AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DINIS
SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO
SUGESTÕES AOS PAIS E PROFESSORES DE CRIANÇAS E JOVENS HIPERACTIVOS
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Prestar atenção ao aluno, escutando-o e falando com calma. Explicar-lhe o seu problema, tranquilizando-o, preferindo como o vão ajudar. Conhecer os seus interesses e motivações como elementos potenciadores da sua aprendizagem. Actuar sempre como modelos positivos. O que os pais e professores fazem influencia mais as crianças, do que aquilo que dizem. É importante mostrarem-se tranquilos e relaxados, pois o seu comportamento vai ser imitado. Ajudar a aumentar a sua confiança e auto-estima. Destacar os aspectos positivos das suas evoluções por limitadas que sejam. Fazer demonstrações de carinho. As crianças hiperactivas necessitam de contacto físico e afecto.
Comunicar ao aluno qualquer possível alteração da rotina da vida diária. Integrar o aluno em tarefas adequadas ás suas capacidades. Comentar tranquilamente ao aluno os seus erros, fazendo compreender que é necessário pensar sempre antes de actuar. Os erros devem corrigir-se, evitando situações conflituosas. Evitar utilizar o castigo físico como correcção; aplicá-lo só em situações necessárias e realmente excepcionais. Não actuar com o aluno permissivamente, a liberdade total pressupõe uma maturidade que geralmente as crianças hiperactivas não têm. Sentem-se mais tranquilos quando são estabelecidas regras.
Se o rendimento escolar for afectado de forma negativa, é fundamental que os pais mantenham frequentes encontros com os professores para determinar em conjunto os procedimentos e ajuda. O aluno deve sentar-se à frente na sala de aula, reduzindo estímulos que levem à distracção. Deve ser inserido numa turma reduzida. Tarefas mais difíceis na parte da manhã. Adaptar tarefas ás suas capacidades e competências. Apresentar tarefas novas, atractivas, evitando tarefas repetitivas. Dividir as tarefas longas em pequenas partes, uma tarefa de cada vez. 1
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As instruções verbais devem ser curtas, claras, repetindo sempre que necessário. As reprimendas não devem ser publicamente humilhantes. Devem ser individuais, especificas, em voz calma mas firme, evitando o tom irónico. Reforçar comportamentos e desempenhos adequados em púbico e privado. Recompensar os progressos mesmo que o desempenho seja inferior ao que devia. Limitar os trabalhos de casa porque estes não servem de castigo. Dar mais importância ao conteúdo do que à apresentação. Permitir trabalhos com limites de tempo adequados. (Por exemplo os testes, se possível, fazer por partes: a primeira parte numa aula, e a segunda parte na aula a seguir). Tentar manter o aluno ocupado com actividades que o motivem. Responsabilizá-lo com pequenas tarefas para que se sinta útil, e recompensá-lo com reforço positivo, elogiando e valorizando o seu trabalho. Sempre que possível, o aluno deve ter um apoio o mais individualizado possível, nas áreas onde apresenta mais dificuldades.
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