Rpg - Ebook - Anjos E Sombras 04

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  • Words: 4,158
  • Pages: 9
Anjos e Sombras. Cap. IV. Buscas.... By: Denis (Agellus) Machado. Vocês se perguntam se sempre chove desse jeito nessa cidade. Assim que vocês saem do portal a visão que vocês tem é assustadora, a cidade está um caos, dos poucos prédios que ainda estão de pé, alguns apesar da chuva que cai estão em chamas. Vocês vêem vivos, mortos-vivos e semivivos pelas ruas, pessoas caídas no chão com ferimentos mortais, gritando, agonizando, sem ter paz para seus sofrimentos, chamando pela morte, sem que ela os atenda, mutilados segurando seus membros, decepados segurando suas cabeças, corpos decompostos e semidecompostos, se arrastando, gritos de dor e terror se misturam a algumas explosões, enchendo o ar com uma sinfonia infernal e isso é uma ironia, já que agora no inferno reina o silêncio. Silêncio quebrado às vezes pelos sussurros de quatro vozes, vozes esta que há muito tempo não eram ouvidas juntas. Um enorme salão iluminado por umas poucas velas, em seu centro quatro figuras sentadas, apoiados uns nos outros, tentando se aquecer no frio que juntamente com o vazio reina nos salões do inferno. Uma rebelião separou esses quatro irmãos e agora uma outra rebelião, ainda maior, apesar de feita por uma só pessoa os uniu novamente. Os quatro sentados no chão, abraçados, no centro Lúcifer humilhado e acorrentado, ao seu lado Miguel como um garoto de dez anos, com seus grandes olhos azuis, junto deles Gabriel e Rafael em alerta, os quatro estão assustados, pois ele não sabem o que pode acontecer agora e estão assustados principalmente por não saber aonde ele está, e nem o que ele pretende fazer. Juntos outra vez. Cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter, na verdade são as ruínas do antigo castelo de Lúcifer que foi destruído durante a primeira rebelião. Sentado em um deles, longe de tudo e de todos, alguém observa um pequeno ponto azul ao longe, pensativo, uma lágrima escorre de um de seus olhos, que apesar de frios e opacos ainda são lindos. Sua investida à seu antigo lar foi em vão, seus irmãos fugiram da sala do conselho antes que ele os pegasse e agora ele precisa encontra-los. Miguel foi transformado em uma criança indefesa, Lúcifer está acorrentado em seu frio e vazio reino. Ele agora precisa encontrar Gabriel e Rafael, ele precisa puni-los, ele precisa punir a todos por terem o abandonado. Vocês se dividem em dois grupos, três de vocês se dirigem ao Zoológico de Dois Irmãos, enquanto os outros três vão iniciar as buscas na Basílica do Carmo. Yaba, Mikael e Salvatore, vocês se aproximam da Basílica, que por incrível que pareça está quase intacta. Vocês entram e vêem o caos que reina em seu interior, bancos virados, imagens destruídas, as enormes e grossas paredes estão rachadas, o altar

principal está quase todo arruinado. Eles atravessam toda a igreja e se dirigem em direção a sacristia. Lá vocês encontram um garoto, na verdade ele é um guardião e um dos contatos que vocês teriam que encontrar. Seu nome é Ankor e apesar de parecer um garoto de 15 anos, ele tem na verdade 857 anos. - O que vocês vieram procurar aqui? - Alguma pista que nos leve até nêmesis. - vocês estão loucos? O que vocês querem com aquela espada? - Esperamos atrair Azrael e quem sabe, consertar o que foi quebrado. -Bem ainda acho que é loucura, além do que eu não acho que possa ser de muita ajuda, mas sei quem pode ajuda-los. Ele vive numa cripta sob o Mosteiro de São Bento. -Ele é um vampiro? -Sim, ele é um vampiro, mas no momento é o único que pode lhes dar alguma ajuda. E é bom vocês se apressarem, pois tem mais gente atrás dessa espada, então dêem logo o fora daqui, mas se cuidem, pois acho que tem gente lá fora esperando vocês. Aelus, Angelus