EDITORIAL PCG
Tempos de mudança
Director Pedro Tróia Editor João Trigo Redacção Susana Esteves, João Pedro Faria, Carlos Marçalo, Cláudia Sargento, Luísa Dâmaso Revisão Teresa Resende Arte Hélio Falcão (Director Adjunto) e João Carlos Pinto Coelho Publicidade Carlos Tavares, Sandra Rebelo Colaboradores Texto Susana Rodrigues, Patrícia Grilo, José Luís Porfírio, Paulo Barbosa, Mário Cunha, Artur Martins, Leonel Miranda e Ana Gonçalves Imagem João Paulo António (ilustração da capa), António Moutinho, Vitor Gordo (fotos) Secretária de Redacção Lurdes Marujo
[email protected] Produção Gráfica Carlos Dias (Coordenador), Jorge Fernandes, José Carlos Freitas, Paulo Glória, Paulo Fernandes, Carlos Campos e Fátima Mesquita (Assistente) Circulação Madalena Carreira (Coordenadora), Jorge Gonçalves e Denise Amorim Marketing Sónia Santos, Miguel Barreto, Susana Ventura (Assistente) Assinaturas Margarida Matos email
[email protected] Linha de Apoio a Assinaturas: Sandra Sousa, Ana Pereira e Filipa Cequeira Telefone directo 213 307 77, Av. João Crisóstomo, 72, Galeria, 1069-043 Lisboa Venda de Edições Anteriores Caso pretenda adquirir números anteriores desta revista contacte o 219 253 248 ou
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sob a forma de uma nova revista digital, completamente pioneira em Portugal, que não só inclui alguns conteúdos típicos da PCGuia, como, por exemplo, tutoriais e resolução >PEDRO TRÓIA DIRECTOR
[email protected] de problemas, mas também novas temáticas, como ciência e tecnologia, carros, áudio, vídeo, ste é o mês que marca uma das mais inovadoras filmes e música. Será uma nova forma de levar a informação até mudanças de sempre na si. Na prática, terá a partir de PCGuia. Vamos ser a primeira agora duas revistas num único revista de informática em pacote. A PCGuia em papel e a Portugal a oferecer uma digital em DVD. edição com dois DVD que, mensalmente, lhe darão até 18 Se quiser ter os artigos digitais GB de informação. Parte desta em papel, poderá sempre optar capacidade ser-lhe-á oferecida por imprimi-los, uma vez que se
E
encontram em formato PDF. Resta-nos por fim referir os novos preços de venda ao público. A revista com dois DVD manterá o preço habitual de 6,40 euros, sendo que a edição com o tradicional DVD dupla face custa agora 4,95 euros; se lhe interessar unicamente a versão de papel, sem qualquer suporte digital, pode continuar a adquiri-la por 2,95 euros. Desta forma, não só inovamos como também adequamos a oferta às necessidades dos leitores. Esperemos que goste!
ESTE MÊS…
Pré-impressão H2M - Artes Gráficas, SA Av. Almirante Gago Coutinho, 44-A - 1700-031 Lisboa
Impressão e acabamento Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas, S.A., Casal de Santa Leopoldina- 2745 Queluz de Baixo Capa Printover fornecido por Sarriópapel Miolo Presscol Gloss fornecido por Sarriópapel Distribuidor exclusivo VASP – Soc. de Transportes e Distribuição, Lda, Complexo CREL – Bela Vista/Rua da Tascoa, 4.º Piso – Massamá – 2745 Queluz
Edirevistas Sociedade Editorial, S.A. grupo COFINA MEDIA – SGPS, SA Inscrita sob o nº 213337 na secretaria Geral do Ministério da Justiça como empresa jornalística/Editorial
>JOÃO TRIGO EDITOR
...foi mais tranquilo. Mesmo assim, houve helpdesk familiar. Configurei a rede sem fios do meu sogro e “vendi” ao meu pai as vantagens das ofertas triple play
face ao que existe no mercado. Além disso, perdi algum tempo a reinstalar o sistema do meu Media Center e a organizar o meu arquivo multimédia.
[email protected]
Conselho de Administração Paulo Fernandes (Presidente), João Borges de Oliveira, Luís Santana, Laurentina Martins e António Simões Silva Directora Editorial Divisão Tecnologias Cristina Magalhães Directora de Arte Sofia Lucas Directora Comercial Olga Henriques Director de Produção Avelino Soares Directora de Marketing Maria João Costa Macedo Director On-line Nuno Ribeiro Director de Informática Rui Taveira Director de Recursos Humanos Nuno Mariz Directora Administrativa e Financeira Alda Delgado
...Ao contrário de grande parte dos portugueses, não enviei por iniciativa própria qualquer mensagem SMS ou MMS. Limitei-me a responder a quem me contactou, o que curiosamente se
resumiu a pouco mais do que os dedos de uma mão. Não significa isto que não tenho “espírito natalício” ou que não tenho amigos. Desta vez, optei por >JOÃO FARIA fazê-lo pessoalmente ou por e-mail, JORNALISTA
[email protected] ponto final. Fica mais barato.
