TÉCNICAS (PORTUGUESAS, MAS NÃO BURRAS) DE ESTUDO... Ter conhecimento é diferente de aprender. Para aprender é preciso que se processe ativamente a informação recebida, sejam feitas reflexões e criticas ao que se está a assimilar para mais tarde ser aplicado profissionalmente. Pouco funcionam, atualmente, as velhas estratégias do ensino secundário para memorizar e esquecer de seguida. É preciso consolidar a informação que mais tarde irá ter aplicações práticas no dia a dia. Outro aspecto não menos importante é a atenção a dispensar ao auto-conhecimento. Quanto melhor se conhece a si próprio, melhor se poderá eliminar alguns fatores distratores prejudiciais ao bom rendimento acadêmico, como por exemplo: a não-determinação de objetivos e fins, inadequação do nível à preparação, monotonia, falhas na planificação, influência excessiva do medo, falta de interesse ou preguiça, ausência de hábitos de estudo, problemas familiares, sociais ou interpessoais, carências alimentares e situações de ansiedade e de cansaço. Só faz sentido estudar quando estamos interessados em aprender (sendo então ativos em todo o processo) e motivados para o estudo. Para isso acontecer é preciso esforço e concentração, muito mais que extraordinárias aptidões intelectuais, que por si só não garantem o sucesso acadêmico. Quando estudar A planificação do tempo e o cumprimento dos horários previamente definidos são importantes. No início de cada semestre pode-se elaborar um horário onde constem todas as atividades letivas e o estudo individual. Se não se definir claramente quais os dias e horas em que se estudará se verificará que, sucessivamente, o tempo vai passando e se acaba por não estudar ao longo do semestre. Isto vai fazer com que a época de exames seja vivida com muita ansiedade e frases do tipo "não tenho tempo, não vou conseguir". Ao contrário do ensino secundário, para que se obtenha bons resultados acadêmicos, convém que se comece a estudar na 2ª semana do início de cada semestre, impreterivelmente. Estratégias no trabalho com o tempo 1. Escrever na primeira página da agenda os objetivos de vida para o ano; 2. Pensar nos resultados pretendidos e nas atividades a serem realizadas; 3. Certificar-se que os projetos têm prioridades, prazos e estimativas de duração; 4. Ao longo do tempo, questionar o que está sendo feito; 5. Deixar tempo para lidar com imprevistos - os planos devem ser flexíveis e ajustáveis; 6. Desenvolver hábitos como a pontualidade, preparação, entrega de trabalhos; 7. Procastinar a procastinação: transformar o impulso de fazer mais tarde num hábito de fazer agora; 8. Ter calma; 9. Descansar bem, comer bem e estar atento à saúde; 10. Equilibrar o tempo nas áreas importantes: escola, família, amigos, saúde e economias; 11. Praticar a autodisciplina; 12. Gastar tempo para si mesmo: para sonhar, para relaxar, para viver... “facinho”, né?! NÃO CUSTA TENTAR...