insulina causa hipoglicemia. Isso porque a insulina facilita a entrada da glicose nas células, de maneira que aumentando-se muito a concentração de insulina no sangue, a glicose passa ao interior das células e baixa seu nível sangüíneo. Se essa situação se mantém, as células acabarão por não receber o fornecimento suficiente de glicose. Por isso, é fundamental se mantém, as células acabarão por não receber o fornecimento suficiente de glicose. Por isso, é fundamental regular com exatidão as doses de insulina apropriadas para cada diabético. Os diabéticos podem ter uma crise de hipoglicemia ao fazerem exercícios físicos muito intensos ou prolongados e quando não ingerem glicose em quantidade 8
suficiente em sua dieta. Por isso, devem evitar passar períodos muito longos – entre seis e sete horas – sem ingerir alimento algum, procurando ater-se aos horários predeterminados para as refeições. ETIOLOGIA Podemos classificar as hipoglicemias nas que ocorrem no estado de jejum (geralmente são secundárias a processos orgânicos e se manifestam por sintomas neuroglicopênicos) e nas que ocorrem após a ingesta de alimentação (decorrentes de alterações funcionais que levam a sintomas autonômicos). Porém, doenças que ocasionam hipoglicemia após jejum, como insulinomas, também podem produzir sintomas após alimentação e hipoglicemias estimuladas pela ingestão de alimentação (galactosemia, intolerância hereditária à frutose, etc) podem levar a sintomas neuroglicopênicos. TIPO
EXEMPLO
1 - Hipoglicemia de jejum A) Secreção inapropriada de insulina.
Insulinoma e nesidioblastose.
B) Hipoglicemia factícia.
Auto aplicação de insulina ou uso de sulfoniuréias
C) Hipoglicemia induzida por álcool ou drogas.
Álcool, aspirina, b-bloqueador, disopiramida, haloperidol, quinino, sulfametoxazol-trimetoprim
D) Tumores não produtores de insulina (produzem IGF-II).
Fibrosarcomas, carcinomas de estômago, adrenal, cólon, próstata e mama.
E) Insuficiência hepática, cardíaca ou renal.
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F) Doenças endócrinas.
Insuficiência adrenal, hipopituitarismo
G) Erros inatos do metabolismo.
Doença do armazenamento do glicogênio tipos 1, 3 e 4; intolerância hereditária à frutose, galactosemia.
H) Deprivação de carboidratos (principalmente em crianças)
Hipoglicemia cetótica da criança.
I) Hipoglicemia neonatal sintomática de etiologia diversa.
Má nutrição intrauterina (pequeno para idade gestacional), síndrome de Beckwinth-Wiedmann.
J) Infecções.
Septicemia, malária.
K) Autoimune.
Anticorpos contra a insulina ou contra seu receptor. 9
2 - Hipoglicemia pós-prandial.
Pós gastrectomia, induzida por álcool, "idiopática" (rara), alterações na motilidade gástrica
3 - Iatrogênica.
Tratamento com altas doses de insulina ou sulfoniuréias.
Condições clínicas como histeria, ansiedade, depressão epilepsia, tumores cerebrais, angina pectoris e narcolepsia podem ser confundidas com hipoglicemia.2
Sintomas da hipoglicemia Os sinais da hipoglicemia se devem à falta de glicose nas células do cérebro. Costuma haver uma sensação de mal-estar, seguida de sudoração. A esses sintomas, somam-se outros como dificuldades para falar, visão borrada, tremores, enjôo e dor de cabeça. Esse conjunto de sintomas comumente confere ao doente a aparência de estar embriagado. Nos casos mais graves podem ocorrer desmaios ou mesmo um coma hipoglicemia. Tratamento da hipoglicemia A manutenção dos níveis normais de glicose no sangue é muito importante. No caso dos diabéticos, para evitar a hipoglicemia, não somente é necessário controlar as doses de insulina, mas também regular a dieta e o exercício físico. O diabético deve levar sempre consigo alimentos que proporcionem a glicose necessária em caso de crise, como frutas ou caramelos, que devem ser ingeridos aos primeiros sintomas. Da mesma forma, o doente deve se assegurar de que as pessoas de seu ambiente conheçam sua doença, de forma que possam identificar uma crise no momento em que ocorra e agir adequadamente, fazendo-o ingerir algum produto doce sempre que o individuo se encontre consciente, já que em caso contrário poderia engasgar-se. Nas crises de hipoglicemia ocasionadas por exercício físico excessivo, as medidas a tomar são manter a pessoa afetada em repouso e administrar alimentos doces para ajuda - lá a repor o nível de glicose. Em resumo, os efeitos da diabete são únicos para cada indivíduo e as opções de tratamento resultam em efeitos que variam para cada um. A hipoglicemia é uma preocupação real para os pacientes de diabetes e deve ser tratada apropriadamente. Anotar quantas vezes, quando e o grau da hipoglicemia, são informações valiosas que permitem ao médico, junto com o paciente, fazer mudanças apropriadas na terapia. Todas as dúvidas devem ser anotadas e os pacientes devem ser informados sobre os sinais e sintomas da diabetes e as opções de tratamentos apropriados a partir do diagnóstico.
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Finalmente, algo que é muito importante: um bracelete com alerta médico. Permite uma rápida identificação da condição médica como a diabe
Conclusão A manutenção dos níveis normais de glicose no sangue é muito importante. No caso dos diabéticos, para evitar a hipoglicemia, não somente é necessário controlar as doses de insulina, mas também regular a dieta e o exercício físico. Os efeitos da diabete são únicos para cada indivíduo e as opções de tratamento resultam em efeitos que variam para cada um. A hipoglicemia é uma preocupação real para os pacientes de diabetes e deve ser tratada apropriadamente.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LONGEN, Adilson, Positivo: Ensino Médio. Posigraf. 2004 PAULINO, WilsonRoberto. Biologia 7.ed. Editora Ática. São Paulo, 2001 Temas Essenciais para a Vida. 2.ed. Barsa Consultoria Editorial LTDA Acesso em 21 de junho: http://www.diabetesdigest.com Acesso em 21 de junho: http://www.angelfire.com/ri/josivan/hipoglicemia.html
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