Proteção Ambiental 16/03/2019 IPETEC - MACAÉ
Gerenciamento de Resíduos e de Recursos Hídricos AULA 3
Regras da aula
Roteiro Histórico e Regulamentação
Avaliação de Impacto e Licenciamento
Gerenciamento de riscos
Gerenciamento de resíduos e de recursos hídricos
Segurança e Higiene ocupacional rural
Recapitulando...
Gerenciamento de Resíduos
O que é resíduo?
Resíduo?
Resíduo?
Resíduo?
Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei 12.305/2010 Material, Substância, Objeto ou Bem
DESCARTADO!
se procede, se propõe a proceder ou se está obrigado a proceder ou líquidos que tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água
resultante das atividades humanas em sociedade nos estados sólido, semissólido
a cuja destinação final bem como gases contidos em recipientes
ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face a melhor tecnologia disponível
Vulgar lixo...
Resíduo Urbano Limpeza urbana
Domiciliar Hospitais Hotéis Comércio Pequenas indústrias Serviços Custa R$ 10,37 por pessoa no Brasil em 2017 Movimenta 28,bilhões de reais
Resíduos radioativos Regulados pela Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN
Depósitos para decaimento (iniciais, intermediários e finais) Identificação do isótopo, produto e concentração Lei 10.308/01
Resíduos radioativos
Resíduos dos serviços de saúde Agulhas, seringas, gazes, bandagens, algodões, órgãos e tecidos removidos, meios de culturas, animais usados em testes, sangue coagulado, luvas descartáveis, filmes radiológicos, entre outros
Hospitais, Clínicas, Laboratórios, Tatuagem, Veterinários, Universidades, Acupuntura etc.
Classe A (1, 2, 3, 4 e 5) – Infectantes
Plano de Gerenciamento de Resíduos da Saúde
Classe B – Químicos perigosos Classe C – Radioativos Classe D – Não perigosos Classe E – Perfurocortantes e escarificantes
CONAMA 385/05 e NBRs
Resíduos da construção civil CONAMA 307/02
NBR 15.113 – Especificação de Aterros da Construção Civil
Classe A – Com possibilidade para uso futuro como agregados – Aterro específico Classe B – Com possibilidade para outros usos Classe C – Sem possibilidade de reciclagem e recuperação Classe D – Perigosos ou nocivos a saúde
Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil ◦ ◦ ◦ ◦
Áreas Cadastro de transportadores Incentivo Orientação e educação
Resíduos dos Grandes Geradores Instalações que geram mais de 120 litros de resíduo/dia
Shoppings, Hotéis e Supermercados
Poluidor-Pagador vs. Protetor-Recebedor
Ciclo de Vida do Produto Extração e processamento Manufatura
Reuso / reciclagem
Destinação final
Distribuição e revenda
Coleta
Consumo e descarte
Extração e processamento Minério
Peso de produto / Rejeito
Ferro
2:1
Alumina
1 : 1 / 1 : 2,5
Carvão
1:3
Fosfato
1:5
Cobre
1 : 30
Ouro
1 : 10.000
Manufatura Escória
Material particulado Aparas Peças desgastadas
Distribuição e revenda
Consumo e descarte
Coleta
6,9 MM toneladas de resíduos urbanos não foram coletados em 2017
Reuso
Reuso
Reciclagem
Destinação final Lixão – 40,9% dos resíduos em 2017
Aterro Controlado Aterro Sanitário Aterro Industrial
Compostagem Incineração
Compostagem Conversão de resíduo orgânico em fertilizante
Fonte: Resíduos hortifrutigranjeiros e esgotos domésticos
Coleta seletiva Obrigatória para os municípios
Municípios com iniciativas de coleta seletiva
◦ Mínimo – Secos e Rejeitos ◦ Ideal – Secos (Metais, plásticos, papéis e vidros por tipo e cor), Rejeitos e Orgânicos
Não; 29,6 Sim
Não
Sim; 70,4
Lixão Sem impermeabilização
Sem coleta e tratamento de chorume Sem segregação de resíduos perigosos, de saúde e urbano
Aterro controlado Diques e cobertura
Controle de acesso
Aterro sanitário Impermeabilização de solo e de diques
Aterro de Bremen – Alemanha
Cobertura
Coprocessamento de gases e de chorume
Drenagem, coleta e tratamento de chorume
Planta eólica
Coleta e tratamento de gases
Planta fotovoltaica
Licenciado Segregação de resíduos Pesagem e controle de acesso
Aterro industrial Separação de resíduos por compatibilidade
Tratamento de efluentes e gases Impermeabilização e resistência
Classe I – Perigosos ◦ Inflamáveis, Corrosíveis, Tóxicos, Reativos ou Patógenos
Classe IIA – Não perigosos não inertes ◦ Não possuem tendência a reação ◦ Podem ser biodegradáveis, comburentes ou solúveis
Classe IIB – Não perigosos inertes ◦ Não perigosos ◦ Não biodegradáveis, comburentes ou solúveis
Incineração Alta temperatura (900 a 1200 °C)
Indicado para resíduos perigosos Geração de escórias, cinzas e emissões Geração de energia
Coprocessamento (agregados de cimento)
Prioridades na gestão de resíduos
Não gerar Repensar
Reduzir
Reutilizar
Reciclar
Tratar
Destinação Final
Disposição final
Não gerar / Repensar O produto/insumo/processo é realmente necessário?