e Benael, vocês notam como o zôo está em silêncio, apesar das jaulas estarem vazias e da tremenda desordem pelo parque, estranhamente a mata está intacta, vocês já ouviram muitas histórias dos anjos que passaram por este país, dos seus estranhos e poderosos habitantes, poderosos o bastante para preservar a mata da destruição que atingiu outros lugares e vocês sentem esse poder presente. Então vocês sentem duas presenças e vão em direção a elas, seguem por uma trilha até um açude, o açude do prata e ao longe avistam um casarão e se dirigem até ele. Em uma das janelas no primeiro andar vocês vêem duas pessoas, que percebem que não são humanos comuns, uma mulher e um índio. Enquanto vocês se aproximam eles descem para espera-los em frente ao casarão, vocês chegam ao casarão e a mulher se dirige a vocês: -Olá. Meu nome é Branca Dias, sou a dona desses casarão e dessas terras e este é meu amigo yta-tatá (pedra de fogo), ele é um ny-guará (espécie de lobisomem nativo do Brasil, pois se transforma em lobo-guará). Vocês percebem que a mulher é um fantasma bastante poderoso, pois é o guardião do açude e que conta com a ajuda do licantropo. -Em que posso ajuda-los? -Viemos em busca de alguma pista, que nos ajude a encontrar a espada nêmesis. Ela olha um pouco assustada para vocês e faz um rápido sinal para o índio que passando por vocês mergulha no açude voltando rapidamente com algo enrolado em um tapete que ela desenrola revelando um espelho de prata e ela diz: -fiquem em frente ao espelho, pois preciso verificar a pureza de seus corações para saber se posso ou não ajuda-los. Vocês ficam apreensivos, pois um de vocês é um anjo caído que está tentando se redimir, mas mesmo assim vocês decidem se submeter ao teste e seus reflexos no espelho aparecem envoltos em uma luz dourada, significando que suas intenções são boas, após o índio levar o espelho de volta para o açude Branca os convida a entrar no casarão e subir com ela. Branca se aproxima de uma das paredes e de um pequeno compartimento secreto ela tira um pergaminho e entrega a vocês. -Aqui está, mas não acho que isso possa ajuda-los. Vocês vêem que é a metade de um mapa que mostra América, Europa e parte do que vocês deduzem ser África e Ásia. Vocês olham para ela com uma cara de hã, sim e daí? E ela diz: -Infelizmente não sei aonde e nem com quem está a outra parte.

Nesse momento o índio que havia saído volta correndo e bastante agitado, ele diz algo em tupy. Branca corre para a janela e vocês também, vocês vêem um grande clarão do outro lado do açude, derrepente surge um enorme e brilhante veado branco. Branca diz: -É Anhangá! -Quem? -Anhangá é um poderoso deus-demônio guardião das matas. Vocês conseguem perceber ao redor dele pequenos vultos negros correndo em direção ao casarão, Branca e yta-tatá arrastam vocês pela mata adentro, então yta-tatá se transforma em lobo-guara e guia vocês por trilhas que só ele conhece, ele os guia até o chapéu do sol, um enorme buraco esconderijo construído pelos holandeses no meio da mata. Vocês não querem descer, mas Branca diz: -Desçam rápido, as criaturas são muito poderosas e vocês não estão preparados para elas. Então vocês pulam no buraco que se revela uma construção enorme, mas a não ser o buraco por onde vocês entram vocês não vêem outra saída, mas Branca se dirige a uma das paredes e aciona algo que faz deslizar uma porta, mostrando um túnel escuro e humido. -Esses túneis são lendários e até hoje ninguém os descobriu, vocês serão os primeiros depois de muito tempo que irão percorre-los, eu não sei aonde eles vão dar, só se sabe que não foram realmente os holandeses que os construíram. Agora vão, rápido e não se preocupem conosco, vão agora. VoC6es entram no túnel e assim que a porta se fecha, vocês ouvem um uivo e barulho de luta