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Ano IX – Outubro de 2008 – Nº 107 – Pastoral da Comunicação – Edição Mensal Somente Deus sabe o número dos santos que já morreram e dos que ainda vivem, porque Ele é a fonte de toda san)dade. Nossa preocupação na terra é como chegarmos a Serei santo também Deus, par)ciparmos de sua vida e pra)carmos a sua Nesta úl)ma década, a Igreja Católica vontade. Para isso, é preciso seguir a determinação de canonizou vários santos, inclusive dois Cristo: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, porque ninguém vai ao Pai senão por mim”. brasileiros, sendo um filho natural É verdade que o caminho para Deus passa do Brasil, Frei Galvão, e o outro primeiro por Cristo, que assumiu nossa naturalizado, a Irmã Paulina. humanidade e, por ela, chegamos à Santo é aquela pessoa san)dade. chamada de bem‐aventurada, pura, Quem pratica a fé cristã não se imaculada, inocente, venerável, que vive separa do amor de Deus e do próximo na lei divina. Jesus Cristo, no Evangelho e jamais julgará que a santidade de São Mateus 5, 48 ‐ disse: “Sede santos chega pela prá)ca cultural e sim pela como vosso Pai do céu é santo” espiritual. O Papa João Paulo II chegou a dizer: Não é todo aquele que diz “Senhor, “Santo não é aquele que não erra, mas Senhor! Que entrará no Reino dos aquele que, ao errar, estende a mão à Céus, mas somente aqueles que fazem misericórdia de Deus e se ergue”. O grande a vontade de Deus e põem em prá1ca pensador Leon Blok disse: “Só existe uma seus mandamentos”. tristeza, a de não sermos santos”. Refletindo estas verdades, cheguei à Padre Francisco de Assis Apolônio. conclusão de que cada um de nós poderá dizer: Horário das Celebrações Litúrgicas “Serei santo também”. No dia do ba)smo, recebemos a ordem de sermos santos porque passamos a ser filhos de Deus, que é três vezes santo. O primeiro passo para a san)dade é pertencermos ao Reino de Deus, que é totalmente interessado por nós todos e nos gera, ainda, o próprio rosto do pai eterno.
A Voz do Pastor
(*) - Durante a Festa, esta Missa será às 18:00h.
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Editorial
a denominação que lhe foi dada. Que personagem é este cujo nome foi dado a tão importante logradouro da cidade? Se uns são conhecidos através da história, há outros que sequer trazem um sobrenome, dificultando, ainda mais, “Se essa rua fosse minha” sua iden)ficação. Exemplo: Av. Dom Manoel. De quem se Era este o refrão de uma música folclórica. E talvez trata: de um rei, de um bispo? Só pesquisando para saber. tenha sido a inspiração para que, a par)r da edição de julho E como é interessante este trabalho de pesquisa! Vale a úl)mo, este jornal tenha criado mais uma coluna fixa sob pena buscar a origem dos nomes de nossas ruas. o ^tulo de “Cada rua com sua história”. Que a nova coluna sirva, portanto, de roteiro para que O que se pretende, em verdade, é proporcionar aos os leitores, principalmente os mais jovens, despertem o leitores uma caminhada hipoté)ca pelas ruas da cidade, interesse e a curiosidade pelas coisas de sua cidade, de captando suas histórias através dos nomes que a elas seu bairro e de sua rua. Bom proveito com a nova coluna: foram dados. “Cada rua com sua história”. Andar pela própria cidade, como se turista fosse, confere oportunidades raras de apreciar não só o conjunto arquitetônico das casas, praças e monumentos, mas enseja a que se resgate a memória de tempos idos e vividos, Dizes que sou o futuro, Não me desampares no presente. observando as transformações que se operaram ao longo Dizes que sou a esperança da paz, dos anos, principalmente