A embalagem é necessária? É possível substituir por um material que não gera resíduo?
Resíduo é desperdício!
Reduzir Quantidades e volumes são necessários?
Existe desperdício?
Reutilizar Mesmo uso
Novo uso Custo para produzir / reutilizar
Reciclar Transformar o resíduo para outro uso
Tratar Reduzir riscos / perigos do resíduo ◦ ◦ ◦ ◦
Inertizar Encapsular Decair etc
Logística Reversa Extração e processamento
Manufatura
Distribuição e revenda
Reaproveitar no próprio ciclo produtivo Reaproveitar em outro ciclo produtivo
Setor empresarial
Destinação final ambientalmente adequada
Consumo e descarte
Logística Reversa Recebe embalagens e envia para cooperativas de reciclagem – TODAS AS LOJAS
Recebe embalagens e envia para cooperativas de reciclagem; uso de refil; uso de material reciclado (vidro e plástico)
Embalagens certificadas; Óleo usado em biocombustível que abastece a frota
Responsabilidade compartilhada Gerador, Poder Público, Consumidor, Intermediários e Destinatário Origem
Possível Classificação
Responsável
Domiciliar
IIA
Prefeitura
Comercial
IIA e IIB
Prefeitura
Industrial
I, IIA e IIB
Gerador do resíduo
Público
IIA e IIB
Prefeitura
Serviços de saúde
I, IIA e IIB
Gerador do resíduo
Portos, aeroportos e terminais ferroviários
I, IIA e IIB
Gerador do resíduo
Agrícola
I, IIA e IIB
Gerador do resíduo
Entulho
IIB
Gerador do resíduo
Caso das fraldas e absorventes Parte não degradável, degradável e orgânica
Difícil reciclagem ◦ ◦ ◦ ◦ ◦
Esterilização Limpeza Separação de materiais Limpeza Reciclagem e biodegradação
Caso Tetra Pak Separação da polpa de papel
Separação térmica do alumínio e do polipropileno ou Reciclagem na construção civil ou
Granulação para reciclagem diversa
Rotulagem
Estímulos legais – Caso do RJ Obrigação de uso de raspas de pneu em pavimentação pública
Obrigação do uso de agregados reciclados da construção civil em obras públicas Isenção do IPTU para instalações de reciclagem ou reutilização Obrigação de coleta seletiva nos grandes geradores
Aquisição de bens de informática contemplando retorno do produto
Coleta – Desafios logísticos
Entre 62 e 150 mil habitantes (seria o 200° município mais populoso do Brasil) (251 mil – Macaé) 143 hectares (121.600 – Macaé) Relevo acentuado Urbanização desorganizada
Coleta – Desafios logísticos 9.227 toneladas diárias
Aterro de Gramacho (encerrado) ◦ Tratamento de chorume, extração de biogás (REDUC – Crédito de Carbono) e indenização aos catadores
Aterro de Bangu (encerrado) CTR – Seropédica (76 km do centro do Rio) ◦ Sensores, mantas, desidratação do lodo, queima de biogás, ◦ ETR – Estações de Transferência de Resíduo (5 atualmente + 2)
Centro de Triagem – Irajá e Bangu ◦ Operados por cooperativas
Coleta – Desafios logísticos
Ilha das Flores
Importação/exportação de resíduos Proibida a importação de rejeitos radioativos, pneumáticos, perigosos classe I
Proibida a importação de resíduos para a incineração Importação somente permitida para a reciclagem
Convenção da Basiléia
Fontes ABIVIDRO
CEMPRE
ABLP
SEBRAE
ABRECON
E-lixo.org
ABRELPE
MNCR
ABIPET
MMA
ABIRP
SINIR
Gestão de recursos hídricos
Planeta Água 71% da superfície
96,5% está nos oceanos
Planeta Água???? Esfera maior - ?
Esfera média - ?? Micro Esfera - ???
Aonde está a água?
Zero Água Cidade do Cabo
E o Brasil? 12% da água potável
70% na região Norte (8,6% da população)
E o Brasil??
Guerra dos 6 dias (1967)
Conflitos não bélicos
Outros rios em áreas de conflitos Rio Colorado
Rio Danúbio
Rio Eufrates
Rio Han
Ciclo da água
Mitos da falta d’água Consumo doméstico é o “grande vilão”!!!
A concentração de população dificulta o tratamento e a distribuição e pode levar a escassez localizada.
A produção agrícola e industrial é a principal consumidora de água em quantidade e qualidade. Ou seja....
