Design de Ambientes 2.º Ano
Material Vegetal
Docente: Prof. Arq.º João Bicho Discentes: Nelson Torres n.º 5078 Susana Cruz n.º 4005
Julho 2008
Introdução
No âmbito da disciplina de Material Vegetal, do docente Arq.º Paisagísta João Bicho, do curso Design de Ambientes, foi-nos proposto a realização de um trabalho académico sobre Plantas Anuais e Bienais. Este trabalho consiste na elaboração de fichas tipológicas de espécies de plantas cujo seu ciclo de vida sejam anual ou bienal. Primeiro foi feita uma pesquisa para compreender o que são e em que consiste uma planta anual ou bienal. E depois foi feita a escolha entre várias espécies, e quais são mais frequentemente utilizadas em Portugal, mais propriamente nos jardins e espaços verdes de Viana do Castelo. Para a escolha destas espécies, baseámo-nos no livro de plantas anuais e bienais (ver bibliografia), à medida que reparávamos numa espécie conhecida, fomos fazendo a listagem, e outras houve várias informações que nos foram fornecidas pelas funcionárias do departamento de manutenção de espaços verdes da Câmara Municipal de Viana do Castelo, no nosso trabalho de campo. Reunimos também informações, que pesquisamos na internet, no browser Google, porque a informação que obtínhamos dos livros não nos dava toda a informação necessária para completarmos as fichas. Cada um dos elementos do grupo pesquisou dez espécies.
Plantas Anuais e Bienais1
As plantas anuais são aquelas que completam o seu ciclo de vida, composto por geminação, floração, produção de semente e morte, num ano. As anuais rústicas toleram a geada. As que são danificadas ou mortas pela geada e pelas baixas temperaturas são conhecidas por anuais semirústicas e cultivam-se na Primavera, após as últimas geadas, ou numa estufa, sendo levadas para o ar livre depois de passado o perigo da geada. As plantas anuais são óptimas para canteiros mistos, misturados com vivazes, arbustos e árvores. Visto terem poucas ou nenhumas exigências quanto ao solo e uma esperança de vida curta, não interferem no desenvolvimento de plantas vizinhas. Plantas anuais, geralmente iniciam o seu ciclo de vida na Primavera, passando a um período de crescimento vegetativo. Morrem quando atingem o auge do seu estádio reprodutivo mas ficam as suas sementes, que darão origem a novas plantas. Entre as plantas anuais encontram-se muitas que são utilizadas na agricultura, como o feijoeiro, a faveira, o tomateiro; plantas ornamentais, como malmequeres, amor-perfeito e manjerico; e plantas daninhas, como a ervilhaca e o saramago. As plantas anuais têm geralmente sementes muito pequenas mas que estão adaptadas a germinar e crescer mesmo em maus solos. Geralmente as sementes das plantas anuais germinam na Primavera e iniciam um período de crescimento vegetativo. Entram na sua fase reprodutiva quando atingem um determinado tamanho ou estádio de desenvolvimento ou são estimuladas por factores do meio como, por exemplo, a relação entre a duração do dia e da noite. Uma vez que a fase de reprodução esteja terminada, a planta morre, mantendo vivas as sementes. Algumas plantas anuais completam o seu ciclo muito rapidamente, como acontece, por exemplo, com as plantas do deserto, que geralmente germinam durante períodos de clima mais ameno ou de grandes chuvadas. Crescem rapidamente e produzem sementes antes que o clima se torne muito quente e seco para a sua sobrevivência. Estas plantas, frequentemente, completam o seu ciclo em duas ou três semanas. Outras plantas anuais germinam na Primavera, iniciando o seu crescimento vegetativo e floral, persistindo os dois crescimentos até que a planta morra devido ao frio posterior. O ciclo de vida destas plantas pode ser de seis meses ou mais. Exemplos de ciclos de vida longos de plantas anuais incluem espécies de jardim como as ervilhas-de-cheiro, amor-perfeito, zínias, etc. Mesmo que, eventualmente, estas plantas não morram depois de produzir semente e possam viver longos períodos se forem defendidas do frio em estufas, são consideradas como tendo ciclos anuais. 1 – www.infopédia.com
As plantas bienais são aquelas cujo ciclo de crescimento, que se inicia com a semente passando pela planta vegetativa e pela planta florescente até, de novo, ao estádio de semente, completa-se em duas estações de crescimento. Durante o primeiro ano o desenvolvimento das plantas bienais está, geralmente, limitado à fase vegetativa. Tais plantas apresentam muitas vezes uma grande raiz aprumada, um caule relativamente pequeno e folhas grandes. A maior parte do azoto e produtos fotossintéticos formados durante esta fase vegetativa são acumulados na raiz. A beterraba e a cenoura são plantas bienais que são aproveitadas no fim da sua primeira estação de crescimento. Durante o segundo ano de vida, as plantas bienais, em geral, iniciam a sua fase reprodutiva. No início desta fase os nutrientes e produtos fotossintetizados armazenados na raiz, e os que vão sendo produzidos nas folhas, são mobilizados para as novas formações. Durante este processo ocorre a floração, a frutificação e a formação de semente. Finalmente, ocorre a morte da planta. São exemplo de plantas bienais a cenoura, a beterraba, a cebola, etc. Nas regiões temperadas, as plantas bienais, raramente se tornam lenhosas, embora possa ocorrer crescimento secundário, tanto no caule como na raiz. Visto as anuais e as bienais crescerem e darem flor num só ano, elas são uma forma rápida e barata de dar cor ao canteiro. Além disso, apresentam uma enorme diversidade de formas e hábitos de crescimento. As anuais rústicas são as mais fáceis de cultivar, porque podem ser plantadas ao ar livre, no local onde se deseja que dêem flor.
