Lumen 107 – Outubro De 2008

  • Uploaded by: Paulo Rodrigues
  • 0
  • 0
  • May 2020
  • PDF

This document was uploaded by user and they confirmed that they have the permission to share it. If you are author or own the copyright of this book, please report to us by using this DMCA report form. Report DMCA


Overview

Download & View Lumen 107 – Outubro De 2008 as PDF for free.

More details

  • Words: 3,938
  • Pages: 7
Rua João Cordeiro, 679 - Fortaleza - CE - Fone: (85) 3254.1444 www.santaluzia.org.br

Ano IX – Outubro de 2008 – Nº 107 – Pastoral da Comunicação – Edição Mensal Somente  Deus  sabe  o  número  dos  santos  que  já  morreram e dos que ainda vivem, porque Ele é a fonte  de toda san)dade.  Nossa  preocupação  na  terra  é  como  chegarmos  a  Serei santo também Deus,  par)ciparmos  de  sua  vida  e  pra)carmos  a  sua  Nesta úl)ma década, a Igreja Católica  vontade. Para isso, é preciso seguir a determinação de  canonizou  vários  santos,  inclusive  dois  Cristo: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, porque  ninguém vai ao Pai senão por mim”. brasileiros, sendo um filho natural  É verdade que o caminho para Deus passa  do Brasil, Frei Galvão, e o outro  primeiro  por  Cristo,  que  assumiu  nossa  naturalizado, a Irmã Paulina. humanidade  e,  por  ela,  chegamos  à  Santo  é  aquela  pessoa  san)dade.  chamada  de  bem‐aventurada,  pura,  Quem  pratica  a  fé  cristã  não  se  imaculada, inocente, venerável, que vive  separa do amor de Deus e do próximo  na lei divina. Jesus Cristo, no Evangelho  e  jamais  julgará  que  a  santidade  de São Mateus 5, 48 ‐ disse: “Sede santos  chega pela prá)ca cultural e sim pela  como vosso Pai do céu é santo” espiritual.  O Papa João Paulo II chegou a dizer:  Não é todo aquele que diz “Senhor,  “Santo não é aquele que não erra, mas  Senhor!  Que  entrará  no  Reino  dos  aquele  que,  ao  errar,  estende  a  mão  à  Céus, mas somente aqueles que fazem  misericórdia de Deus e se ergue”. O grande  a vontade de Deus e põem em prá1ca  pensador Leon Blok disse: “Só existe uma  seus mandamentos”.                                 tristeza, a de não sermos santos”. Refletindo  estas  verdades,  cheguei  à  Padre Francisco de Assis Apolônio. conclusão de que cada um de nós poderá dizer:  Horário das Celebrações Litúrgicas “Serei santo também”.  No dia do ba)smo, recebemos a ordem de sermos  santos  porque  passamos  a  ser  filhos  de  Deus,  que  é  três  vezes  santo.  O  primeiro  passo  para  a  san)dade  é  pertencermos  ao  Reino  de  Deus,  que  é  totalmente  interessado por nós todos e nos gera, ainda, o próprio  rosto do pai eterno.

A Voz do Pastor

(*) - Durante a Festa, esta Missa será às 18:00h.