Director de Assinaturas João F. Almeida Director de Circulação Mário Rosário Directora de Research Ondina Lourenço Administração, Redacção, Publicidade: Avenida João Crisóstomo, 72, 3.º, 1069-043 LISBOA. Telf.: 21 330 77 00; Fax: 21 330 77 99 Depósito legal: 97116/96 - ISSN: 0871-6153 - R. C. Social N.º 118774 Tiragem 51 100 exemplares Propriedade e direitos A propriedade do título PC GUIA é de EDIREVISTAS - SOCIEDADE EDITORIAL, SA, Capital social: 5915669,00 e • Registo Comercial: Lisboa n.° 5.915.669,00 • Contribuinte n.° 500 061 130
>SUSANA ESTEVES JORNALISTA
...recusei-me a somar há quantos meses estou à espera que me concluam a activação do meu serviço de Internet, sob pena de começar o ano da pior forma: processada por agressão. Também iniciei 2008 com
uma resolução de Ano Novo (que surgiu minutos após ter percebido que o meu disco de 120 GB tinha morrido). Ser mais organizada na gestão dos meus ficheiros... e backups.
[email protected]
FEVEREIRO 2008
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Tire o máximo do seu Computador em casa
Regulares 06 18 64 118
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Notícias Entrevista Top nacional Pergunte ao especialista
Software >
Soluções 88
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Proteja a sua privacidade online
Guias 92 96
Crie música de graça Mais opções para o menu de contexto 97 Controle a forma como arranca no Vista 98 Acelere as pesquisas no Vista 99 Configure contas de utilizador num PC partilhado 102 Crie o seu calendário para 2008 104 Domine a impressão em série 106 Tire mais partido do Office com as macros
Tire mais
do seu PC
no ano novo
Hardware >
Guias 108 Transforme o seu computador num servidor multimédia 114 Melhore a sua memória 116 Revisão C do FireWire
Internet >
Uma vez em 2008, é altura de fazer balanços e planear formas de tirar o máximo partido do seu computador. A PCGuia dá-lhe uma ajuda
Proteja a sua privacidade online
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Partilhe os seus ficheiros usando a Internet
Melhore a sua memória
Guias 66 68 72 74 76 86 4
Configure perfis para o Firefox Podcasts para todos os gostos Identifique endereços IP Livre o seu PC de Cavalos de Tróia Partilhe os seus ficheiros usando a Internet Partilhe o ecrã através da Web
FEVEREIRO 2008
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Upgrade >
DX9 VS. DX10
Banco de Testes 26
Hardware Sony DSLR-A700 Asus G2S-7T126G OKI B2400n Brother HL4050 CDN Biostar TF7150U-M7 Asus EN8600GT OC Gear Gigabyte U60 PCmic HE P410-7250 PowerColor HD3850 PCS Xtreme e Gigabyte HD3850 RX26T256H
A PCGuia decidiu investigar se vale mesmo a pena investir as economias num sistema gráfico moderno topo de gama
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Software Paint Shop Pro Photo X2 PCmover 3.0
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O que fazer ao lixo electrónico
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Monitores BELINEA O.DISPLAY 2 BENQ FP222WH BENQ FP241W HANNS-G HG216DP HP LP2465 HYUNDAI IMAGEQUEST W240D NEC 2470WNX PHILIPS 220WS8 SAMSUNG 245B VIEWSONIC VX2255WMB
20 Blog do Gato
Já não faz sentido guardar um equipamento electrónico obsoleto porque, mais tarde, pode vir a dar jeito. Há melhores destinos para a tecnologia em fim de vida
Braço-de-Ferro
Assistência técnica 119 Fórum 120 Formação
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Entretenimento 16 Lançamentos 127 Jogos Company of Heroes Opposing Fronts Crysis Hellgate: London Football Manager 2008 Timeshift Blazing Angels 2
Shopping 140 Engenhocas 142 Sugestões 144 Classificados
15 Demos no DVD >
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Notícias Entrevista Case Study
Opinião Software de Gestão
Hotspot
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Destaque Democracy 2 The Witcher City Life 2008 18 Wheels of Steel Stuntmania Rising Eagle Multiblocks FEVEREIRO 2008
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NOTÍCIAS PCG
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Linha Replacer apresenta novos notebooks
A Tsunami apresentou dois modelos com ecrãs de 17 polegadas e processadores Intel Core 2
A
Tsunami reforçou a sua linha de portáteis Replacer, com os modelos X7750 e X7790. O X7750 está equipado com o Intel Core 2 Duo T7500 2.2 GHz 4 MB FSB800, cabendo ao X 7790 a versão 2 Extreme X7900 2.8 GHz 4MB FSB800. Tanto um notebook como o outro dispõem de memória DDR2 667. No caso do X7750, a memória é de 2 GB, expansíveis a 4 GB. O X7790 tem 4GB. Tal como os restantes modelos da família Replacer, as duas novas aquisições encontram-se equipadas com gravador de DVD RW Dual (+/-) e chipset Intel 965PM. O modelo X7750 trabalha com um disco de 160 GB SATA. Já a versão X7790, dispõe de 250 GB.
