Sistema Esquelético

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Sistema Esquelético A sustentação do corpo está a cargo do sistema esquelético (esqueleto), que também fornece, em certos casos, proteção aos órgãos internos e ponto de apoio para a fixação dos músculos. O endoesqueleto é um tipo básico de esqueleto e consiste em inúmeras peças cartilaginosas e ósseas articuladas. Essas peças formam um sistema de alavancas que se movem sob a ação dos músculos.

Função do esqueleto O esqueleto ósseo, além de sustentação corporal, apresenta duas importantes funções: Reservas de sais minerais, principalmente de cálcio e fósforo, que são fundamentais para o funcionamento das células e devem estar presentes no sangue. Quando o nível de cálcio diminui no sangue, sais de cálcio são mobilizados dos ossos para suprir a deficiência. Determinados ossos ainda possuem medula amarela (ou tutano), como mostra a figura ao lado. Essa medula é constituída principalmente por células adiposas, que acumulam gorduras como material de reserva. No interior de alguns ossos (como o crânio, coluna, bacia, esterno, costelas e as cabeças dos ossos do braço e coxa), há cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula óssea vermelha, onde são produzidas as células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas.

Crescimento Ósseo Há um esqueleto cartilaginoso durante a vida embrionária, o qual será quase totalmente substituído por um esqueleto ósseo. É o que se denomina ossificação endocondral (do grego endos, dentro, e chondros, cartilagem). Os ossos começam a se formar a partir do segundo mês da vida intra-uterina. Ao nascer, a criança já apresenta um esqueleto bastante ossificado, mas as extremidades de diversos ossos ainda mantêm regiões cartilaginosas que permitem o crescimento. Entre os 18 e 20 anos, essas regiões cartilaginosas se ossificam e o crescimento cessa. Nos adultos, há cartilagens em locais onde a flexibilidade é importante (na ponta do nariz, orelha, laringe, parede da traquéia e extremidades dos ossos que se articulam).

Ossos da mão de um bebe

Criança

Adolescente

Adulto

Juntas e Articulações Juntas é o local onde dois ossos se tocam. Algumas são fixas (ex.: crânio), onde os ossos estão firmemente unidos entre si. Em outras juntas (ex.: articulações), os ossos são móveis, permitindo ao esqueleto realizar movimentos. Há vários tipos de articulações:

Tipo "bola-e-soquete" - Nos ombros, possibilitando movimentos giratórios dos braços. Tipo "dobradiça" - Nos joelhos e cotovelos, permitindo dobrar.

Tipos de articulações

Articulação

Os ossos de uma articulação têm de deslizar um sobre o outro suavemente e sem atrito, ou se gastariam. Os ossos de uma articulação são mantidos em seus devidos lugares por meio de cordões resistentes, constituídos por tecido conjuntivo fibroso: os ligamentos, que estão firmemente aderidos às membranas que revestem os ossos.

Divisão do esqueleto O esqueleto humano pode ser dividido em três partes principais:

Cabeça O crânio é uma estrutura óssea que protege o cérebro e forma a face. Ele é formado por 22 ossos separados, o que permite seu crescimento e a manutenção da sua forma. Esses ossos se encontram ao longo de linhas chamadas suturas, que podem ser vistas no crânio de um bebê ou de uma pessoa jovem, mas que desaparecem gradualmente por volta dos 30 anos. A maioria dos ossos cranianos formam pares, um do lado direito e o outro do lado esquerdo. Para tornar o crânio mais forte, alguns desses pares, como os dos ossos frontais, occipitais e esfenóides, fundem-se num osso único. Os pares de ossos cranianos mais importantes são os parietais, temporais, maxilares, zigomáticos, nasais e palatinos. Os ossos cranianos são finos mas, devido a seu formato curvo, são muito fortes em relação a seu peso - como ocorre com a casca de um ovo ou o capacete de um motociclista.

Crânio

Tronco Formado pela coluna vertebral, pelas costelas e pelo osso esterno. O tronco e a cabeça formam o esqueleto axial. Coluna Vertebral

Coluna Vertebral Ou espinha dorsal, é constituída por 33 ossos (as vértebras). A sobreposição dos orifícios presentes nas vértebras forma um tubo interno ao longo da coluna vertebral, onde se localiza a medula nervosa. Costela e Osso Esterno

Costela e Osso Esterno A costela e o osso esterno protege o coração, os pulmões e os principais vasos sanguíneos. A musculatura da caixa torácica é responsável, juntamente ao diafragma, pelos movimentos respiratórios. A caixa torácica é formada pelas costelas, que são ossos achatados e curvos que se unem dorsalmente à coluna vertebral e ventralmente ao esterno. A maioria das pessoas possui 12 pares de costelas. Algumas tem uma extra (mais comum em homens do que mulheres). Os dois últimos pares de costelas são ligados à coluna vertebral, não se ligam ao esterno (as costelas flutuantes).

Membros Superiores e Inferiores

Membros Superiores e Inferiores Os ossos dos membros superiores e inferiores ligam-se ao esqueleto axial por meio das cinturas articulares. Membros Superiores Composto por braço, antebraço, pulso e mão. O braço só tem um osso: o úmero, que é um osso do membro superior. O antebraço é composto por dois ossos: o rádio que é um osso longo e que forma com o cúbito (ulna) o esqueleto do antebraço. O cúbito também é um osso longo que se localiza na parte interna do antebraço. A mão é composta pelos seguintes ossos: ossos do carpo, ossos do metacarpo e os ossos do dedo. Os ossos do carpo (constituída por oito ossos dispostos em duas fileiras), são uma porção do esqueleto que se localiza entre o antebraço e a mão. O metacarpo é a porção de ossos que se localiza entre o carpo e os dedos. Membros Inferiores São maiores e mais compactos, adaptados para sustentar o peso do corpo e para caminhar e correr. Composto por coxa, perna, tornozelo e pé. A coxa só tem um osso - o fêmur - que se articula com a bacia pela cavidade catilóide. O fêmur tem volumosa cabeça arredondada, presa a diáfise por uma porção estreitada - o colo anatômico. A extremidade inferior do fêmur apresenta para diante uma porção articular - a tróclea - que trás dois côndilos separados pela chanfradura inter-condiliana. O fêmur é o maior de todos os ossos do esqueleto. A perna e composta por dois ossos: a tíbia e a fíbula (perônio). A tíbia é o osso mais interno e a fíbula é o osso situado ao lado da tíbia. Os dedos são prolongamentos articulados que terminam nos pés. O pé é composto pelos ossos tarso, metatarso e os ossos dos dedos. O metatarso é a parte do pé situada entre o tarso e os dedos. O tarso é a porção de ossos posterior do esqueleto do pé. Cintura Pélvica

Cintura Pélvica Ou bacia, conecta os membros inferiores ao tronco. Podem distinguir o homem da mulher. Nas mulheres é mais larga, o que representa adaptação ao parto. Fonte: www.webciencia.com Sistema Esquelético

O sistema de sustentação dos animais é composto pelo esqueleto, pelos músculos e pelas articulações. Suas principais funções são: estrutura do corpo, apoio para os músculos, sustentação, proteção, movimentação, produção das células de sangue, armazenar íons potássio, cálcio e fosfato.

Esqueleto humano pode ser dividido em duas partes: Esqueleto axial (caixa craniana, coluna vertebral e caixa torácica) e esqueleto apendicular (cintura escapular e cintura pélvica e os ossos dos membros superiores e inferiores). A coluna vertebral possui no seu interior a medula nervosa ou espinhal e está composta das seguintes regiões: região cervical (região do pescoço), região torácica (tórax), região lombar (abdominal), região sacral (cintura pélvuca) e região caccígea (final). A caixa torácica é formada pela região torácica da coluna vertebral, osso esterno e 12 pares de costelas (7 primeiras são consideradas verdadeiras, 3 falsas e 2 flutuantes). Os ossos podem ser classificados de acordo com seu formato: longos, curtos e planos ou chatos. O osso longo possui duas extremidades largas, as epífises, e um longo corpo a diáfise. A parte externa é compacta e a interna composta de substância esponjosa, sendo revestido por uma membrana o periósteo (responsável pelo crescimento em espessura e regeneração). O disco metafisário (epifisário) é responsável pelo crescimento longitudinal do osso. A medula óssea pode ser amarela (reserva de gordura) e vermelha (hematopoiese- formação das células do sangue).

As articulações ou junturas são locais de contato entre ossos, podem possuir estruturas cartilaginosas e fibrosas visando diminuir o atrito durante os movimentos. Nos animais encontramos basicamente dois tipos de esqueletos: endoesqueleto (esqueleto interno: vertebrados, equinodermas,) e exoesqueleto (esqueleto externo: maioria dos invertebrados). Nos peixes cartilaginosos (condrictes), o esqueleto e composto de cartilagem.

Nos artrópodes, o exoesqueleto, composto principalmente por quitina, envolve completamente o corpo destes animais, impedindo o seu crescimento contínuo. Para solucionar este problema, estes animais realizam mudas, trocando o exoesqueleto velho por um novo. O movimento do nosso corpo, bem como o funcionamento de várias partes orgânicas dependem de músculos que realizam ações repetidas de contrações e relaxamentos. Os músculos podem ser divididos de acordo com o seu funcionamento: músculo liso ou visceral- realizam movimentos lentos e involuntários (aparelho digestivo, aparelho respiratório, aparelho urinário, útero, vagina, vasos sanguíneos, bexiga); músculo estriado cardíaco- é encontrado somente no coração, permitindo movimentos rápidos e involuntários; músculo estriado esquelético- são os músculos que realizam movimentos rápidos e voluntários (ligados aos ossos do esqueleto, asas de artrópodes, conchas de moluscos). Antagonísmo muscular é uma ação conjunta de músculos se contraindo e outros se relaxando, permitindo uma ação muscular.

Aparelho de Sustentação Uma célula muscular é formada por miofibrilas que representam grupamentos protéicos relacionados com as contrações musculares. As contrações musculares estão relacionadas aos movimentos (deslizamentos) de proteínas específicas denominadas miosina e actina. Para permitir movimentos, as células musculares gastam energia. Essa energia é proveniente do ATP que é convertido em ADP. Quando as reservas de ATP são esgotadas, entra em ação a fosfocreatina (grupamentos fosfatos) que liberam fósforo para o ADP, transformando-o em ATP. Novamente o ATP é transformado em ADP e nova energia é liberada. Com o esgotamento dos grupamentos fosfatos, as células musculares passam a

realizar a fermentação e produção de ácido lático. O ácido lático é tóxico e produz um efeito doloroso na musculatura.