Lumen • Outubro • 2008

2

Editorial

a denominação que lhe foi dada. Que personagem é este  cujo nome foi dado a tão importante logradouro da cidade?  Se uns são conhecidos através da história, há outros que  sequer  trazem  um  sobrenome,  dificultando,  ainda  mais,  “Se essa rua fosse minha” sua iden)ficação. Exemplo: Av. Dom Manoel. De quem se  Era  este  o  refrão  de  uma  música  folclórica.  E  talvez  trata: de um rei, de um bispo? Só pesquisando para saber.  tenha sido a inspiração para que, a par)r da edição de julho  E como é interessante este trabalho de pesquisa! Vale a  úl)mo, este jornal tenha criado mais uma coluna fixa sob  pena buscar a origem dos nomes de nossas ruas.  o ^tulo de “Cada rua com sua história”. Que a nova coluna sirva, portanto, de roteiro para que  O  que  se  pretende,  em  verdade,  é  proporcionar  aos  os  leitores,  principalmente  os  mais  jovens,  despertem  o  leitores uma caminhada hipoté)ca pelas ruas da cidade,  interesse  e  a  curiosidade  pelas  coisas  de  sua  cidade,  de  captando  suas  histórias  através  dos  nomes  que  a  elas  seu bairro e de sua rua. Bom proveito com a nova coluna:  foram dados.  “Cada rua com sua história”.  Andar  pela  própria  cidade,  como  se  turista  fosse,  confere oportunidades raras de apreciar não só o conjunto  arquitetônico das casas, praças e monumentos, mas enseja  a  que  se  resgate  a  memória  de  tempos  idos  e  vividos,  Dizes que sou o futuro, Não me desampares no presente. observando as transformações que se operaram ao longo  Dizes que sou a esperança da paz, dos anos, principalmente numa cidade como a nossa que  Não me induzas à guerra. cresceu muito, mas conservou a sua beleza original.  Dizes que sou a promessa do bem, Uma cidade é como gente: nasce, cresce e envelhece,  Não me confies ao mal. mas nunca deixa de ser admirada. Cada rua tem um nome  Dizes que sou a luz dos teus olhos, e cada nome representa uma história. Quem ba)za as ruas  Não me abandones ás trevas. são os vereadores. O critério que eles usam para nomear  Não espero somente o teu pão, as vias públicas não é conhecido do grande público, mas  Dá-me luz e entendimento. supomos que, muitas vezes, os nossos representantes se  Não desejo tão só a festa do teu carinho, deixam levar pela emoção, preferindo fazer a sua escolha de  Suplico-te amor com que me eduques. forma pessoal, convencendo os colegas a homenagearem  Não te rogo apenas brinquedos, pessoas, famílias e até datas com o ba)smo de uma rua,  Peço-te bons exemplos e boas palavras. praça  ou  monumento.  Não  seria  melhor  uma  consulta  Não sou simples ornamento de teu carinho, junto aos moradores da região, do bairro, da rua, enfim,  Sou alguém que te bate à porta em nome de Deus. dos  próprios  interessados,  para  que  a  indicação  )vesse  Ensina-me o trabalho e a humildade, respaldo popular? o devotamento e o perdão. Os saudosistas reclamam que melhor teria sido manter  Compadece-te de mim e orienta-me os nomes originais que iden)ficavam com mais propriedade  para o que seja bom e justo. a natureza do lugar. E citam exemplos tais como Rua do  Corrija-me enquanto é tempo, ainda que eu sofra... Ajude-me hoje para que amanhã Prado,  Rua  do  Cemitério,  Cinza,  Coqueirinho,  Alagadiço,  eu não te faça chorar. Mata‐Galinha,  etc.  De  qualquer  maneira,  não  adianta  discutir,  já  que  A todas as crianças do Ceará, do Brasil e do mundo os estamos diante de um fato concreto e irrevogável. São as  nossos votos de um futuro brilhante, de uma vida saudável e ruas que nos guiam numa cidade e só conhecendo o seu  promissora com as bênçãos de Deus, que é o Pai de todos nós. nome e a sua localização é que podemos nos locomover  por ela e orientar os turistas que nos visitam. A par)r daí,  PASCOM e Jornal LUMEN. Out/2008. nasce o interesse em descobrir por que razão tal rua tem 