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A comunicação de ambos os notebooks é feita a 10/100/1000 Mbps, através de wireless intel 4965 AGN, modem de 56K e Bluetooth 2.0. O som fica a cargo da Realtek High Definition Audio 4.1, com saídas através de quatro colunas estéreo e subwoofer embutidas; o microfone é integrado no equipamento. Ambos os modelos disponibilizam quatro portas USB 2.0, uma Firewire, uma série, 1 RJ-45 e 1 RJ-11, conexões para auscultadores, colunas, áudio e microfone. A câmara de 1.3 Mp, o teclado numérico e o TV Turner são outras das características comuns, bem como as saídas DVI, Vídeo, TV e Vídeo, e as baías disponíveis – slot Express Card e 1 leitor de cartões 7 em 1 (MMC, RSMMC,
MS, MS Pro, MS Duo, SD e Mini-SD). As duas máquinas oferecem uma placa gráfica GeForce Go 8700M GT com 512 MB de memória e disponibilizam o Windows Vista Ultimate em Português. A JP Sá Couto oferece nestes modelos uma licença de 90 dias do antivírus Panda 2008 OEM
e uma versão trial (60 dias) do Office Professional 2007. Estão ambos equipados com ecrã de 17 polegadas de alta resolução. Os Replacer X7750 e X7790 pesam cerca de 4.1 quilos já com bateria (Li-Ion de 4400mAh) e apresentam preços recomendados de 1995 e 2890 euros, respectivamente.
PSP com Skype
Sabe que vai poder fazer chamadas com a sua consola de jogos? A Sony Computer Entertainment adicionou à PSP Slim&Lite (série PSP-2000) uma nova funcionalidade: a comunicação de voz, através da introdução do Skype na consola. Esta “contratação” Sony vai abrir as portas a uma série de novos serviços. Existem já mais de 246 milhões de pessoas registadas para a utilização deste software de comunicação. As chamadas telefónicas entre utilizadores de Skype são gratuitas. Na prática, isto significa que os detentores de uma PSP conseguem comunicar entre si mais facilmente. 6
FEVEREIRO 2008
Podem ainda gerir a lista de contactos Skype, visualizar quem está online e disponível para falar e aceder ou modificar os parâmetros e os detalhes da conta do Skype (incluindo a criação de username, definições do SkypeOut, voicemail e rechamada.) A comunicação não está, porém, limitada aos utilizadores com Skype. Mediante a prévia aquisição do crédito Skype, os utilizadores poderão usar o serviço SkypeOut, que permite efectuar chamadas para rede fixa e telemóveis em qualquer parte do mundo, e o serviço SkypeIn, que torna possível
a recepção de chamadas no Skype de rede fixa e telemóveis, independentemente da localização do destinatário. Os utilizadores da PSP vão poder desfrutar também das características e serviços do Skype através de um upgrade do software da PSP, cujo lançamento deverá ser durante o mês de Janeiro. Este irá adicionar o ícone Skype à categoria Network no menu principal. Os utilizadores de PSP que ainda não dispõem de um username no Skype podem registar-se ao clicar no ícone e seguir as instruções. Os utilizadores de PSP que já têm um
username no Skype podem proceder ao seu registo de forma imediata ao clicar no ícone do Skype e introduzir o username e a password. A SCEI vai implementar diversas medidas para responder às exigências dos utilizadores e promover o crescimento da plataforma PSP enquanto sistema portátil que permite desfrutar de um entretenimento digital interactivo. Para usufruir das características do Skype na PSP, os utilizadores necessitam de um Memory Stick Duo, uma ligação de Internet wireless e um sistema de entrada de áudio compatível com o Skype.
