Taxas de Juros e seus Indexadores Econômicos
Taxas de Juros É o preço do dinheiro no mercado. Quanto mais dinheiro os bancos têm para oferecer aos seus clientes, menos eles cobram pelo empréstimo..
Economia
Função dos Juros O governo eleva ou reduz a taxa de juros
como meio de controlar a economia; Utilizado no combate à inflação; Regular o volume de dinheiro em circulação; Captar recursos para emprestar e utilizar.
Economia
Empréstimos São fundamentais para que os setores produtivos invistam na fabricação de mercadorias, no desenvolvimento de tecnologia e na geração de infra-estrutura. Eles fazem o dinheiro circular nas operações de compras a prazo.
Economia
COPOM Comitê de Política Monetária do Banco
Central. Criado em 20 de junho de 1996. Estabelece as diretrizes da política monetária e define as taxas de juros. Busca proporcionar maior transparência e ritual adequado ao processo decisório.
Economia
Juros altos: busca atrair investidores e reduzir a inflação. Há falta de dinheiro no mercado; O consumidor tem mais dificuldade para
fazer compras, pois o crédito fica caro; É mais rentável aplicar o dinheiro no mercado financeiro ou em um banco. Restringem os investimentos na produção e no consumo (contendo o preço); Economia
Tipos de taxas de juros Taxa SELIC
TBF
TR Economia
TJLP
Taxa SELIC É a base do custo do dinheiro da
economia; Reflete este custo para empréstimos bancários, com base na remuneração dos títulos públicos federais; É a taxa básica referencial do sistema financeiro, pois regula as operações diárias com títulos públicos federais. Economia
Taxa Básica Financeira (TBF)
Criada em junho de 1995; Baseada numa amostra das trinta maiores instituições financeiras por volume de captação de depósitos a prazo.
Taxa Referencial (TR)
Criada no Plano Collor II; Remunera os depósitos na Caderneta de Poupança e do FGTS. Economia
Taxa de juros de Longo Prazo (TJLP) É válida para empréstimos de longo prazo Estimula os investimentos nos setores de
infra-estrutura e consumo; Aplica-se aos fundos compulsórios: PIS/PASEP, FAT e nas linhas do BNDES. Atua como indexador básico de contratos de financiamentos e é calculada com base na inflação média prevista por um ano. Economia
Os maiores juros reais do mundo: (descontada a inflação) Juros baseada na SELIC 14,00% 12,00% 10,00% 8,00%
B
6,00% 4,00% 2,00% 0,00%
Brasil
Turquia
Fonte: Banco Central.
Revista Atualidades Vestibulares 2006. Economia
Hungria
México
Spread bancário É diferença entre a taxa Selic (custo do dinheiro para os bancos) e os juros cobrados do consumidor. O “spread”, é uma das causas das altas taxas de juros no cheque especial e nos empréstimos. Ele é a combinação perfeita para que os bancos tenham os maiores lucros da História Brasileira. Economia
Os juros na montanha-russa Variação da Taxa Referencial de Juros SELIC 30% 26,50%
25% 20% 15%
18%
16%
15,75%
abril a maio 2004
janeiro a abril de 2006
10% 5% 0% julho a setembro 2002
fevereiro a maio 2003
Fonte: Banco Central do Brasil Economia
Show do Crediário O crédito sempre foi um produto escasso por aqui, mais ainda o credito pessoal, modalidade especialmente frágil em ambiente de incerteza sobre o futuro. Os juros são muitos altos, por isso o brasileiro paga juros de mais de 100% ao ano, e nem percebe. Economia
Indexadores/indicadores Econômicos: Reajuste de determinado valor em
função de índice, cuja variação pode ser determinada. Entre eles: IGP-DI/FGV, IGPM/FGV, INPC/IBGE, IPCA/IBGE, IPA, IPC, INCC, DI, IGP-10, IPC-S, ICV-O, INCC-O e COFINS. Economia
Os principais índices que medem a inflação brasileira são elaborados por quatro instituições:
IBRE-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas): os índices da FGV são calculados com base em informações vindas de 12 cidades brasileiras. IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística); FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas); DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos). Economia
IGP-DI/FGV: (Índice Geral de Preços). Tem por finalidade medir o comportamento de preços em geral da economia brasileira, é uma média aritmética ponderada, mede a variação no mercado de atacado, de consumo e construção civil. Economia
IGPM/FGV: (Índice Geral de Preço Médio) Mede a variação de preços de mercado, de atacado de consumo e de construção civil. Este índice é formado pela soma ponderada de outros 3 índices IPA, IPC, INCC e outros importados. Economia
INPC/IBGE: (Índice Nacional de Preços do Consumidor). O seu objetivo é de orientar os reajustes de salários dos trabalhadores. Compõe-se da pesquisa de preços de regiões de produção econômica, cruzada com a pesquisa de orçamento familiar (POF). Economia
IPCA/IBGE: (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Índice oficial do Governo Federal, é o termômetro para medição das metas inflacionárias. Verifica a variação dos custos com os gastos que ganham de um a quarenta salários mínimos na região metropolitana. Economia
IPA: (Índice de Preço por Atacado) Mede a variação de preços no mercado atacadista. O IPA pondera 60% o IGPDI/FGV.
