Sociedade Da Informacao - Actividade 5

  • May 2020
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Escola Superior de Educação de Setúbal

“Sociedade de Informação”

Instituto Politécnico de Setúbal Escola Superior de Educação Curso de Animação e Intervenção Sociocultural 1º Ano Disciplina: Tecnologias de Informação e Comunicação Docente: Prof. Luís Varela

“Sociedade de Informação” Custódia Matos, nº David Santos nº

Setúbal, Março.2009

“Tecnologias não significam evolução. São respostas às demandas básicas ou supérfluas da nossa sociedade. Evoluir se trata de ganhar mais equilíbrio com o meio e com os outros. Nesse quesito estamos levando nota baixa.” Por Carlos Nepomuceno

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Índice Introdução........................................................................................................................................5 Sociedade de Informação.................................................................................................................6 Estratégia de Lisboa e Plano tecnológico........................................................................................7 Pós e contras da Sociedade de Informação......................................................................................9 Vantagens.....................................................................................................................................9 Desvantagens...............................................................................................................................9 Conclusão......................................................................................................................................10 Bibliografia....................................................................................................................................11

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Introdução O termo sociedade da informação surgiu no final do século XX e representa um novo modelo de organização das sociedades. Este conceito surgiu dos trabalhos de Alain Touraine e Daniel Bell sobre as influências dos avanços tecnológicos nas relações de poder, onde a informação é identificada como ponto central da sociedade contemporânea. A sociedade da informação assenta num modo de desenvolvimento social e económico onde a informação desempenha um papel fundamental. Esta está baseada nas tecnologias da informação e comunicação que envolvem a aquisição, o processamento e a distribuição de informação por meios electrónicos. A informação tornou-se num meio de criação de conhecimento, permitindo a produção de riqueza e a contribuição para o bem-estar e qualidade de vida dos cidadãos. Uma das condições para o avanço da sociedade da informação é a possibilidade de acesso da população em geral às tecnologias de informação e comunicação. Estas são instrumentos indispensáveis às comunicações pessoais, de trabalho e de lazer. Como forma de dar maior relevância à utilização da informação no espaço europeu foi definida a estratégia de Lisboa. Esta visa em dar uma resposta moderna, baseando a aposta no conhecimento e na inovação, ao desafio de tornar a Europa num espaço competitivo à escala global sem por em causa a coesão social e a sustentabilidade ambiental. Em Portugal a aplicação destas prioridades traduzem-se no Programa Nacional de Acção para o Crescimento e o Emprego, cujo pilar principal é o plano tecnológico. Este plano trata-se de uma agenda de mudança para a sociedade portuguesa que visa mobilizar as empresas, as famílias e as instituições para que, com o esforço conjugado de todos, possam ser vencidos os desafios de modernização que Portugal enfrenta O trabalho divide-se em três partes; sendo uma primeira parte introdutória às matérias que queremos abordar, seguidamente uma abordagem mais profunda e desenvolvida dos temas principais; definição de sociedade da informação e dos seus objectivo, uma descrição da estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico, e termina com uma reflexão sobre as vantagens e desvantagens da sociedade de informação, realizada através de alguma pesquisa e por ultimo uma breve conclusão sobre o tema abordado “Sociedade de Informação”.

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Sociedade de Informação A sociedade da informação, pode-se definir como uma forma de desenvolvimento social e económico onde a informação, como meio de criação de conhecimento, desempenha um papel fundamental na produção de riqueza e na contribuição para o bem-estar e uma melhor qualidade de vida dos cidadãos. Hoje em dia a “sociedade da informação” é a principal impulsionadora do desenvolvimento, seja a nível local quer global. Considerando que através do uso das novas tecnologias as distâncias deixaram de existir e a comunicação assim, como o intercâmbio de ideias entre os indivíduos é uma realidade acessível e a baixo custo, então tudo é possível…Pode-se concluir que a sociedade da informação é uma sociedade para todos! As novas tecnologias da informação dominam e influenciam os mais variados domínios da vida em sociedade, é importante defender a ideia e estabelecer medidas para que todo e qualquer individuo tenha direito e acesso aos meios essenciais de forma a poder participar nesta nova concepção de sociedade. Para isso, é indispensável que todos possam obter qualificações necessárias ao estabelecimento de relação natural e convivial com as tecnologias da informação, e que seja possível o acesso em locais públicos, tais como na escola, bibliotecas…É necessário a implementação de novas medidas para que todos indivíduos tenham acesso às novas tecnologias da informação e da comunicação pois estas abrem novas perspectivas à sociedade do futuro. Em conclusão o esforço de formação não deve ter como objectivo apenas a camada jovem da população, deve ser alargada a todas as faixas etárias de forma a assegurarmos que a população adulta tenha oportunidade de se integrar nesta nova “sociedade da informação” que veio substituir a” sociedade pós-industrial”.