Susana Cruz n.º 4005 Alcea rósea - Bienal Celosia argêntea - Anual Digitalis purpurea - Bienal Eryngium giganteum - Bienal Linum angustifolium - Bienal Nigela damascena - Anual Ocimum Basílicum - Anual Petúnia x hybrida - Anual Senecio cineraria - Anual Verbena bonariensis - Bienal
Nome científico: Alcea rosea Família: Malvaceae Género: Alcea L. Espécie: Alcea rosea L. Sub-Espécie: .. Tipo Fisionómico: Nanofanerófito
Sinónimos botânicos: Althaea chinensis, Althaea ficifolia, Althaea rosea
Nomes comuns: Malva-rosa, Altéia, Alcea, Malvaísco, Malva-real, Malva-da-índia, Rosa do Ultramar, Malva-da-China, Gigantes
Origem: China Distribuição: Europa, mais facilmente na região mediterrânea Habitat: .. Tipo de planta: herbácea Dimensões: altura – até 2m; diâmetro – até 60cm Forma: .. Caule: erectos que geralmente chegam aos 2m de altura Folhas: cordiformes e lobadas, pubescentes, ásperas, rugosas e Folhas verde-claras, que se tornam progressivamente menores em direcção Flores ao topo Frutos Flores: espigas fortes, eretas e altas, que dificilmente necessitam de Caule tutor; são grandes e podem ser simples ou dobradas, com margens lisas, recortadas ou crespas e em diversas cores, como o rosa, o vermelho, o amarelo, o branco, o violeta e o preto. Corola provida de curtos pedicelos, solitárias ou em grupos de 2 ou 3 em cada axila foliar, reunidas em longos racemos terminais Frutos: ..
Ciclo de Vida: bianual Instalação: semear no meio do Verão no local definitivo e proceder à repicagem ou ao transplante das plântulas, se necessário, no Outono.
Luminosidade: Sol directo Solo: razoavelmente fértil com boa drenagem Manutenção: rega regular, sem excesso, mas a menor falta de água causa rápida murcha da folhagem; nos locais desabrigados, os caules podem precisar de ser amparados. Trate como anuais ou bienais para evitar que se espalhe a ferrugem-do-malvaísco, uma doença que provoca o aparecimento de pústulas alaranjadas nas folha.
Propagação: por semente, mas também por divisão depois do fim da floração; forma colónias naturalmente com o passar dos anos e não precisará ser replantada a cada outono
Clima: resistente ao frio até -20°C Utilização: ornamental (forrações, maciços, bordadura alta), medicinal Notas: Apesar de bienal, ela é plantada anualmente, pois perde a beleza no segundo ano. Existem variedades resistentes à freeugem. Atraem borboletas e abelhas.
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Nome científico: Celosia argentea L. Família: Amaranthaceae Género: Celosia L. Espécie: Celosia argentea Sub-Espécie: plumosa Tipo Fisionómico: Terófito
Sinónimos botânicos: Celosia cristata var argentea Nomes comuns: Crista-plumosa, crista-de-galo-plumosa, celósiaplumosa, suspiro
Origem: Índia Distribuição: Região Mediterrânica Habitat: …. Tipo de planta: herbacea Dimensões: altura – 20-60 cm Forma: cresce em forma piramidal Caule: verde, erecto, suculento, ramos piramidais Folhas Folhas: folhagem baixa, alternas, simples, pouco pecioladas, de Flores forma ovalado-lanceoladas verde-claras Frutos Flores: inflorescências plumosas felpudas, alongadas, erectas, um tanto cónicas, densamente ramificadas, formadas por muitas Caule florezinhas de cores vermelha, rosa, roxa, laranja, amarela, entre outras, acompanhadas de brácteas membranosas
Frutos: não tem Gomos: não tem
Ciclo de Vida: anual, perene Instalação: semear em estufa no início da Primavera, em pleno sol, em solo fértil, bem drenado e enriquecido com matéria orgânica, a germinação é feita de 5 a 10 dias. Luminosidade: sol directo Solo: fértil enriquecido com matéria orgânica Manutenção: solo com boa drenagem e regas regulares (Irrigar pelo menos uma vez por dia, preferencialmente ao início da manhã ou no fim da tarde)
Propagação: multiplica-se facilmente por sementes, melhor logo depois de passado o risco de geadas, para floração mais prolongada
Clima: muito resistente ao sol; resistente ao frio, à geada, mas prefere o sol em pleno, tolera o frio subtropical
Utilização: ornamental (bordaduras e maciços), produção de flores secas e para flor-de-corte; cosmética
Notas: A seleção e o melhoramento genético disponibilizaram diversas variedades, que podem ter flores com formas e cores diferentes, porte anão, especiais para flor-de-corte ou para a produção de flores secas.
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Nome científico: Digitalis purpurea L. Família: Scrophulariaceae Género: Digitalis L. Espécie: Digitalis purpurea Sub-Espécie: purpurea Tipo Fisionómico: Hemicriptófito
Sinónimos botânicos: Digitalis purpurea L. var. purpurea Digitalis purpurea L. var. longibracteata (Henriq.) P. Cout.
Nomes comuns: Abeloura; Alcoques; Boca-de-sapo; Dedaleira; Erva-dedeira; Folha-de-sapo; Luvas-de-Nossa-Senhora Origem: Região Mediterrânea Distribuição: Sardenha e oeste da Europa Habitat: regiões montanhosas e prados florestais, matos, relvados húmidos e ruderal Tipo de planta: erva lenhosa ou semilenhosa Dimensões: altura – 100-140 cm; diâmetro – até 60 cm Forma: cresce em forma piramidal Caule: erecto até 1,50m altura, florífero
J F M A M J J A S O N D Folhas
Flores Folhas: as folhas basais são rosetadas e as superiores alternas e Frutos lanceoladas, com tricomas Caule Flores: são tubulares, geralmente manchadas por dentro, em espigas de um lado e afuniladas; roxas, rosa, amarelas ou brancas, cada flor pode medir até 8cm de comprimento.
Frutos: cápsula Gomos: ..
Ciclo de Vida: bienal; perene de vida curta Instalação: semear numa estufa fria no fim da Primavera ou no Verão; cultivar como uma anual a partir da semente
Luminosidade: sol directo ou luz indirecta intensa Solo: qualquer tipo de solo situação, excepto condições muito secas ou húmidas; de preferência silicoso Manutenção: solo com bom escoamento; arrancar as flores murchas após a floração se não quiser plântulas a aparecer em toda a parte. Guardar as sementes para semear em vasos. As folhas podem ficar desfiguradas devido à mancha da folha ou ao míldio pulverulento: evitar molhar a folhagem ao regar e arrancar as folhas afectadas Propagação: por semente, melhor na Primavera Clima: suporta o frio até -15°C e é resistente à geada até -5°C, e prefere sombra parcial
Utilização: ornamental, medicinal Notas: são venenosas; são utilizadas pela indústria farmacêutica para fazer remédios cardíacos
Nome científico: Eryngium giganteum Família: Apiaceae Género: Eryngium Espécie: Eryngium giganteum Sub-Espécie: não se aplica Tipo Fisionómico: Hemicriptófito
Várias Espécies: Eryngium alpinum, Eryngium x oliverianum, Eryngium dilatatum, Eryngium duriaei, Eryngium corniculatum, Eryngium campestre, Eryngium maritimum, Eryngium tenue Nomes comuns: Cardo Origem: Irão Distribuição: Região Mediterrânica Tipo de planta: herbacea Dimensões: altura – 90 cm; diâmetro – 30 cm Forma: cresce em tufos Caule: erecto, ramificado Folhas: formam rosetas basais de folha espinhosa, com nervuras Folhas branco-prateadas Flores Flores: capítulos azuis parecidas com cardos e brácteas Frutos proeminentes, prateadas e parecidas com azevinho; panículas Caule redondas a cónicas de flores minúsculas, rodeadas por uma gola branca Frutos: .. Gomos: ..
