CENTRO EVANGÉLICO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DISCIPLINA MISSIOLOGIA
MÁRCIO BATISTA
RESENHA CRÍTICA – MISSIOLOGIA – 2009
JOINVILLE 2009
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CENTRO EVANGÉLICO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DISCIPLINA MISSIOLOGIA
RESENHA CRÍTICA – MISSIOLOGIA – 2009
Trabalho Acadêmico apresentado à disciplina Missiologia do Centro Evangélico de Educação e Cultura, para o módulo da disciplina Missiologia. Avaliador: Prof. Pr. Joel Montanha
JOINVILLE 2009 Márcio Batista
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RESENHA CRÍTICA – MISSIOLOGIA – 2009
Trabalho Acadêmico apresentado à disciplina Missiologia do Centro Evangélico de Educação e Cultura, para primeira nota neste módulo da disciplina Missiologia.
Entregue em 23 de junho de 2009.
AVALIADOR
________________________________________ Prof. Pr. Joel Montanha CEEDUC Avaliador
JOINVILLE 2009
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SUMÁRIO 1
Introdução........................................................................................................ 5
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Povos não-alcançados, mas alcançados por Deus............................................. 6
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Povo semeador, com os olhos abertos.............................................................. 8
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Conclusão.......................................................................................................... 9
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Referências........................................................................................................ 10
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Introdução
Neste trabalho vão dissertar sobre o livro “Fator Melquisedeque1” escrito por Don Richardson. Quando deparamos com o livro, vimos à importância do nome de Deus ser lembrado por povos que “nunca” ouviram o Evangelho de Jesus Cristo, mas já conheciam Deus Verdadeiro, mesmo por histórias distorcidas, e até O adoravam. O fator Melquisedeque nos leva a abrir os olhos e ver que Deus não abandonou os povos esquecidos, mesmo sendo uma pequena lembrança que passou de geração a geração, Deus é lembrado. Quem deseja ir ao campo missionário, é necessário conhecer primeiro a história do povo almejado, seus deuses, sua religião e suas buscas, quem sabe, somos nós que eles estão esperando, conforme vamos apresentar a seguir nesta resenha.
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RICHRADSON, Don, 1935 – O fator Mesquisedeque: O Testemunho de Deus nas culturas através do mundo : tradução Neyd Siqueira – São Paulo – Vida Nova: 2008
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Povos não-alcançados, mas alcançados por Deus
Na leitura deste conceituado autor, sabemos da profundidade no conhecimento da história de povos que não tiveram a oportunidade de experimentar a salvação que Cristo ofereceu na cruz do Calvário. O autor conta que Epimênides foi chamado pelos gregos para “resolver” os problemas de saúde que a cidade enfrentava, era uma praga que estava atingido a todos. Os sacerdotes e os grandes homens de Atenas, que possuíam milhares de deuses, já haviam adorado, cultuado pedindo uma solução. Mas, ouviram falar de Epimênides, um cretense, que era sacerdote e tinha boas referências. Epimênides pediu ovelhas que amanheceram sem comer nada e que as soltasse num campo verde, as que comessem não deviam seguir, mas as que deitassem e adormecessem, estas deveriam ser sacrificadas ao Agnostho Theo, “Deus desconhecido”, no local onde elas deitaram. Diversos altares ao “Deus desconhecido” foram erguidos e a praga foi embora da cidade. Dezenas de anos se passaram e dois anciãos avistaram os altares quebrados e cheios de musgos, lembraram daqueles dias e ordenaram que um altar fosse limpo e lustrado e colocado na Colina de Marte em Atenas para que todos pudessem ver o altar a Agnostho Theo, “ao Deus desconhecido”. Foi por este mesmo altar, que o apóstolo Paulo, anos depois, conversou com os Atenienses sobre o Deus desconhecido, conforme Atos 17, onde, no final de seu discurso, várias pessoas encontraram-se com Jesus. Sabemos que Deus desde a antiguidade já preparou o caminho, levantou profetas entre eles para dar testemunho de Si, firmou através de pontes culturais e destinou todas as “ferramentas” necessárias para o bom desempenho, nos dias de hoje também, da nossa missão. Vemos, de fato, “o testemunho de Deus nas culturas através do mundo”. O autor apresenta neste livro o fator Melquisedeque – a revelação geral de Deus – e o fator Abraão – a revelação especial de Deus. Don analisa o rastro deixado por Deus nas comunidades “primitivas” da revelação divina. Ele também apresenta o fator Sodoma, aqueles que vivem na prática e vontade de satanás. Vemos por exemplo, na palavra de Deus lemos a história dos cananeus, temos a figura de Melquisedeque, era rei e também sacerdote e Abrãao encontra-o para lhe dar o dízimo. Melquisedeque morava em Salém – “paz” – no idioma dos cananeus. Através deste nome, originou-se o nome da cidade de Jerusalém. Já o nome de
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Melquisedeque, segundo o autor, significava – melchi – “rei”, e zadok – “justiça”. (RICHARDSON, 2008). Melquisedeque conhecia El Elion – “Deus altíssimo” e Abraão conhecia Yahweh – “Todo poderoso”. Não houve desencontros, mas Abraão entendeu que o Deus de Melquisedeque, El Elion, era o mesmo que o chamou da terra de seus pais, Javé. O autor deste livro apresentou que “Melquisedeque é um símbolo da revelação geral de Deus à humanidade; Abraão, por sua vez, representava a revelação especial de Deus à humanidade, baseada na aliança e registrada no cânon2”. Chamou-nos a atenção também a história do povo Inca, o testemunho da manifestação de Deus entre os Incas, como Viracocha – “o Senhor, o Criador onipotente de todas as coisas”. O líder Pachacuti, estranhou a adoração ao deus Sol Inti, ele via um deus fraco quando era ofuscada por uma nuvem. Ele imagina e passa a acreditar em um deus superior. Vários povos já adoravam ou conheciam o Deus verdadeiro, como por exemplo: o povo Santal, conhecia Thakir Jiu – “verdadeiro deus”; o povo Gedeo da Etiópia, Magano – “Criador onipotente de tudo quanto existe”; os Mbaka da República Centro-africana, Koro – “O Criador”; os Chineses e os Coreanos, Shang Ti – “O Senhor do Céu”/Hananin – “O Grande”; os Karen da Birmânia, Y’wa – “O Deus Supremo”; os Kachin, Karai Kasang – “um Ser sobrenatural e benigno, ‘cuja aparência ou forma excede a compreensão do homem’”. Às vezes, os Kachin O chamavam Hpan Wa Ningsang – “o Glorioso que Cria”, ou Che Wa Ningchang – “Aquele que Sabe”; já o povo Lahu, chamavam de Gui’Sha – “Criador de todas as coisas”; os Wa, Siyeh –“o Deus verdadeiro”; os povos Shan e Palaung, Pha-Ariya-Metrai – “o Senhor da misericórdia”; os Naga da Índia, Chepo-Thuru – “o Deus que a tudo sustenta”; os Mizo da Índia, Pathian – “o Deus Supremo” entre outros povos citados no livro.
