A Teoria da Contingência Estrutural e os reflexos para a nova ciência da Administração.
A Teoria da Contingência Estrutural surgiu da necessidade em encontrar um modelo teórico que abrigasse ao mesmo tempo a Escola Clássica de Administração e a Escola das Relações Humanas. Para a Teoria da Contingência Estrutural não existe uma estrutura organizacional única, pois as organizações se diferem em características como tamanho, modo de produção e número de funcionários. Sendo assim, ocorrerão “fatores contingenciais” que se distinguirão em aspectos como hierarquia e tomada de decisões, dependendo do tamanho da organização estudada. São considerados fatores contingenciais a estratégia, tamanho, incerteza com relação às tarefas e tecnologia. Tais fatores necessitam ser estudados para que a organização possa atuar com mais efetividade em seu ambiente competitivo. Se a Escola Clássica tinha a produtividade como escopo e as Relações Humanas tinha as motivações do individuo, a hipótese central apresentada pela teoria da contingência é que as tarefas de baixa incerteza seriam executadas de maneira satisfatória por meio de uma hierarquia centralizada. Conforme as organizações aumentassem de tamanho, novos agentes seriam encarregados do controle das tarefas e a hierarquia se descentralizaria no decorrer do tempo, gerando uma comunicação participativa e elevando os custos, por esses agentes serem uma mão-de-obra especializada e, portanto mais cara. Mesmo assim, os benefícios advindos com a inovação de produtos e serviços seriam a recompensa por essa providência administrativa. Outros teóricos surgiram com novos objetos de estudo, como organizações manufatureiras e refinarias de petróleo, mas o que fica evidente no texto é que a ciência da Administração estava se desenvolvendo e que as novas teorias estavam ganhando espaço e trabalhando em conjunto com as antigas. Por outro lado, quanto mais se aprimoravam processos, produtos e serviços, mais evidente ficou a participação dos funcionários nessa caminhada, uma vez que inovações apareciam, novos mercados foram se consolidando e a velha economia, baseada na indústria de bens de consumo foi crescendo a passos largos.
Nome: Marcelo Pereira Sobreira Turma: B Disciplina: Análise Administrativa