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SMS batem recordes entre o Natal e o Ano Novo Os operadores móveis somaram um processamento total de 2,546 mil milhões de mensagens curtas entre os dias 21 de Dezembro de 2007 e 1 de Janeiro de 2008. A TMN foi a primeira empresa nacional do sector a quebrar a barreira dos mil milhões, tendo atingido os 1,050 mil milhões de mensagens. A Vodafone registou 922 milhões e a Optimus contribuiu com 504 milhões de mensagens SMS.
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Toshiba promove alta definição A Toshiba Portugal está a lançar uma promoção destinada aos consumidores que adquiram (até 15 de Fevereiro de 2008) um computador portátil com HD-DVD, promovendo a oferta de um filme em DVD de alta definição e o sorteio de cinco televisores LCD 42’’ Full HD. De entre os filmes disponíveis, é possível encontrar êxitos de bilheteira, como «Transformers», «Os Filhos do Homem», «Supremacia», «Miami Vice» e «King Kong».
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Novo Mac Pro vai ser eight-core A Apple revelou que o novo Mac Pro virá equipado com dois processadores Intel Xeon quad-core de 45nm, suportados por 4 TB de espaço em disco. Cada CPU conta ainda com o apoio de uma cache L2 com 12MB. A nova arquitectura de elevada largura de banda permite correr dois FSB independentes a 1600MHz que suportam até 32GB de memória RAM DDR2 até 800MHz. Já a componente gráfica fica a cargo de uma ATI Radeon HD 2600 XT com 256MB de memória VRAM, havendo a possibilidade de incluir quatro placas de modo a que o Mac Pró possa ligarse a oito ecrãs em simultâneo.
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Microsoft pondera usar Blu-ray na XBox 360 Apesar de utilizar exclusivamente o formato HD-DVD da Toshiba, a Microsoft está a pensar utilizar o sistema de DVD de alta definição Bluray, da Sony, na Xbox 360. Relembrese que a XBox 360 é compatível com um acessório vendido em separado que permite ver filmes em HD-DVD, enquanto a Sony dotou a concorrente PS3 de um mecanismo que oferece a mesma capacidade no formato Blu-ray.
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Logitech revela Harmony One
O dispositivo tem um ecrã sensível ao toque que permite controlar um equipamento de entretenimento doméstico A Logitech apresentou na Consumer Electronics Show de 2008 (CES), em Las Vegas, o comando avançado Harmony One, o novo dispositivo na evolução da linha de comandos Harmony. O One oferece o mesmo sistema de um toque e o controlo baseado em actividades dos restantes comandos Harmony, mas torna a interacção com os sistemas de entretenimento doméstico mais simples, graças a um ecrã a cores sensível ao tacto, uma disposição intuitiva dos botões e um «design extremamente confortável e adaptado ao utilizador». Este produto foi premiado com o CES 2008 Design and Engineering Award: Best of Innovations in Home-
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Entertainment Accessories. De acordo com Ashish Arora, vice-presidente e director-geral da Unidade de Negócio da Logitech Harmony, «os comandos universais avançados Harmony são um caso de sucesso por proporcionarem um acesso simples a diversas actividades, tais como ver TV, jogar, ou ouvir música – tudo com um simples comando». O ecrã sensível ao toque permite controlar qualquer dispositivo de entretenimento dotado de um receptor infravermelhos, incluindo gravadores de vídeo digital, televisões de alta-definição e muitos outros. Usando o ecrã a cores sensível ao tacto, o utilizador apenas necessita
de escolher o botão de actividade desejado e o comando Harmony One faz o resto, ligando os dispositivos necessários na ordem correcta, e configurando-os. Para ver um DVD, por exemplo, o utilizador apenas tem de carregar no botão ‘Watch a DVD’ no ecrã sensível ao toque. O Harmony One liga a TV, o leitor
de DVD e o receptor A/V. Posteriormente, se necessário, o comando Harmony One permite um ajuste do volume do amplificador de som. Não existe necessidade de controlar os componentes individualmente. Quando estiver a ler estas linhas, o Harmony One já deverá estar disponível por 199 euros
Novas propostas da Kanguru
Uma das soluções tem o formato de uma pen drive, a outra apresenta uma estética arrojada. Ambas conseguem velocidades até 7,2 Mbps A Kanguru lançou dois equipamentos: o Modem Pen E170 HSUPA e o Modem E270 HSUPA. Ambas as soluções permitem velocidades de download até 7,2 Mbps e são compatíveis com a tecnologia HSUPA (High Speed Uplink Packet Access), que alegadamente permite velocidades de upload até 1,4 Mbps. A diferença entre ambos os modelos está essencialmente no formato. O Modem Pen E170 HSUPA assemelhase, como o próprio nome indica, a uma pen drive,
ou seja, dispensa o uso de cabo para ser ligado ao computador. Basta inseri-lo directamente na porta USB para navegar na Internet. O segundo modelo joga
mais com a componente estética. Em preto brilhante, este modem resume-se a uma versão formal do já lançado modem em branco. Os
modelos Modem Pen E170 HSUPA e Modem USB E270 HSUPA estão disponíveis por 149,90 e 99,90 euros, respectivamente.