MENSAGEM DA CRIANÇA

Dr. José de Anchieta Cruz Maciel Psiquiatria Clínica Psicoterapia CREMEC 2709

Convênio UNIMED Consultório: Vicente Leite, 2909

Fone: 85 3272.3011 / 3472.1472 / 9983.2839

www.santaluzia.org.br

Lição de Vida Sucesso Certa vez, um garoto de uma pequena vila conseguiu  finalmente  que  seus  pais  o  matriculassem  em  uma  escola.  Sua  vida  sempre  repleta  de  dificuldades  era  superada com muito esforço. Os  pais  não  entendiam  o  anseio  do  filho  em  freqüentar  uma  escola,  pois,  se  não  )veram  estudo,  porque o filho deles haveria de ter?  O garoto, com seu humilde jeito de ser não desis)u  do seu sonho, nem mesmo a dura realidade de sua vida o  fez voltar atrás. Dificuldades vieram, desde a compra de  livros até qual roupa deveria ves)r para ir a escola. Sua  realidade de vida era semelhante a de muitos colegas na  escola, porém algumas crianças com melhor condição  financeira o excluíam do grupo e tentavam desencorajá‐ lo de estudar e con)nuar freqüentando as aulas. O tempo passou e o garoto, disciplinado, passou a  ter a admiração de seus professores que começaram a  ajudá‐lo no que era necessário. Ao  terminar  a  5ª  Série,  o  garoto  foi  convidado  pelo  diretor  da  escola  a  auxiliar  outras  crianças  que  necessitavam  de  muito  amor  e  dedicação,  com  dificuldades de aprender pelos traumas e desmo)vação  trazidos de seu próprio lar. O jovem garoto decidiu caminhar pelo jardim da escola  ques)onando se seria capaz de ajudar a outras crianças  e  sentou‐se  próximo  a  uma  árvore.  De  longe  avistou  um grupo de crianças muito pobres, semelhantes a ele  quando entrou na escola. Uma das crianças suplicava  a seu pai, pedindo para ser matriculado na escola para  aprender a ler e escrever. O pai irritado respondeu: para  você ser alguém na vida não precisa de escola, basta  trabalhar quando es)ver na idade certa e aceitar sua  realidade de vida. O garoto tentou mais uma vez: ‐ Pai,  é um sonho! Por fim, o pai disse: ‐ Pouco importa o seu  sonho, eu não )ve estudo, trabalho todos os dias para  sustentar sua mãe, você e seus irmãos. Contente‐se com  sua vida e pare de pensar essas bobagens. O garoto prestou atenção em toda a conversa daquele  pai e filho, e voltou ao diretor e disse que aceitaria em  auxiliar a escola no aprendizado daquelas crianças. O  tempo  passou,  o  garoto  chegou  à  fase  adulta,  ingressou na Universidade. Quatro anos se passaram,  chegou o dia da formatura em Serviço Social, logo após 

3 formou‐se  em  Psicologia,  e  não  se  contentando,  fez  Ciências Sociais. Assim,  tantas  dificuldades  foram  superadas,  tantos  desafios  e  agora  ele  era  vencedor  de  seus  medos,  auxiliando pessoas carentes e desmo)vadas. Os anos se passaram e a realidade em sua casa era  outra. A pobreza deixou de exis)r e com a sua formação  pôde proporcionar a tão sonhada vida digna para si e  sua família.  Em uma reunião familiar seu pai o chamou e disse;   ‐ Meu filho, eu não entendia que na sua juventude você  )nha  sonhos  e  sempre  achei  que  fossem  impossíveis.  Porém,  ao  vê‐lo  hoje,  sinto‐me  honrado  com  sua  realização pessoal e com sua alegria em poder ajudar  pessoas carentes.  O filho respondeu: ‐ Meu pai, eu jamais pensei que  não pudesse a)ngir uma meta. Sempre )ve em mente  que  precisaria  desenvolver  virtudes  para  conseguir  a)ngir  meus  obje)vos.  Os  sonhos  são  alimentos  da  alma e, se hoje sou o que sou, devo muito a você que  acreditou em mim. Moral da história: Nunca desista dos  seus sonhos, mesmo quando  as  pessoas já desis)ram de você. Anônimo.

Lumen • Outubro • 2008

4

Reflexão e Espiritualidade

Homilia do mês

Pela oração, vigiar à espera de Deus

“Fazei tudo o que Ele vos disser”