Sistema Esquelético A flexibilidade surpreendente do pequeno corpo duma criancinha, a dura fortaleza do físico dum atleta olímpico ou as curvas modeladas duma mulher sensual, até o corpo curvado da mulher idosa, que já tem perdido centímetros de altura e se torna arqueado e duro... Tudo isso fala dum sistema que nos sustenta e nos dá forma interiormente, possibilitando o corpo se endireitar, se arquear e os órgãos conservar um espaço apropriado para seu funcionamento. É a nossa estrutura óssea, o nosso sistema esquelético que deve receber muitos cuidados para conservar sua saúde.

O sistema esquelético está composto por 206 peças duras, resistentes e flexíveis chamadas ossos, pelas cartilagens que são partes mais moles que recobrem as extremidades dos ossos e fazem parte da estrutura do nariz, do pavilhão do ouvido e das costelas e pelos ligamentos que ligam os ossos nas articulações. O esqueleto humano é o conjunto organizado de ossos, cartilagens e ligamentos que se interligam para formar e estabilizar o arcabouço do corpo. Podemos dividí-lo em duas categorías: o esqueleto axial e o apendicular. Os ossos do esqueleto axial constituem o eixo principal do corpo e também formam as paredes de cavidades corporais como por exemplo: o crânio, a coluna vertebral, as costelas, o esterno, etc. O esqueleto apendicular está formado pelos ossos das extremidades, tanto das superiores quanto das inferiores e os ossos dos ombros (a cintura peitoral) e o quadril (a pelve) que ligam os membros com o esqueleto axial. Quimicamente, os ossos estão formados por matéria orgânica e por matéria inorgânica. A parte orgânica está composta principalmente pelo colágeno que é uma proteína que lhes concede elasticidade, flexibilidade e

resistência. A parte inorgânica está formada por sais minerais, por exemplo o cálcio e o fosfato que conferem dureza e rigidez aos ossos. Aproximadamente, a parte orgânica constitui 33% e a inorgânica 66% dos ossos. Essas proporções se modificam com a idade; na infância, a parte orgânica é comparativamente maior: é o período no que os ossos podem se tornar curvos e acontecer deformidades como o raquitismo, por exemplo quando não se recebem as quantidades necessárias de sais de cálcio. O cálcio, o elemento fundamental para o funcionamento normal do organismo, obtem-se dos alimentos da dieta diária. Ele proporciona rigidez não apenas aos ossos, mas também aos dentes. Ele intervem em diversos processos como a contração muscular, a transmissão de impulsos nervosos, a coagulação do sangue, etc. Nos ossos, achamos três classes principais de células ósseas: os osteoblastos, os osteócitos e os osteoclastos. Os osteoblastos têm a responsabilidade da formação do osso. Eles sintetizam e segregam o colágeno, que se alinha organizadamente formando uma matriz orgânica conhecida como osteoide. Nela se deposita o cálcio e o fosfato em forma de massa amorfa. Depois, com o acréscimo de íones hidróxido e bicarbonato à parte mineral, formam- se os cristais maduros. Os ossos contêm dois tipos de tecido ósseo: o osso compacto e o osso esponjoso. O denominado osso compacto se localiza na parte externa, embaixo do periósteo (a membrana conjuntiva que reveste os ossos) de grande dureza e densidade, cuja grossura depende da exigência mecânica. Organiza-se em forma de finas lâminas concêntricas, que fazem parte dos denominados sistemas Haversianos. O osso esponjoso é o de menor peso, tem forma de grade, com espaços ósseos nos que se encontra a medula óssea. Geralmente, localiza-se na parte interna da diáfise ou corpo dos ossos e nas extremidades ou epífise. O osso está revestido pelo periósteo que é uma membrana com uma particularidade fibrosa que se cola com firmeza a ele. Na sua face interna possui os osteoblastos que participam do crescimento e da restauração do osso. É vascularizada e essa é uma caraterística muito importante, posto que através de seus vasos sangüíneos chegam substâncias nutrícias às células ósseas. As funções principais dos ossos são:

Apoio do corpo Fornecem pontos de inserção aos músculos de modo que possam se originar os movimentos. Os ossos juntamente com os músculos e as articulações, fazem parte do sistema locomotor.

Fornecem rigidez ao corpo Protegem os órgãos internos como o cérebro, os pulmões, etc. formando cavidades duras onde eles se encontram, por exemplo o crânio. São lugares de origem das células sanguíneas. Os ossos possuem uma parte denominada medula óssea vermelha, onde se fabricam os glóbulos vermelhos. Segundo sua forma, os ossos se classificam em longos, curtos, planos e irregulares. Considera-se a este tipo como "o protótipo de osso". Denominamos diáfise ao eixo ou ao corpo dos ossos de característica oca e epífise às suas extremidades. Na diáfise, podemos diferenciar uma camada externa de osso compacto de aproximadamente 3 mm. de grossura e na parte interna encontramos osso esponjoso, do mesmo jeito que nas extremidades onde são particularmente esponjosos e expandidos, nos que o osso compacto é de pouca espessura e semelhante a uma casca grossa.

Na cavidade medular da diáfise dos ossos longos dum adulto encontramos a medula óssea amarela (principalmente gordura). Ela pode voltar a se transformar em medula óssea vermelha. Na epífise ou extremidades, os interstícios dos ossos esponjosos estão repletos de medula óssea vermelha ou tecido hematopoético (produtor de glóbulos vermelhos).

Os ossos longos têm maior longitude do que largura; por exemplo podemos mencionar o úmero, o fêmur, as falanges dos dedos, etc. Eles agem como alavancas para gerar o movimento na contração muscular. Os ossos longos dos membros inferiores são os que agüentam o peso corporal. Esses ossos são aplanados e ligeiramente curvos. Podemos citar a omoplata, os ossos do crânio, etc. Por exemplo nos ossos do crânio, o osso compacto forma uma tábua externa e outra interna; no meio das duas encontramos osso esponjoso que é rico em veias e recebe o nome de diploe. Essas duplas camadas compactas desempenham uma função de proteção, posto que uma pancada na cabeça pode fraturar a camada externa e não a interna, que desse jeito não se prejudica e protege o encéfalo. Nesta categoría se encontram os ossos do carpo (ossos do pulso), os ossos do tarso (ossos do tornozelo), etc. Eles estão agrupados e possibilitam o movimento formando pontes de ligação. Também intervêm sobretudo em matérias de estabilidade, como por exemplo no caso do tornozelo. Fonte: www.professoronline.ac.mz Sistema Esquelético

Função • • •

Proteção Sustentação

Sistema de alavancas



Produção de células sanguineas



Armazenamento de íons cations

Sistema de Alavancas Movimento ativo: Músculos (estriado esquelético) Movimento passivo: ossos Ligados pelas articulações.

PRODUÇÃO DE CÉLULAS SANGUINEAS • •

Ossos

Medula óssea (M.O)

• •

Glóbulos brancos (leucócitos) defesa

Glóbulos vermelhos (hemácias) produção células verm.

ARMAZENAMENTO DE ÍONS E CÁLCIO Cálcio: encontra-se em todas as células do corpo humano. Fósforo: todas as células precisam de fósforo e glicose que é transformado em energia para as células. ATP – dinosina de trifosfato. O fosfato e encontrado dentro das mitocondreas das células.

CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO Osteócitos: Células adultas ( funcional ) Osteoblastos: Células jovens ( formação ) Osteoclastos: Remoção do tecido ósseo Osteoplastos: Membrana que envolve os osteócitos. Os canais encontrados nos ossos são : HORIZONTAL: CANAIS DE VOLKMANN VERTICAL: CANAIS DE HAVERS

FUNÇÃO DOS CANAIS É por onde passam veias e artérias que alimentam os ossos, as artérias levam oxigênio e nutrientes e as veias coletam o CO2 e os resíduos metabólicos. Os osteoplastos possuem canalicos que são ramificações que na realidade interligam os vários osteoplastos. Fazendo com que haja uma vasta rede, alimentando com oxigênio e nutrientes e removendo CO2 das células mais distantes dos canais. A troca das células ósseas de um adulto fica em torno de 3 em 3 meses. Existe um espaço entre as células do tecido ósseo que são chamados: "matrix extracelular" esta matrix é preenchida com "cálcio, fósforo, carbono e magnésio". O que dá resistência no osso são os "sais ósseos". A proteína é um conjunto de aminoácidos. As proteínas dos ossos são os colágenos, são os colágenos que da flexibilidade nos ossos. O crescimento da criança e mais rápido, pois esta crescendo todas as partes do corpo isto é chamado de "metabolismo". Metabolismo: é o funcionamento das células. A troca das células é mais rápida em crianças do que os adultos, e por consequência as dos adultos são mais rápidas do que as do idosos.

RETIRADA E REPOSIÇÃO DE TECIDO ÓSSEOS • • •

Criança Adulto Velhice 3 osteoblastos igual menos 1 osteóclastos igual mais

OSTEOCLASTOS Rico em enzimas digestivas é ele que faz a retirada do tecido ósseo. Quando os osteoclastos vão retirar a camada óssea através de seus tentáculos, liberando duas substâncias: enzimas proteoliticas e ácidos cítricos, lático. Os quebram os sais ósseos e as enzimas proteolíticas quebram as proteínas do tecido ósseo ( colageno ) e as proteínas da células. Para a reposição da camada óssea as células que ficaram nos ossos sentem falta do contato que existia com a célula que foi removida, sendo assim estas células emitem uma informação ao núcleo da célula que estimula a ploriferação de outras células tampando o buraco. O sinal enviado ao núcleo da célula é conhecido de glicocalix.

REMODELAMENTO ÓSSEO Troca constante com objetivo de manter tecido funciopnal.