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Estratégia de Lisboa e Plano tecnológico Portugal apostou na sua presidência da União Europeia em 2000 uma concepção de uma resposta para o desafio de tornar a Europa num espaço competitivo á escala global. Essa resposta foi baseada no conhecimento e na inovação como factores de competitividade de coesão e emprego. Essa estratégia foi definida cinco anos depois adoptado o nome da cidade que acolheu a cimeira fundadora e se tornou conhecida internacionalmente como a Estratégia de Lisboa. “A Estratégia de Lisboa é um conjunto de 24 linhas directivas que visam aumentar a competitividade da Economia Europeia e, dessa forma, garantir a sustentabilidade do Estado Social Moderno e melhorar a qualidade do Ambiente. Trata-se duma iniciativa aprovada durante a Presidência Portuguesa da União Europeia em 2000 e que foi relançada em 2005, com foco no emprego e no crescimento económico.”[1] Esta Estratégia tem como objectivos, a sustentabilidade das contas públicas; o investimento em Investigação e desenvolvimento e Inovação; a concorrência nos serviços; o aumento das taxas globais de emprego; a organização do mercado de trabalho; a melhoria da qualificação das pessoas, empresas e instituições; e a aprendizagem ao longo da vida. A Estratégia de Lisboa guia-se também por outros pilares como a melhoria da educação e da qualificação, a sustentabilidade ambiental, a coesão social e territorial e a melhoria do emprego, procurando conjugar flexibilidade e segurança não afastando a Europa do modelo social que sempre a diferenciou do resto do Mundo De modo a aumentar a competitividade económica, a Estratégia de Lisboa faz uma aposta na qualificação das pessoas, das empresas, das instituições e do território. O sistema educativo deve potenciar, desde os primeiros anos de escolaridade, a criatividade natural dos alunos, enquanto promove o espírito crítico e o raciocínio rigoroso, tão necessários ao desenvolvimento duma cultura de aprendizagem ao longo da vida e à sociedade do conhecimento. O reforço da participação dos adultos ao longo da vida em acções de formação contínua, estimulando as procuras de aprendizagem por parte das pessoas e das organizações e alargando e diversificando a oferta em consonância com as exigências da sociedade da informação, são factores fulcrais de progresso e competitividade. O investimento em capital humano e científico traduz-se, no âmbito nacional, para o Plano Tecnológico, no qual estão previstos medidas como: Programa InovJovem, que visa estimular processos inovadores e de desenvolvimento empresarial com criação de emprego para jovens qualificados, através de estágios em empresas, e o Programa InovContacto, que, através de programas de formação intensivos e de estágios internacionais, pretende contribuir para o reforço da competitividade das empresas portuguesas. “O Plano Tecnológico é uma agenda de mobilização para toda a sociedade portuguesa, indicando uma estratégia de desenvolvimento e competitividade. Essa estratégia assenta em três eixos: qualificar os portugueses para a sociedade do conhecimento, vencer o atraso científico e tecnológico e imprimir um novo impulso à inovação para adaptar o tecido produtivo aos desafios da globalização. Para concretizar estes objectivos globais, o Plano Tecnológico contempla um 7

conjunto de objectivos específicos devidamente quantificados e um conjunto de medidas, realizadas directamente pelo Governo ou em parceria com a sociedade civil.”[2] O Plano Tecnológico é um plano de acção para levar à prática um conjunto articulado de políticas que visam estimular a criação e uso do conhecimento, como mecanismo para dinamizar a economia portuguesa e torna-la capaz de se afirmar na economia global. O Plano Tecnológico é sobretudo para as Pequenas e médias empresas que poderão beneficiar de apoios e parcerias para a modernização que doutra forma não beneficiariam.

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Pós e contras da Sociedade de Informação A Sociedade de Informação provocou várias mudanças na rotina de cada pessoa, aos poucos e poucos começou a fazer parte da nossa realidade, e certamente hoje muitas coisas não seriam possíveis sem a sua existência. Deparamo-nos então com um realidade em que as novas tecnologias são a base fundamental do desenvolvimento social e económico do país, porem não devemos esquecer que nem tudo é positivo pois além das vantagens trazidas por estas inovações também existem alguns perigos e desvantagens.

Vantagens O desenvolvimento das novas tecnologias proporciona-nos grandes vantagens tais como: • • • • • •

Pagamento das facturas relativas a despesas domésticas, como a água, luz, telefone via internet. Comunicação entre amigos/familiares (E-mail, Fóruns; Chat’s; Messenger, etc.); Visitar sites de empresas e marcas para esclarecimento de dúvidas sobre as mesmas Entrega/Pedido de documentos Oficiais. Trabalhar a partir das nossas casas enviando os trabalhos para o e-mail ou até para uma plataforma de aprendizagem e ensino. Criação de sites por parte de inúmeras empresas de forma a divulgar a sua actividade e/ou produto.

Desvantagens Estas tecnologias também trazem e tem as suas desvantagens tais como: •

Alteração no modo como a sociedade lida com a informação devido à facilidade de acesso que a internet proporciona.

O processo da Globalização esta a tornar o mundo em volta de grandes desigualdades pois nem todos podem ter acesso á Informação do mesmo modo tão avançado tecnologicamente, pois sabendo-se que 54,7% da população mundial vive em estado de miséria ou pobreza extrema como podemos deixar.

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Conclusão Através do estudo e da pesquisa feita concluímos que a sociedade de Informação é um Sociedade Complexa e que nem tudo é perfeito, apesar de nos facilitar a vida tanto a nível económico e social prejudica-nos em certos actos do quotidiano tal como: muitas vezes acabamos por remeter a família para segundo plano o que sem dar conta surgem problemas de aspecto sócio-afectivo o que pode originar a falta de dialogo familiar e muitas vezes levando ao divorcio sociedade de Informação seria implementada com o objectivo de ser uma sociedade global o que não acontece devido a grande diferenciação social existente em todo o mundo, o que leva a deixarnos no ar uma grande pergunta. Será que a Sociedade de Informação é realmente para todos? Será que algum dia chegara a sê-lo?

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Bibliografia [1] www.estrategiadelisboa.com [2]www.planotecnologico.com

http://pensamentoslazarentos.wordpress.com http://www.cursoverao.pt/c_1997/rui001.htm http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n2/a09v29n2.pdf http://ec.europa.eu/publications/booklets/move/36/pt.pdf

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