numa cidade como a nossa que Não me induzas à guerra. cresceu muito, mas conservou a sua beleza original. Dizes que sou a promessa do bem, Uma cidade é como gente: nasce, cresce e envelhece, Não me confies ao mal. mas nunca deixa de ser admirada. Cada rua tem um nome Dizes que sou a luz dos teus olhos, e cada nome representa uma história. Quem ba)za as ruas Não me abandones ás trevas. são os vereadores. O critério que eles usam para nomear Não espero somente o teu pão, as vias públicas não é conhecido do grande público, mas Dá-me luz e entendimento. supomos que, muitas vezes, os nossos representantes se Não desejo tão só a festa do teu carinho, deixam levar pela emoção, preferindo fazer a sua escolha de Suplico-te amor com que me eduques. forma pessoal, convencendo os colegas a homenagearem Não te rogo apenas brinquedos, pessoas, famílias e até datas com o ba)smo de uma rua, Peço-te bons exemplos e boas palavras. praça ou monumento. Não seria melhor uma consulta Não sou simples ornamento de teu carinho, junto aos moradores da região, do bairro, da rua, enfim, Sou alguém que te bate à porta em nome de Deus. dos próprios interessados, para que a indicação )vesse Ensina-me o trabalho e a humildade, respaldo popular? o devotamento e o perdão. Os saudosistas reclamam que melhor teria sido manter Compadece-te de mim e orienta-me os nomes originais que iden)ficavam com mais propriedade para o que seja bom e justo. a natureza do lugar. E citam exemplos tais como Rua do Corrija-me enquanto é tempo, ainda que eu sofra... Ajude-me hoje para que amanhã Prado, Rua do Cemitério, Cinza, Coqueirinho, Alagadiço, eu não te faça chorar. Mata‐Galinha, etc. De qualquer maneira, não adianta discutir, já que A todas as crianças do Ceará, do Brasil e do mundo os estamos diante de um fato concreto e irrevogável. São as nossos votos de um futuro brilhante, de uma vida saudável e ruas que nos guiam numa cidade e só conhecendo o seu promissora com as bênçãos de Deus, que é o Pai de todos nós. nome e a sua localização é que podemos nos locomover por ela e orientar os turistas que nos visitam. A par)r daí, PASCOM e Jornal LUMEN. Out/2008. nasce o interesse em descobrir por que razão tal rua tem
MENSAGEM DA CRIANÇA
Dr. José de Anchieta Cruz Maciel Psiquiatria Clínica Psicoterapia CREMEC 2709
Convênio UNIMED Consultório: Vicente Leite, 2909
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Lição de Vida Sucesso Certa vez, um garoto de uma pequena vila conseguiu finalmente que seus pais o matriculassem em uma escola. Sua vida sempre repleta de dificuldades era superada com muito esforço. Os pais não entendiam o anseio do filho em freqüentar uma escola, pois, se não )veram estudo, porque o filho deles haveria de ter? O garoto, com seu humilde jeito de ser não desis)u do seu sonho, nem mesmo a dura realidade de sua vida o fez voltar atrás. Dificuldades vieram, desde a compra de livros até qual roupa deveria ves)r para ir a escola. Sua realidade de vida era semelhante a de muitos colegas na escola, porém algumas crianças com melhor condição financeira o excluíam do grupo e tentavam desencorajá‐ lo de estudar e con)nuar freqüentando as aulas. O tempo passou e o garoto, disciplinado, passou a ter a admiração de seus professores que começaram a ajudá‐lo no que era necessário. Ao terminar a 5ª Série, o garoto foi convidado pelo diretor da escola a auxiliar outras crianças que necessitavam de muito amor e dedicação, com dificuldades de aprender pelos traumas e desmo)vação trazidos de seu próprio lar. O jovem garoto decidiu caminhar pelo jardim da escola ques)onando se seria capaz de ajudar