APOSTILA CÁLCIO E FOSFATO NO LÍQUIDO EXTRACELULAR E NO PLASMA FUNÇÃO DA VITAMINA D

ABSORÇÃO INTESTINAL DE CÁCIO E DE FOSFATO O cálcio é pouco absorvido pelo tubo intestinal, o fosfato é facilmente absorvido na maior parte do corpo, exceto quando existe excesso de cálcio na dieta; o cálcio tente a formar compostos de fosfato de cálcio quase insolúveis, que não são absorvidos, mas passam pelos intestinos e são secretados nas fezes. Cerca de nove décimos da ingestão diária de cálcio são excretados nas fezes, enquanto o décimo restante é eliminado na urina. A EXCRESÃO INTESTINAL E URINÁRIA DE FOSFATO À excreção de fosfato excretada nas fezes, em combinação com o cálcio, quase todo o fosfato da dieta é absorvido no sangue a partir do intestino, posteriormente, excretado na urina. O fosfato é uma substância com limiar, isto é, quando sua concentração plasmática está abaixo do valor crítico, não há perda de fosfato na urina: porém acima desta concentração critica, a perda do fosfato é diretamente proporcional ao novo aumento. O rim regula a concentração de fosfato no líquido extracelular, alterando sua excreção de acordo com a concentração plasmática. VITAMINA D NA ABSORÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO A vitamina D exerce em potente efeito, aumentando a absorção de cálcio pelo tubo intestinal. É necessário que a vitamina D seja inicialmente convertida numa substância final ativa, série de uma reação no fígado e rim. O mais importante desses compostos, denominado vitamina D3 ( colecalciferol ). A maior parte desta substância é formada na pele, como consequência da irradiação pelos raios ultravioletas do sol. A exposição adequada ao sol impede a o desenvolvimento de deficiência da vitamina D. O hormônio paratireóideo exerce potente efeito sobre a determinação dos efeitos funcionais da vitamina D no organismo, especialmente seus efeitos sobre a absorção de cálcio no intestino e seus efeitos sobre o osso. O hormónio paratireóideo promove a conversão de uma substância nos rins; todavia, quando este hormônio está deprimido, esta substância é convertida num composto ligeiramente diferente que possui pouco efeito de vitamina D3. Quando a concentração plasmática de cálcio já está muito elevada, a formação da substância sofre redução acentuada. Por sua vez, a falta da substância diminui a absorção do cálcio pelo intestino, ossos e túbulos renais, com a consequência diminuição de íons cálcio.

CÁLCIO NO PLASMA E NO LÍQUIDO INTERSTICIAL É evidente que o nível plasmático de cálcio é regulado dentro de limites muito estritos, e principalmente pelo hormônio paratireóideo. O cálcio no plasma encontra-se presente sob três formas diferentes, cerca de 40% do cálcio estão combinados às proteínas plasmáticas e, nesta forma não se difundem através da membrana capilar, cerca de 10% do cálcio difundem-se através da membrana capilar, mas encontram-se combinados com outras substâncias do plasma e do liquido intertisciais, os 50% restante de cálcio do plasma são difusíveis através da membrana capilar e ionizados. Este cálcio ionico é importante para a maioria das funções do cálcio no organismo, incluindo seu efeito sobre o coração, sistema nervoso e a formação óssea. Quando a concentração de íons cálcio no líquido extracelular cai abaixo do normal, o sistema nervoso torna-se progresivamente mais excitável, devido ao aumento de permeabilidade na membrana neuronal aos íons sódio, permitindo a fácil início dos potenciais de ação. Na presença de concentrações plamática de íons cálcio de cerca de 50% abaixo do normal, as fibras nervosas periféricas , em particular, tornam-se tão excitáveis que começam descarregar espontaneamente, iniciando uma série de impulsos nervosos que passam para os músculos esqueléticos e desencadeiam contrações musculares involuntárias.

HIPERCALCEMIA Quando o nível de cálcio nos líquidos corporais se elevam acima do normal, ocorre depressão do sistema nervoso, e as atividades reflexas do sistema nervoso central ficam bem mais lentas. O OSSO E SUAS RELAÇÕES COM O CÁLCIO E O FOSFATO EXTRACELULARES

O osso é composto de uma matriz orgânica rígida, que é muito fortalecida pelo depósito de sais de cálcio. O osso compacto médio contém, em peso, cerca 30% de matriz e 70% de sais. O osso recém-formado pode conter uma percentagem consideravelmente maior de matriz em relação aos sais. MATRIZ ORGÂNICA DOS OSSOS A matriz do osso é contituida por 90 a 95% de fibras colágenas, sendo o restante representado por um meio homogêneo, denominado substância fundamental. As fibras colágenas estendem-se primeiramente ao logo das linhas se força tensional. Essas fibras dão ao nosso osso a sua poderosa força elástica. MECÂNISMO DE CALCIFICAÇÃO ÓSSEA O estágio inicial da produção do osso consiste na secreção de moléculas de colágeno e substância fundamental pelos osteoblastos. Formando fibras colágenas; o tecido resultante é o osteóide, um material semelhante a cartilagem, porém diferindo dela, devido a precipitação de sais de cálcio. À medida que o osteóide se forma, alguns osteoblastos ficam aprisionados no osteóide, passando a ser denominado osteócitos. PRECIPITAÇÃO DE CÁLCIO NOS TECIDOS NÃO-ÓSSEOS EM CONDIÇÕES ANORMAIS Embora os sais de cálcio quase nunca se precipitem nos tecidos normais além do osso, eles podem fazê-lo em condições anormais. Por exemplo, percipitam-se nas paredes arteriais na condição denominada arteriosclerose , de modo que as artérias se transformam em tubos semelhantes a osso. Da mesma maneira, os sais de cálcio quase sempre se depositam nos tecidos de degeneração ou em antigos coágulos sanguineos. É provável que nestes casos, os fatores inibidores que normalmente impedem o depósito de sais de cálcio desaparecem dos tecidos, permitindo assim, a ocorrência de precipitação.

CÁLCIO PERMUTÁVEL A importância do cálcio permutável para o organismo é que ele representa um rápido mecanismo tampão, de modo a evitar que a concentração de íons cálcio nos líquidos extracelulares se eleve excessivamente ou caia até niveis muito baixos, em condições transitórias de excesso ou de menor disponibilidade de cálcio.

REPARO DE FRATURAS A fratura de um osso, ativa ao máximo todos os osteoblastos periósteo e intra-ósseos envolvidos na fratura. Além disso, forma-se grande número de novos osteoblastos, quase imediatamente, a partir das células osteoprogenitoras, que são células-tronco ósseas. Em pouco tempo surge, entre as duas extremidades fraturadas do osso, uma grande elevação de tecidos osteoblástico e nova matriz óssea orgânica, seguida rapidamente pela deposição de sais de cálcio. Denominado CALO.

HORMÔNIO PARATIREÓIDEO Soube-se que o aumento da atividade da glândula paratireóide causava rápida absorção de sais de cálcio dos ossos, resultando em hipercalcemia no líquido extracelular. Por outro lado, a hipofunção das glândulas paratireóides causavam hipocalcemia, quase sempre com tetania resultante. Além disso o hormônio paratireóide é importante no metabolismo do fosfato, bem como no metabolismo do cálcio. ANATOMIA FISIOLÓGICA DAS GLÂNDULAS PARATIREÓDES Normalmente , existem 4 glândulas paratireóides no ser humano, localizadas atrás da glândula tireóide. A tireoidectomia total ou subtotal resultava quase sempre na remoção total das glândulas paratireóides. A remoção da metade das glândulas paratireóides causa em geral pouca anormalidade fisiológica. Todavia, a remoção de três das quatro glândulas normais costuma provocar hipoparatireoidismo transitório. Entretanto, até mesmo uma, pequena quantidade de tecido paratireóideo restante é habitualmente capaz de sofrer hipertrofia, de modo a desepenhar a função de todas as glândulas. EFEITO DO HORMÔNIO PARATIREÓIDEO SOBRE A CONCENTRAÇÃO DE CÁLCIO E DE FOSFATO NO LÍQUIDO EXTRACELULAR A elevação da concentração de íons cálcio é causada por dois efeitos: 1 – pelo efeito do hormônio paratireóideo, no sentido de absorver a absorção de cálcio e de fosfato no osso. 2 – pelo rápido efeito no hormônio paratireóideo no sentido de reduzir a excreção renal de cálcio. Por outro lado, o declínio na concentração de fosfato é ocasionado por um efeito muito forte do hormônio Paratireóideo sobre os rins, resultando em excreção excessiva de fosfato, em geral, é grande o suficiente para sobrepujar o aumento da absorção de fosfato no osso. EFEITO DO HORMÔNIO PARATIREÓIDEO SOBRE A EXCRESÃO DE FOSFATO E CÁLCIO PELO RINS

O hormônio paratireóideo sobre os rins aumenta a reabsorção de cálcio, a perda contínua de cálcio na urina levaria eventualmente a depleção desse mineral nos ossos. CONTROLE NA SECREÇÃO DE PARATIREÓIDEA PELA CONCENTRAÇÃO DE ÍONS CÁLCIO Qualquer condição capaz de elevar a concentração de íons cálcio determina a diminuição da atividade e do tamanho das glândulas paratireóides. Essa condição incluem: 1 – quantidades excessivas de cálcio na dieta; 2 – aumento da vitamina D na dieta; 3 – absorção óssea causada por fatores distintos do hormônio paratireóideo ( por exemplo: absorção óssea causada pelo desuso ósseo).

CALCITONINA É um novo hormônio que exerce efeitos fracos sobre a calcemia, opostos aos paratireóideos, esse hormônio e denominado "calcitonina ". por reduzir a concentração sanguínea de íons cálcio, é secretado pela tireóide, é cosntituida pela uma cadei de 32 aminoácidos. FISIOLOGIA DAS DOENÇAS PARATIREÓIDEAS E ÓSSEAS

HIPOPARATIREODISMO Quando as glândulas paratireóides não secretam quantidades suficientes de hormônio, a reabsorção osteócita de cálcio diminui, e os osteoclastos também ficam quase totalmente inativos. Como consequência, a reabsorção de cálcio no osso fica tão deprimida que o nível de cálcio nos líquidos corporais diminui. Como o cálcio e o fosfato não estão sendo absorvidos dos ossos, este geralmente permanece forte.