Para  rezar,  não  são  precisos  nem  gestos,  nem  gritos,  nem silêncio, nem genuflexões. A nossa oração, ao mesmo  tempo sábia e fervorosa, deve ser espera de Deus, até que  Deus venha e visite a nossa alma por todas as suas vias  de acesso, por todos os seus caminhos, por todos os seus  sen)dos. Demos tréguas aos nossos silêncios, aos nossos  gemidos,  aos  nossos  soluços: não procuremos  na oração senão o abraço  apertado de Deus. Não é verdade que, no  trabalho,  empregamos  todo o nosso corpo num  mesmo  esforço?  Não  colaboram  nisso  todos  os nossos membros? Que  também a nossa alma se  consagre toda ela à oração  e  ao  amor  do  Senhor;  que  ela  não  se  deixe  distrair  nem  bloquear  com  pensamentos;  que  toda ela seja espera de Cristo. Então Cristo iluminá‐la‐á,  ensinar‐lhe‐á a verdadeira oração, dar‐lhe‐á a súplica pura  e espiritual de acordo com a vontade de Deus, a adoração  “em espírito e verdade” (Jo 4, 24). Aquele  que  exerce  um  comércio  não  procura  simplesmente  realizar  um  lucro.  Esforça‐se  também,  por  todos  os  meios,  por  aumentá‐lo  e  acrescentá‐lo.  Empreende novas viagens e renuncia às que lhe parecem  não  trazer  proveito;  só  parte  com  a  esperança  de  um  negócio.  Como  ele,  saibamos  também  conduzir  a  nossa  alma  pelos  caminhos  mais  diversos  e  mais  oportunos  e  adquiriremos, o ganho supremo e verdadeiro, esse Deus  que nos ensina a rezar na verdade. O Senhor repousa numa alma fervorosa, faz dela o seu  trono de glória, ali se senta e permanece. São Macário.

Maria  como  mãe  de  Jesus,  o  Filho  de  Deus,  é  revestida  de  imensa  glória.  Sua  proximidade  do  Filho  permite  que  seja  um  apoio  para  nossa  fé.  O  evangelista João fala sempre em “a mãe de Jesus”, sem  dizer seu nome. “Mãe”, com seu sen)do de origem  do ser, representa maternidade universal e divina de  Maria, que gera para a vida eterna.     A nossa piedade vê neste evangelho o importante  papel  de  Nossa  Senhora  no  projeto  de  salvação  de  Deus.  Ela  é  sensível  às  nossas  necessidades  e  intercede por nós junto a seu Filho. E Jesus não só  permite como atende aos apelos de sua mãe.  A grandeza de Deus convive com as coisas normais  e comuns. É próprio de uma mulher e uma dona de  casa  notar  um  descuido  e  prestar  atenção  a  esses  pequenos detalhes da vida comum. E foi assim que  Maria se comportou nas Bodas de Caná.  São  João  colocou  no  seu  evangelho  uma  frase  maravilhosa da Virgem: “Fazei o que Ele vos disser”.  Aos que dela se aproximam e contemplam sua vida,  Maria faz sempre o imenso favor de os levar até o  exemplo  vivo  do  Filho  de  Deus.  E  nesse  confronto  em que se decide a vida cristã, Maria intercede para  que a nossa conduta culmine com uma reconciliação  do irmão menor – tu e eu – com o Filho primogênito  de Deus Pai.  Muitas conversões e muitas decisões de entrega  ao serviço de Deus foram precedidas de um encontro  com Maria. Nossa Senhora fomentou os desejos de  procura,  a)vou  maternalmente  as  inquietações  da  alma e fez ansiar por uma mudança para uma vida  melhor,  uma  vida  nova.  E  assim,  aquele  “Fazei  o  que  Ele  vos  disser”  converteu‐se  em  realidades  de  amorosa  entrega,  em  vocação  cristã  que  ilumina  desde então a nossa vida. 

(Jo 2, 1‐11)

 São José Maria Escrivá.

www.santaluzia.org.br

5

Gostaria que você soubesse... Quebrantamento O  quebrantamento  vem  unicamente  das  mãos  do  Espírito Santo para o coração do homem. As tempestades da vida podem ocasionar o naufrágio  de  uma  alma,  porém  esta  situação  é  completamente  destru)va. O  quebrantamento  do  Espirito  dado  pela  mão  de  Jesus,  torna‐se  uma  obra  construtiva.  Uma  tristeza  caracterizada pelo quebrantamento vai, então, gerando  o arrependimento que traz a vida. A alma extravassa graça quando a oração é o ar que ela  respira e a oração verdadeira nasce do quebrantamento.  Esse dilaceramento das fibras da alma gera uma tristeza pelo  pecado, uma ternura de sen)mentos e uma gra)dão pela  graça de Deus. Filho de Deus, deixe que a obra edificadora  de Jesus tenha livre curso no seu coração, porque ela lhe  impelirá para mais perto do seu redentor. Porém, se você  endurecer a sua cerviz e recusar a interferência divina, o  Espirito Santo se afastará e haverá um dia em que você o  procurará e não mais o encontrará. Um Paroquiano.