então vocês escutam Branca sussurrando algo e vêem um brilho prateado que entra pelas poucas frestas da passagem e então o silencio, logo vocês escutam o som de algo farejando, então vocês correm pelo túnel escuro e humido tropeçando e escorregando no lodo, pois por enquanto vocês não querem acender luz nenhuma. Vocês não sabem por quanto tempo correm, mas percebem que estão em um espaço maior, um de vocês ilumina o local e vocês se vêem em um grande salão com umas dez entradas, mas antes que vocês tomem alguma decisão uma pequena bola prateada surge flutuando na frente de vocês e segue por um dos corredores à direita, vocês imaginam que possa ser alguma ajuda de Branca e seguem atrás. -De onde surgiram essas coisas? Quando vocês estavam conversando com o pequeno guardião na Basílica vocês são atacados por sombras do tamanho de crianças, por incrível que pareça elas são mais rápidas e fortes do que vocês imaginam. O guardião diz que são espíritos de curumins que servem a Anhangá, o deus-demônio das matas, agora vocês entendem porque os anjos que tem missão aqui tem tantos problemas e alguns deles não voltam pra cidade de prata. Como é que espíritos de crianças podem ser tão fortes e porque eles estão atacando vocês? Em um momento de distração Mikael é atingido por um deles e arremessado contra a parede, o guardião consegue afasta-los usando uma espécie de cajado e disparando pequenos globos de energia contra eles. -Droga. Isso é coisa de Anhangá, mas o que ele quer com vocês? Temos que sair daqui e ir lá pra fora. Quando vocês saem, pensam que era melhor ter ficado lá dentro, pois o número de sombra do lado de fora é bem maior. Vocês continuam correndo atrás da bolinha em grande velocidade e ficam admirados com o pouco que conseguem ver dos túneis, pois apesar de abandonados vocês notam

várias inscrições e figuras que decididamente não são humanas e muito menos holandesas, mas infelizmente vocês agora não tem tempo pra parar e analisar nada, pois um de vocês recebe um pedido mental de ajuda do resto da falange. De repente vocês chegam em uma estranha escadaria, mas parece que não há saída, então a bolinha fica batendo em um certo local e um de vocês resolve examinar e um painel corre, mas a passagem está bloqueada, pois algo foi construído em cima de onde vocês estão, então o jeito é abrir caminho e é o que vocês fazem e vêem que saíram no meio de uma linda igreja parcialmente destruída, então vocês saem e percebem que estão em algum lugar no centro da cidade, novamente um de vocês recebe novamente um pedido de ajuda e sente que estão próximos. Vocês correm por algumas ruas até que ouvem barulho de luta e vêem uma grande confusão com várias daquelas sombras que atacaram vocês no zôo atacando seus amigos e um pirralho que por sinal luta muito bem. Vocês entram na briga e se organizam melhor pra enfrentar as sombras. Yaba e Mikael usam suas espadas atacando diretamente e usando suas táticas de captare, Benael como é uma potestade se utiliza do tempo fechado e invoca vários raios sobre as sombras, Ângelus e Salvatore se colocam de costas um para o outro para não serem atacados por trás, Aelus se aproveita dos seus poderes das trevas e se junta ao pirralho. -Ei Yaba! -Diz Mika. -Tá a fim de uma aposta? -Qual? -Vamo vê quem detona mais dessas coisas? -Mas valendo o que? -Quem perder paga 50 almas pro outro blz? -Fechado. Aelus ecuta a aposta e grita: -Ei também to nessa. Salvatore, Angelus e Benael também entram na aposta. Aelus usa seus poderes e invoca correntes sombrias conquistando alguns pontos. Salvatore reclama: -Assim não vale. Aelus diz: -Ninguém fez restrição de poderes. E estira a língua para o companheiro, que ri. -Ah! É assim? Diz Benael. Então lá vai. Ele combina seus poderes e invoca algumas laminas feitas de pedra e 3 