Ciclo de Vida: bienal; perene Instalação: Semear na Primavera em vasos numa estufa fria assim que a semente amadurecer
Luminosidade: sol directo Solo: húmidos, férteis e bem drenados Manutenção: divida as plantas na Primavera e corte as estacas de raiz das vivazes no Inverno. Podem ser infestados por lesmas e caracóis.
Propagação: geralmente produzem a sua própria semente Clima: Resistente ao frio até -20°C, resistente à geada; prefere sol em pleno
Utilização: ornamental Notas: são excelentes para secar; no 1º ano a roseta não é espinhosa; ideal para rock gardens.
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Nome científico: Linum angustifolium Família: Linaceae Género: Linum L. Espécie: Linum usitatissimum Sub-Espécie: angustifolium (Huds.) Thell. Tipo Fisionómico: Hemicriptófito
Sinónimos
botânicos:
Linum angustifolium L. Linum bienne Mill.
angustifolium
Huds.
Linum
Nomes comuns: Linho; Linho-comum Origem: Norte de África; Sul de Europa; Sudoeste Ásia Distribuição: Região Mediterrânica; Cosmopolita; normalizado nos diferentes continentes Habitat: prados, bosques, margens dos caminhos Tipo de planta: herbacea Dimensões: altura – 10-60 cm; diâmetro – 30 cm Forma: expande-se na horizontal Caule: muito delgados, rígidos, com 30-50cm de altura Folhas: lanceoladas e estreitas, verde-claro
J F M A M J J A S O N D Folhas Flores
Frutos Flores: espiral com cinco pétalas; branco, azul-porcelana, amarelo Caule ou vermelho
Frutos: ..
Ciclo de Vida: bienal Instalação: semear na Primavera ou no Outono; prefere sol directo Linum angustifolium
Luminosidade: sol directo; a luz intensa é condição para boa florada
Solo: prefere os terrenos silico-argilosos, de solo profundo, de consistências médias, frescas e permeáveis à água. Dá-se em relvados húmidos, matos e ruderal. os solos frescos e ricos são-lhe altamente convenientes, e nos terrenos pobres os processos de adubação devem ser cuidadosamente aplicados.
Manutenção: requer boa drenagem e abrigo da humidade no inverno, o corte das estacas das extremidades dos caules e rega frequente na estação quente.
Propagação: por divisão das touceiras ou mergulho, no ínicio da primavera; também por sementes e por autopropagação
Clima: Resistência à geada média; rústica Utilização: ornamental (maciços, canteiros), medicinal, aromática, indústria cosmética e têxtil
Notas: A fibra de Linum usitatissimum - europeia, de flores brancas ou azuis - é usada para fabricar o linho
Linum grandiflorum
Nome científico: Nigella damascena L. Família: Ranunculaceae Género: Nigella L. Espécie: Nigella damascena Sub-Espécie: não se aplica Tipo Fisionómico: Terófito
Sinónimos botânicos: Nigella damascena Miss Jekyll, Nigella damascena Persian Jewels
Nomes comuns: Nigela, Damas-entre-verde, Cabelo-de-Vénus, Barba-de-velho, Nigelia da Pérsia
Origem: sul da Europa, norte de África e sudoeste da Ásia Distribuição: Região Mediterrânica e Macaronésia Habitat: encostas rochosas e baldios Tipo de planta: herbacea Dimensões: altura – 50 cm; diâmetro – 25 cm Forma: cresce em tufos Caule: ramoso e ereto com cerca de meio metro de altura Folhas Folhas: alternas e sésseis, são multífidas e com formato de agulhas, Flores bem divididas; folhagem vaporosa Frutos Flores: solitárias e terminais, com 4cm de diâmetro, envolvidas por um rufo de brácteas dobradas, achatadas, com várias pétalas Caule suportadas por um conjunto de folhas leves; variam de cor entre os lilases, azuis, rosas e brancos
Frutos: cápsula insuflada com numerosas sementes escuras Gomos: vagens espessas
Ciclo de Vida: anual Instalação: semear no Outono ou Primavera, com regos pouco fundos, deixando cerca de 15 cm entre as sementes, repicar as plântulas deixando os mesmos intervalos
Luminosidade: prefere sol em pleno Solo: Terrenos cultivados, incultos e ruderal Manutenção: precisam de protecção de um cloche1 no Inverno e um solo com boa drenagem; não gosta de ser transplantada
Propagação: por vezes produz a sua própria semente, autopropagam-se
Clima: Rústica (até -15°C), mas prefere sol directo Utilização: ornamental, aromática e medicinal Notas: as plântulas resultantes de autopropagação podem ter flores em vários tons; o óleo das sementes é um poderoso bactericida 1 – ver glossário
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Nome científico: Ocimum Basílicum Família: Labitae (Lamiaceae) Género: Ocimum Espécie: Ocimum Basílicum L. Sub-Espécie: não se aplica Tipo Fisionómico: Nanofanerófito
Sinónimos botânicos: Ocimum americanum L. Nomes comuns: Manjericão-grande; Alfavaca; Manjerico-defolhas-grandes; Basilicão
Origem: S. Ásia; Índia; Africa Distribuição: Região Mediterrânica, subtropical e tropical Habitat: incultos Tipo de planta: erva ou herbácea Dimensões: altura – 0,5-1,0 m; diâmetro – 0,3-0,5 m Forma: cresce em forma piramidal Caule: erecto e ramificado verde Folhas: ovaladas, pubescentes e de cor verde-brilhantes
J F M A M J J A S O N D Folhas Flores Frutos Caule
Flores: inflorescências tipo espiga compostas por flores brancas, lilases ou avermelhadas Frutos: polinização é cruzada e os frutos são do tipo aquênio, cor preto-azulada
Ciclo de Vida: anual; perene Instalação: sol pleno, em vasos ou canteiros adubados Luminosidade: exposição directa ao sol, pelo menos 4horas diárias.