Liturgia ANO LITURGICO 2008 – MÊS DE OUTUBRO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16

Lc 09, 57‐62 Mt 18, 1‐5.10 Lc 10, 13‐16 Lc 10, 17‐24 Mt 21, 33‐43 Lc 10, 25‐37 Lc 01, 26‐38 Lc 11, 01‐04 Lc 11, 05‐13 Lc 11, 15‐26 Lc 11, 27‐38 Jo 02, 01‐11 Lc 11, 29‐32 Lc 11, 37‐41 Lc 11, 42‐46 Lc 11, 47‐54

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Lc 12, 01‐07 Lc 10, 01‐09 Mt 22, 15‐21 Lc 12, 13‐21 Lc 12, 35‐38 Lc 12, 39‐48 Lc 12, 49‐53 Lc 12, 54‐59 Lc 13, 01‐09 Mt 22, 34‐40 Lc 13, 10‐17 Lc 06, 12‐19 Lc 13, 22‐30 Lc 13, 31‐35 Lc 14, 01‐06

A criança na Bíblia 

A realidade do mundo oriental Na escala de valores dos povos an)gos as crianças  e  as  mulheres  ocupavam  o  úl)mo  lugar,  embora  o  filho (sexo masculino) fosse  sempre uma bênção, pois  representava  um  braço  a  mais  para  trabalhar,  uma  promessa de con)nuidade. Já a filha significava para  os pais um estorvo, uma chateação. A educação ficava  a critério dos pais que faziam o que podiam, quando  era  de  sua  vontade  ou  deixavam  que  tudo  corresse  ao léu. O  Antigo  Testamento  ‐  Podemos  imaginar  que  trabalho  teve  Deus  para  mudar  a  mentalidade  dos  israelitas  a  respeito  deste  assunto.  Mas  Deus  estabeleceu alguns princípios, sim: ‐ “Crescei e mul1plicai‐vos”. Com esta orientação,  Deus  coloca  para  os  homens  que  a  criança  é  a  con)nuação da obra cria)va. ‐  A  cura  da  esterilidade  de  Sara  dá  a  noção  da  importância de uma descendência para o homem. ‐ O quase sacriqcio de Isaac ensina que perder um  filho é perder tudo, ao contrário do que pensavam os  an)gos. Deus condena o sacriqcio de crianças tal como  no ritual cananeu, onde os primogênitos eram ví)mas  ofertadas ao Deus Baal.   ‐  A  matança  dos  inocentes  é  uma  contradição:  Deus a permite para que o homem veja o quanto cada  criança é importante e deve ser respeitada, acolhida  e protegida. ‐ Deus ouviu o grito das crianças (Gn 21, 17), através  das  mães.  Deus  vê  nas  crianças  os  “sem  defesa”:  os  oprimidos, os massacrados, os excluídos. O Novo Testamento Jesus e as crianças  Deus quis ser criança, pobre mas amada; perseguida  porém viva, fraca mas amparada.  Em  sua  vida  terrena,  Jesus  sempre  demonstrou  amor e carinho pelas crianças. Duas frases sinte)zam  esse amor: “Deixai vir a mim as criancinhas” (Lc 18, 16)   e “Quem acolhe uma criança em meu nome acolhe a  mim e aquele que me enviou, pois o menor de todos  vocês é o maior” (Lc 9,46‐48). 

Unissex

Fone:

Rua Nogueira Acioly, 171 A - Aldeota - Fortaleza - CE

Fone (85) 8738.5797 - 3254.5515

Lumen • Outubro • 2008

6

Notícias da Paróquia Re#ro dos Ministros da Eucaris#a  O  Ministério  Extraordinário  da  Sagrada  Comunhão,  com  o  obje)vo  de  aprofundar  a  espiritualidade  de  seus  integrantes, promoverá no dia 18 do corrente o seu Re)ro  anual. O evento ocorrerá no Convento dos Capuchinhos,  em  Guaramiranga‐Ce.,  tendo  como  pregador  o  Padre  Apolônio. 

