Globalização: implica preocupação com a visão global do negócio para mapear a concorrência e avaliar a posição relativa de produtos e serviços. Isso não significa que o mercado local vá desaparecer. O benchmarking deixou de ser local ou regional. O que vale é a comparação entre aquilo que a organização faz e o que há de melhor no mundo todo. Hoje o refrão é pensar globalmente e agir localmente. • Pessoas: implica preocupação em educar, treinar, motivar, liderar as pessoas que trabalham na organização, incutindo-lhes o espírito empreendedor e oferecendo-lhes uma cultura participativa ao lado de oportunidades de plena realização pessoal. A organização indica os objetivos que pretende alcançar, focalizando a missão e a visão, e oferecendo oportunidades de crescimento profissional que fortaleçam seu negócio. As organizações bem-sucedidas proporcionam às pessoas um ambiente de trabalho acolhedor e agradável, com plena autonomia e liberdade para escolher a maneira de realizar seu trabalho. As pessoas são consideradas parceiras e colaboradoras, não funcionários batedores de cartão de ponto. Como diz Robert Waterman, as empresas que colocam acionistas, clientes e funcionários no mesmo nível, em vez de colocar os acionistas em primeiro lugar, são paradoxalmente aquelas que proporcionam o melhor resultado para os seus acionistas. • Cliente: implica capacidade de conquistar, manter e ampliar a clientela. Este é o melhor indicador da capacidade de sobrevivência e crescimento da orga nização. As organizações bem-sucedidas têm intimi-
dade com o seu cliente, conhecem as características, necessidades e aspirações mutáveis de sua clientela e procuram interpretá-las, compreendê-las, satisfazê-las ou superá-las continuamente. Elas sabem conquistar e manter o cliente. • Produtos/serviços: implica necessidade de diferenciar os produtos e os serviços oferecidos em termos de qualidade e atendimento. Os produtos e os serviços estão ficando cada vez mais parecidos – verdadeiros commodities. A vantagem competitiva consiste em agregar elementos adicionais, como qualidade e atendimento, tornando-os diferenciados em relação aos concorrentes. • Conhecimento: vive-se em plena Era da Informação, na qual o recurso organizacional mais importante – o capital financeiro – está cedendo o pódio para outro recurso imprescindível – o capital intelectual. É o conhecimento e sua adequada aplicação que permite captar a informação disponível para todos e transformá-la rapidamente em oportunidade de novos produtos ou serviços, antes que os concorrentes consigam fazê-lo. • Resultados: implica necessidade de fixar objetivos e perseguir resultados, reduzindo custos e aumentando receitas. Visão no futuro e focalização em metas a serem alcançadas são imprescindíveis. A melhoria da qualidade e o aumento gradativo da produtividade são as bases da competitividade no mundo atual: o que faz as empresas serem bem-sucedidas. • Tecnologia: implica necessidade de avaliar e atualizar a organização para acompanhar e aproveitar os
progressos tecnológicos. As organizações excelentes não são as que detêm a tecnologia mais avançada e sofisticada, mas aquelas que sabem extrair o máximo proveito de suas tecnologias atuais. O preparo e a capacitação das pessoas estão por trás disso. São as pessoas que aplicam e operam a tecnologia existente na organização. A tecnologia contribui com a eficiência potencial, mas são as pessoas que determinam a eficiência real e a eficácia do processo. Elas são a mola mestra que movimenta as empresas. Em resumo, tudo está em estado de mud