Piadas Reader S Digest.docx

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Seleção de Anedotas – Revista Reader`s Digest

Dois amigos estão andando pela rua quando um diz ao outro: – Olha aquele cachorro com um olho só! O outro coloca a mão em cima de um dos olhos e pergunta a seu amigo: – Onde? Onde? A dona de casa vai ao açougue: – Quanto está o quilo da carne de segunda? – Oito reais e oitenta e cinco centavos! – Credo, que roubo! O senhor não tem coração? – Tenho sim, dona! Custa 7,50! Um velho fazendeiro está inconsolável, pois seu cachorro desapareceu. A mulher dele sugere que coloque um anúncio no jornal, e é isso que ele faz. Porém, duas semanas depois, ainda não havia nenhum sinal do cão. – O que você escreveu no anúncio? – pergunta a mulher. – Vem cá, Totó! – responde ele. Dois prisioneiros foram colocados numa mesma cela. – Quantos anos você pegou? – pergunta o primeiro. – Trinta! E você? – Peguei vinte e oito. – Então você pode ficar com a cama perto da porta, já que vai sair primeiro! 1

Numa loja de departamentos, fiquei à procura de uma vendedora para poder pagar minhas compras. Finalmente, deparei com uma mulher usando o crachá da loja. – Por favor – disse eu –, estou tentando localizar uma caixa. – Não posso ajudá-la – retrucou depressa, sem parar. – Trabalho no serviço de atendimento ao cliente. E foi embora. Quando funcionários do restaurante em que trabalho participaram de um seminário de proteção contra incêndios, vimos um oficial dos bombeiros demonstrar o modo adequado de se usar um extintor. – Puxem o pino como se fosse uma granada – explicou ele – e depois baixem o gatilho para soltar a espuma. – Mais tarde, uma funcionária foi escolhida para apagar um incêndio simulado em um estacionamento. Nervosa, ela se esqueceu de puxar o pino. Nosso instrutor deu uma dica. – Como uma granada, lembra? Com um rompante de confiança, ela puxou o pino e jogou o extintor no fogo. Durante boa parte de seu turno no bar,minha mulher teve de lidar com um cliente arruaceiro e mal-educado. No fim da noite, ele perguntou: – Onde fica o banheiro? – Siga pelo corredor e você vai ver uma porta onde está escrito “cavalheiros” – disse ela. – Mas não deixe que isso o impeça de entrar. O médico sugeriu que, por causa de problemas na coluna, meu marido não dormisse mais no nosso colchão d’água. Quando discutimos que tipo de cama deveríamos comprar, Dave disse que gostaria de uma cama com colchão duro. Eu preferia um colchão mais macio e estava difícil chegarmos a um acordo. Foi quando nosso filho, que ouvia a conversa, sugeriu: – Por que vocês não compram um beliche? –Alguém me ajude! – soa a voz desesperada no vagão do trem. – Tem algum médico aqui? – Eu sou médico – responde um homem, saltando do vagão de trás.\ – Quem precisa de ajuda? – Eu – responde uma passageira. – Que doença de garganta tem dez letras? Depois de um dia inteirinho, de folga do trabalho, cuidando dos meus filhos endiabrados, eu já estava farta. – Acho que vou vender todos eles – sussurrei para minha irmã. – Você está louca – respondeu ela. – Por pensar em vendê-los? – Por achar que alguém vai querer comprá-los.