Mês das Missões De  acordo  com  as  diretrizes  da  Arquidiocese  de  Fortaleza,  a  Paróquia  de  Santa  Luzia  realizará  a  Semana  Missionária, no período de 6 a 11 de outubro. A celebração  tem  como  finalidade  promover  maior  aproximação  da  Igreja  com  a  comunidade.  Além  de  es)mular  o  convívio  das pessoas em plena harmonia, enseja também melhor  conhecimento da Palavra de Deus, através de pregações,  homilias e visitas domiciliares, culminando com um fórum  missionário nos Setores da Paróquia. Todos os paroquianos  estão convidados a par)cipar.

Pastoral da Liturgia  Mais  uma  Pastoral  nasce  em  nossa  paróquia.  Sob  a  coordenação de Socorro Vitoriano, a  Equipe de Liturgia  foi  totalmente  reformulada  com  o  obje)vo  de  ar)cular,  promover  e  conduzir  os  procedimentos  litúrgicos  em  Santa Luzia.  No  primeiro  momento,  a  equipe  buscou  conhecer  as  normas  e  documentos  da  Igreja  sobre  a  Liturgia  e  as  prá)cas  da  atualidade.  Em  seguida,  tratou  de  iden)ficar  os  pontos  a  serem  aperfeiçoados,  definindo  para  tanto  um  programa  específico  de  a)vidades.  Diversas  ações  foram programadas, tais como: formação para a Acolhida  dos  fiéis;  u)lização  do  lecionário  e  objetos  litúrgicos;  preparação de leigos para as leituras nas missas; formação  de corais, coordenadores de celebração, pessoal da coleta,  etc.  A Equipe se reúne todas as quartas‐feiras às 18 horas,  no recinto da Igreja, visando tornar a liturgia desenvolvida  em  nosso  meio  cada  vez  mais  bonita  e  par)cipa)va.  As  pessoas  que  tenham  atração  por  este  )po  de  trabalho  podem  e  devem  par)cipar  deste  projeto,  bastando 

procurar a coordenação da Liturgia e se apresentar como  voluntários. 

Boas Vindas aos novos encontreiros A  PASCOM  E  O  Jornal  LUMEN  têm  a  sa)sfação  de  apresentar  as  Boas  Vindas  aos  par)cipantes  do  XXXIII  Encontro de Casais com Cristo da Paróquia, na certeza de  que este é o sen)mento de todos os segmentos leigos e  dos  paroquianos  em  geral.  Que  os  novos  casais  tenham  vida  longa  e  proqcua  como  leigos  engajados  em  nossa  Paróquia. 

Festa dos Anos 60 A Equipe Dirigente do ECC anuncia para o próximo dia  8 de novembro a realização da tradicional Festa dos Anos  60 no Ideal Clube.

Casamento comunitário A Pastoral da Família promoverá no dia 2 de dezembro  próximo  mais  um  Casamento  Comunitário  na  Igreja  de  Santa Luzia às 17:00h. Os casais interessados em contrair  núpcias  na  celebração  anunciada  deverão  inscrever‐se  na Secretaria da Paróquia ou com algum componente da  Pastoral. 

Dia Nacional do Livro   O dia 29 de outubro foi escolhido como Dia Nacional  do  Livro  em  homenagem  à  fundação  da  Biblioteca  Nacional em 1810. O primeiro livro publicado no Brasil  foi “Marília de Dirceu”, de Tomás Antônio Gonzaga.  O livro é um meio de comunicação muito importante  no processo de transformação do indivíduo. Ao ler um  livro, evoluímos e desenvolvemos a nossa capacidade  crítica  e  criativa.  É  importante  para  as  crianças  ter  o  hábito  da  leitura  porque,  com  ela,  se  aprimora  a  linguagem e a comunicação com o mundo. O livro atrai a  criança pela curiosidade, pelo formato, pelo manuseio e  pela emoção das histórias. Comparando a outros meios  de comunicação é possível escolher com o livro entre  uma história do passado, do presente ou da fantasia.  Além  disso,  podemos  ler  o  que  for  do  nosso  agrado,  quando e onde for da nossa vontade. É um grande amigo   que podemos ter ao nosso lado. 

