SISTEMA IMUNITáRIO Alergias
CONCEITO DE ALERGIA
São reacções de hipersensibilidade a certos antigénios ambientais, os alergénios.
Pó, pólen, ácaros, esporos, pelo de animais, certos produtos químicos e alimentares, por regra inofensivos, são alergénios comuns para algumas pessoas, desencadeando uma resposta aberrante do sistema imunitário.
Podem conduzir a consequências graves com lesões de tecidos e órgãos.
Nuno Correia
ALERGIAS 1ª exposição (Fase de sensibilização)
2ª exposição (Resposta secundária)
Vasodilatação dos capilares Aumento da permeabilidade Obstrução das vias respiratórias. Produção de muco e secreções. Espirros e tosse
Nuno Correia
Hipersensibilidade imediata Um indivíduo produz grande quantidade de IgE, ligam-se a mastócitos e basófilos, provocando a libertação de grande quantidade de histamina. Histamina provoca: § vasodilatação § inflamação § dificuldades respiratórias.
Nuno Correia
Hipersensibilidade tardia O antigene é processado por células apresentadoras de antigenes. Inicia-se a resposta da célula T. Resposta intensa pode libertar quantidades muito grandes de citocina capaz de activar macrófagos e lesionar Nuno Correia tecidos.
Nuno Correia
Choque anafilático
Algumas reacções alérgicas podem conduzir a um choque anafilático, que é provocado pela diminuição da pressão arterial em consequência do aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos.
Os sintomas das alergias podem ser tratados com medicamentos antihistamínicos. Nuno Correia
AUTO-IMUNIDADE Nuno Correia
Auto-imunidade Pro te cçã o d o o rg a n ism o co n tra si p ró p rio . A re sp o sta a u to -im u n itá ria é d irig id a co n tra o s p ró p rio s te cid o s d o o rg a n ism o
Aspectos positivos
Aspectos negativos
Faz parte do quotidiano na manutenção da sua homeostasia. Expl. Destruição e remoção das hemácias (125 dias)
Quando ocorre quebra da tolerância do organismo a alguns dos seus tecidos. Expl. Diabetes
Nuno Correia
A auto-imunidade pode afectar:
a)Vários órgãos ou tecidos do organismo (ex. Lúpus) b)Especificamente um órgãos (ex. Diabetes)
Nuno Correia
Doenças auto-imunes A r t e r i t e r e u m a t ó i d e – caracteriza-se pela inflamação das articulações causada pelo excesso de infiltração de leucócitos. Diabetes metilus insulina dependente (tipo I) – ocorre frequentemente em crianças. Envolve uma reacção imunitária contra várias proteínas, ao nível das células do pâncreas que produzem insulina. E s c l e r o s e m ú l t i p l a – causa lesões progressivas no sistema nervoso. Os linfócitos T destroem a mielina dos neurónios. F e b r e r e u m á t i c a – causada por uma bactéria. Dores articulares acompanhadas por sinais de infecção, podendo surgir manifestações cardíacas e movimentos descoordenados. Glomerulonefrite glomérulos.
- Produção de anticorpos contra as estruturas dos
L ú p u s e r i t e m a t o s o s i s t é m i c o ( L E S ) – anticorpos contra células normais , podendo afectar rins, articulações, pele e outros órgãos.
Nuno Correia
Nuno Correia
Imunodeficiência congénita ou inata
A falta de l i n f ó c i t o s T traduzse numa maior sensibilidade a agentes infecciosos intracelulares, vírus e cancros e a falta de l i n f ó c i t o s B traduzse numa mais sensibilidade a infecções extracelulares.
A imunodeficiência grave combinada (SCID) caracteriza-se pela ausência de l i n f ó c i t o s B e T . Os doentes são extremamente vulneráveis e apenas sobrevivem em ambientes completamente estéreis.
Tratamento por transplante de m e d u l a ó s s e a ou terapia génica.
Nuno Correia
SCID
Nuno Correia
Imunodeficiência adquirida
A SIDA é causada pelo vírus, HIV.
O HIV é um vírus de RNA (retrovírus) que infecta principalmente os Linfócitos TH , mas também outros linfócitos, macrófagos e células do sistema nervoso.
Nuno Correia
Nuno Correia
Imunodeficiência Imunodeficiência adquirida SIDA
N o in te rio r d a cé lu la h o sp e d e ira , o R N A v ira l é tra n scrito p a ra D N A p e la Tra n scrip ta se re v e rsa e o D N A é in te g ra d o n o g e n o m a . Q u a n d o a ctiv o , o DNA viral dirige a p ro d u çã o d e n o vo s víru s q u e ca u sa m a d e stru içã o d a cé lu la h o sp e d e ira e in fe cta m a s n o va s cé lu la s. A d im in u içã o p ro g re ssiva d o n ú m e ro d e lin fó cito s T d e ixa o o rg a n ism o m u ito su sce p tíve l a d o e n ça s o p o rtu n ista s e a ca n cro s. Nuno Correia
Nuno Correia
Decurso da infecção do HIV
Nuno Correia
U m in d ivíd u o in fe cta d o co m H IV re a g e à su a p re se n ça p ro d u zin d o a n tico rp o s. O s víru s q u e se e n co n tra m n o in te rio r d a s cé lu la s in fe cta d a s e sca p a m à a cçã o d o s a n tico rp o s. U m in d ivíd u o se ro p o sitivo , m e sm o se m sin to m a s clín ico s, p o d e tra n sm itir o H IV
Nuno Correia
Nuno Correia
S ID A – Im u n o d e ficiê n cia a d q u irid a N ã o h á cu ra n e m va cin a p a ra a d o e n ça , m a s a su a p ro g re ssã o p o d e se r re ta rd a d a p o r d ro g a s in ib id o ra s d a tra n scrip ta se re ve rsa ( A Z T ) e d a s p ro te a se s e in ib id o re s d a lig a çã o d o s víru s à s cé lu la s h o sp e d e ira s.
Nuno Correia
Tratamento da SIDA
Nuno Correia