pequenos redemoinhos e diz: -Ai estão os liquidificadores mais modernos do mercado, alguém vai querer suco de sombra? -Manda um duplo pra mim, diz Aelus rindo. -Eu quero o meu sem gelo, diz Salvatore. -Manda um com gelo e limão pra mim, Diz Mikael e pergunta: Ce quer tb Yaba? -Não brigado, suco de sombra me dá gazes, ele diz fazendo todo mundo gargalhar enquanto lutam. Ângelus diz: Eu quero o meu com leite e adoçante. Isso faz com que um sonoro freeeeeeescoooo! Seja dito em coro pelo resto do grupo que continua rindo, mas apesar das brincadeiras a situação ta preta pro lado de vocês. Então de repente, uns jatos d’água varrem boa parte das sombras pra longe e vocês vêem um cara de terno e chapéu lutando com algumas delas. Então Aelus em tom sarcástico e um pouco afetado diz:

-Oh! Taksido Mask! Yaba olha pra ele e diz: -Uai? Baixou a Sailormoon foi? Fazendo todos rirem de novo. É o boto, diz o guardião. Alguém deve telo mandado ajudar vocês. -Branca Dias, diz Benael. -Quem? -Ah depois eu digo. Venham comigo rápido! Preciso tirar vocês agora. Ele se vira e sai correndo e vocês o seguem acompanhados pelo guardião. Ele corre até o Marco Zero e Salvatore diz: -Precisamos chegar até o Mosteiro de São Bento. Ele diz que pode deixar vocês perto do local e mergulha no rio, vocês se entreolham e mergulham também. Ele pede pra que vocês prendam a respiração e avisa que a viagem vai ser rápida mas turbulenta. Então ele se transforma em uma espécie de golfinho e começa a nadar rapidamente e em parafuso criando um redemoinho que arrasta vocês atrás dele. A viagem realmente é rápida, mas vocês estão um pouco tontos de tanto rodar embaixo d’água. Ele diz que vocês estão em Olinda e ensina como vocês chegam até o mosteiro. Vocês sobem as ladeiras e quando estão chegando perto ouvem um canto, é canto gregoriano, mas vocês também escutam barulho de luta. Vocês correm em direção ao canto observando eu Olinda está tão destruída quanto Recife, vocês dobram uma esquina e não acreditam no que vêem, o mosteiro está intacto e vários monges o estão cercando e são esses mesmos monges que estão cantando e seu canto está formando um campo que está protegendo a eles e ao mosteiro, mas apesar da perseverança dos monges vocês podem notar o cansaço em seus rostos, eles não vão agüentar por mais tempo o ataque das criaturas, dançarinos da espiral negra, que estão quase rompendo o campo. Vocês não esperam nem mais um minuto, Benael é o primeiro a atacar lançando raios sobre as criaturas, logo em seguida Aelus invoca suas correntes sombrias e despedaça mais alguns, Yaba e Mikael puxam suas espadas e Salvatore usa sua lança celestial enquanto Angelus usa a mais fascinante das armas angelicais, as faixas de luz. Assim que sofrem o primeiro ataque que é feito por Benael, as criaturas abandonam o mosteiro e partem ensandecidos pra cima de vocês. -De que você ta rindo Rafael? -De nada não Luc, quer dizer, To sim. -De que? -Da nossa situação, nós 4 juntos novamente e fugindo, fugindo do Az, do nosso irmão caçula. -Sei o que você quer dizer Rafa. É como quando brincávamos com ele, nós sempre nos escondíamos juntos e sempre num lugar que ele nunca imaginava que estaríamos. -É. Algumas vezes ele nos achava, outras ele nos procurava até cansar, aí saíamos e o encontrávamos deitado no chão, dormindo, então um de nós o pegava nos braços e íamos dormir, muitas vezes sujos e com fome. -Eu morria de rir porque às vezes ele vinha dormir com um de nós. Rafael dormia com o travesseiro na cabeça por causa do ronco dele, Miguel sempre caia da cama de tanto que ele se mexe dormindo , eu acordava todo doído porque ele sempre me fazia de travesseiro, mas o pior mesmo era quando ele dormia com o Luc. -Porque comigo? -Porque quando vocês dormem juntos ficam falando a noite toda. -Sério? -É.

