8.SistemasFlex�veisdeManufatura Este cap�tulo descreve sucintamente os Sistemas de Produ��o que n�o s�o baseados na produ��o em massa. Apoiados em Sistemas de Informa��o, estes sistemas permitem a flexibiliza��o da manufatura, chegando a antever processos produtivos puxados por uma demandaindividual(customiza��o) . INTRODU��O Na extremidade oposta ao do conceito de produ��o em massa, encontra-se a produ��o sob encomenda. Normalmente trata-se de um
lote unit�rio, ou seja, composto por um �nico produto. Por esta exclusividade tem-se que pagar mais e esperar mais tempo do que se comprasse algo pronto numa loja. Come�ou-se, ent�o, a estudar a viabilidade de m�todos de fabrica��o que aliassem o baixo custo e o prazo de entrega da produ��o em massa com o respeito aos desejos �ntimos do consumidor, t�pico da produ��o sob encomenda.
Esse meiotermo, constitu�do pela chamada produ��o em lotes, com quantidades inferiores a 50 pe�as, necessitava de formas de produ��o mais flex�veis. E flexibilidade, ou seja, capacidade de se adaptar rapidamente a mudan�as � justamente a caracter�stica principal de uma m�quina chamada computador. Embora um sistema de fabrica��o flex�vel n�o precise necessariamente de computadores, sua presen�a, se bem explorada, acaba por aumentar a efici�ncia
de produ��o. Em muitos casos, a flexibilidade propiciada pela utiliza��o dos computadores acaba setornandoat�umfatordesobreviv�nciadaempresaemfacedaconcorr�nciacadavezmaior. CONCEITODES.F.M. �Sistema� : conjunto de elementos interligados, destinados a uma determinada fun��o. No nossocaso,essafun��o�aprodu��odebens. �Manufatura� : produ��o, embora em seu sentido original � �fazer � m�o� � a palavra n�o represente a realidade atual, em que cada vez mais as m�quinas substituem a habilidade manualdoartes�o. �Sistema de manufatura
flex�vel� : sistemas de produ��o em que a presen�a dos computadores �utilizadaparaautomatizaropera��esdiferenciadasemlotesouindividualizadas. CATEGORIAS . FLEXIBILIDADE DE M�QUINA: � a habilidade do sistema para produzir diferentes tipos de produtos,eahabilidadeparamudaraordemdeopera��esrealizadasemumape�a. . FLEXIBILIDADE DE ROTEAMENTO: consiste na habilidade de utilizar multiplas maquinas para executar a mesma opera��o em uma pe�a, assim como a habilidade do sistema para absorvermudan�asdegrandeescala,comovolumeoucapacidade.
HIST�RICO Embora n�o haja consenso entre os v�rios autores quanto � origem do primeiro sistema flex�vel de manufatura, alguns consideram a ind�stria inglesa de m�quinas-ferramenta Mollins como sendo a primeira a implantar, em 1968, um sistema desse tipo. Ele teria sido constru�do para fabricar uma grande variedade de componentes e poder operar, sem a presen�a do homem, por longos per�odos. Desde a d�cada
de 60, os sistemas flex�veis de manufatura tornaram-se cada vez mais sofisticados. Hoje, j� � poss�vel automatizar cada uma das atividades da produ��o de um produto, que s�o os elementos que comp�em o sistema de manufatura. As atividades automatizadas s�o classificadas como: opera��es, inspe��es, transportes, armazenamentosetemposdeesperadomaterialemprocesso. Opera��o �aatividadedeadicionarumvaloraomaterialemprocesso. Inspe��o � a atividade que realiza o controle de qualidade
do produto. Controlar a qualidade significa, em primeiro lugar, medir a caracter�stica que define a qualidade desejada e, em seguida,atuarnoprocessoparacorrigirosdesviosverificados. Transporte � a atividade de carregar as pe�as numa m�quina, transportar a mat�ria-prima de um armaz�mat�umlocaldeprodu��o.Emumsistemaflex�veldemanufatura,essaatividadepode utilizar v�rios tipos de m�quinas, controladas por computador, destinadas a transportar materiais.Entreelas,destacam-seosAGVs(AutomaticallyGuidedVehicle),RGVs(RailGuided Vehicle)eEsteirasTranportadoras: AGV RGV ESTEIRA TRANSPORTADORA Armazenamento a atividade de armazenamento tamb�m pode ser
automatizada por meio de dep�sitos atendidos por RGVs. O trabalho nas esta��es de carga � realizado pelo homem. O operador, de acordo com um plano de produ��o e contando com o aux�lio de um RGV, preenche o dep�sito com a mat�ria-prima a ser processada. Esta atividade, embora tamb�m possa ser automatizada por meio de rob�s, n�o costuma dispensar o homem, principalmente se � grande o n�mero de vari�veisenvolvidas,comoocorrequandosefixampe�asemdispositivosparausinagem.
ESQUEMAGERALDEUMS.M.F.
INTEGRA��OECOMUNICA��O Para que os equipamentos de produ��o trabalhem de forma cooperativa, � necess�rio que estejam integrados, ou seja, conectados a um controle central, encarregado de comand�-los deformaharm�nica. Este controle central deve enviar ordens aos controladores de cada equipamento e deles receber informa��es sobre o que se passa no processo de produ��o (n�mero de pe�as produzidas,
desgaste de ferramentas, falhas de m�quinas etc) . O controle central troca informa��es com os controladores dos equipamentos de produ��o por meio de uma rede de comunica��o. Os controladores s�o computadores, conversam por meio de sinais el�tricos. Assim, uma rede de comunica��o conta, em primeiro lugar, com cabos el�tricos ligando os controladores. Quando o volume de dados ou as
dist�ncias entre os equipamentos s�o grandes, podem-seutilizarcabos�pticos. Al�m dos cabos, os controladores que desejam se comunicar devem ser equipados com hardware (placas eletr�nicas para comunica��o de dados) e software (programas de comunica��o)adequados.
ESQUEMADEUMAREDEDECOMUNICA��O
A distribui��o, ao longo da rede, dos controladores dos equipamentos em rela��o ao computador central pode se dar de v�rias maneiras. Cada uma dessas maneiras denomina-se arquiteturadarededecomunica��o. ASQUATROARQUITETURASB�SICASPARAREDESDECOMUNICA��O