Projeto Coordenador Pedagógico
Escola Estadual Profesoor Augusto da Silva César
Prof. Marcelo Enrico Parancini RG: 22712609-9 CPF: 183329318-51 RS: 011698251 PV: 01 Endereço: Avenida Tiradentes, 227, Centro – Araraquara Telefone: 16-31140056 Escolaridade: Educação Infantil: Escola Branca de Neve Colégio Progresso de Araraquara: do pré-primário à 5ª série do 1º grau E.E. Antônio Joaquim de Carvalho: 5ª à 7ª série do 1º grau Escola Diálogo: 8ª série do 1º grau Colégio Progresso de Araraquara: 1º ao 3º ano do 2º grau – conclusão em 1990. Graduação: Estudos Sociais na UNIARA – Plenificação em Geografia, concluído em 1996 Pós-graduação em Psicopedagogia em 1999, concluída em 2000 Cursando Pedagogia COC-EAD. Experiência Profissional: Ingresso na E.E. Profesora Sylvia de Mello em 2000 no município de Praia Grande. Removido para a E.E. Professora Ergília Micelli em 2003; Removido para a E.E. Professor Augusto da Silva César em 2007.
“...construir seqüências didáticas rigorosas e situações de aprendizagem que atinjam (o aluno) em sua ‘zona de desenvolvimento proximal’; diferenciar sua ação pedagógica; individualizar os percursos de formação; praticar uma observação formativa; desenvolver métodos ativos e procedimentos cooperativos; transformar a classe em uma sociedade multiétnica baseada na tolerância e gerenciar a diversidade cultural ou das famílias.” (Perrenoud, 2001)
Dimensão Política Pedagógica No trabalho de Philippe Perrenoud, Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza encontramos reflexões sobre os novos paradigmas do ensino para o século XXI. O sucesso de uma Escola depende totalmente da gestão destes novos recursos. A equipe multidisciplinar (gestão, funcionários e professores), deve estar atenta aos procedimentos e enfoques deste trabalho educacional diferenciado que é o desafio da Escola Democrática; uma Escola para todos. Pensando nisso e examinando os dados referentes às avaliações como o PISA, a Prova Brasil e o SARESP, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo propôs uma Reforma nas Diretrizes Curriculares para o Ciclo II do Ensino Fundamental e do Ensino Médio a serem aplicadas em nossas escolas. As Novas Diretrizes Curriculares dirigiram para as grandes áreas do conhecimento culturalmente construído pelas sociedades humanas o enfoque das habilidades de leitura, escrita e interpretação, não somente direcionado aos Códigos de Linguagens, mas colocando todas as áreas como responsáveis pelo desenvolvimento desta habilidade. Enfoque também para a área de Matemática, com sua linguagem, códigos e representações próprias, separada de Ciências Naturais e sua Tecnologias, mas também responsável pelo desenvolvimento das habilidades enfocadas pela nova proposta. A Escola Estadual Professor Augusto da Silva César como todas as escolas da rede Estadual possui seus problemas, porém diferentemente de outras escolas, estes não estão exatamente relacionados com o nível de aprendizagem envolvido por todos os alunos da Escola. Posso afirmar que esta U.E. pode possuir um nível de excelência distinto de outras escolas de nossa Diretoria de Ensino, assim como resultados satisfatórios no Saresp e em outras avaliações institucionais. Podemos, no entanto, encontrar problemas como reprovação e evasão, tão combatidos hoje pela Secretaria de Educação de
nosso Estado, que prega uma Escola onde todos possuam capacidade de aprender a aprender. Em uma escola com estas características, com autonomia para a aprendizagem, os alunos e professores podem interagir de uma forma a garantir que o Ensino será oferecido a todos os envolvidos no processo, estaremos garantindo o sucesso escolar do maior número de alunos que ingressam em nossa escola. Para podermos estabelecer as metas que devemos alcançar dentro da Escola, devemos necessariamente passar pela construção de um Projeto Político Pedagógico que englobe todas as dimensões do trabalho individual e das aspirações coletivas da equipe escolar.