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RICHRADSON, Don, 1935 – O fator Mesquisedeque: O Testemunho de Deus nas culturas através do mundo : tradução Neyd Siqueira – São Paulo – Vida Nova: 2008. Página 35.
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Povo semeador, com os olhos abertos
Presenciamos que Deus estava realmente preocupado que todos os povos, sejam grandes, pequenos, tivessem um contato com Ele, seja na sua simplicidade, até mesmo com ignorância, como a verdadeira adoração e reconhecimento da existência do “Deus Supremo” ou “Deus verdadeiro”. Ao analisar os fatos apresentador pelo autor, podemos observar que Deus preparou o mundo gentio para receber o evangelho. O autor vivencia, diante dos Sawis, uma experiência vivida na Nova Guiné, e ele tinha dificuldades para pregar o evangelho naquela região, e acontece que ele encontra um elo em um determinado ritual nativo, a traição de Judas Iscariotes e isto chama a atenção daquele povo. O interessante que o autor nos conta no capítulo que segue, um histórico de “teorias como comunismo, nazismo, evolucionismo e teologia liberal3”. Onde ele diz sobre Darwin, “Primeiro, eles ignoraram a afirmação bíblica de que a primeira religião a aparecer na terra assumia uma fé monoteísta – uma fé que o Deus verdadeiro confirmou desde a Antiguidade com revelações sucessivas”. Encerrando o livro, Don apresenta a necessidade de pregar o genuíno Evangelho, e prova que o papel de missões na bíblia é central, isto acontece desde o Gênesis até o livro do Apocalipse. A ligação de Jesus Cristo com os gentios, assim como a relutância dos apóstolos em entender essa abrangência na missão, são outros aspectos trabalhados nesse capítulo. O crescimento da Igreja realmente aconteceu e os Apóstolos entenderam até os confins da terá com a perseguição da Igreja Primitiva. Não podemos ficar de braços cruzados acreditando também que dos povos Deus se encarrega de anunciar-lhes de alguma forma o Evangelho, quando a Bíblia fala que as pedras clamarão – conforme Lucas 19.40, “E, respondendo ele, disse-lhes: Digovos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão” –, as pedras em alguns povos clamaram, mas, não podemos parar enquanto Cristo não vem buscar a Sua Igreja. Dentro e fora de tempo é necessário a pregação do genuíno e verdadeiro Evangelho. Devemos nos conscientizar da responsabilidade de anunciar as Boas Novas.
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Crer é não ter a vergonha de ser feliz! O Fator Melquisedeque. Disponível em: < http://andredecotelli.blogspot.com/2008/09/o-fator-melquisedeque.html > Acesso em: <23 de junho de 2009>.
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CONCLUSÃO
Diante dos fatos apresentados neste livro, a igreja é culpada se não pregar as Boas Novas aos povos perdidos, mas sem dúvida, conforme relatado na introdução e no desenrolar desta análise crítica do livro “fator Melquisedeque”, no leva a antropologia teológica e missiológica. Ele nos traz informações e evidências sobre povos e ressalta o poder e a grandeza da revelação divina ao homem. É impressionante a abrangência que o autor dá ao tema e sua teoria é de fato bíblica e coerente. Concluímos com a reflexão de Don Richardson, “se representarmos o fator Abraão, recusarmos qualquer pacto com o fator Sodoma e reconhecermos o fator Melquisedeque com o dízimo de crédito por ele merecido, poderemos cumprir esta missão”.
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REFERÊNCIAS
RICHRADSON, Don, 1935 – O fator Mesquisedeque: O Testemunho de Deus nas culturas através do mundo : tradução Neyd Siqueira – São Paulo – Vida Nova: 2008.
Crer é não ter a vergonha de ser feliz! O Fator Melquisedeque. Disponível em: < http://andredecotelli.blogspot.com/2008/09/o-fator-melquisedeque.html > Acesso em: <23 de junho de 2009>.