IPC: ( Índice de Preços ao Consumidor) Mede a variação de preços entre as famílias que recebem de 1 a 33 salários mínimos. Ele pondera 305 o IGP-DI/FGV. Economia
INCC: (Índice Nacional de preços da Construção Civil)
Mede a variação de preços no setor da construção civil. Ele pondera em 10% o IGP-DI/FGV.
DI: Consideração das variações de preços que afetam as atividades econômicas. Não se considera as variações de produtos importados. Economia
IGP-10:
Mede a variação entre o dia 11 de um mês ao dia10 do mês subseqüente, não é válido como índice mensal por englobar cálculos de dois meses.
IPC-S: É uma taxa de inflação ao consumidor computada em um período de trinta dias, encerrando na metade da semana anterior a divulgação.
Economia
ICV-O: (Índice de Custo de Vida)
Mede a variação do custo de vida das famílias com renda de 1 a 30 salários mínimos. INCC-O: Afere a evolução dos custos de construções habitacionais. COFINS: (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) É um tributo cobrado pela união para atender programas sociais do governo federal. Economia
Cálculo da inflação média no país: (FONTE: IBGE)
índice IPC IPA INCC IGP ICV (índice de custo de vida)
Método de cálculo variação Mede o aumento de preços no 12,48% varejo entre 1 a 33 salários. Mede a inflação dos preços de 35,41% atacadistas e distribuidores Mede a inflação dos preços do 12,87% material, na construção civil. Mede o aumento geral de 26,41% preços, ( média IPA,IPC,INCC). Estima a inflação para 12,93% consumidores de S.Paulo de 2 a 6 salários Economia mínimos. Ano 2002
Economia Brasileira: O maior problema do Brasil é a
transferência de riquezas daqueles que as produzem (industriais e trabalhadores), para os ricos. Economicamente e socialmente, o país vai muito mal: falta emprego, melhores salários, mudanças nas estruturas trabalhista e previdenciária, desenvolvimento econômico e uma reforma tributária justa. Economia
Atualmente, houve um redução nas taxas
de juros, mas elas ainda não foram suficientes; Algumas justificativas do governo para as altas taxas são: Volta da Inflação, Fuga de Capitais Estrangeiros e Inadimplência. Os juros devem ser contidos, ou seja, os juros reais não devem ser maiores que 12% ao ano. Mas o governo não tem nenhum controle sobre os juros bancários.
Economia
Considerações Finais
A taxa Selic representa um controle sobre as demais taxas de juros da economia; O Brasil necessita de uma reforma em todos os sentidos da economia, falta investimento; Taxas de juros mais baixas, possibilita o crédito e o consumo, significando um importante motor de crescimento. Os grandes problemas dos brasileiros, residem na política dos juros altos, afinal sobra muito pouco para investimentos nas necessidades básicas da população. Economia
Referências Bibliográficas: CACIQUE, A. Geraldo. Centro de deduções lógicas. Disponível em: http://www.centrodededuções/juros/economiabrasileira.com.br. Acesso em: 05 de abril de 2006. CALLIARI, Mauro. Chuva de dinheiro. Revista Veja. 1953. ed. Ano 39, nº 16. São Paulo: Editora Abril, 26 de Abril de 2006. p.98-105. ______. Retrospectiva 2005. Revista Veja. 1937. ed. Ano38, nº 52. São Paulo: Abril, Janeiro de 2006. DEPARTAMENTO DE ESTUDOS E PESQUISAS. DEPEP. Disponível em: http://www.bacen.com.br/jurosespreadbancario. Acesso em: 30 de maio de 2006. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. Disponível em: http://www.ibge.com.br/. Acesso em: 15 de maio de 2006. ZOCCHI, Paulo. Atualidades vestibular 2005. Almanaque Abril. Editora Abril, São Paulo. p.131-136. _____________. Atualidades vestibular 2006. Almanaque Abril. Editora Abril, edição 2, São Paulo. p.211.
Economia