Lumen • Outubro • 2008

8

Mulheres de História

Cada rua com sua história

Be#y Friedan, a dona de casa que virou a mesa  Be•y Naomi Goldstein Friedan, escritora norte‐americana  é  um  nome  maior  dos  direitos  humanos  e  do  feminismo  mundial. Nasceu em Illinois, Estados Unidos, filha de judeus  russos  imigrados.  Licenciou‐se  em  Psicologia  e  Sociologia.  Encorajada pela mãe, seguiu jornalismo. Defensora dos direitos  das mulheres, denunciou o modelo tradicional de sociedade  remetendo a mulher para a área restrita da casa. Casou em  1947  com  Carl  Friedan  e  )veram  três  filhos.  Publicou  em  1963 o importante livro com o ^tulo «The Feminine Mys)c»  (A  Mís)ca  Feminina).  Este  livro  sobre  a  mulher  foi  o  mais  vendido no mundo, na época, e faz parte da trilogia dos livros  fundamentais  sobre  feminismo.  Na  obra,  a  psicóloga,  então  simples  dona‐de‐casa,  expunha  a  insa)sfação  das  mulheres  impedidas de a)ngir todo seu potencial. Entre outras coisas,  brigava  pelo  direito  de  ter  uma  profissão  e  pela  divisão  das  tarefas domés)cas. Tal inicia)va custou muito caro para ela,  pois passou a apanhar do marido. De princípio, calou‐se, mas  em  1969  pediu  o  divórcio.  Lutou  até  o  fim  de  sua  vida  por  causas femininas e humanitárias. Faleceu em 4 de fevereiro de  2006.

A Foto do Mês

“Nem vem que não tem”.

Guilherme Rocha, o semeador de jardins Guilherme  César  da  Rocha  nasceu  em  Fortaleza  a  16  de  agosto  de  1846.  Aos  10  anos  de  idade  foi  para  o Rio de Janeiro onde fez os estudos preparatórios no  Colégios  dos  Padres  Paiva.  Matriculado  na  Escola  de  Guerra, abandonou tudo no terceiro ano por problemas  de  saúde,  voltando  ao  ceará  onde  se  dedicou  ao  comércio.  Prefeito  de  Fortaleza  no  início  do  século  passado,  foi  um  dos  primeiros  administradores  a  se  interessar  pela reforma urbanís)ca da cidade. Coronel da Guarda  Municipal, vereador, presidente da Câmara Municipal,  deputado e vice‐presidente do Estado, ajardinou a Praça  do Ferreira em 1902, quando até então nada mais era  do  que  um  vasto  areal.  Foi  também  responsável  pelo  embelezamento das praças da Sé  e José de Alencar.   Faleceu em nossa capital em julho de 1928.     A rua – De início era Travessa Municipal por haver na  Praça do Ferreira, na esquina com a rua Floriano Peixoto  o prédio da Intendência Municipal, o equivalente hoje  à Prefeitura. Depois foi promovida à Rua Municipal. Em  época mais atual o nome inicial era Coronel Guilherme  Rocha,  iniciando‐se  na  rua  do  Rosário.  Na  gestão  do  Governador  Parsifal  Barroso,  ela  foi  aberta  até  a  Rua  Sena  Madureira.  Depois  surgiram  os  calçadões.  Foi  a  primeira  rua  de  Fortaleza  em  que  era  proibida  a  circulação  de  veículos.  Hoje  a  rua  Guilherme  Rocha  é  uma das vias centrais de nossa capital nascendo na rua  Sena  Madureira  e  terminando  na  Avenida  Filomeno  Gomes, na praça do Liceu.

EXPEDIENTE

Pastoral da Comunicação – Jornal LUMEN “Senhor, ensina-nos a comunicar...” Diretor Espiritual..........................................Pe. Apolônio Coordenação.....................................................José Maria Redação e Revisão..............................Equipe da Pastoral Secretaria....................................................Tânia Tahim Setor Comercial................................................Edvaldo

Diagramação e Impressão...................Tecnograf - 3274.0111 Tiragem............................................... 2.500 exemplares

Contato para anunciar

Edvaldo: 3287.4188 / 9984.5325 Redação: José Maria: 3224.7190 e-mail: [email protected] / [email protected]

Related Documents

Outubro
April 2020 27
Ementa Outubro 2008
October 2019 19
107
October 2019 61

More Documents from ""

2fase_obmep2009n3
June 2020 11
May 2020 9
Bq2009 Final
May 2020 6
2fase_obmep2009n2
June 2020 6
Gabarito_nivel_2
May 2020 2
2fase_obmep2009n1
June 2020 7