-kkkkkkkkkkkkkkkk. -Tu ri né peste? Tu ri porque não era você que tinha que passar a noite todinha acordado ouvindo as besteiras que vocês falam dormindo. -rsrsrsrsrsrsrs. -Agora que a gente ta aqui me diz uma coisa. -Que é Biel? -Alguém sabe como a Lilith foi acordar de camisola na porta do Castelo Júpiter? -Fui eu. -O que? Foi você Miguel? -kkkkk. É que na época eu tava precisando treinar minha trelecinese e todo mundo sabe como a Lilith tem o sono super leve o contrario de Pedro, que o castelo desaba e ele não acorda. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. -Por falar nele, quem foi que pintou a barba dele de verde? Ele ficou parecendo um papagaio rsrsrsrsrs. -Não olhem pra mim isso foi obra do Rafael. -Epa! Minha não. Isso foi coisa sua, Lúcifer. -Sai pra lá! Esse mérito foi seu Biel. -Não exatamente. -Como assim? -Não fui eu que pintei, mas eu disse pro Azrael que ele tinha que trinar a furtividade dele e que ele tinha que fazer um teste, ai quando foi mais tarde eu o acordei e disse que o teste era ele pitar a barba de São Pedro de verde sem que ele acordasse, porque se não já viu a bronca né? E lá foi ele trocando as pernas, tontinho de sono, quando me os espero volta o pirralho, todo sujo de verde, eu o limpo e o coloco de volta na cama, na verdade não foi só a barba que ele pintou, ele terminou pintando a careca de Pedro também. -O tampinha fez aquilo? To besta. -Sabe o que é mais engraçado? É que ele não lembra de nada. -Não? -Não. Ele fez tudo dormindo rsrsrrs. -Que foi Fael? -Eu sei o que é que ta incomodando ele. -Então diz Luc. -Ele ta pensando em duas coisas: se isso tudo vai acabar bem e quando acabar... -Como fica a nossa situação certo? -É isso mesmo. Estaremos separados novamente. -Vocês vão voltar a me perseguir e eu a tentar derrotar vocês. Acho que quando isso tudo acabar vou ter que reformar o inferno. -Por que? -Porque agora vocês já conhecem todo o lugar né? -Ah ta. A luta continua e vocês já derrotaram quase todos os espirais, mas vocês capturam um vivo, afinal vocês precisam saber porque eles estavam atacando o mosteiro. E antes que Aelus corte a cabeça do desgraçado fora, vocês conseguem entender que eles procuravam algo ou alguém dentro do mosteiro, uma estranha coincidência não é? Assim que o ultimo monstro é destruído, o canto cessa e um dos monges vem falar com vocês. -Quem são vocês e o que buscam aqui?

Para facilitar o diálogo com os monges, vocês assumem sua forma angelical e logo voltam à forma humana, os monges recuam ante a presença de anjos. Yaba se dirige a um dos monges e diz que vocês procuram alguém que vive no mosteiro que pode ajuda-los em sua missão. Ele os leva até o abade que pergunta: -Vocês disseram que estão em missão, em que podemos ajuda-los? -Sabemos que há alguém que mora sob o mosteiro e que pode nos ajudar. -Então vocês sabem da existência dele? -Sim. O que nos intriga um pouco é essa convivência entre vocês. -Acontece que ele é um de nós. Quando ele foi abraçado há muito tempo ele já era um monge, sua fé sempre foi maior do que sua sede e dessa forma ele terminou se tornando uma espécie de guardião da ordem. Ratos por aqui não faltam, também sabemos que não é um meio muito correto de justiça, mas ele também resolve vários problemas com bandidos locais mais perigosos que somem de repente, assim como no passado ele foi muito útil à inquisição. -Nós entendemos. -Além do que, ele é perfeito para a guarda de artefatos. -Como o que nós procuramos, por exemplo. -Isso mesmo. -Mas ainda não entendi em que ele pode ajuda-los. -ele pode nos ajudar, dando uma pista sobre a localização da espada de Azrael. -So...sobre o que? -Nossa missão é resolver esse mal que está afligindo a todos e para isso precisamos encontrar a espada. -Bem, então vamos até ele. Vocês acompanham o abade pelo mosteiro até a biblioteca, lá o abade vai até uma imagem de São Bento e toca no livro que ele carrega na mão, então vocês ouvem um clic que revela a tampa de um alçapão no chão, o abade desliza a tampa revelando uma escadaria que apesar de muito antiga não tem vestígios de poeira, revelando que é bastante utilizada. O abade