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IGAC apreende material informático ilegal
Os alvos foram empresas de artes gráficas e de audiovisual
NA BERRA Green PC As preocupações ambientais ganham relevância e as empresas de TI mostram-se conscientes no que concerne ao consumo de energia. A HP, por exemplo, revelou já que irá diminuir o consumo dos seus computadores em 25% nos próximos dois anos. Na CÊS 2008, a companhia adiantou que integrará processos e tecnologias voltadas à economia energética em toda sua linha de PCs.
Wikia Search O sistema de pesquisas online da Wikipedia já arrancou. A plataforma criada pelo fundador da Wikipedia serve-se das opiniões dos seus utilizadores para determinar a relevância dos resultados apresentados nas pesquisas. O projecto foi apresentado como o mais recente concorrente do Google, Yahoo e Live Search. Uma das maiores diferenças em relação aos sistemas de pesquisa actuais tem que ver com o carácter colaborativo da ferramenta, na medida em que permite que os voluntários aperfeiçoem a tecnologia da mesma forma que é introduzido conteúdo na Wikipedia.
Intel abandona OLPC A empresa californiana abandonou o programa One Laptop Per Child devido a «desentendimentos com a organização». Era já conhecida uma longa disputa que teve início quando a Intel se juntou ao projecto, em Julho do ano passado. Recorde-se que a ideia original passava por oferecer portáteis de cem dólares (cerca de 67 euros) a países que não teriam condições de os adquirir de outra forma. O computador XO utiliza o Linux, tem 256 MB de RAM e 1 GB de disco e custa agora 188 dólares (aproximadamente 128 euros).
Tirar proveito da morte Pouco tempo após a morte da ex-primeira ministra do Paquistão, já era possível encontrar na Web sites maliciosos associados à pesquisa por “benazir” através do Google. Se o malware e outras ameaças são condenáveis, este tipo de acção é injustificável.
A BERRAR
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Durante uma acção de fiscalização liderada pela Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) e com o apoio
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técnico da Associação Portuguesa de Software (ASSOFT) foram apreendidos 84 computadores e 26 CD-ROM com programas informáticos ilegais, tudo no valor de 405 mil euros. As inspecções, realizadas entre Setembro e Dezembro de 2007, incidiram essencialmente sobre companhias dos sectores das artes gráficas e audiovisual e gabinetes de arquitectura e design, num total de 51 empresas. Segundo a ASSOFT, 21 empresas foram multadas
porque «utilizavam aplicações informáticas não licenciadas para o desenvolvimento das respectivas actividades empresariais», e 13 assistiram à apreensão de todo o seu material informático. Segundo o IGAC, «algumas das empresas foram inspeccionadas em conjunto com a Inspecção Tributária das Direcções de Finanças de Lisboa e Porto, no âmbito mais alargado de planeamento de operações de fiscalização conjuntas de diversas instituições da Administração Pública».
Brother reforça linha de multifunções
O novo equipamento fotográfico vem equipado com uma placa de rede wireless para ligações sem fios A Brother revelou a sua aposta no segmento de multifunções jacto de tinta. O MFC-885CW integra a função fax, além de impressora, fotocopiadora e scanner, e dispõe de um visor LCD a cores com a dimensão de 4,2 polegadas. Com este ecrã, o utilizador pode visualizar detalhes da imagem e fazer retoques nas fotografias directamente a partir do LCD, sem necessitar de computador. Este multifunções inclui uma placa de rede wireless e telefone DECT. Desta forma, pode ligá-lo à sua rede sem fios e partilhar o equipamento com outros utilizadores. Oferece também a possibilidade de imprimir directamente a partir de uma câmara digital compatível mediante uma ligação Pictbridge ou a partir de uma pen drive USB (formato JPEG a cores) e digitaliza directamente para USB em formato TIF, PDF e JPG.