a outras crianças e sentou‐se próximo a uma árvore. De longe avistou um grupo de crianças muito pobres, semelhantes a ele quando entrou na escola. Uma das crianças suplicava a seu pai, pedindo para ser matriculado na escola para aprender a ler e escrever. O pai irritado respondeu: para você ser alguém na vida não precisa de escola, basta trabalhar quando es)ver na idade certa e aceitar sua realidade de vida. O garoto tentou mais uma vez: ‐ Pai, é um sonho! Por fim, o pai disse: ‐ Pouco importa o seu sonho, eu não )ve estudo, trabalho todos os dias para sustentar sua mãe, você e seus irmãos. Contente‐se com sua vida e pare de pensar essas bobagens. O garoto prestou atenção em toda a conversa daquele pai e filho, e voltou ao diretor e disse que aceitaria em auxiliar a escola no aprendizado daquelas crianças. O tempo passou, o garoto chegou à fase adulta, ingressou na Universidade. Quatro anos se passaram, chegou o dia da formatura em Serviço Social, logo após
3 formou‐se em Psicologia, e não se contentando, fez Ciências Sociais. Assim, tantas dificuldades foram superadas, tantos desafios e agora ele era vencedor de seus medos, auxiliando pessoas carentes e desmo)vadas. Os anos se passaram e a realidade em sua casa era outra. A pobreza deixou de exis)r e com a sua formação pôde proporcionar a tão sonhada vida digna para si e sua família. Em uma reunião familiar seu pai o chamou e disse; ‐ Meu filho, eu não entendia que na sua juventude você )nha sonhos e sempre achei que fossem impossíveis. Porém, ao vê‐lo hoje, sinto‐me honrado com sua realização pessoal e com sua alegria em poder ajudar pessoas carentes. O filho respondeu: ‐ Meu pai, eu jamais pensei que não pudesse a)ngir uma meta. Sempre )ve em mente que precisaria desenvolver virtudes para conseguir a)ngir meus obje)vos. Os sonhos são alimentos da alma e, se hoje sou o que sou, devo muito a você que acreditou em mim. Moral da história: Nunca desista dos seus sonhos, mesmo quando as pessoas já desis)ram de você. Anônimo.
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Reflexão e Espiritualidade
Homilia do mês
Pela oração, vigiar à espera de Deus
“Fazei tudo o que Ele vos disser”
Para rezar, não são precisos nem gestos, nem gritos, nem silêncio, nem genuflexões. A nossa oração, ao mesmo tempo sábia e fervorosa, deve ser espera de Deus, até que Deus venha e visite a nossa alma por todas as suas vias de acesso, por todos os seus caminhos, por todos os seus sen)dos. Demos tréguas aos nossos silêncios, aos nossos gemidos, aos nossos soluços: não procuremos na oração senão o abraço apertado de Deus. Não é verdade que, no trabalho, empregamos todo o nosso corpo num mesmo esforço? Não colaboram nisso todos os nossos membros? Que também a nossa alma se consagre toda ela à oração e ao amor do Senhor; que ela não se deixe distrair nem bloquear com pensamentos; que toda ela seja espera de Cristo. Então Cristo iluminá‐la‐á, ensinar‐lhe‐á a verdadeira oração, dar‐lhe‐á a súplica pura e espiritual de acordo com a vontade de Deus, a adoração “em espírito e verdade” (Jo 4, 24). Aquele que exerce um comércio não procura simplesmente realizar um lucro. Esforça‐se também, por todos os meios, por aumentá‐lo e acrescentá‐lo. Empreende novas viagens e renuncia às que lhe parecem não trazer proveito; só parte com a esperança de um negócio. Como ele, saibamos também conduzir a nossa alma pelos caminhos mais diversos e mais oportunos e adquiriremos, o ganho supremo e verdadeiro, esse Deus que nos ensina a rezar na verdade. O Senhor repousa numa alma fervorosa, faz dela o seu trono de glória, ali se senta e permanece. São Macário.