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Eu estava dando aulas como professora substituta quando alguns meninos da turma começaram a fazer bagunça. Costumo resolver sozinha as questões de disciplina, mas, dessa vez, depois de diversas advertências, tive de parar a aula e mandá-los para a sala do diretor. Quando a porta da sala se fechou, disse aos alunos: – Foi a primeira vez que mandei alguém para a diretoria. Um garoto sentado na primeira fila olhou para mim e disse: – Pois a senhora se saiu muito bem! No estacionamento do shopping, o homem encontra o carro todo amassado. Sob o limpador de pára-brisa, um bilhete: “Prezado senhor, enquanto escrevo este bilhete, estou rodeado de curiosos que pensam que estou lhe deixando meu nome e telefone, dizendo que vou pagar o estrago. Era só o que faltava!” Há alguns anos, diversos cadetes de outros países estavam participando de um treinamento de oficiais das Forças Canadenses. Quando soubemos que íamos aprender a saltar de aviões, ficamos muito animados, exceto um dos colegas de quarto. Nos dois dias seguintes, ele estava mais calado do que de costume. A certa altura, perguntei-lhe se havia algo errado e se não estava animado com o treinamento de paraquedas. Foi só nesse momento que ele compreendeu: – Ah, bom! – disse ele, aliviado. – Vamos ter paraquedas… Todos os dias a amiga de minha irmã levava o filho ao colégio porque, no caminho, havia uma estrada muito movimentada e perigosa para atravessar. Ela pedia ao menino que, quando saísse da escola, esperasse no fim da rua, próximo a uma farmácia. Um dia, chegou cedo para pegar o filho e o encontrou ajudando outro garoto a atravessar a estrada. Quando viu a mãe, ele disse com orgulho: – Todo dia eu ajudo meu colega a atravessar a estrada porque ele tem medo de ir sozinho. Depois volto e espero você! –Qual é sua idade? – pergunta o juiz. – Tenho 30 anos – responde a mulher. – Há três anos a senhora declara a mesma idade perante este juízo! – É verdade, meritíssimo! Não sou dessas pessoas que dizem uma coisa hoje e outra amanhã! Um jovem na entrevista de emprego: – Quais os seus pontos fortes e fracos? – pergunta o entrevistador. – Bom, minha maior fraqueza, definitivamente, seria a minha relação com a realidade, o que é real e o que não é – respondeu o jovem. – Ok – disse o entrevistador. – E os seus pontos fortes? – Eu sou o Batman! Minha mulher é fanática por limpeza. Certa vez, no dia em que a nova faxineira começa ria a trabalhar em nossa casa, ela me despertou e sussurrou, aflita: – Querido, venha me ajudar a arrumar tudo antes que a faxineira chegue! 3

Os três Reis Magos parecem muito generosos, mas é preciso lembrar que aqueles presentes eram, ao mesmo tempo, de Natal e de aniversário. –Qual é sua idade? – pergunta o juiz. – Tenho 30 anos – responde a mulher. – Há três anos a senhora declara a mesma idade perante este juízo! – É verdade, meritíssimo! Não sou dessas pessoas que dizem uma coisa hoje e outra amanhã! Uma mãe pede ao filho que ligue para o celular do pai: – Filho, diga que o jantar sairá em uma hora. – Pode deixar, mamãe! – E aí? O que ele disse? Já vem? – Já liguei três vezes, mãe. – E ele não atendeu? – disse a mãe, perdendo a paciência. – Atendeu. Mas sempre quem fala é uma mulher. – O que? Deixa comigo. Ele vai ver quando chegar em casa. Quando o pai finalmente aparece, a mulher começa a gritar: – Vem cá, filho! Conta o que a mulher disse para você no telefone! O filho, sem entender, só repetiu: – O número para o qual você ligou encontra-se desligado ou fora da área de cobertura. De quantos cachorros se precisa para trocar uma lâmpada? Pastor Alemão: Fico de guarda enquanto você decide. Poodle: Peço ao Collie, e ele faz. Quando terminar o serviço minha unha estará seca. Terrier: Eu alcanço! Mais 20 pulos e chego lá. Cocker spaniel: Trocar para quê? No escuro, também consigo fazer xixi no carpete. Labrador: Eu! Eu! Por favor, deixe-me trocar a lâmpada! Posso? Hein? Hein? Alguém me recomendou uma nova dentista. Ao fim da segunda consulta, quando me preparava para sair, perguntei: – E como é o seu nome? – Patricia – respondeu ela. – Esse eu não esqueço – comentei. – É o nome da minha irmã. Ao que ela reagiu, dizendo: – Foi o que você disse da última vez. Logo após a morte do meu pai, minha avó, de 90 anos, insistiu para que minha mãe fizesse um check-up. Depois de muita relutância, mamãe marcou a consulta. O médico não apenas lhe deu um atestado de perfeita saúde como disse que ela viveria até os 110 anos. Para nossa surpresa, minha avó não pareceu contente com o resultado. Ficou sentada, em silêncio, por alguns minutos, e então comentou com um suspiro: – O que é que eu vou fazer com uma filha de 110 anos? 4