A construção do PPP Toda a Escola necessita definir seus rumos e seus horizontes. Essa trabalho deve possuir uma dimensão democrática desenvolvida dentro da instituição escolar e passar necessariamente por uma construção coletiva. Segundo Fusari, “Por trabalho coletivo entende-se aquele realizado por um grupo de pessoas - diretores, coordenadores, professores, funcionários, alunos, membros do Conselho de Escola e demais representantes da comunidade – que têm um compromisso com a causa da democratização da Educação Escolar no País, no Estado, no Município, e que atuam com o objetivo de contribuir para assegurar o acesso à Escola, sua permanência nela e a melhoria da qualidade de ensino.” Mas o que seria a construção de um Projeto Político Pedagógico? Como concretizá-lo? Segundo Celso Vasconcellos: “O Projeto Político Pedagógico é o plano global da instituição. Pode ser entendido como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de planejamento participativo, que se aperfeiçoa e se objetiva na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar, a partir de um posicionamento quanto à sua intencionalidade e de uma leitura da realidade. Trata-se de um importante caminho para a construção de identidade da instituição”. Antes de qualquer coisa, necessitaremos de um Planejamento Participativo. É sabido que grande parte do professorado está desmotivada, muitas vezes pela própria repetição da profissão, má remuneração, ambiente desestimulador. Esse profissional começa a deixar de lado a criatividade tão necessária ao nosso habitus. Porém, é somente através da conscientização do
Professor Profissional de que sua participação e embate de suas idéias com as do grupo serão elementos imprescindíveis na implementação das mudanças inerentes à construção do Projeto. O que são as mudanças
Dimensão do Trabalho Pedagógico O trabalho do Coordenador Pedagógico é o de proceder juntamente com os professores, à análise dos resultados da avaliação do desempenho escolar, através de seus indicadores, registrando e divulgando avanços e estratégias bem sucedidas, bem como identificando as dificuldades a serem superadas e propondo alternativas de otimização dos resultados. Deve-se ainda frisar como objetivo do coordenador, a garantia de que esta Escola será uma Escola que Aprende, isto é, iremos partir do pressuposto que iremos construir conhecimentos a respeito de nossas qualidades, nossas fraquezas, assim como as de nossos alunos e de nossa comunidade, procurando através de um bom trabalho coletivo garantir aos professores o desenvolvimento e aprimoramento de habilidades e competências necessárias a este novo paradigma educacional. Promovendo a comunicação entre as diversas disciplinas do currículo estaremos tornando a Escola, assim como nossas aulas, “dinâmicas, contextualizadas, significativas e prazerosas”. Ter isso como objetivo a ser colocado em prática já nos leva a direções importantes de um Projeto Político Pedagógico consistente com a realidade da Escola do Século XXI.
A dimensão da avaliação O artigo 3º, Deliberação CEE nº 09/97, que implantou o Regime de Progressão Continuada em nosso Estado, assegura: I - avaliação institucional interna e externa; II - avaliações da aprendizagem ao longo do processo, conduzindo a uma avaliação contínua e cumulativa da aprendizagem do aluno, de modo a permitir a apreciação de seu desempenho em todo o ciclo; III - atividades de reforço e de recuperação paralelas e contínuas ao longo do processo e, se necessárias, ao final de ciclo ou nível; IV - meios alternativos de adaptação, de reforço, de reclassificação, de avanço, de reconhecimento, de aproveitamento e de aceleração de estudos;
V - indicadores de desempenho; VI - controle da freqüência dos alunos; VII- contínua melhoria do ensino; VIII - forma de implantação, implementação e avaliação do projeto; IX - dispositivos regimentais adequados; X - articulação com as famílias no acompanhamento do aluno ao longo do processo, fornecendo-lhes informações sistemáticas sobre freqüência e aproveitamento escolar. Dentro da dimensão da avaliação escolar este artigo nos remete aos seguintes fatos: 1. Substituição de uma avaliação punitiva, excludente e decisória por uma concepção de progresso e desenvolvimento da aprendizagem; 2. Não deve ser confundida com promoção automática. A dimensão avaliativa dentro da escola é fator mister para determinar o processo de aprendizagem. 3. Deve ser encarada como prática quer busca apoiar e orientar os processos de planejamento e mudança (avaliação formativa). Deve ser enxergado como elemento integrador entre ensino e aprendizagem. 4. Como benefício pedagógico teremos alunos com maior autoestima, diminuindo o abandono escolar.
Dimensão do Trabalho Coletivo Atender às necessidades coletivas e individuais da Unidade Escolar Zelar pelo atendimento das necessidades especiais, assim como pelos índices de evasão e repetência. mentos em construção do Projeto Político Pedagógico da instituiçãoDinâmicas relaxantes, momento de desabafo do professor. Avaliar e reavaliar a prática colocando erros e acertos em debates com os colegas, garantindo o aperfeiçoamento das atividades docentes. Bibliografia:
Perreneoud, Phillipe: Educar: agir na urgência, decidir na incerteza, ARTMED, 2001