HIPERPARATIREOIDISMO Embora leve possa ocorrer deposição de novo osso rápido o suficiente para compensar o aumento da reabsorção osteoclastica logo sobrepuja a deposição osteoblástica, de modo que o osso pode ser quase totalmente devorado. Possuem tendência extrema para formar cálculos renais. A razão disso é que todo excesso de cálcio e fosfato absorvido do intestino ou mobilizado dos ossos no hiperparatireoidismo é excretado pelo rins, ocasionando elevação proporcional das concentrações urinarias dessa subst6ancia. Em consequ6encia os cristais de fosfato de cálcio tendem a prescipitar-se nos rins, formando cálculos de fosfato de cálcio.

RAQUITISMO Em geral, o raquitismo é devido mais a falta de vitamina D do que à carência dietética de cálcio ou fosfato. Se a criança for adequadamente exposta a luz solar , forma uma substância na pele que torna-se ativa pelos raios ultravioletas e forma a vitamina D3, que impede o desenvolvimento do raquitismo, ao promover a absorção de cálcio e fosfato no intestino. Durante o raquitismo prolongado, o acentuado aumento compensador da secreção de hormônio paratireóideo determina a absorção osteoclastica extrema do osso, por sua vez, torna o osso progressivamente mais fraco e impõe stresse físico acentuado sobre o osso, resultando uma rápida atividade osteoblástica. Os osteoblastos depositam grandes quantidades de osteóide que não se calcifica, devido à quantidade insuficiente de íons cálcio e fosfato. Em consequência, o osteóide recém formado, não calsificado e muito fraco substitui gradualmente o osso mais velho que esta sendo reabsorvido, tendo uma ossatura com problemas.

OSTEOPOROSE É a mais comum de todas as doenças ósseas se adulto, sobretudo na velhice. Diferente da osteomalacia e do raquitismo por resultar mais da diminuição da matriz orgânica do que da calcificação anormal do osso. Na osteoporose a atividade osteoblástica do osso é inferior ao normal, a velocidade de deposição de osteóide fica reduzido. Em certas ocasiões, como na hiperparatireodismo, a causa da diminuição do osso consiste numa excessiva atividade osteoclástica. As causas mais comuns de osteoporose incluem: 1 – falta de stresse físico dos ossos, devido à inatividade 2 – desnutrição suficientemente extensa a ponto de impedir a formação da matriz protéica; falta de carbono, cálcio, fósforo, potássio, magnésio, proteínas. 3 – Falta de vitamina C, que é necessária para a secreção das substâncias intercelulares por todas as células, incluindo a formação de osteóide pelos osteoblastos 4 – falta de secreção de extrogênio na pós-menopausa, visto que os extrogênios exercem atividade extimulante sobre os osteoblastos

5 – velhice, devido à acentuada diminuição de hormônios do crescimento, somado ao fato de que muitas das funções anabolicas protícas estão deficientes, de modo que não pode haver deposição satisfatória da matriz 6 – distúbio das glândulas paratireódes; controla o nível de cálcio e fosfato no meio extracelular 7 – Pré disposição genética. A osteoporose pode ser causada por numerosas doenças ou deficiências do metabolismo das proteínas 8 – Falta de vitamina D3; a falta de vitamina D3 leva a diminuição na absorção de cálcio e fostato Menopausa diminui a ação do extrogênio desregula os osteoblastos, nesta situação os osteoblastos sobre sai tendo uma remoção grande de cálcio dos ossos tendo osteoporose

FISIOLOGIA DOS DENTES DENTINA os principais constituintes da dentína são muito semelhantes aos do ossos. A principal diferença reside na sua organização histológica, portanto a dentina não contém quaisquer osteoblástos, osteócitos, osteoclastos ou espaços para vasos sanguíneos ou nervos. É depositada e nutrida pela camada denominada odontoblastos , que reveste sua superfície interna ao longo da parede da cavidade da polpa. Os sais de cálcio na dentina a tornam extremamente resistentes às forças de compressão, enquanto as fibras colágenas a tornam rígidas e resistente às forças de tensão que poderiam surgir quando os dentes batem contra objetos sólidos.

ESMALTE A superfície externa do dente é reboberta por uma camada de esmalte que é formada antes do nascimento do ente por células epiteliais especiais denominadas ameloblastos.

POLPA É constituido por tecido conjuntivo com abundante suprimento de fibras nervosas, vasos sanguíneos e linfáticos.

ANORMALIDADES DENTÁRIAS As bactérias dependem, em grande partes de carboidratos para sua alimentação. Quando existem carboidratos seus sistemas metabólicos são fortemente ativados, e as bactérias se multiplicam. Além disso formam ácidos lácticos bem com enzimas proteolíticas . Os ácidos são os principais responsáveis pela formação de cáries, uma vez que os sais de cálcio dos dentes são lentamente dissolvidos em meio altamente ácido. Como as bactérias das cáries dependem dos carboidratos, ensina-se quase sempre que a ingestão rica em carboidratos leva ao desenvolvimento excessivos de cáries. Todavia, não é a quantidade de carboidratos ingeridos, porém a frequência com que são ingeridos. Quando ingerimos em parcelas muito pequenas durante todo o dia, como na forma de balas, as bactérias recebem seu substrato metabólico preferido durante muitas horas do dia, de modo que o desenvolvimento de cáries é extremo.

Sistema Esquelético

Esquema do esqueleto humano O esqueleto humano de um individuo adulto é formado por 206 ossos, já de um recém-nascido são 300 ossos, o esqueleto tem como função principal sustentar e dar forma ao corpo, mas também proteger determinados órgãos vitais, como, por exemplo, o cérebro, que é protegido pelo crânio, e também os pulmões e o coração, que são protegidos pelas costelas. Os ossos do corpo humano variam de formato e tamanho, sendo o maior deles o fêmur, que fica na coxa, e o menor o estribo que fica dentro do ouvido médio. É nos ossos que se prendem os músculos, por intermédio dos tendões. O esqueleto feminino difere um pouco do masculino, como, por exemplo, na pélvis, cujo formato favorece a saída de um bebê do ventre da mãe. Fazem parte também do esqueleto humano, além dos ossos, os tendões, ligamentos e as cartilagens.

Funções em geral dos ossos •

sustentação do corpo •



locomoção

proteção dos órgãos vitais como o coração, pulmão e encéfalo •

produção de células sanguíneas •

reserva de cálcio

Fonte: pt.wikipedia.org Sistema Esquelético

Trata-se de uma torre de ossos unidos por dobradiças e articulações, em um sistema tão admiravelmente equilibrado que permite correr, saltar e curva-se a despeito do pés pequenos. Os 206 ossos do adulto fixam os músculos e protege os orgãos vitais com grande variedades de formas e tamanhos. Os ossos estão assim distriuidos: 32 ou 33 na coluna vertebral, 22 na cabeça, 24 costelas, 64 nos membros superiores, 62 nos membros inferiores, alguns ossos na região do ouvido e outros na região do torax. As principais funções são: proteção, sustentação, local de armazenamento de ions de cálcio e potássio, além de um sitema de alavanca que movimentadas pelos músculos permitem os deslocamento do corpo, no todo ou em parte, e por fim local de produção de certas células do sangue. Com relação a classificação dos ossos, eles podem ser:

a) longo É aquele que apresenta um comprimento consideravelmente maior que a largura e a espessura. Exemplos são; fêmur, úmero, rádio, ulna e outros.

b) plano

É que apresenta comprimento e largura equivalentes, predominando sobre a espessura. Exemplos são; ossos do crânio, como o parietal, occipital, frontal e outros.

c) curto É aquele que apresenta equivalência das três dimensões. Os ossos do carpo e do tarso são excelentes exemplos

d) irregular Ppossui um morfologia complexa. As vértebras e o osso temporal são exemplos.

e) pneumático Apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável, revestida de mucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de seio.

f) sesamoídes Desenvolvem na substância de certos tendões ou da capsula fibrosa de certas articulações. Fonte: correionet.br.inter.net Sistema Esquelético

Por que precisamos de um esqueleto Você alguma vez já pensou por que precisamos de um esqueleto? Então pense na carne que você vê no açougue. Ela é macia, como os nossos próprios músculos. Os outros órgãos do nosso corpo também são assim macios. Sem um esqueleto nós cairíamos como um saco vazio. Nossos músculos são fortes, mas sem um esqueleto eles não teriam nada para mantê-los no lugar, ficar de pé ou nos mover. Alguns órgãos precisam de mais proteção do que outros. Por exemplo, o cérebro e a medula espinhal são protegidos pelo crânio e pela espinha. O coração, pulmões, ligado e intestinos, todos facilmente avariados, são protegidos pelas costelas, ossos do quadril e espinha. O sistema formado pelo esqueleto e músculos é forte, porém flexível. Ele protege os órgãos mais importantes e permite movermo-nos livremente. Há 206 ossos em um corpo adulto. Quando bebês, começamos com 300 ossos, mas alguns juntam-se quando crescemos. Nós temos muito mais músculos do que ossos - cerca de 656 músculos, constituindo 1/3 do total do peso de uma mulher e quase a metade do peso de um homem.

Ossos e músculos trabalham juntos O esqueleto e os músculos são inúteis um sem o outro. Eles precisam trabalhar juntos para sermos capazes de nos mover segundo nossos desejos, e, para fazer isso, são necessárias explicações muito complicadas e específicas vindas do cérebro. O cérebro, por sua vez, precisa de informações dos órgãos do sentido para dizer-lhe que os movimentos estão sendo levados a cabo apropriadamente. Feche seus olhos e tente tocar a ponta do seu nariz com o dedo indicador. Você achará difícil fazer isso sem usar seus olhos, que informam ao cérebro qual o exato movimento do seu dedo. O sistema esqueleto e músculos é capaz de executar uma grande variedade de tarefas. Ele pode trabalhar sem que percebamos, como quando automaticamente nós nos inclinamos para manter o equilíbrio ao virarmos uma esquina em uma bicicleta. Isso envolve o movimento de dúzias de músculos, os ossos da espinha, quadril e ombros e, naturalmente, o controle do cérebro - tudo sem ter que pensar. Outras ações físicas precisam de bastante raciocínio e necessitam de uma concentração enorme, habilidade e prática. Um atleta ou um nadador pode fazer atuar o esqueleto inteiro e centenas de músculos com uma força tremenda. Um concertista pode usar apenas os ossos e músculos das mãos e braços, mas os movimentos são pequenos e delicados e muitíssimo precisos.