Um amigo de meu pai era conhecido por seu ótimo senso de humor. Depois de assistir várias vezes ao filme sobre a vida de Joana d’Arc, ele acabou por memorizar algumas cenas. Então foi de novo ao cinema, aguardou a hora em que a heroína se dirige à fogueira e gritou da plateia: – Joana! A atriz parou por uns instantes, virou-se e encarou a câmera. Logo em seguida, ouviu-se dele outro grito: – Não é nada não, pode ir! E Joana lhe deu as costas, continuando seu caminho rumo ao cadafalso. Já perdida a seriedade do filme, o cinema veio abaixo em gargalhadas. Após uma ida ao shopping, minha amiga Gina e eu paramos num bar para um drinque. Não estávamos sentadas há muito tempo quando ela se inclinou e disse que quatro homens na mesa ao lado estavam nos olhando. Como temos 30 e poucos anos, somos casadas e mães, achamos a situação lisonjeira. Tratamos de nos endireitar para tentar parecer mais magras e mais jovens. Em poucos minutos, um dos homens se levantou e veio até a nossa mesa. – Com licença – disse. Então passou a mão por cima de nossas cabeças e aumentou o volume da televisão que exibia um jogo de beisebol. – Comigo acontecem muitas coincidências. Nasci no dia 5 de maio, às 5 horas. Quando fiz 55 anos, apostei no número 55.555 e ganhei R$ 5 milhões. Peguei tudo e apostei no cavalo 5, no 5º páreo. – Legal! E quanto você ganhou? – Nada. – Nada? – O maldito chegou em quinto. Todos os dias meu irmão dava carona para mim e para a namorada dele, que trabalhava comigo na mesma loja. Fazia já algum tempo que uma das portas do carro estava quebra da e abria apenas por fora. Então, quando parávamos, ele saía e dava a volta para abrir a nossa. No fim do ano, ele e a namora da se casaram e, como iam viajar, meu irmão mandou consertá-la. Alguns dias depois de casados, ele nos deu a costumeira carona e, chegando lá, nós mesmas abrimos a porta. Foi quando ouvimos a moça da loja ao lado comentar com uma colega: – Eu sabia que aquele cavalheirismo todo não ia durar muito depois do casamento. Trabalhei por muitos anos como supervisora regional de vendas no interior de São Paulo e tinha uma equipe formada apenas por homens. No início do ano, recebi instruções da empresa para contratar mais um vendedor e ampliarmos nossa área de atuação. Entrevistei vários profissionais e, ao fim da seleção, perguntei ao escolhido: – Como você se sentiria tendo uma mulher lhe dando ordens? – E ele, sorrindo, me respondeu: – Eu me sentiria em casa! 5