Solo: leve e poroso, mas rico, com bom escoamento Manutenção: recomenda-se retirar as primeiras florações para aumentar o número de folhas e o ciclo da planta; pede irrigação regular. Não suporta muitas colheitas subsequentes, exigindo o replantio.
Propagação: Multiplica-se facilmente por estacas de ponteiro, postas a enraizar na primavera ou por sementes.
Clima: Pouca resistência ao frio, à geada ou ao calor excessivo – dá-se ao ar livre até 0°C; prefere o sol em pleno. Aprecia o clima subtropical, tropical e mediterrâneo
Utilização: ornamental (directamente em vasos ou canteiros), aromática e medicinal
Notas: Estas erva são usada frequentemente na cozinha italiana, para pizzas e massas. As folhas também dão um sabor interessante quando usadas em saladas verdes. Existem as de cor vermelha que são mais utilizadas para fins decorativos
Nome científico: Petúnia x hybrida Família: Solanaceae Género: Petúnia Espécie: Petúnia Sub-Espécie: não se aplica Tipo Fisionómico: terófito
Sinónimos botânicos: Petunia integrifolia, .. Nomes comuns: Petúnia Origem: América central e do Sul Distribuição: Regiões tropical e temperada Habitat: .. Tipo de planta: herbácea Dimensões: altura – 13-30 cm; diâmetro – 30-90 cm Forma: .. Caule: cilíndrico, de cor verde claro a verde médio, com pilosidades, assim como as folhas Folhas Folhas: verde-mate elípticas, ovaladas, macias e flácidas, alternas, Flores inteiras, alongadas ou arredondadas Frutos Flores: com 5 cm de diâmetro (Multiflora), simples, dobradas ou Caule franzidas, em forma de funil/trompeta, por vezes com nervuras coloridas ou riscas em tons contrastantes Frutos: não tem Gomos: não tem Ciclo de Vida: perene, cultivada como anual
Instalação: semear em local definitivo entre Março e Junho em estufa entre Janeiro e Abril. A semente não necessita de ser coberta mas uma fina camada de vermiculite pode ser benéfica caso não se possa controlar convenientemente a humidade durante a germinação. Ou enraíze estacas caulinares no Verão
Luminosidade: sol directo, no mínimo 5horas diárias Solo: preferem solos moderadamente secos, bem drenados e férteis
Manutenção: Em épocas de chuvas fortes suas flores rasgam-se e ficam com mal aspecto, recompondo-se rapidamente. As flores murchas devem ser retiradas da planta para evitar o surgimento de um fungo que provoca o chamado "melado" nas folhas. As flores sofrem hibridação natural no canteiro, surgindo diversas cores mescladas espontaneamente. Alimente as envasadas com um fertilizante para tomate de 10-14 dias.
Propagação: Por sementes em qualquer época do ano, ou também por estacas
Clima: suporta temperaturas até os 0°C; dá-se em zonas temperado a temperado-quente Utilização: ornamental, forrações, bordaduras, canteiros. Notas: Esta espécie tem sido assunto de intensos melhoramentos e selecções ao longo dos tempos. Resistente ao calor e à botrytis. Recuperam rapidamente depois das chuvadas.
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Nome científico: Senecio cineraria L. Família: Compositae (Asteraceae) Género: Senécio L. Espécie: Senecio cineraria Sub-Espécie: não se aplica Tipo Fisionómico: Nanofanerófito
Sinónimos botânicos: Cineraria maritima L., Centaurea maritima, Senecio maritimus, Senecio candicans, Senecio bicolor (Willd.) Tod.
Nomes comuns: Senécio Origem: Estados Unidos Distribuição: Região Mediterrânica, central e oriental Habitat: subsespontânea em diversos sítios rochosos litorais Tipo de planta: erva ou arbusto Dimensões: altura – 30-50 cm; diâmetro – 30-50 cm Forma: cresce em forma de tufos Caule: caméfito lenhoso de 25-50cm, com caules muito ramosos, robustos, branco-tomentosos J F M A M J J A S O N D
Folhas: subarrosetadas/arrosetadas, com 4-5x5-7cm, ovadas ou ovado-lanceoladas, não liradas, dentadas a penapartidas, Folhas densamente esbranquiçado-tomentosas na página inferior, e ± Flores tearâneo-tomentosas, esverdeadas a glabrescentes na superior Frutos Flores: reunidas em capítulos com Ø12-15mm, numerosos, reunidos Caule em corimbos compostos densos; pedúnculos curtos; invólucro esbranquiçado-tomentoso, com 5-8mm, com 1-5brácteas acessórias de 1-2mm; lígulas 10-13, com 3-6mm, amarelas Frutos: não tem
Ciclo de Vida: anual; perene Instalação: o seu cultivo em solo razoavelmente fértil com sol directo; semear na Primavera à temperatura de 19-24°C Luminosidade: intensa, de preferência indirecta; sol directo porém por poucas horas
Solo: relvados húmidos Manutenção: aparar se for preciso melhorar a forma; cortar estacas semilenhosas no meio ou no fim do Verão. Propensa à ferrugem
Propagação: por semente plantadas no Verão. Multiplica-se também por estaquia
Clima: Ruderal (até -15°C); prefere o sol em pleno e solo com bom escoamento
Utilização: ornamental (maciços, ou bordaduras); medicinal Notas: ficam particularmente bem com salvas vermelhas ou ocimum basilicum. Espécie invasora em Portugal.
Nome científico: Verbena bonariensis Família: Verbenaceae Género: Verbena L. Espécie: Verbena bonariensis L. Sub-Espécie: não se aplica Tipo Fisionómico: Caméfito
Sinónimos botânicos: Verbena erinoides Nomes comuns: Verbena; Camaradinha Origem: Argentina e Sul do Brasil Distribuição: Região Mediterrânea Habitat: margens de caminhos e incultos cascalhentos Tipo de planta: herbácea Dimensões: altura – até 2,00 m Forma: cresce em forma piramidal Caule: erecto, rígido, pouco ramosos ásperos até 2,00m altura; secção quadrangular. Folhas
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Folhas: com 7-13 x 1-2.5cm, lanceolado-oblongas, regularmente Flores inciso-serradas, rugosas, ásperas e ±vilosas, tomentosas na página Frutos inferior, sésseis, amplexicaules; brácteas iguais ou menores que os Caule cálices, côncavas, lanceolado-acuminadas, geralmente azul-escuras Flores: panícula terminal, composta de várias cimeiras longamente pendunculadas, cada cimeira de espigas densas, subcilíndricas, sésseis, até 2cm no fruto; corola azul, o dobro do cálice. Frutos: cápsula
Ciclo de Vida: bienal; vivaz Instalação: semear a 18-21°C no início da Primavera, virtualmente no ano todo e no lugar definitivo, se não houver risco de geáda. Em vaso, use um composto à base de marga ou isento de terra
Luminosidade: sol directo de preferência; pode ser cultivada com luz indirecta intensa ou com poucas horas diárias ao sol
Solo: comum de jardim, de preferência húmido com boa drenagem
Manutenção: divida-as na Primavera e corte as estacas da extremidade dos caules no fim do Verão. O míldio pulverulento pode trazer problemas. Rega diária no pico da floração, nunca a longos intervalos noutras épocas; alimentar com um fertilizante todas as semanas
Propagação: por semente, na Primavera, e também por estaquia Clima: prefere pleno sol e é resistente à geada até -5°C Utilização: ornamental, medicinal Notas: atraem borboletas.