A estrutura do osso A estrutura dos ossos que compõem o esqueleto humano é imensamente forte, embora muito leve. Os ossos parecem sólidos, mas eles têm cerca de 50°7o de água. O resto é feito de material mineral duro, a maioria carbonato de cálcio e fosfato de cálcio. Essas são substâncias naturais muito comuns. Os ossos se desenvolvem a partir de um material semelhante à borracha, branco e parcialmente transparente, chamado cartilagem. Os ossos de um bebê são macios e flexíveis, mas eles endurecem à medida que

assimilam cálcio. Eles são reforçados ainda mais pelos feixes de um material resistente e fibroso chamado colágeno, que corre através da maioria dos ossos. O colágeno e o cálcio gradualmente desaparecem dos ossos conforme envelhecemos, por isso, em pessoas idosas, os ossos se quebram mais facilmente, porque se tornam mais frágeis. A parte exterior do osso é muito dura e resistente, mas o interior é esponjoso e preenchido pela medula óssea, também chamada de tutano. Muitos vasos sanguíneos correm para dentro da medula óssea através de buracos no osso, pois é na medula que são produzidas as hemácias (glóbulos vermelhos do sangue). Ossos longos, como os das pernas, são feitos para terem leveza e força. Eles são imensamente fortes onde necessitam ser, perto das extremidades, enquanto que a parte do meio é oca, para que sejam leves. Todos os ossos, exceto nas juntas, são cobertos por uma membrana fina que contém os vasos sanguíneos e células especiais que reparam o tecido ósseo danificado.

Cartilagem, ligamentos e tendões Os ossos são mantidos juntos, ligados aos músculos e protegidos contra choques por um outro material - o tecido conjuntivo. O tecido conjuntivo é um material simples que preenche as lacunas entre os órgãos. Os tipos importantes para o esqueleto têm um ponto em comum - todos são extremamente resistentes. Todo o tecido conjuntivo é formado de maneira semelhante, consistindo de um material resistente semelhante à borracha no qual as células se encaixam, junto com as fibras de reforço, que são faixas fortes e brancas de colágeno, ou amarelas e elásticas de elastina. Enquanto a maior parte do osso endurece gradualmente, conforme crescemos, as extremidades dos ossos permanecem como cartilagem durante toda a nossa vida e fazem uma almofada elástica nas juntas. A cartilagem também é encontrada em outras partes do nosso corpo, sustentando e protegendo os órgãos. Os ligamentos são resistentes faixas de tecido constituídos quase inteiramente de fibras que mantêm os ossos juntos. Os ligamentos seguram as juntas, para impedir os movimentos feitos em direção errada, enquanto que permitem que elas se dobrem livremente. Os tendões são como cordas elásticas, constituídos de feixes de fibras de colágeno. Eles juntam os músculos aos ossos, ou a outras partes do corpo, e permitem aos músculos exercer uma ação de puxar. Os tendões são geralmente cobertos por uma bainha escorregadia que os ajuda a moverem-se suavemente.

Os ossos da cabeça A cabeça é uma grande massa de ossos oca com a forma aproximada de um ovo, equilibrada no topo da espinha. A parte principal da cabeça é o crânio, a parte arredondada que protege o cérebro. Ele é formado de oito ossos separados, que nos adultos estão ligados por rígidas juntas em ziguezague. Em um bebê os ossos ainda estão sendo formados e não estão grudados, de forma que todo o crânio é ligeiramente flexível. Isto permite que a grande cabeça do bebê emerja facilmente na hora do nascimento. Conforme o bebê vai crescendo, os ossos vão-se ligando gradualmente, embora haja um espaço mole no topo da cabeça do bebê até ele completar um ano. Outros catorze ossos formam a face e o maxilar inferior ou mandíbula. Ossos fortes formam os maxilares superior e inferior, onde estão assentados os dentes. O osso do maxilar inferior é o único osso da cabeça que se move livremente, O maxilar inferior começa a vida como dois ossos separados que se ligam no queixo por volta de dois anos de idade. Os menores ossos do corpo são dois conjuntos de minúsculos e delicados ossos, importantíssimos para o sentido da audição. Eles estão posicionados no fundo do ouvido e formam uma complicada série de alavancas que transmite o som para o sistema nervoso. Os ossos do ouvido têm nomes que se referem às suas formas: martelo, bigorna e estribo.

A coluna vertebral A coluna vertebral, ou espinha (coluna espinhal), é um conjunto de 33 ossos chamados vértebras. Estas são divididas em grupos: pescoço, dorso superior, dorso inferior, a região do quadril e uma "cauda" curta chamada cóccix. As cinco vértebras da região do quadril estão permanentemente fundidas em um único osso chamado sacro, enquanto o cóccix é formado por quatro vértebras fundidas.

Cada vértebra tem a forma de um anel através do qual passa a medula espinhal. De cada lado há uma ponta óssea e uma ponta maior na parte de trás. Você pode sentir alguma dessas pontas ao longo de suas próprias costas. As pontas maiores, como asas, são para a fixação de ligamentos e músculos. As vértebras são mantidas juntas por uma complicada série de músculos, tendões, ligamentos e cartilagens. Isto produz um longo tubo ósseo, através do qual corre a medula espinhal, totalmente protegida. A espinha é imensamente forte e suporta todo o corpo. Ao mesmo tempo é elástica, suportando os solavancos quando andamos ou corremos. A maior proteção para os choques é fornecida pelos discos de cartilagem existentes entre cada vértebra. A espinha inteira tem a leve forma de um "S", permitindo que se flexione facilmente. Ela é capaz de dobrar-se em uma curva suave, mas não pode dobrar-se fortemente sem danos.

A caixa torácica As vértebras da parte superior das costas, as vértebras torácicas, servem para fixação da extremidade posterior das costelas. Há doze pares de costelas, cada um ligado a uma vértebra por uma junta flexível. As costelas são ossos chatos, muito resistentes e elásticos, que se curvam em direção à frente do peito, onde a maioria deles liga-se ao esterno, ou osso do peito. Os dois últimos pares, mais curtos, são ligados apenas à espinha, e são chamados de costelas flutuantes. Na base do esterno, três pares de costelas curvam-se para cima e ligam-se entre si, deixando um profundo sulco no meio da parte inferior do peito. Você pode facilmente sentir esse sulco embaixo de suas costelas. As costelas e o esterno formam a caixa torácica, que tem uma dupla função. A caixa torácica protege o coração, pulmões e os vasos sanguíneos maiores numa forte "cesta" de ossos. Também nos ajuda a respirar. Os músculos recobrem as costelas e quando eles se contraem, levantam toda a caixa torácica, aumentando o tamanho do espaço interior. O ar entra preenchendo esse espaço extra e é forçado a sair quando os músculos se relaxam e a caixa torácica volta a sua forma original. Esses músculos são usados em respiração profunda, quando o peito sobe e desce bastante. Em outras vezes, uma lâmina de músculos chamada diafragma, no abdômen, ajuda a bombear o ar para dentro e para fora dos pulmões.

Os ossos dos braços e das pernas Os membros, ou braços e pernas, de todos os mamíferos são semelhantes. Até as asas dos morcegos e as nadadeiras dos golfinhos se parecem muito com nossos membros quando são examinados os ossos e os músculos. Os membros são ligados à espinha por grandes ossos, que devem ser suficientemente fortes para suportar uma carga pesada e o peso do nosso corpo. No ombro, o peso é suportado pela omoplata ou escápula, que é mantida no lugar por fortes músculos. Ela é fixada na frente do ombro pela fina clavícula, que, em uma queda, se quebra facilmente. A parte superior do braço é composta de um único osso, o úmero. O antebraço é formado por dois ossos longos, o rádio e o cúbito. Esses ossos podem girar, possibilitando a rotação da mão e do pulso. O pulso e a palma da mão são formados por muitos ossos pequenos e angulares, enquanto os dedos têm ossos longos e cilíndricos. As pernas possuem estrutura semelhante, mas os ossos são mais maciços, pois têm de fazer um trabalho mais pesado. Os pés apresentam a mesma formação das mãos, e a perna possui dois ossos, a tíbia e o perônio. O fêmur, o osso da coxa, deve ser forte o bastante para suportar todo o nosso peso quando corremos ou pulamos. O f é o osso mais longo do corpo e a sua parte superior curva é extremamente forte - pelo seu peso, é mais forte do que o aço. O fêmur está preso à pelve. A pelve é formada pelos ossos do quadril, que estão ligados firmemente à espinha no osso sacro.

Articulações No encontro de dois ossos, há uma junta ou articulação. Às vezes, os ossos estão rigidamente fixos, como a maioria dos ossos da cabeça, mas, quase sempre, a articulação permite aos ossos algum tipo de movimento. É importante que os ossos se movam apenas na direção apropriada, de maneira que as articulações são feitas de forma a impedir qualquer movimento inadequado. As articulações dos nós dos dedos permitem que os dedos se movam apenas em uma direção. Eles não podem ser torcidos sem causar dor e ferimentos. Essas articulações atuam como uma dobradiça comum.

A cabeça move-se de maneira diferente. Há dois tipos especiais de articulações no alto da espinha - um entre o crânio e a primeira vértebra, o outro entre a primeira e a segunda vértebra. Essas articulações permitem à cabeça uma ampla variedade de movimentos. A articulação do ombro é muito forte e permite ao braço movimentos livres em qualquer direção. A extremidade do longo osso do braço (o úmero) tem uma protuberância arredondada que se encaixa na cavidade da omoplata. Quando a protuberância se move dentro da cavidade, o braço pode mover-se em qualquer direção. Uma articulação semelhante une o f à pelve. As articulações entre as vértebras permitem apenas um ligeiro movimento, de modo que a espinha possa ser rígida o suficiente para suportar o peso do corpo. Onde os ossos se movem em uma articulação é necessário algum tipo de proteção para evitar o atrito entre eles. A cartilagem que recobre as extremidades dos ossos é levemente elástica e escorregadia como um plástico flexível. Para reduzir ainda mais o atrito, toda a articulação é cercada por uma resistente bolsa de um tecido especial que produz um líquido escorregadio que age como óleo, lubrificando as juntas. As grandes articulações dos braços e das pernas têm que lidar com os saltos e choques enquanto andamos, corremos ou produzimos qualquer movimento muito violento. Elas precisam de uma proteção extra, e esta é proporcionada pelos sacos cheios de fluido, chamados bolsas. Os ossos são mantidos juntos nas articulações por ligamentos. Esses ligamentos flexíveis permitem uma certa quantidade de movimento, impedindo os ossos de fazerem maiores movimentos, que poderiam ferir e causar prejuízos à articulação. Enquanto as articulações se movem, as extremidades dos ossos escorregam uma sobre a outra. Por isso, as superfícies das articulações devem ser completamente lisas. Em doenças como a artrite, as articulações tornam-se doloridas e inflamadas, e as superfícies das articulações tornam-se ásperas. Isto pode endurecer a articulação, ou tornar os movimentos dolorosos.