diz que é porque alguns livros raros e muito importantes também se encontram lá embaixo. Vocês descem até um salão com várias estantes, aonde vocês vêem vários livros, alguns deles muito raros e no final de um corredor uma enorme e pesada porta de ferro com vários símbolos e inscrições. -Não é pra nos proteger dele, mas sim para proteger a ele. Ele aciona um mecanismo e a porta se abre. -Apesar do horário é bem provável que ele esteja acordado lendo, estudando ou escrevendo. Irmão Igor? -Sim abade. -Você tem visitas. -Visitas? -Sim. Que precisam muito de sua ajuda. -Então deixe que entrem. Vocês entram em um enorme quarto com quadros e imagens não só de santos, mas principalmente de anjos, bem diferente do que vocês imaginavam ser a moradia de um vampiro. O quarto é iluminado por pequenos focos de luz, tem algumas estantes com muitos livros, uma cama e não um caixão, uma cadeira reclinável, uma pequena mesa circular no centro e uma outra maior e também de madeira com alguns livros, cadernos de anotações, lápis e canetas e uma pequena luminária elétrica, em frente a ela uma confortável cadeira de madeira e sentado nela e olhando para vocês, um garoto com

seus 20 anos e que apesar da palidez característica da espécie à qual ele agora pertence, ele ainda conserva sua beleza natural, cabelos negros curtos, olhos verdes, a pele é ainda mais branca do que quando em vida, ele se levanta e vocês vêem que ele é baixinho, deve ter 1,65, corpo esbelto, realmente um belo rapaz. Ele se dirige até vocês e indaga: -Vocês são...anjos, estou certo? -Sim mas, como soube? -Vocês sempre foram parte dos meus estudos, como podem ver pelas imagens e pinturas. Eu ....poderia ver como vocês são? Por favor? -Vocês não resistem a tal pedido e assumem sua forma angelical, fascinado ele age como uma criança em frente a uma vitrine cheia de brinquedos na época do natal e os observa um a um, até que para em frente a Aelus e recua um pouco assustado, mas Aelus diz: -Sim. Eu sou um caído, mas estou nessa missão como uma maneira de me redimir. Igor sorri e seu olhar rapidamente, agora não é mais o menino fascinado que olha para vocês e sim o vampiro estudioso. -Mas porque vocês vieram atrás de mim? -Da minha? Mas em que posso ajuda-los? Sempre estudei sobre vocês, mas não creio que meu conhecimento angélico possa servir de alguma coisa. -Mas você pode nos ajudar sim e muito, pois precisamos de sua ajuda para atrair um anjo. -Atrair um anjo? Mas como? -Precisamos encontrar a espada de Azrael, pois ela será a isca que precisamos para atrailo. -A... a... a espada de Azrael? -Sim. Nos disseram que você possui uma indicação de onde podemos encontra-la. -Sim eu possuo algo, mas não creio que possa servir. -O que é? -É um mapa, na verdade meio mapa que mostra a África e a Ásia, mas acho que vocês vão precisar da outra metade, pois esta me parece inútil assim como está. -Então não se preocupe, diz Benael, estendendo algo para ele. -O que é isso? -Se não me engano é a outra metade do mapa. -E aonde vocês conseguiram isso? -No zôo. -No zôo? -Sim , mas depois falamos sobre isso. -Sim. É a outra metade que mostra a América e a Europa e nas duas metades existem alguns locais assinalados e pelo que parece o primeiro local é na Europa. -Bem então é pra lá que nós vamos. -Eu posso ir com vocês? -Hã? -É que acho que posso ajudar com os mapas. -Mas você pode se machucar. -Eu não sou tão frágil quanto pareço. Além do que eu posso conseguir novas aquisições para a minha biblioteca. Então. Eu posso? Realmente vocês precisam de alguém que conheça o mapa, ou pelo menos parte dele. -Está bem, você pode vir. Rapidamente ele arruma uma mochila e se troca. -Bem, to pronto. -Qual nosso primeiro destino?

-Paris. -Então vamos. Ângelus então se concentra e abre um portal. Yaba acha engraçado e mostra a Benael o enorme sorriso que se abriu no rosto de Igor. Aelus é o primeiro a entrar, seguido por Yaba, Benael, Igor, Mikael e Salvatore, Ângelus entra logo após se despedir do abade e do pequeno guardião, que vai ficar no mosteiro ajudando a defende-lo de novos ataques.

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