Maria como mãe de Jesus, o Filho de Deus, é revestida de imensa glória. Sua proximidade do Filho permite que seja um apoio para nossa fé. O evangelista João fala sempre em “a mãe de Jesus”, sem dizer seu nome. “Mãe”, com seu sen)do de origem do ser, representa maternidade universal e divina de Maria, que gera para a vida eterna. A nossa piedade vê neste evangelho o importante papel de Nossa Senhora no projeto de salvação de Deus. Ela é sensível às nossas necessidades e intercede por nós junto a seu Filho. E Jesus não só permite como atende aos apelos de sua mãe. A grandeza de Deus convive com as coisas normais e comuns. É próprio de uma mulher e uma dona de casa notar um descuido e prestar atenção a esses pequenos detalhes da vida comum. E foi assim que Maria se comportou nas Bodas de Caná. São João colocou no seu evangelho uma frase maravilhosa da Virgem: “Fazei o que Ele vos disser”. Aos que dela se aproximam e contemplam sua vida, Maria faz sempre o imenso favor de os levar até o exemplo vivo do Filho de Deus. E nesse confronto em que se decide a vida cristã, Maria intercede para que a nossa conduta culmine com uma reconciliação do irmão menor – tu e eu – com o Filho primogênito de Deus Pai. Muitas conversões e muitas decisões de entrega ao serviço de Deus foram precedidas de um encontro com Maria. Nossa Senhora fomentou os desejos de procura, a)vou maternalmente as inquietações da alma e fez ansiar por uma mudança para uma vida melhor, uma vida nova. E assim, aquele “Fazei o que Ele vos disser” converteu‐se em realidades de amorosa entrega, em vocação cristã que ilumina desde então a nossa vida.
(Jo 2, 1‐11)
São José Maria Escrivá.
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Gostaria que você soubesse... Quebrantamento O quebrantamento vem unicamente das mãos do Espírito Santo para o coração do homem. As tempestades da vida podem ocasionar o naufrágio de uma alma, porém esta situação é completamente destru)va. O quebrantamento do Espirito dado pela mão de Jesus, torna‐se uma obra construtiva. Uma tristeza caracterizada pelo quebrantamento vai, então, gerando o arrependimento que traz a vida. A alma extravassa graça quando a oração é o ar que ela respira e a oração verdadeira nasce do quebrantamento. Esse dilaceramento das fibras da alma gera uma tristeza pelo pecado, uma ternura de sen)mentos e uma gra)dão pela graça de Deus. Filho de Deus, deixe que a obra edificadora de Jesus tenha livre curso no seu coração, porque ela lhe impelirá para mais perto do seu redentor. Porém, se você endurecer a sua cerviz e recusar a interferência divina, o Espirito Santo se afastará e haverá um dia em que você o procurará e não mais o encontrará. Um Paroquiano.
Liturgia ANO LITURGICO 2008 – MÊS DE OUTUBRO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16
Lc 09, 57‐62 Mt 18, 1‐5.10 Lc 10, 13‐16 Lc 10, 17‐24 Mt 21, 33‐43 Lc 10, 25‐37 Lc 01, 26‐38 Lc 11, 01‐04 Lc 11, 05‐13 Lc 11, 15‐26 Lc 11, 27‐38 Jo 02, 01‐11 Lc 11, 29‐32 Lc 11, 37‐41 Lc 11, 42‐46 Lc 11, 47‐54
17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Lc 12, 01‐07 Lc 10, 01‐09 Mt 22, 15‐21 Lc 12, 13‐21 Lc 12, 35‐38 Lc 12, 39‐48 Lc 12, 49‐53 Lc 12, 54‐59 Lc 13, 01‐09 Mt 22, 34‐40 Lc 13, 10‐17 Lc 06, 12‐19 Lc 13, 22‐30 Lc 13, 31‐35 Lc 14, 01‐06
A criança na Bíblia
A realidade do mundo oriental Na escala de valores dos povos an)gos as crianças e as mulheres ocupavam o úl)mo lugar, embora o filho (sexo masculino) fosse sempre uma bênção, pois representava um braço a mais para trabalhar, uma promessa de con)nuidade. Já a filha significava para os pais um estorvo, uma chateação. A educação ficava a critério dos pais que faziam o que podiam, quando era de sua vontade ou deixavam que tudo corresse ao léu. O Antigo Testamento ‐ Podemos imaginar que trabalho teve Deus para mudar a mentalidade dos israelitas a respeito deste assunto. Mas Deus estabeleceu alguns princípios, sim: ‐ “Crescei e mul1plicai‐vos”. Com