É preciso por isso saber herdar a experiência das bruxas, saber evocá-las para pensar também uma outra política – uma política do meio, como nos sugere Stengers – que não seja apenas obcecada pela micropolítica, mas também que não se perca nos caminhos inférteis da macropolítica – essa que faz, muitas vezes, o trabalho do capitalismo: descuidar dos vínculos, das pequenas alianças, das constituições dos nós. Esse saber de terreno, pragmático, nos faz pensar as feituras cotidianas desse mundo materialmente sempre provisório e que sóó pode ser sustentado por uma prática constante de produção de relações.