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  • July 2020
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JOSÉ SERRA E LAIR KRÄHENBÜHL ENTREGAM 238 APARTAMENTOS NA MOOCA, EM SÃO PAULO Participei deste evento pela importância que a entrega de moradias tem para os cidadãos. Projeto muito bem coordenado. Parabéns! Na foto, estou com o presidente do CDHU, Lair Krähenbül.

Fonte: http://www.habitacao.sp.gov.br/noticias/index.asp? Destino=VW&Id=65653664J9&Idioma=PO&Area=Noticias

Nesta segunda-feira, dia 30, o governador José Serra e o secretário de Estado da Habitação e presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Lair Krähenbühl, entregaram 238 apartamentos em três modernos edifícios construídos

no local onde existiam as ruínas do antigo Cine Imperial, na Mooca, zona leste da Capital. Os novos proprietários são famílias que dividiam cômodos em outros cortiços da região. O cinema, inaugurado em 1948 e desativado no final da década de 1960, acabou se transformado durante a década de 70 em um dos piores cortiços da cidade de São Paulo. O Cine Imperial tinha capacidade para 1.820 lugares e foi um dos mais importantes entre os 11 cinemas que existiram na Mooca na primeira metade do século XX. Anos depois de seu fechamento, no final da década de 1960, as instalações do prédio, já deterioradas e em ruínas, se transformaram em um dos cortiços mais emblemáticos da cidade, dada sua dimensão e insalubridade. “Quando menino, eu costumava vir no antigo Cine Imperial. Nos anos 70 ele virou um cortiço sem janelas, sem ventilação, uma situação muito precária”, disse José Serra. O imóvel, que se encontrava em péssimas condições estruturais, impossibilitando sua restauração, foi adquirido pela CDHU por meio de desapropriação. As 115 famílias que ali residiam foram atendidas com novas moradias, cartas de crédito ou ajuda de custo. A Companhia demoliu o antigo cortiço e construiu o novo empreendimento com 238 apartamentos. “Estamos fazendo um importante trabalho na erradicação dos cortiços da área central da cidade. Não adianta fazer ações pontuais, temos que revitalizar a rua inteira, o bairro inteiro”, disse o secretário Lair Krähenbühl. Além do aproveitamento do terreno em uma região valorizada e da mudança na paisagem do bairro, a obra está realizando o sonho da casa própria para famílias de menor poder aquisitivo, muitas das quais, inclusive, foram moradoras do próprio cinema encortiçado em algum momento da vida. O condomínio da CDHU tem 160 apartamentos com um dormitório e 34,19 m2 de área construída e 78 unidades com dois dormitórios e 44,41 m2, além de sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Todos foram entregues com revestimento cerâmico no piso de todos os cômodos e

azulejos na cozinha e banheiro. “Esta é uma obra exemplar do programa de erradicação de cortiços da CDHU. Uma moradia digna, bonita e de qualidade para quem mais precisa”, disse Serra. O condomínio possui também salão de festas, quadra poliesportiva, jardins, garagens e uma grande área livre. Ao todo, a CDHU investiu R$ 14,7 milhões no empreendimento. O valor do financiamento é subsidiado para que os mutuários possam arcar com as prestações. Os moradores de imóveis com um dormitórios pagarão parcelas mensais de R$ 150,00. Já a prestação dos apartamentos com dois dormitórios será de R$ 209,25. É o que irá pagar a vendedora de roupas Ivania Alves Vieira, de 37 anos. Ela deixará o cortiço onde mora com o marido e três filhos no bairro do Belém para viver na sua casa própria. “É a realização de um sonho. Nem meus pais tiveram uma casa só deles. Eu vou poder deixar isso pro meus filhos”, disse Ivania. Outra beneficiada, Maria das Mercês Alves, de 50 anos, pagava R$ 200 de aluguel no bairro do Cambuci. A partir de agora vai desembolsar R$ 150 por mês com a prestação da sua casa própria. "Estou explodindo de felicidade. Agora vou ter uma casa só minha”, disse dona Maria. A Mooca é um dos setores de intervenção do Programa de Atuação em Cortiços da CDHU, ao lado de outros bairros próximos ao centro de São Paulo. A oferta habitacional nessa região da cidade, que já dispõe de saneamento, equipamentos urbanos e infraestrutura, contribui com a revitalização de toda a área central. Para erradicar os cortiços, a Companhia atende as famílias com novas moradias ou cartas de crédito, e indica os imóveis à prefeitura, que faz vistoria e, de acordo com o estado de salubridade, os interdita ou notifica os proprietários para que melhorem as condições de habitabilidade. Atuação em Cortiços - O Programa Atuação em Cortiços atende famílias de baixa renda que residem em cortiços e tem como objetivo revitalizar áreas centrais das

cidades de São Paulo e Santos. São três frentes de atuação: reforma de moradias existentes, construção de novas unidades ou compra de imóveis disponíveis no mercado por meio de cartas de crédito. Desde 2007, o programa entregou 460 moradias. Outras 808 unidades estão em construção, num investimento de R$ 31,6 milhões.

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