Verbena x hibrida imagination
Nelson Torres n.º 5078 Anchusa capensis - Bienal Begonia sempeflorens - Anual Bellis perennis - Bienal Centaurea cyanus - Anual Eschscholzia californica - Anual Ipomoea tricolor - Anual Mirabilis jalapa - Bienal Narcissus cyclamineus - Anual Verbascum chaixii - Bienal Viola tricolor - Anual
Nome científico: Anchusa arvensis (L.) Família: Boraginaceae. Género: Anchusa. Espécie: Magnoliatae (Dicotyledoneae Sub-Espécie: Lamidae.
Tipo Fisionómico: Terófito. Sinónimos botânicos: Lycopsis arvensis L. Anchusa arvensis (L.) M. Bieb. subsp. orientalis (L.) Nordh Nomes comuns: Buglossa; Buglossa-do-Norte; Erva-do-fígado; Erva-sangue; Borrage; Borragem; Chupa-mel; Língua-de-vaca; Orcaneta.
Origem: É uma espécie nativa. Distribuição: Quase toda a Europa, à excepção do extremo Norte; Norte Região Mediterrânica.
Habitat: Terrenos cultivados, incultos, ripícola e ruderal. Tipo de planta: Herbácea anual. Dimensões: Altura – 30-60 cm. Forma: Caule: Ramificados que são erectos nas cultivares mais altas e prostados nos tipos anões de crescimento em tufos, em tons de azul-claro ou azul-ultramarino, algumas com centros brancos. Folhas: As folhas são compridas e finas, ásperas, por vezes cerdosas. Flores: Apresentam tons de azul raramente vistos noutras plantas. Frutos: não tem Gomos: não tem.
Ciclo de Vida: Podem ser anuais, bienais ou vivazes. Instalação: Semear num tabuleiro num estufim frio na Primavera. As espécies anãs precisam de um solo com drenagem eficaz ou um composto arenoso.
Luminosidade: Cultivadas em pleno sol. Solo: Qualquer solo húmido com boa drenagem e fértil. Manutenção: Aparar as plantas mais altas à media que crescerem. Arrancar as flores murchas para fomentar novas florações. Reduzir a parte aérea para encorajar a emissão de novos lançamentos, que resistirão ao Inverno. Cortar estacas da base na Primavera ou da raiz no Inverno.
Propagação: Por sementes. Clima: Resistente à geada.. Utilização: Ajuda a compor cenários campestres com outras flores miúdas, canteiros, bordaduras, vasos, corte. Notas: As espécies anãs precisam de um solo com drenagem eficaz ou um composto arenoso. Podem ser atacadas pelo míldio.
J F M A M J J A S O N D Folhas Flores Frutos Caule
Nome científico: Begonia Semperflorens Família: Begoniaceae Género: Violales Espécie: Dicotiledónea Sub-Espécie: Dilleniidae Tipo Fisionómico: Terófito Sinónimos botânicos: Begonia cucullata, Begonia agrial, Begonia spatulata, Begonia paludicola
Nomes comuns: Begônia-cerosa, begônia-de-jardim, azedinhado-brejo, begônia
Origem: América do sul, Brasil. Distribuição: Ocorrem principalmente na América Central e Sul, Ásia e África.
Habitat: Matas húmidas e florestas tropicais. Tipo de planta: Herbácea subtropical perene. Dimensões: 30 cm de altura; 30 cm de diâmetro. Forma: Erecta.
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Caule: Possuem caules suculentos.
Folhas
Folhas: Arredondadas, bastante frágeis, são verde-escuras, cor
Flores
de bronze, vermelhas ou matizadas
Frutos
Flores: Simples ou dobradas, em branco, rosa, vermelho ou cor de Caule damasco
Frutos: ornamentalmente insignificantes. Gomos: não se aplica. Ciclo de Vida: Perene anual Instalação: Semear sob vidro no início da Primavera, ou colocar escadas nos caules no verão e principio de Outono. Luminosidade: Devem ser cultivadas a pleno sol ou a meia sombra, com regas regulares.
Solo: Fértil - terra húmida e bem adubada. Manutenção: Com o tempo perdem o vigor e precisam de ser trocadas anualmente. Semanalmente retirar folhas e galhos secos e uma vez por ano, na primavera fazer uma poda drástica para incentivar a brotação de novos ramos. Cortar sempre acima de uma folha e na diagonal. A adubação de manutenção pode ser a base do adubo orgânico, distribuído na superfície de terra do vaso e misturado à terra. A adubação deve ser uma vez por mês.
Propagação: Multiplicam-se por sementes e estacas. Clima: É bem resistente ao clima do Sul do Brasil, pelo clima subtropical, ou seja, é onde são registadas as mais baixas temperaturas do país
Utilização: São muito floríferas e rústicas e podem compor belos maciços e bordaduras, durante o ano todo. Presta-se para o cultivo em vasos e jardineiras também.