O MFC-885CW está equipado com um leitor de cartões de memória que suporta CF, SD, xD e MMC. Tem o software Reallusion FaceFilter Studio e um editor de fotografias que permite retocar as fotos antes de dar a ordem de impressão. A resolução de digitalização vai até 600 x 2.400 ppp, e o tempo de digitalização é de quatro segundos a preto e seis segundos a cores. Além disso, imprime 22
cópias por minuto a preto e 20 cópias por minuto a cores. A resolução máxima de impressão é de 600x1.200 ppp (cor). A função de fotocopiadora permite reduzir até 25 por cento e ampliar até 400% em incrementos de 1%. O novo multifunções é compatível tanto com Windows como com MacOS e liga-se através da porta USB. Este modelo utiliza cartuchos de tinta individuais e está à venda por 298,90 euros
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HP lança notebook de ecrã rotativo
O Pavilion tx1325ep apresenta um ecrã de 12,1 polegadas e um peso inferior a 2 quilos memória RAM. O disco rígido é de 160 GB (SATA) e oferece uma drive de gravação de DVD dual layer com Lightscribe. Além disso, dispõe de um leitor de cartões de memória (SD, MM, MS, MS duo e xD) e de rede sem fios 802.11g. A placa gráfica é uma Nvidia GeForce Go 6150 e o chassis oferece um leitor biométrico para leitura de impressões digitais e,
É uma das grandes apostas da HP no mercado de notebook. O Pavilion tx1325ep é um computador portátil com um ecrã touchscreen de 12,1 polegadas rotativo que pesa somente 1,9 kg e que oferece componentes de entretenimento digital. O equipamento conta com uma webcam e microfone embutidos e
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consequentemente, para garantir que só o utilizador consegue aceder à informação no portátil. O ecrã dobra-se na horizontal para uma melhor visualização dos álbuns fotográficos, permitindo ainda tomar notas directamente no ecrã. O HP Pavilion tx1325ep já está disponível em Portugal a um preço recomendado de venda ao público de 1099 euros.
com o HP QuickPlay – a aplicação da empresa norte-americana que permite visualizar os filmes e ouvir as suas músicas predilectas. Além disso, é vendido com um controlo remoto para que o utilizador possa controlar as funcionalidades multimédia do portátil. O computador está equipado com um AMD Turion X2 e com 2 GB de
TomTom aprsenta equipamento Premium
O GP 920T inclui mapas de 41 países da Europa, EUA e Canadá Já está disponível em Portugal a mais recente novidade da TomTom. O sistema de GPS GO 920 T Premium inclui mapas completos para 41 países da Europa, Estados Unidos e Canadá numa memória interna de 4 GB. Mas a grande aposta desde equipamento reside na nova
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tecnologia de posicionamento melhorada que oferece uma experiência de navegação contínua através de sensores de movimento e de gravidade, que calculam a posição dos condutores quando os sinais de GPS se encontram indisponíveis. O TomTom GO 920 T vem ainda equipado com um receptor de trânsito RDS-TMC para informação actualizada de tráfego. O novo TomTom topo de gama tem um design elegante, combinado com um ecrã táctil de 4,3 polegadas e gráficos de alta resolução. Saliente-se que, pelo facto de ser panorâmico,
o ecrã oferece uma percepção mais pormenorizada dos edifícios. Aperfeiçoado foi ainda o kit mãos-livres, oferecendo um sistema de som de alta qualidade para que os condutores mantenham a atenção na estrada ao efectuarem chamadas telefónicas. Como é habitual na série GO, destaca-se a tecnologia de reconhecimento de voz. A nova aposta da TomTom contém outras funcionalidades, tais como transmissor FM integrado o menu Ajuda!, que dá acesso directo a serviços de emergência e assistência rodoviária, e a tecnologia TomTom Map Share,
que permite aos utilizadores corrigirem mapas, partilharem as alterações e ainda beneficiarem das correcções de terceiros. Destaque para a presença de um controlo remoto Bluetooth, de uma bolsa de transporte e de um cabo de ligação ao iPod.