Meu marido é maravilhoso com nossa filhinha, mas não consegue tomar conta dela sozinho. Recentemente eu estava no banho quando ele entrou no banheiro e perguntou: – O que devo dar à Lily de almoço? – Você decide – respondi. – Há um monte de comida na geladeira. Por que você não age como se eu não estivesse em casa? Alguns minutos depois, meu celular tocou. Atendi. Era meu marido dizendo: – Oi, amor, tudo bem? O que eu devo dar à Lily de almoço? Estava indo de carro para um torneio de bridge, quando fui parada a 70 quilômetros por hora. O máximo permitido era 60. – O que vou dizer ao meu marido? – perguntei, preocupada, para o policial. Meu marido se considerava o motorista “perfeito”, que não erra nunca. O guarda olhou novamente para o nome e o endereço na minha habilitação. – Seu marido saiu para caçar essa manhã? – perguntou ele. Confusa, respondi que sim. – Apliquei-lhe uma multa porque ele estava a 80. Servi em uma companhia de fuzileiros num quartel no interior de Pernambuco. Certo dia, fazíamos treinamento em um vilarejo abandonado. Nosso pelotão tinha a missão de capturar três supostos inimigos, encenados por soldados mais antigos. Apesar de já haver cercado o local, estávamos ali há horas sem êxito. De repente, um garotinho que assistia a tudo de longe com um grupo de amigos me chamou e em tom baixo sugeriu: – Se o senhor deixar eu brincar, digo onde estão os bandidos. Toda semana ensino a meus alunos uma letra do alfabeto. Às sextas-feiras, peço a eles que desenhem algo com a letra que aprenderam e escrevam o nome do que desenharam. Um deles sempre desenha caminhões. Depois de estudarmos a letra “g”, vi outro caminhão desenhado. Então, perguntei: – Evandro, qual a letrinha dessa semana? – O “g”. – Mas caminhão se escreve com que letrinha? – Com “c”, professora. – E por que você desenhou um caminhão? – Porque meu caminhão está cheio de goiabas. Três sujeitos mentirosos discutiam sobre quem tinha a profissão mais antiga. – Não que eu queira contar vantagem – disse o marceneiro –, mas os meus antepassados construíram a Arca de Noé. – Isso não é nada! – disse o jardineiro. – Meus antepassados fizeram o Jardim do Éden. – Tudo bem – disse o eletricista –, mas quando Deus disse “Faça-se a luz”, quem vocês acham que tinha puxado toda a fiação?

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NUM DIA NEVADO E GÉLIDO, Hank visitou Lou. «Tive dificuldade em chegar aqui», disse Hank. «Por cada passo que dava para a frente, escorregava dois para trás.» – «Se escorregavas dois passos para trás por cada um que davas para a frente, como é que chegaste cá?», perguntou Lou. – «Por pouco não chegam. Mas depois disse a mim mesmo: esquece. Por isso dei meia-volta e fui para casa.» UM CAMINHANTE descobre uma lâmpada dourada numa floresta. Esfrega-a, e sai de lá um génio a sério. «Em troca de me teres libertado», diz o génio, «concedo-te três desejos». «Quero mais um milhão de desejos», diz o caminhante imediatamente. «Regra número um: não vale pedir mais desejos.» O caminhante considerou as suas opções antes de responder: «Nesse caso, quero mais um milhão de génios.» Terra Pátria - No exército, o recruta reclama da comida: – A minha sopa está cheia de terra! E o capitão: – Você não veio aqui para servir a pátria? E o recruta: Vim para servi-la! Não para comê-la! Minha irmã Inês, que na época tinha uns 3 anos, e eu esperávamos à porta de um centro comercial que minha mãe voltasse das compras. Como estávamos com fome, decidimos ir comprar um cachorro-quente num carrinho que se encontrava ali. O vendedor, referindo-se aos molhos, perguntou se queríamos de tomate ou mostarda, ao que eu respondi que, para mim, queria um cachorroquente com tomate e, para ela, um sem nada. Imediatamente, senti que ela me puxava pela manga. Olhei para baixo com ar inquiridor, e ela reclamou: – Sem nada não, com salsicha! Se Hércules vivesse nos dias atuais, tiraria uma selfie com o leão de Nemeia e a legenda seria: “Começando os trabalhos…”

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