Notas: não toleram ventos excessivos
Nome científico: Bellis perennis L. Família: Asteraceae Género: Bellis Espécie: Bellis perennis Sub-Espécie: não se aplica. Tipo Fisionómico:
Sinónimos botânicos: Nomes comuns: Margarida, margarita, margarida-vulgar, margarida-menor, margarida-comum, margarida-inglesa, bonina, bela-margarida, sempre-viva, margaridinha, mãe-de-família, margarida-rasteira, rapazinho ou rapazinhos Origem: Europa. Distribuição: Continente Europeu. Durante a época colonial, foram levadas para o continente americano. É espontânea também nos Açores e na Madeira. Habitat: É espontânea junto aos caminhos e nos pastos de erva rasteira. Prados, jardins, caminhos. Tipo de planta: Herbácea perene, muito cultivada como anual em climas tropicais e como bienal em climas temperados. Dimensões: Altura – 20 cm; Largura – 5-20 cm; Diâmetro – 6 cm. Forma: Forma simples ou dobrada. Caule: . Os caules são redondos, de cor verde claro. Folhas: As folhas têm forma espatulada (ligeiramente semelhantes a colheres, com o pecíolo medindo cerca de metade do comprimento do limbo), com algumas variações, com margem cerrada, com alguma penugem, pelo menos na sua forma juvenil. Flores: Têm a forma de pequenos tubos amarelos, dispostos em capítulo (o disco amarelo, no centro), com flores femininas brancas ou avermelhadas à sua volta (chamadas impropriamente de pétalas pela linguagem corrente). Por isso, as flores são brancas e simples e abrem-se por cima dos pendúnculos, de 10 a 15 cm, que partem de uma roseta basal.
J F MA MJ J A S ON D Folhas Flores Frutos Caule
Frutos: O fruto é um aquênio. Gomos: não tem Ciclo de Vida: Embora as margaridas sejam vivazes, são muitas vezes cultivadas como bienais. Instalação: Em local definitivo entre Maio e Junho ou em estufa ou estufim entre Março e Maio. Devem ser semeadas com algum espaçamento para evitar a sobreposição das folhas umas em cima das outras e desta forma promover o arejamento para evitar podridões. Luminosidade: Sol directo ou sombra parcial. Solo: Planta que se adapta bem a qualquer tipo de solo. Prefere um solo rico em húmus, fresco, bem drenado. Manutenção: Arrancar as flores murchas para prolongar a floração das plantas em canteiros ou para evitar que as plantas cultivadas como vivazes se autopropaguem. Semear em vasos no início da Primavera, ou no local definitivo no início do Verão, ou fazer a sementeira ao ar livre se se quiser plantar para o ano seguinte. Dividir as plantas cultivadas como vivazes logo após a floração. Propagação: Multiplica-se por sementes e pequenos estolhos que formam um rizoma. Clima: As Margaridas dos Prados preferem temperaturas baixas, dos 5Cº aos 7 Cº, mas estão bem adaptadas ao clima temperado ou mediterrâneo. Não resistem a geadas. Utilização: Estas plantas ficam lindas no jardim de uma casa no campo ou em vasos. As que possuem inflorescências em forma de pompons têm uma ar antigo e encantador, pode-se agrupar nos espaços vazios de uma horta ou um jardim aromático ou geométrico. Ou seja, vasos, canteiros ou floreiras.
Notas: Pode também ser utilizada em receitas medicinais.
Nome científico: Centaurea Cyanus – L. Família: Asteraceae Género: Centaurea Espécie: Centaurea Cyanus Sub-Espécie: n se aplica
Tipo Fisionómico: Vários Sinónimos botânicos: Cyanus Segetum Hill, Centaurea Cyancrephala Velen, Centaurea Pulchra DC, Centaurea Segetalis Saliste.
Nomes comuns: Centáurea, Escovinha, Fidalguinhos, Saudades, Ambreta, Lóios-dos-jardins, Loucos-dos-jardins
Origem: Ásia e Europa Distribuição: Quase toda a Europa, naturalizado no Sul da Península Ibérica e Extremo Ocidental da Região Mediterrânica.
Habitat: Prados, campos de cereais, jardins. Tipo de planta: Planta herbácea. Dimensões: 40-90 cm de altura; Folhas 1-4 cm de largura; Flores 1,5-3 cm de diâmetro. J F M A M J J A S O N D
Forma: Lanceoladas ou Ovais Caule: Erecto, ramificado, apresentando folhas lineares alternas. Folhas: Folhas afiladas de coloração acizentada, devido à lanugem que recobre todo o caule e folhas. Flores: Podem ser simples ou dobradas, de diversas cores, como azul, branca, rósea, vermelha e roxa. Frutos: São aquênios com pêlos Gomos: não tem
Ciclo de Vida: Ervas anuais ou vivazes, raramente bienais. Instalação: Devem ser cultivadas a pleno sol em canteiros bem adubados e ricos em matéria orgânica, regados periodicamente.
Luminosidade: Cultivadas em pleno sol. Solo: Terra bem adubada e rico em matéria orgânica, muito permeáveis, húmidos a secos.
Manutenção: Adubar caso necessário, regar regularmente e evitar molhar as folhas.
Propagação: Multiplicam-se por sementes. Clima: Ruderal, aprecia o frio de leve, sendo portanto indicada para regiões de altitude e clima mais ameno.
Utilização: Ajuda a compor cenários campestres com outras flores miúdas, canteiros, bordaduras, vasos, corte. Notas: Pode-se utilizar também para fins medicinais. Evitar molhar as folhas.
Folhas Flores Frutos Caule
Nome científico: Eschscholzia californica Família: Papaveraceae Género: Eschscholzia Espécie: Eschscholzia californica Sub-Espécie: não se aplica Tipo Fisionómico: Terófito ou hemicriptófito. Sinónimos botânicos: Esch. Caespitosa, Esch. caespitosa 'Sundew', Esch. Ciliata, Esch. Parishii, Esch. Mexicane
Nomes comuns: Papoila amarela gigante, Papoila-da-Califórnia Origem: Zona oeste dos Estados Unidos (California, Oregon). Distribuição: Alastra-se a sul de Washington, Nevada, Arizona, Novo México, no México e no noroeste da Califórnia.
Habitat: Ruderal. Tipo de Planta: Herbácea anual Dimensões: Estas plantas atingem os 60 cm. Forma: Em forma de cálice. Existem cultivares com pétalas dobradas e semi-dobradas.
Caule: Longos caules, de textura sedosa. Folhas: Finamente recortadas de cor cinzenta azulada que nascem alternadas a partir de um veio prateado
Flores: As flores (4 - 5 cm) em forma de cálice, solitárias e com quatro pétalas aveludadas, possuem uma cor mais profunda junto à base.
J F M A M J J A S O N D Folhas Flores Frutos Casca
Frutos: O fruto é uma cápsula, fino 3-9 cm de comprimento, que liberta numerosas sementes pequenos pretas ou escuras.
Gomos: não se aplica. Ciclo de vida: Herbácea anual, nas zonas quentes pode ser Perene. Instalação: São difíceis de transplantar excepto logo após as sementes germinarem, ou quando retiradas do solo com uma bola de terra junto à raiz. Por esta razão, é preferível semear no lugar definitivo em Setembro ou Outubro, deitando fora alguns pés logo que se tornem bem visíveis, para evitar a sobre ocupação. Para obter resultados mais cedo, plantar em pequenos vasos e transplantar depois cuidadosamente para vasos maiores.
