Saúde e trabalho andam juntos, o sujeito necessita estar funcional, para trabalhar, exercer sua função, seus papéis, e dessa forma, atingir seus objetivos pessoais, profissionais e os do empregador, mantendo o seu desenvolvimento. Quando falamos em saúde, estamos falando de um contexto subjetivo, singular, porém sempre olhado, analisado de forma global, ou seja, sua totalidade. Pensando na parte individual de fazer o trabalho, o quanto é permitido colocar “minha marca” no trabalho que executo todos os dias? Validando a importância do mesmo na formação do “EU”, da subjetividade, nos processos de saúde e doença, o engajamento do corpo e de processos mentais, e até mesmo da personalidade, buscamos dados sobre a saúde e a subjetividade. Pensando nesse conjunto complexo de informações, e compreendendo que não há trabalho sem sofrimento, nem estado de bem-estar completo, é interessante olhar para um ponto em questão, os colaboradores do setor de outsourcing de recursos humanos e o estilo de ação. O Brasil passa por um momento de muitas transformações não apenas sociais, políticas e econômicas, passa também na área do trabalho, na organização do trabalho. A invasão da terceirização nas instituições dos setores em geral, trazem dúvidas, perdas de postos de trabalho, salários abaixo do mercado, dúvidas quanto às relações interpessoais, o coletivo parece estar perdendo espaço, diante de tantas políticas de home office, por exemplo, e isso gera angústias, perdas, refletindo na saúde mental e física do trabalhador