O grande vilão é o padrão de consumo!
1 banho econômico = 15 litros Produto (1L)
Água (L)
Produto (1kg)
Água (L)
Produto (1kg)
Água (L)
Cerveja
300
Pão
1.300
Arroz
5.000
Água engarrafada
4
Queijo
5.000
Trigo
2.000
Leite
1.000
Folha de papel
125
Carne bovina
70.000
Café
1.120
Batata frita
925
Ovos
3.300
Vinho
960
Hambúrguer
16.000
Aço
260
Suco de maça
950
Microchip
16.000
Alumínio
410
Suco de laranja
850
Açúcar
1.500
Fertilizante
150
https://www.worldwater.org/water-data/
Consumo de água per capta
Consumo para agricultura
Como o Brasil trata esta questão???
Lei das Águas – 9.433/1997
Ninguém é dono da água!!! (bem público)
Lei das Águas – 9.433/1997
A água é limitada e tem valor econômico
Lei das Águas – 9.433/1997 Consumo humano e dessedentação de animais
Outros
Lei das Águas – 9.433/1997
Gestão → Uso múltiplo das águas
Lei das Águas – 9.433/1997
Bacia hidrográfica = Unidade de Gestão
Lei das Águas – 9.433/1997 Poder público
Gestão Comunidade
Usuários
Política Nacional - Objetivos Assegurar para o futuro Uso racional
Prevenção Chuva
• Qualidade • Quantidade
• Múltiplo • Incluindo o transporte • Desastres naturais • Tecnológicos
• Uso
Política Nacional - Instrumentos Planos Enquadramento em classes Outorga
Cobrança Sistema de Informações
Plano de Recursos Hídricos Diagnóstico ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦
Balanço hídrico
Disponibilidade (quantidade e qualidade) Demanda (quantidade e qualidade) Sazonalidade (Disponibilidade e Demanda) Uso do solo Socioeconomia Pluviosidade
Cenários ◦ Crescimento demográfico, Evolução das atividades e uso do solo
País
Estado
Bacia
◦ Atual e futuro ◦ Possíveis conflitos
Metas ◦ De consumo ◦ Metas de disponibilidade ◦ Metas de qualidade
Medidas e Programas Prioridades de outorga
Critérios de cobrança Proposta de áreas protegidas
Enquadramento dos corpos d’água Pelo uso preponderante ◦ Garantir qualidade para o uso ◦ Diminuir os custos com o combate a poluição
Especial
Consumo com desinfecção Classe 1
CONAMA 357/2005 Doce, Salobra ou Salina
Abastecimento simplificado
Especial, Classe 1, 2, 3 e 4 Padrões de qualidade ◦ ◦ ◦ ◦
Substâncias Contaminação Aparência Toxicidade
Preservação dos ambientes
Hortaliça crua
Classe 2
Abastecimento convencional
Hortaliças de contato
Classe 3
Abastecimento avançado
Irrigação de árvores Classe 4
Navegação
Paisagística
Padrão de Lançamento de Efluentes CONAMA 430/11
Capacidade de suporte Lançamento de forma que não desenquadre a classe do corpo hídrico (presente, intermediária e futura)
Proíbe lançar os POPs Proíbe consumo de água para diluição Proíbe lançamento de efluentes em águas especiais
Envio anual de Declaração de Carga Poluidora
Outorga de Direito de Uso Derivação e captação ◦ Consumo final ◦ Abastecimento público ◦ Insumo de processo produtivo
Isenções ◦ Pequenos usos ◦ Pequenos núcleos populacionais rurais
Lançamento de esgoto e efluentes
Outorga subordinada aos Planos de Recursos Hídricos
Aproveitamento de potencial hidrelétrico
Máximo 35 anos
Qualquer uso que altere regime, qualidade e/ou quantidade
Cobrança pelo uso Água tem valor econômico + usuário precisa valorizar
Gerar recursos para executar Plano de Recurso Hídrico Cobrança depende de: ◦ Outorga ◦ Volume consumido ◦ Volume de efluente, composição do efluente e toxicidade
Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos Por bacia + Nacional
Descentralização de dados e informações Obter panorama da situação hídrica
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos ÓRGÃO CONSULTIVO E DELIBERATIVO
ÓRGÃO EXECUTIVO
Conselho Nacional de Recursos Hídricos
Agência Nacional de Águas
Conselho Estadual de Recursos Hídricos
NA
Comitê de Bacia
Agências de Água
Tarefa da Semana N3
N3 – Geração de Lixo 3 dias
Dia
Resíduo
Tipo
Inventariar o lixo gerado
01/01
Resto de comida
Biodegradável
Usar como referência o site:
01/01
Reciclável
http://www.mma.gov.br/informma/item/8521 -como-e-porqu%C3%AA-separar-o-lixo
Lata de refrigerante
01/01
Agulha de insulina
Perigoso
01/01
Guimba de cigarro
Não reciclável