Luminosidade: Prefere uma localização com muito sol. Solo: Solos bem drenados ou arenosos, adapta-se a solos pouco ricos. Tolera o sal. Manutenção: Suporta os períodos secos, mas não suporta excesso de água nas raízes. Se se verificar dificuldade em germinar a semente, mergulhar durante algum tempo em água morna. As flores velhas devem ser suprimidas para favorecer a floração. No Verão, pode-se podar para fortalecer o resto da planta. As flores fecham-se durante a noite e com o céu encoberto podem não abrir Propagação: Propaga-se por semente, no Outono ou na Primavera (Abril). Florescem logo no primeiro ano. As sementes estão localizadas numa longa cápsula (7- 8 cm) ovalada, verde cinza, que contem minúsculos grãos. Recolhem-se as sementes em Setembro.
Clima: Ruderal. Utilização: Em canteiros e junto a sebes onde ocupam a zona inferior, fazendo contraste com fundos verdes, abrigada do vento para protecção das pétalas que são delicadas.
Notas: A folhagem pálida verde acinzentada, é rendilhada. Todas as partes desta planta são venenosas. Atenção: torna-se invasora quando não controlada.
Nome científico: Mirabilis jalapa Família: Nyctaginaceae Género: Mirabilis L. Espécie: Jalapa. Sub-Espécie: não se aplica Tipo Fisionómico: Sinónimos botânicos: Jalapa congesta, Jalapa officinarum, Jalapa undulata, Mirabilis odorata, Mirabilis dichotoma, Nyctago jalapa,
Nomes comuns: Maravilha, belas-noites, jalapa, boa-noite, bonina, maravilha-de-forquilha, batata-de-purga, bela-noite, beijos-de-frade, jalapa-falsa, jalapa-do-mato
Origem: América do Sul (México, Perú). Distribuição: Elas tornaram-se naturalizadas em muitas partes da Europa.
Habitat: Zonas cultivadas, jardins. Tipo de planta: Arbusto perene, muito florífero e de raízes tuberosas.
Dimensões: Altura – 90cm; Diâmetro – 45 cm . Forma: Flores em forma de disco. Caule: Ramificado, erecto e de textura herbácea, com cerca de 70 cm de altura. J F M A M J J A S O N D
Folhas: As folhas são lanceoladas, opostas, verdes e com nervuras mais claras. As rosetas de folhas prateadas, por vezes lanosas, permanecem atraentes no Inverno.
Folhas Flores
Flores: As flores de pedúnculo curto, em geral em tons de
Frutos
amarelo, podem ser roxas, escarletes, vermelho-acastanhadas ou brancas.
Casca
Frutos: São esféricos e semeados, amassado de cor preta, tendo começado com cor amarela-esverdeada. Gomos: Espigas de flores com 40 cm de altura do meio ao fim do Verão.
Ciclo de vida: Perene Instalação: Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, rico em matéria orgânica, drenável e irrigado regularmente
Luminosidade: Sol pleno. Solo: Solo fértil, rico em matéria orgânica, drenável e irrigado regularmente. Manutenção: A sua manutenção inclui adubações mensais na primavera e verão.
Propagação: Multiplica-se por sementes e por separação das grossas raízes. Clima: Apesar de perene, poder ser cultivada como anual em países de clima temperado, já que não suporta o frio intenso. Tolera o frio e a meia-sombra, embora apresente nestas condições a folhagem menos densa.
Utilização: Planta muito rústica e fácil de cultivar. Presta-se para a formação de maciços, bordaduras e conjuntos, assim como pode ser plantada em vasos, jardineiras e cestas.
Notas: Como é resistente à salinidade, também podemos aproveitar esta florífera em jardins litorâneos.
Nome científico: Narcissus cyclamineus Família: Amaryllidaceae Género: Narcissus Espécie: Sub-Espécie: não se aplica Tipo Fisionómico: Sinónimos botânicos: Ajax cyclamineus, Narcissus pseudo-narcissus Nomes comuns: Narciso, narciso-trombeta Origem: Portugal. Distribuição: São cultivares ornamentais difundidos em muitas outras partes do mundo, como nos Estados Unidos, no Canadá e na Argentina.
Habitat: É frequentemente encontrada em solo húmido perto de uma lagoa
Tipo de Planta: Herbácea bolbosa. Dimensões: Altura 30 cm. Caule: A gama de espécies e cultivares chega aos milhares, variando muito quanto à altura e à forma das flores, que podem ser uma ou várias por caule. O caule inclina-se antes da flor, pendendo de forma a que a flor esteja virada para baixo.
J F M A M J J A S O N D Folhas
Folhas: Embora as folhas paralelinérveas sejam geralmente em
Flores
forma de fita, existem variantes
Frutos
Flores: Em alegres tons de amarelo, creme e branco, por vezes
Casca
manchadas de rosa ou com laivos verdes, são uma visão bem vinda após o longo Inverno.
Frutos: Os frutos são secos ou carnudos e as sementes podem ser secas, escuras e achatadas, carnudas e esverdeadas.
Gomos: não se aplica. Ciclo de vida: Anual Instalação: Plantar os bolbos a uma profundidade igual ao dobro do seu tamanho, um pouco mais fundo se o os solo for leve e arenoso ou se os naturalizar num relvado.
Luminosidade: Sol directo ou sombra parcial. Solo: Toleram uma variedade de solos, mas a maioria prefere solo fértil com boa drenagem, húmido durante a época de crescimento. Manutenção: Regar os de floração tardia durante o tempo seco na Primavera para encorajar a produção das flores. Arrancar as inflorescências secas antes que as cápsulas de semente se formem, mas deixar a folhagem morrer naturalmente. Isso ajuda o bolbo a armazenar reservas alimentares para o ano seguinte, necessárias à formação das flores. Alimentar a folhagem, até ela secar, com um fertilizante rico em potássio, para fomentar a floração subsequente. Levantar e dividir os bolbos se a floração se deteriorar, o que sucede quando os bolbos ficam congestionados, ao fim de quatro ou cinco anos. Propagação: Autopropagam-se naturalmente se não forem perturbadas. Clima: Os narcisos só vicejam nas regiões mais frias. Isto ocorre, pois os bulbos necessitam de um período de descanso que necessita de frio.