A estrutura dos músculos Os músculos são a chave de todos os nossos movimentos. Nós precisamos dos ossos para dar resistência ao nosso corpo, mas sem os músculos nós não poderíamos nos mover. Os músculos representam de um terço a metade do peso do nosso corpo, e os maiores músculos estão nas pernas, nádegas e braços. São os músculos chamados "esqueléticos", "estriados" ou "voluntários", mas há também outros tipos de músculos em nosso corpo, os "lisos" ou "involuntários". Os músculos lisos são encontrados em nossos órgãos internos e nas paredes das artérias. Geralmente não percebemos a sua movimentação, porque eles trabalham automaticamente para manter o bom funcionamento do corpo. Uma das importantes tarefas realizadas pelos músculos lisos é a movimentação dos alimentos nos intestinos. O músculo cardíaco ou do coração é um tipo de músculo muito forte e incansável. Deve bater durante toda a vida, sem descanso. Os músculos estriados são formados por massas de cordões minúsculos chamados fibras musculares (miofibrilas), que formam feixes envolvidos por uma fina pele flexível, chamada membrana. Em alguns músculos essas fibras chegam a mais de 30 cm de comprimento, e um músculo pode ter mais de 2000 fibras. Nas extremidades do músculo há um tendão flexível e viscoso, que o prende ao osso. O músculo cardíaco é bem diferente, suas fibras são cruzadas e ramificadas, formando uma rede desordenada em vez dos nítidos feixes dos músculos lisos e estriados.

Como os músculos trabalham Os músculos têm uma finalidade muito simples. Eles se contraem quando instruídos pelo sistema nervoso. Um músculo se contrai quando os feixes de fibras que ele contém tornam-se menores e mais grossos. Então o mi todo encurta-se e aumenta a sua grossura. Você pode ver isso acontecer quando dobra seu braço e enrijece o músculo da parte superior do braço. Minúsculas ramificações dos nervos estão enterradas em cada fibra muscular, terminando em uma pequena placa plana. Quando uma mensagem é enviada ao longo do nervo mandando a fibra se contrair, esta "placa motora" solta minúsculas quantidades de uma substância química que provoca o encurtamento da fibra muscular.

A fibra muscular contém feixes de filamentos microscópicos chamados miofibrilas, cobertas por pequenas estruturas dentadas e protuberâncias. Quando o mensageiro químico as alcança, dois tipos diferentes de miofibrilas deslizam uma sobre a outra. Elas se prendem parte devido às substâncias químicas da fibra e parte por causa de sua superfície áspera. A mensagem que passa para a fibra muscular é simples - é uma instrução para se contrair. A fibra encurta, depois relaxa muito rapidamente até receber uma outra mensagem para "contrair-se" Quanto mais fibras receberem esta mensagem, mais curtos se tornarão os músculos; quando é necessário muito força muscular, quase todas as fibras recebem a mensagem "contraia-se" ao mesmo tempo.

Energia para os músculos Como uma máquina, os músculos devem receber energia para funcionar. Esta energia é provida por uma substância química chamada ATP, que é encontrada em todas as células do corpo. Ela se transforma em uma substância chamada ADP e libera energia para ser usada pelos músculos. O ADP rapidamente volta a ser ATP, de modo que o corpo sempre tem energia em estoque. Nos músculos esta energia é capaz de produzir a força para os movimentos de agarramento das miofibrilas, quando as fibras musculares se encurtam. O uso do ATP como fonte de energia produz vários tipos de resíduos: água, calor, um gás chamado dióxido de carbono e ácido láctico. O dióxido de carbono ou gás carbônico é removido do corpo durante a respiração, enquanto que o ácido láctico é transformado pelo oxigênio do ar. Quando trabalhamos muito, os resíduos não podem ser expelidos tão facilmente. Nós sentimos calor, devido ao calor extra produzido. Nós ofegamos, para expulsar o dióxido de carbono do corpo. A respiração profunda proporciona mais oxigênio do ar para eliminar o ácido láctico. Eventualmente, pode haver muito ácido láctico, então o resultado é cansaço e dor, que desaparecem quando descansamos. Então o oxigênio liquida com o resto do ácido láctico.

O sistema muscular Os músculos variam enormemente em tamanho. Os menores provavelmente são os minúsculos músculos que ligam os ossículos do ouvido, constituídos de poucas e finas fibras musculares. Os maiores são os músculos glúteos, que formam as nádegas. A maioria dos músculos são pares, isto é, há músculos idênticos nos lados opostos do corpo. Os músculos estriados têm várias funções diferentes, embora as principais sejam o movimento, e permitir ficarmos em pé. Alguns são fusiformes, de secção oval e afilados em cada extremidade, onde se ligam aos tendões, que por sua vez se ligam aos ossos. Outros músculos estão ligados à pele, onde as suas contrações produzem as expressões faciais, levanta e encolhe os Alguns tipos de músculos estão ligados a outros músculos para lhes dar força extra quando eles puxa o braço para o se contraem. Os músculos do peito e da parte superior das costas são usados na respiração e para a movimentação dos braços. Aqueles que se situam ao longo da espinha e na parte mais baixa das costas nos ajudam a ficar em pé. Cruzando o estômago estão finas faixas de músculos que protegem os órgãos delicados do abdômen. Dependendo do trabalho que eles têm que fazer, os músculos podem ser triangulares, fusiformes, em espiral, ou de outras formas.

Músculos como alavancas Os músculos movem os ossos pelo sistema simples das alavancas. Um pequeno movimento de um músculo preso perto da extremidade de um osso pode causar um movimento maior na outra extremidade do osso. A força muscular é transferida aos ossos pelos tendões, alguns dos quais bem compridos. Alguns dos músculos que movem os dedos estão no antebraço, e estão ligados aos dedos por tendões de 20 a 25 cm de comprimento. A ação da maioria dos músculos recebe a oposição de algum outro músculo. Para dobrar ou erguer o antebraço, o bíceps, na parte da frente do braço, se contrai, erguendo o braço como se fosse uma alavanca. Para esticar o braço, o músculo tríceps, na parte de trás do braço, se contrai e baixa o antebraço. ando um músculo está completamente relaxado, ele é muito mole, mas alguma tensão, ou tono, é necessária para manter o músculo sadio. Alguns sinais nervosos estão sempre passando para cada par de músculos opostos, mantendo-os em suave contração. Sem o uso constante, eles se tornam flácidos e fracos, e se atrofiam. Isto acontece freqüentemente quando um braço ou perna quebrada é mantida rígida pelo gesso enquanto o osso se recompõe. O músculo perde a sua massa, mas logo recupera o tamanho original através de exercícios.

A coluna vertebral e o tronco A coluna vertebral é um complicado sistema de ossos (vértebras), músculos, ligamentos, tendões e cartilagens. Todos esses tecidos atuam junto para fazer uma estrutura suficientemente forte e rígida e ao mesmo tempo, capaz de movimentos de torsão e dobradura. A espinha, e todo o tronco, pode dobrar-se para a frente, para trás, para os lados e ainda torcer-se a partir dos quadris. Este movimento é possível devido a um grande número de músculos, alguns dos quais correm por toda a extensão das costas. Alguns músculos estão ligados aos quadris, e estes agem como um apoio seguro quando a espinha é esticada por tensão muscular. A torção é produzida pelos músculos do abdômen. Você pode sentir que partes do abdômen tornam-se tensas e duras quando você torce a parte superior do corpo. Embora as vértebras estejam seguramente presas por ligamentos, são possíveis os movimentos de curvatura. Isto é possível porque há um grosso disco de cartilagem entre cada par de vértebras. Esses discos intervertebrais permitem que a espinha se curve. Algumas das projeções ósseas nas vértebras unem-se e escorregam juntas quando a espinha se curva, permitindo movimentos restritos em apenas certas direções.

A face e a garganta As expressões faciais são uma parte importante da nossa linguagem diária. Nós usamos as expressões para mostrar nosso humor ou sentimentos sem o uso de palavras. Um sorriso, uma carranca, um nariz enrugado ou uma pálpebra erguida podem significar uma mensagem sem palavras ou podem fazer parte de uma conversação normal. Estamos continuamente enviando esses sinais e lendo-os na face de outras pessoas, geralmente sem qualquer pensamento consciente. Todos esses exemplos da "linguagem corporal" são controlados pelos músculos da face. Há mais de trinta músculos faciais, a maioria deles ligados ao crânio e à pele. Alguns têm finalidades específicas, como a do músculo que corre do lado da face ao canto da boca, que levanta o canto da boca e nos faz sorrir. Um outro músculo forma um anel plano ao redor dos olhos, permitindo que esse se estreite protegendo-se de uma luz brilhante. Através da testa há uma cinta de músculos que enrugam a testa em uma carranca, e também ajuda a erguer as pálpebras. Os lábios são controlados por uma série de músculos que produzem os meticulosos movimentos necessários para a fala. Os lábios são as partes da face que possuem maior movimento, podendo mover-se em várias direções diferentes. A boca e os órgãos ao seu redor são capazes de uma grande variedade de movimentos. Os músculos da face e do lado da cabeça movem o maxilar nas ações de morder, trituras e esmagar enquanto comemos. Um conjunto de músculos que se estendem ao lado da cabeça até as têmporas dão uma força extra quando cerramos os dentes. Outros músculos movem o maxilar de um lado para outro e para a frente e para trás. Os músculos labiais juntamente com os das faces, também são usados para comer. Eles posicionam a comida com a ajuda da língua, que é por si só quase toda constituída de músculos. A língua é extremamente ágil e capaz de delicados movimentos. Além de sua função de dirigir a comida para os dentes durante a mastigação, ela é um importante órgão da fala. Os músculos do teto e do assoalho da boca e da garganta são usados para engolir. Bem abaixo do maxilar, na parte superior da garganta, há uma estrutura comumente chamada de o pomo-deadão, ou laringe, que produz os sons que usamos na fala, juntamente com os lábios e a língua. O ar que respiramos passa através da laringe, e é usado para vibrar duas faixas de tecido elástico - as cordas vocais. As cordas são mantidas separadas durante a respiração normal, mas quando falamos, os músculos juntam as cordas vocais de maneira que a passagem de ar as faz vibrar e produzem sons. Os músculos variam as distâncias entre elas para produzir sons mais altos ou mais baixos.