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Prosonic desenvolve nova gama de portáteis
Robustos, estáveis, equipados com a mais recente tecnologia CoreTM Duo da Intel e mais leves A nova gama de Toughbooks Executive da Panasonic contempla três modelos: CF-W7, CF-T7 e CF-Y7. A marca fez questão de cumprir a tradição e manter a aposta na robustez dos equipamentos, elegendo como ponto diferenciador a componente estética e a leveza da construção. Os chassis de magnésio e os quatro apoios absorvem os choques, protegem o disco rígido de pancadas externas e asseguram quedas desamparadas até 76 cm sem danos no disco rígido de 80 GB. Em caso de derramamento de líquidos, existe um sistema de drenagem que permite o escoamento para o exterior, o que
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garante a protecção de todo o sistema electrónico. A gama Executive tem ainda uma distribuição optimizada da pressão que permite suportar pressões até 100 kg. Cada um destes equipamentos pesa menos de 1550 gramas. A capacidade de processamento foi também aumentada, com a introdução da tecnologia CoreTM Duo da Intel. Os modelos CF-T7 e CF-W7 estão equipados com um processador Intel Core 2 Duo U7500 com clock a 1.06 GHz. O CF-Y7 tem um processador de baixa voltagem, 1.60 GHz
Intel Core 2 Duo L7500. Todos os modelos incluem um ecrã a cores XGA de 12.1”, anti-reflexo. A nova geração de Toughbook integra ainda tecnologia de comunicação sem fios do Centrino da Intel, Bluetooth, que suporta os standards do mercado das WLAN (IEEE 802.11 a/b/g) e módulo HSDPA com antena,
capaz de garantir velocidades de transferência de ficheiros com segurança, da ordem dos 3.6 Mbit/s. Os modelos CF-W7 e CF-Y7 estão ainda equipados com unidades de DVD múltiplas, de abertura superior. Em vez de DVD, o modelo CF-T7, tem um ecrã táctil, ideal para trabalhos de exterior.
Samsung dá música ao telemóvel
O Music Phone F210 é também um leitor de MP3 A Samsung Electronics revelou o novo Music Phone F210, um equipamento especialmente concebido para utilizadores que não dispensam música no seu dia-a-dia. O know-how na criação de telemóveis com funcionalidades avançadas de música, patente em modelos como o SGH-F300, permitiu à Samsung desenvolver o Physical User Interface (PUI), uma interface pensada para os apreciadores de música, já que se assemelha à de um leitor de MP3, mesmo quando a função de telemóvel está em uso. 14
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As linhas simples do aparelho permitem uma fácil utilização tanto das teclas de controlos musicais como do telemóvel. Para reforçar a qualidade do som, a Samsung integrou nos Music Phones a tecnologia ICEpower – desenvolvida pela Bang & Olufsen – com o objectivo de melhorar a sonoridade de telemóveis de pequenas dimensões. O leitor de música multiformato é compatível com diferentes ficheiros de media, incluindo MP3, AAC, AAC+, e-AAC+, WMA, WMDRM,
sendo também possível armazenar ficheiros de música no dispositivo de memória externa MicroSD. Fechado, o F210 recria a experiência de um MP3, com um display horizontal da lista de canções, equalizador e informação sobre a música. Compatível com o Windows Media Player 10, o F210 permite também personalizar as definições de som, organizar e transferir ficheiros de música. Na função telemóvel, o F210 tem
um teclado 3X4, disponibiliza as mais avançadas operações e funções de transmissão móveis, agenda, calculadora, gravador de voz, download de toques, fundos de ecrã, jogos, bem com 1 GB de memória. O F210 está disponível desde Novembro por um preço recomendado de 269,90 euros.
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Targus aposta na privacidade
Como manter o ecrã do seu portátil afastado dos olhares do vizinho do lado Privacy Screens é o nome do mais recente acessório para computadores portáteis da marca Targus. Trata-se de uma linha de películas protectoras que estão
direccionadas para trabalhadores empresariais que valorizam a privacidade e confidencialidade da informação. Quando colocadas,
impossibilitam a visualização da informação que está no seu monitor, por parte de terceiros, algo especialmente útil para quem trabalha em viagem. Os Privacy
Screens estão disponíveis para ecrãs com diferentes polegadas, desde 12.1” a 22”. Os preços variam dos 49,95 euros aos 109,95 euros.