Utilização: As variedades altas, mais vistosas, ficam lindas entre arbustos num canteiro ou misturadas com tufos de prímulas. Os tipos mais pequenos são melhores para esquemas mais naturalistas, devendo ser plantados em grupo no meio da relva ou por baixo de um grupo de árvores. A maioria dos narcisos é excelente para jarras. Notas: Folhagem atrofiada, mosqueada ou listada é sintoma de doença viral, devendo as plantas ser desenterradas e destruídas.
Nome científico: Verbascum chaixii Família: Scrophulariaceae Género: Verbascum Espécie: chaixii Sub-Espécie: não se aplica Tipo Fisionómico: Sinónimos botânicos: Celsia L. , Rhabdotosperma Hartl , Staurophragma Fisch. et C.A. Mey.
Nomes comuns: Verbascum Origem: Distribuição: Habitat: Tipo de Planta: Herbácea Dimensões: Altura – 90cm; Diâmetro – 45 cm . Forma: Flores em forma de disco. Caule: J F M A M J J A S O N D
Folhas: As rosetas de folhas prateadas, por vezes lanosas,
Folhas
permanecem atraentes no Inverno.
Flores
Flores: As flores de pedúnculo curto, em geral em tons de
Frutos
amarelo, podem ser roxas, escarletes, vermelho-acastanhadas ou brancas.
Casca
Frutos: Gomos: Espigas de flores com 40 cm de altura do meio ao fim do Verão.
Ciclo de vida: Estas plantas não duram muito tempo, pois são bienais, vivazes de curta duração ou anuais.
Instalação: Semear as vivazes em vasos num estufim frio no fim da Primavera ou no inicio do Verão; as bienais no inicio do Verão para darem flor no ano seguinte.
Luminosidade: Devemos cultivá-la sob sol directo. Solo: Alcalino (calcário). Manutenção: Dividir as vivazes na Primavera. Cortar estacas de raiz no Inverno. Amparar as plantas altas, sobretudo em solos ricos, sempre com boa drenagem.
Propagação: Os verbascos autopropagam-se, mas as plantas podem degenerar.
Clima: Utilização: Os verbascos de jardim são plantas vigorosas que formam rosetas e são uteis em canteiros, em particular de gravilha, bem como nos jardins das casas de campo.
Notas:
Nome científico: Viola tricolor Família: Violaceae Género: Viola Espécie: xwittrockiana Sub-Espécie: Tipo Fisionómico: Sinónimos botânicos: Viola tricolor var. hortensis DC., Viola arvensis.
Nomes comuns: Amor-perfeito, Erva-da-trindade Origem: Incerta, possivelmente regiões temperadas da Europa e da Ásia.
Distribuição: Habitat: A Viola ou Amor-Perfeito é uma espontânea que floresce especialmente na Península Ibérica
Tipo de planta: Herbácea vivaz perene cultivada como anual. Dimensões: Altura – 10-20 cm; Diâmetro – 10-15 cm. Forma: Aberta com maravilhosos coloridos Caule: Caules prostrados ou muito ramificados.
J F M A M J J A S O N D
Folhas: Folhas pecioladas e denteadas, de forma oblonga ou
Folhas
arredondada.
Flores
Flores: Com diversos tons de dourado, laranja, carmin, roxo,
Frutos
preto, azul, lilás e branco; muitas são bicolores ou mesmo tricolores.
Casca
Frutos: não tem Gomos: Tradicionalmente são vivazes compactas, de crescimento em tufos.
Ciclo de Vida: Cultivada como Anual ou bienal. Instalação: Semear no fim do Inverno para ter flores no Verão, ou no Verão para ter flores no Inverno ou na Primavera.
Luminosidade: Sol directo ou sombra parcial. Solo: Fértil, rico em húmus, húmido. Manutenção: Cortar estacas caulinares das vivazes na Primavera ou no fim do Verão. Solo com boa drenagem, e cultivar plantas novas regularmente visto durarem pouco tempo.
Propagação: Por divisão, porém melhor por sementes, no fim do Verão ou no Outono.
Clima: Não gosta de ventos fortes e aceita bem apenas o clima ameno, não suportando climas tropicais.
Utilização: Ficam bem em volta dos canteiros, em cestos suspensos ou em vasos.
Notas: Trata-se de uma vivaz perene com um perfume forte e doce que é um excelente revestimento do solo para um recanto ou uma sombra.
Conclusão
Devido à inúmera variedade que temos em termos do tipo de plantas anuais e bienais, foinos um pouco difícil a escolha. E então a maior parte das espécies que apresentamos neste trabalho, são espécies que podemos observar nos canteiros e nos restantes espaços verdes do centro de Viana do Castelo. Com este trabalho aprendemos a reconhecer os tipos fisionómicos das plantas, e os cuidados que temos de ter desde a sementeira até à manutenção ou replantio, e os locais onde as podemos plantar, consoante as suas exigências tanto ao solo como ao clima. Agradecemos ao docente Arq.º Paisagísta João Bicho, por nos dar esta oportunidade, pois era este “empurrãozinho” que faltava na nossa formação. Embora tenhamos a noção que será sempre preciso ao longo da nossa vida profissional, ir estudando e pesquisando esta área, à medida das nossas necessidades.
Bibliografia
Bianchini, Francesco e Azzura Carrara Pantano; Tudo Verde, Guia das Plantas e Flores; Melhoramentos; São Paulo, 1974; ISBN 85-06-01236-8. Franco, João do Amaral; Nova Flora de Portugal (Continente e Açores) Vol. II: ClethraceaeCompositae; Edição do Autor, Lisboa, 1984. Grey-Wilson, Christopher; Anuais e Bienais – Sugestões Criativas para um Jardim Sempre Florido, Manuais Práticos de Jardinagem; Dorling Kindersley – Civilização Editores, Lda., Porto, 2004; ISBN 972-26-1852-0. Spence, Ian; Plantas e Flores de Jardim – As melhores plantas para o seu jardim num guia de A-Z; Dorling Kindersley – Civilização Editores, Lda., Porto, 2004, ISBN 989-550-142-0
Sites:
Para este trabalho foram introduzidas palavras-chave com os nomes das espécies ou
família das espécies no browser: www.google.pt.
Glossário
Cloche1 –
são apenas pequenas estufas que são normalmente utilizados para proteger um
pequeno número de plantas ou plantas individuais. Os Cloches são feitos de plástico ou de vidro seguros por um sistema de suporte de fios de plástico, arame ou madeira. Os Cloches de plástico são os mais práticos, porque não se partem tão facilmente e duram muitos mais anos.
Cloche
1 - www.gardenaction.co.uk/techniques/sowing_cloche_plastic.htm