esta orientação, Deus coloca para os homens que a criança é a con)nuação da obra cria)va. ‐ A cura da esterilidade de Sara dá a noção da importância de uma descendência para o homem. ‐ O quase sacriqcio de Isaac ensina que perder um filho é perder tudo, ao contrário do que pensavam os an)gos. Deus condena o sacriqcio de crianças tal como no ritual cananeu, onde os primogênitos eram ví)mas ofertadas ao Deus Baal. ‐ A matança dos inocentes é uma contradição: Deus a permite para que o homem veja o quanto cada criança é importante e deve ser respeitada, acolhida e protegida. ‐ Deus ouviu o grito das crianças (Gn 21, 17), através das mães. Deus vê nas crianças os “sem defesa”: os oprimidos, os massacrados, os excluídos. O Novo Testamento Jesus e as crianças Deus quis ser criança, pobre mas amada; perseguida porém viva, fraca mas amparada. Em sua vida terrena, Jesus sempre demonstrou amor e carinho pelas crianças. Duas frases sinte)zam esse amor: “Deixai vir a mim as criancinhas” (Lc 18, 16) e “Quem acolhe uma criança em meu nome acolhe a mim e aquele que me enviou, pois o menor de todos vocês é o maior” (Lc 9,46‐48).
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Notícias da Paróquia Re#ro dos Ministros da Eucaris#a O Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão, com o obje)vo de aprofundar a espiritualidade de seus integrantes, promoverá no dia 18 do corrente o seu Re)ro anual. O evento ocorrerá no Convento dos Capuchinhos, em Guaramiranga‐Ce., tendo como pregador o Padre Apolônio.
Mês das Missões De acordo com as diretrizes da Arquidiocese de Fortaleza, a Paróquia de Santa Luzia realizará a Semana Missionária, no período de 6 a 11 de outubro. A celebração tem como finalidade promover maior aproximação da Igreja com a comunidade. Além de es)mular o convívio das pessoas em plena harmonia, enseja também melhor conhecimento da Palavra de Deus, através de pregações, homilias e visitas domiciliares, culminando com um fórum missionário nos Setores da Paróquia. Todos os paroquianos estão convidados a par)cipar.
Pastoral da Liturgia Mais uma Pastoral nasce em nossa paróquia. Sob a coordenação de Socorro Vitoriano, a Equipe de Liturgia foi totalmente reformulada com o obje)vo de ar)cular, promover e conduzir os procedimentos litúrgicos em Santa Luzia. No primeiro momento, a equipe buscou conhecer as normas e documentos da Igreja sobre a Liturgia e as prá)cas da atualidade. Em seguida, tratou de iden)ficar os pontos a serem aperfeiçoados, definindo para tanto um programa específico de a)vidades. Diversas ações foram programadas, tais como: formação para a Acolhida dos fiéis; u)lização do lecionário e objetos litúrgicos; preparação de leigos para as leituras nas missas; formação de corais, coordenadores de celebração, pessoal da coleta, etc. A Equipe se reúne todas as quartas‐feiras às 18 horas, no recinto da Igreja, visando tornar a liturgia desenvolvida em nosso meio cada vez mais bonita e par)cipa)va. As pessoas que tenham atração por este )po de trabalho podem e devem par)cipar deste projeto, bastando
procurar a coordenação da Liturgia e se apresentar como voluntários.
Boas Vindas aos novos encontreiros A PASCOM E O Jornal LUMEN têm a sa)sfação de apresentar as Boas Vindas aos par)cipantes do XXXIII Encontro de Casais com Cristo da Paróquia, na certeza de que este é o sen)mento de todos os segmentos leigos e dos paroquianos em geral. Que os novos casais tenham vida longa e proqcua como leigos engajados em nossa Paróquia.
Festa dos Anos 60 A Equipe Dirigente do ECC anuncia para o próximo dia 8 de novembro a realização da tradicional Festa dos Anos 60 no Ideal Clube.
Casamento comunitário A Pastoral da Família promoverá no dia 2 de dezembro próximo mais um Casamento Comunitário na Igreja de Santa Luzia às 17:00h. Os casais interessados em contrair núpcias na celebração anunciada deverão inscrever‐se na Secretaria da Paróquia ou com algum componente da Pastoral.