As mãos e os pulsos Nossas mãos são os mais úteis de nossos órgãos de movimento, e são ferramentas muito desenvolvidas. As máquinas podem ser construídas para copiar alguns dos movimentos das mãos, mas não é possível copiar a enorme variedade de suas habilidades.

As mãos podem mover-se delicada e vagarosamente, ou rapidamente com força considerável. Com nossos dedos e polegares, podemos segurar objetos de qualquer forma, e, por causa de nossos braços comparativamente compridos, temos um longo alcance. A importância das mãos é tanta que uma grande parte do cérebro é usada para controlá-las. Um grande número de pequenos músculos têm que ser controlados e estão ligados ao cérebro por muitos nervos. Vários tipos de articulações são encontradas na mão e braço, para permitir movimentos livres mas vigorosos. Articulações simples do tipo dobradiça permitem aos dedos se movimentarem para cima e para baixo, mas o polegar é articulado mais livremente, de modo que ele pode mover-se diretamente sobre a palma da mão. Este polegar "oposto" é que faz nossas mãos tão ágeis em pegar os objetos. Tente pegar uma moeda sem usar o polegar e você se certificará. No pulso, há muitos ossos pequenos e quase quadrados que permitem a mão girar. O pulso também pode rodar quando os dois longos ossos do antebraço giram na articulação do cotovelo.

As pernas As pernas são construídas basicamente como os braços, mas são muito mais longas e fortes. O comprimento de nossas pernas nos dá velocidade extra quando corremos. Isto significa que os ossos das pernas devem ser mais pesados e mais fortes para absorver a força dos m e suportar o impacto dos pés no chão. Até uma ação simples, como caminhar, envolve um tremendo esforço por parte do sistema nervoso, músculos e esqueleto, e as articulações são envolvidas em toda a extensão das pernas desde os artelhos até o quadril. Os músculos das pernas são vigorosíssimos e não apenas sustentam o peso do nosso corpo quando estamos de pé, mas também empenham-se ainda mais para impelir o corpo para a frente quando corremos. A parte principal dos músculos da perna está na coxa, sendo ajudados pelos músculos das nádegas. Esses músculos fazem a maior parte do trabalho quando andamos. Os músculos da barriga da perna têm uma função diferente. Eles movem os pés para baixo quando nós caminhamos com passos largos, fornecendo o "empurrão" final que move todo o nosso corpo para frente.

Os músculos dos órgãos internos O músculo liso, dos órgãos internos do corpo, é também chamado de "involuntário'; porque ele trabalha sem que o controlemos conscientemente. Este tipo de músculo é feito de fibras mais curtas do que as dos músculos estriados. Eles têm uma estrutura ligeiramente diferente e são pontudos nas extremidades. O músculo liso geralmente está disposto em finas camadas ao redor do órgão, e se contrai mais delicadamente do que os músculos estriados. Duas camadas de músculos lisos cobrem a parte de fora do intestino. Os músculos se contraem para estreitar o intestino atrás da massa de comida; a parte estreitada move-se vagarosamente ao longo do intestino, conforme mais músculos lisos forem contraindo-se. Este movimento chamado peristalse, força a comida através do intestino como uma onda. O músculo liso também pode ser visto em ação na íris do olho. Ele dá uma resposta imediata às mudanças da quantidade de luz contraindo ou dilatando a pupila. O coração é na maior parte constituído de músculo cardíaco que é uma outra forma de músculo involuntário. Suas contrações rítmicas são controladas por um conjunto embutido de nervos que dão um sinal regular instruindo toda a massa de músculo a se contrair. O esqueleto e os músculos trabalham juntos para nos dar liberdade de movimentos. O papel do esqueleto é sustentar o corpo, enquanto permite os movimentos através do sistema de articulações. A tarefa dos músculos é imensamente complicada, variando desde esforços muito grandes como correr, até os movimentos muito delicados dos dedos de um músico ou de um cirurgião. Todo o corpo e seus movimentos são controlados e supervisionados pelo cérebro e o resto do sistema nervoso.

Glossário Abdômem: a parte do tronco abaixo das costelas. Acido láctico: substância química residual formada nos músculos. Taxas muito altas de ácido láctico causam o cansaço (fadiga) muscular. ADP: adenosina difosfato; uma substância química presente em todos os tecidos.

ATP: adenosina trifosfato; a substância química que dá força ao corpo. E conhecida como a "molécula de energia universal" porque é encontrada em todas as coisas vivas. O ATP se transforma em ADP (veja acima) liberando energia, o ADP é então reciclado em ATP uma vez mais. Bíceps: os grandes músculos superiores do braço que provocam o levantamento do antebraço. Cartilagem: material semelhante à borracha, escorregadio, que liga as juntas, reduzindo o atrito e almofadando os ossos. Célula: a menor unidade viva do corpo. Clavícula: osso longo e fino situado na parte da frente do ombro. Cóccix: uma "cauda" fina no final da espinha. Constitui-se de várias vértebras fundidas juntas. Colágeno: um material coriácio, elástico que fortalece as juntas e outras partes do corpo. Crânio: a parte arredondada da cabeça que protege o cérebro. Cúbito: um dos ossos do antebraço, está do lado oposto ao polegar. Diafragma: uma lâmina de músculos e outro tecido que se estende através do abdômen logo abaixo das costelas. E importante para a respiração. Dióxido de carbono: gás carbônico; gás sem cor produzido pelo corpo como um produto residual inútil e expelido pelos pulmões. Elastina: material elástico encontrado sob a forma de flexíveis filamentos ou fibras. Ela é encontrada nos tendões e em outras partes fortes e flexíveis do corpo humano. Espinha: é a coluna vertebral constituída de 33 ossos, interligados de modo a sustentar o corpo e permitir que ele se dobre. Esqueleto: são os 206 05505 que formam a armação do corpo humano. Esterno: o osso chato do peito, com forma de uma espada, que liga as costelas na frente do tórax. Fêmur: o osso da coxa. É o maior e mais pesado osso do corpo humano. Fígado: um grande órgão da parte superior do abdômen. Ele tem várias funções importantes, incluindo auxiliar a digestão, estocar energia e tornar determinados materiais do sangue inofensivos ao corpo humano. Intestinos: um comprido tubo muscular no qual a alimentação é digerida. Os intestinos são constituídos pelo intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo) e intestino grosso. Junta: é a conexão entre os ossos. Algumas juntas são fixas e rígidas outras permitem movimentos livres dos ossos. Laringe: o órgão da voz. Uma pequena caixa de cartilagem posicionada no pescoço, que contém as cordas vocais. Ela produz o som enquanto o ar é forçado pelos pulmões entre as cordas vocais. Ligamento: um material viscoso e flexível que mantém ligados os ossos em uma junta. Medula dos ossos: tecido macio que corre dentro da parte oca dos grandes ossos do corpo humano. As hemácias (glóbulos vermelhos) são produzidas na medula. Medula Espinhal: um feixe de células nervosas muito longo, que começa no cérebro e percorre todo o interior da coluna vertebral. Membrana: um material fino semelhante a pele, que cobre a maioria dos órgãos do corpo humano por dentro e por fora. Miofibrilas: são os filamentos dentro das fibras musculares que provocam os movimentos de esticar e contrair. Músculo: feixe de fibras que se contrai quando instruído pelo sistema nervoso. E o músculo que provoca o movimento dos ossos e de outras partes do corpo. Músculo estriado ou esquelético: um tipo de músculo que movimenta os ossos do esqueleto. Omoplata: osso grande com a forma de pá, que fica na parte de trás do ombro. Pelve: cinturão de ossos formado pelo par de ossos do quadril unidos à espinha e ao sacro. Peristalse: movimento de contração do tubo digestivo durante a digestão, que movimenta o alimento ao longo do intestino. Perônio: o mais fino dos dois ossos que compõem a perna.

Rádio: um dos ossos que compõem o antebraço. O rádio está do mesmo lado do polegar. Sacro: o osso que liga a espinha ao quadril ou pelve. O sacro constitui-se de cinco vértebras ligadas permanentemente. Tendão: a conexão flexível e viscosa entre um músculo e um osso. Tíbia: o osso da canela. Tórax: o peito, a parte superior do tronco. Tríceps: o músculo do braço que permite a extensão do antebraço. Úmero: o único osso do braço. Sua extremidade forma o cotovelo. Vértebras: pequenos ossos das costas que, ligados, formam a espinha. Fonte: www.geocities.com Sistema Esquelético

Trata-se de uma torre de ossos unidos por dobradiças e articulações, em um sistema tão admiravelmente equilibrado que permite correr, saltar e curva-se a despeito do pés pequenos. Os 206 ossos do adulto fixam os músculos e protege os orgãos vitais com grande variedades de formas e tamanhos. Os ossos estão assim distriuidos: 32 ou 33 na coluna vertebral, 22 na cabeça, 24 costelas, 64 nos membros superiores, 62 nos membros inferiores, alguns ossos na região do ouvido e outros na região do torax. As principais funções são: proteção, sustentação, local de armazenamento de ions de cálcio e potássio, além de um sitema de alavanca que movimentadas pelos músculos permitem os deslocamento do corpo, no todo ou em parte, e por fim local de produção de certas células do sangue. Com relação a classificação dos ossos, eles podem ser:

a) longo É aquele que apresenta um comprimento consideravelmente maior que a largura e a espessura. Exemplos são; fêmur, úmero, rádio, ulna e outros.

b) plano É o que apresenta comprimento e largura equivalentes, predominando sobre a espessura. Exemplos são; ossos do crânio, como o parietal, occipital, frontal e outros.

c) curto É aquele que apresenta equivalência das três dimensões. Os ossos do carpo e do tarso são excelentes exemplos

d) irregular Possui um morfologia complexa. As vértebras e o osso temporal são exemplos.

e) pneumático Apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável, revestida de mucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de seio.

f) sesamoídes Desenvolvem na substância de certos tendões ou da capsula fibrosa de certas articulações.

Sistema Esquelético

Além de dar sustentação ao corpo, o esqueleto protege os órgãos internos e fornece pontos de apoio para a fixação dos músculos. Ele constitui-se de peças ósseas e cartilaginosas articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentadas pelos músculos. O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:

1-Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral caixa torácica. 2-Esqueleto apendicular: compreende a cintura escapular, formada pelas escápulas e clavículas; cintura pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e inferiores ou posteriores).

Esqueleto axial Caixa craniana Possui os seguintes ossos importantes: frontal, parietais, temporais, occipital, esfenóide, nasal, lacrimais, malares ("maçãs do rosto" ou zigomático), maxilar superior e mandíbula (maxilar inferior).

Observações Primeiro - no osso esfenóide existe uma depressão denominada de sela turca onde se encontra uma das menores e mais importantes glândulas do corpo humano - a hipófise, no centro geométrico do crânio. Segundo - Fontanela ou moleira é o nome dado à região alta e mediana, da cabeça da criança, que facilita a passagem da mesma no canal do parto; após o nascimento, será substituída por osso.

Coluna vertebral É uma coluna de vértebras que apresentam cada uma um buraco, que se sobrepõem constituindo um canal que aloja a medula nervosa ou espinhal; é dividida em regiões típicas que são: coluna cervical (região do pescoço), coluna torácica, coluna lombar, coluna sacral, coluna cocciciana (coccix).

Caixa torácica É formada pela região torácica de coluna vertebral, osso esterno e costelas, que são em número de 12 de cada lado, sendo as 7 primeiras verdadeiras (se inserem diretamente no esterno), 3 falsas (se reúnem e depois se unem ao esterno), e 2 flutuantes (com extremidades anteriores livres, não se fixando ao esterno).

Esqueleto apendicular Membros e cinturas articulares Cada membro superior é composto de braço, antebraço, pulso e mão. O osso do braço – úmero – articula-se no cotovelo com os ossos do antebraço: rádio e ulna. O pulso constitui-se de ossos pequenos e maciços, os carpos. A palma da mão é formada pelos metacarpos e os dedos, pelas falanges. Cada membro inferior compõe-se de coxa, perna, tornozelo e pé. O osso da coxa é o fêmur, o mais longo do corpo. No joelho, ele se articula com os dois ossos da perna: a tíbia e a fíbula. A região frontal do joelho está protegida por um pequeno osso circular: a rótula. Ossos pequenos e maciços, chamados tarsos, formam o tornozelo. A planta do pé é constituída pelos metatarsos e os dedos dos pés (artelhos), pelas falanges. Os membros estão unidos ao corpo mediante um sistema ósseo que toma o nome de cintura ou de cinta. A cintura superior se chama cintura torácica ou escapular (formada pela clavícula e pela escápula ou omoplata); a inferior se chama cintura pélvica, popularmente conhecida como bacia (constituída pelo sacro - osso volumoso resultante da fusão de cinco vértebras, por um par de ossos ilíacos e pelo cóccix, formado por quatro a seis vértebras rudimentares fundidas). A primeira sustenta o úmero e com ele todo o braço; a segunda dá apoio ao fêmur e a toda perna.

Juntas e articulações Junta é o local de junção entre dois ou mais ossos. Algumas juntas, como as do crânio, são fixas; nelas os ossos estão firmemente unidos entre si. Em outras juntas, denominadas articulações, os ossos são móveis e permitem ao esqueleto realizar movimentos.

Ligamentos Os ossos de uma articulação mantêm-se no lugar por meio dos ligamentos, cordões resistentes constituídos por tecido conjuntivo fibroso. Os ligamentos estão firmemente unidos às membranas que revestem os ossos.

Classificação dos ossos Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em:

A - Longos: têm duas extremidades ou epífises; o corpo do osso é a diáfise; entre a diáfise e cada epífise fica a metáfise. A diáfise é formada por tecido ósseo compacto, enquanto a epífise e a metáfise, por tecido ósseo esponjoso. Exemplos: fêmur, úmero.

B- Curtos: têm as três extremidades praticamente equivalentes e são encontrados nas mãos e nos pés. São constituídos por tecido ósseo esponjoso. Exemplos: calcâneo, tarsos, carpos.

C - Planos ou Chatos: são formados por duas camadas de tecido ósseo compacto, tendo entre elas uma camada de tecido ósseo esponjoso e de medula óssea Exemplos: esterno, ossos do crânio, ossos da bacia, escápula.

Revestindo o osso compacto na diáfise, existe uma delicada membrana - o periósteo - responsável pelo crescimento em espessura do osso e também pela consolidação dos ossos após fraturas (calo ósseo). As superfícies articulares são revestidas por cartilagem. Entre as epífises e a diáfise encontra-se um disco ou placa de cartilagem nos ossos em crescimento, tal disco é chamado de disco metafisário (ou epifisário) e é responsável pelo crescimento longitudinal do osso. O interior dos ossos é preenchido pela medula óssea, que, em parte é amarela, funcionando como depósito de lipídeos, e, no restante, é vermelha e gelatinosa, constituindo o local de formação das células do sangue, ou seja, de hematopoiese. O tecido hemopoiético é popularmente conhecido por "tutano". As maiores quantidades de tecido hematopoético estão nos ossos da bacia e no esterno. Nos ossos longos, a medula óssea vermelha é encontrada principalmente nas epífises.

Diferenças entre os ossos do esqueleto masculino e feminino:

Sistema Esquelético

Acima podemos ver o sistema muscular e o sistema esquelético. O primeiro é composto pelos músculos (faz sentido...) e o segundo pelos ossos e cartilagens.

Sistema muscular Os músculos de dividem em lisos e estriados. Os lisos não fazem parte do aparelho locomotor porque são responsáveis pela formação de órgãos como o estômago, intestinos, artérias, veias, etc. Já os estriados fazem parte, e se dividem em dois grupos: os cutâneos e os esqueléticos. Os cutâneos se prendem à pele e ao esqueleto e são reponsáveis, por exemplo, pela expressões da sua cara.

Os músculos esqueléticos são aqueles que ligam um osso à outro, ou seja, se prendem diretamente ao esqueleto. Desse modo, são eles os responsáveis pelos nossos movimentos.

Você pode ver na imagem acima que os músculos possuem um parceiro que trabalha no sentído contrário. Isso acontece porque se depender do músculo, ele não volta à sua posição inicial. Por isso, cabe ao outro músculo se contrair e fazer o primeiro voltar à sua posição de relaxamento. Esses pares de músculos são chamados de músculos antagônicos, e sempre trabalham em sentido oposto.

Sistema esquelético Pra começar vamos falar um pouco sobre as articulações. As articulações são pontos de contato entre dois ossos. Elas podem permitir amplo movimento ou nenhum. Aquelas que permitem amplo movimento são chamadas de articulações móveis. Como exemplo temos a ligação do braço ao antebraço. Elas podem se apresentar em dois tipos: dobradiça e junta universal. O nome não tem muita haver com o corpo humano, mas é isso aí. A dobradiça se movimenta só em uma direção, como a articulação do braço com o antebraço: pra cima e pra baixo. Já a perna ligada ao quadril é um exemplo de junta planetária, quero dizer, universal; ela se movimenta pra cima e pra baixo e ainda pros lados. Também existem articulações entre ossos que praticamente não se movimentam. Sabe onde? Não, aí não... As articulações de que falo ficam nos ossos da cabeça por exemplo. Elas são chamadas de articulações imóveis. Tembem temos aquelas que são semimóveis, como os que formam a bacia e a caixa torácica. Na imagem ao lado você pode ver os dois. A caixa torácica é composta por 12 pares de costelas, das quais 10 se ligam a um osso chamado externo e 2 se prendem apenas à coluna vertebral. Essas 2 são chamadas de costelas flutuantes. Tanto a bacia quanto a caixa torácica protegem os alguns órgãos formando um "caixa" em volta delas.

A coluna vertebral A coluna vertebral é composta por 33 pequenos ossos chamados de vértebras. As vértebras estão posicionadas uma sobre a outra com um pequeno disco de cartilagem entre elas pra reduzir o atrito.

A coluna é dividida em 4 regiões: cervical, dorsal, lombar e sacro-coccigeana (essa é cabulosa!). A coluna cervical possui 7 vértebras. A coluna dorsal 12 vértebras, sendo que cada uma se prende a um par de costelas. A coluna lombar possui 5 vértebras bem desenvolvidas. As demais, vão dar suporte aos ossos que formam a bacia. E já que estamos falando de coluna, vamos falar de três desvios de coluna, que são anormais e precisam ser tratados:

Esses desvios são cusados por falta de esporte ou má postura. Geralmente são tratados com um aparelho que mantém a posição correta ou fisionterapia. Após um tempo detratamento, a coluna pode voltar ao normal.

A forma dos ossos Como nossos ossos têm diferentes funções, eles também têm diferentes formas e tamanhos. Basicamente dividimos eles em longos, curtos e planos. O longos são aqueles do braço (rádio, ulna, úmero) ou da perna (tíbia, fêmur, fíbula). Os curtos são, por exemplo, as vértebras. Os planos são, por exemplo, os ossos que compoem o crânio.

Ossos da cabeça Se você acredita ou não, temos 22 ossos na cabeça! Desses 22 ossos, 15 são considerados para a face e 7 para o crânio.

Os ossos planos, como o frontal, o occipital e os parientais, são conhecidos popularmente pelo nome de chatos. É comum algumas pessoas confundirem o nome da mandíbula com "maxilar inferior" ou zigomáticos com "malares". Esses nomes estão em desacordo com a nomenclatura oficial.

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