Dia Nacional do Livro O dia 29 de outubro foi escolhido como Dia Nacional do Livro em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional em 1810. O primeiro livro publicado no Brasil foi “Marília de Dirceu”, de Tomás Antônio Gonzaga. O livro é um meio de comunicação muito importante no processo de transformação do indivíduo. Ao ler um livro, evoluímos e desenvolvemos a nossa capacidade crítica e criativa. É importante para as crianças ter o hábito da leitura porque, com ela, se aprimora a linguagem e a comunicação com o mundo. O livro atrai a criança pela curiosidade, pelo formato, pelo manuseio e pela emoção das histórias. Comparando a outros meios de comunicação é possível escolher com o livro entre uma história do passado, do presente ou da fantasia. Além disso, podemos ler o que for do nosso agrado, quando e onde for da nossa vontade. É um grande amigo que podemos ter ao nosso lado.
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Mulheres de História
Cada rua com sua história
Be#y Friedan, a dona de casa que virou a mesa Be•y Naomi Goldstein Friedan, escritora norte‐americana é um nome maior dos direitos humanos e do feminismo mundial. Nasceu em Illinois, Estados Unidos, filha de judeus russos imigrados. Licenciou‐se em Psicologia e Sociologia. Encorajada pela mãe, seguiu jornalismo. Defensora dos direitos das mulheres, denunciou o modelo tradicional de sociedade remetendo a mulher para a área restrita da casa. Casou em 1947 com Carl Friedan e )veram três filhos. Publicou em 1963 o importante livro com o ^tulo «The Feminine Mys)c» (A Mís)ca Feminina). Este livro sobre a mulher foi o mais vendido no mundo, na época, e faz parte da trilogia dos livros fundamentais sobre feminismo. Na obra, a psicóloga, então simples dona‐de‐casa, expunha a insa)sfação das mulheres impedidas de a)ngir todo seu potencial. Entre outras coisas, brigava pelo direito de ter uma profissão e pela divisão das tarefas domés)cas. Tal inicia)va custou muito caro para ela, pois passou a apanhar do marido. De princípio, calou‐se, mas em 1969 pediu o divórcio. Lutou até o fim de sua vida por causas femininas e humanitárias. Faleceu em 4 de fevereiro de 2006.
A Foto do Mês
“Nem vem que não tem”.
Guilherme Rocha, o semeador de jardins Guilherme César da Rocha nasceu em Fortaleza a 16 de agosto de 1846. Aos 10 anos de idade foi para o Rio de Janeiro onde fez os estudos preparatórios no Colégios dos Padres Paiva. Matriculado na Escola de Guerra, abandonou tudo no terceiro ano por problemas de saúde, voltando ao ceará onde se dedicou ao comércio. Prefeito de Fortaleza no início do século passado, foi um dos primeiros administradores a se interessar pela reforma urbanís)ca da cidade. Coronel da Guarda Municipal, vereador, presidente da Câmara Municipal, deputado e vice‐presidente do Estado, ajardinou a Praça do Ferreira em 1902, quando até então nada mais era do que um vasto areal. Foi também responsável pelo embelezamento das praças da Sé e José de Alencar. Faleceu em nossa capital em julho de 1928. A rua – De início era Travessa Municipal por haver na Praça do Ferreira, na esquina com a rua Floriano Peixoto o prédio da Intendência Municipal, o equivalente hoje à Prefeitura. Depois foi promovida à Rua Municipal. Em época mais atual o nome inicial era Coronel Guilherme Rocha, iniciando‐se na rua do Rosário. Na gestão do Governador Parsifal Barroso, ela foi aberta até a Rua Sena Madureira. Depois surgiram os calçadões. Foi a primeira rua de Fortaleza em que era proibida a circulação de veículos. Hoje a rua Guilherme Rocha é uma das vias centrais de nossa capital nascendo na rua Sena Madureira e terminando na Avenida Filomeno Gomes, na praça do Liceu.
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