JOGOS LANÇAMENTOS PCG
It’s a Wonderful World É um jogo criado de raiz a pensar nas consolas portáteis, mais especificamente na DS. Foi desenvolvido pelos mesmos criadores de «Kingdom Hearts», e é um RPG que promete fazer sucesso. As personagens são desenhadas à semelhança de bonecos anime, vestem roupas da moda e comportam-se como jovens 100% citadinos, aliás, a acção desenrola-se em Tóquio, mais propriamente na região de Shibuya. Esta é uma zona cheia de vida nocturna, muito comércio e entretenimento, habitada maioritariamente por jovens. Locais conhecidos desta região de Tóquio, como, por exemplo, as passadeiras de Center Gai, consideradas as mais movimentadas do mundo, são referências facilmente identificáveis no jogo. Mas nem tudo aqui é real: existem à solta pelos cenários de Tóquio demónios e seres míticos cuja existência se pauta por fazer a vida negra à personagem principal: Necku. Este rapaz, de poderes fantásticos, tem como missão algo nada simples: salvar a cidade da destruição. EDITORA Square Enix PLATAFORMA NintendoDS
Rock Band Se o seu sonho sempre foi pertencer a uma banda de música Rock, mantenha essa porta aberta, pelo menos até ao lançamento do «Rock Band» para a PlayStation3. O jogo desafia qualquer um a dominar os baixos, as baterias e as vozes que imortalizaram músicas das maiores estrelas mundiais. O jogo vem acompanhado de três periféricos especiais, capazes de simular os três instrumentos. À disposição estão temas como Paranoid, dos Black Sabbath, Creep, dos Radiohead, e Sabotage, dos Beastie Boys, num total de 26 canções. O jogador pode ainda optar pelos modos World Tour, Solo Tour ou Quickplay, ou juntar três amigos e participar numa exibição conjunta online. EDITORA EA PLATAFORMA PS3
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Football Manager Handheld 2008 Football Manager 2008» para PSP fará de qualquer jogador o melhor treinador de bancada de sempre. O título da Sports Interactive tem novas funcionalidades, como um sistema de aconselhamento que vai dando dicas ao jogador sobre vários aspectos do jogo. Decerto, será um dos melhores investimentos do ano. Editora: Sega Plataforma: PSP
Far Cry 2 nas consolas Beta 2 do Firefox 3
Os rumores sobre uma eventual versão do jogo Far Cry 2 para as consolas já circulava há algum tempo. Agora a Ubisoft já confirmou oficialmente o lançamento de versões deste título para a Xbox 360 e a PS3. A data de lançamento ainda não foi definida.
A segunda versão beta do Firefox 3 já está disponível. A Mozilla apostou essencialmente na correcção de bugs e falhas de segurança, e no melhoramente de algumas funcionalidades como a gestão de palavras-passe, a integração com antivírus no gestor de downloads, o nível de personalização dos favoritos, entre outros pontos. Destacam-se também suporte a JavaScript 1.8 e melhorias no motor de renderização HTML.
Wii faz downloads para DS Brevemente, a Wii poderá realizar o download de jogos completos para a DSe enviá-los para a pequena consola da Nintendo via Internet sem fios. Segundo o próprio presidente da Nintendo, Reggie Fils-Aime, o nível de integração entre estas duas consolas será cada vez maior, bem como o uso que delas se poderá fazer.
Warner vende MP3 sem restrições A Warner Music Group reviu o seu posicionamento face à comercialização de músicas em MP3 sem tecnologia anticópia e vai permitir o download de músicas em formato MP3 sem qualquer restrição, ou seja, estes ficheiros podem ser partilhados e gravados em CD. Quem ganha com isto é a Amazon, que junta à sua lista de editoras composta pela Universal e pela EMI a Warner, ganhando ao mesmo tempo pontos face ao rival iTunes.
Skype na PSP Muito brevemente os detentores de uma PSP poderão realizar chamadas via Skype. O segredo parece estar muito bem guardado, pelo menos até ao CES 2008, mas, em comunicado oficial, a própria Sony já confirmou a extensão das funcionalidades da sua consola portátil para o campo das comunicações.
AOL vai abandonar Netscape O portal AOL vai deixar de suportar o Netscape já a partir de Fevereiro. Nesta altura sairão os últimos patches de segurança para este browser, no entanto, este navegador, outrora grande no domínio das tecnologias da informação, vai cair fruto da chegada de outros browsers como o Internet Explorer e o Firefox.
Beta do IE8 Ainda não existe uma data específica definida, mas a Microsoft irá lançar a primeira beta do Internet Explorer 8 nos próximos meses. Com esta versão, a multinacional garante que alguns dos problemas de compatibilidade vão acabar. Poderá ir acompanhado a evolução deste browser em http://internetexplorer8.net/
Unreal Tournament 3 para Xbox 360 Afinal a chegado de Unreal Tournament 3 à Xbox 360 pode acontecer mais depressa do que o que era esperado. A editora já fez saber que a versão para a consola da Microsoft está quase concluída e, apesar de não anunciar a sua data de lançamento, confirma que chegará às lojas mais cedo, possivelmente, dentro de 3 meses.
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ENTREVISTA PCG
VAsco Matafome, director-geral do Image & Printing Group da HP Portugal
HP entra na era do Print 2.0 A empresa aposta na disponibilização de ferramentas e de serviços que revolucionam a forma como se imprimem conteúdos online TEXTO JOÃO PEDRO FARIA
A
HP é um dos maiores motores da indústria de tecnologias de informação (TI). Por ser também um dos players mais antigos no mercado, foram várias as fases que a organização teve de atravessar ao longo da sua história. Numa altura em que a empresa se está a adaptar aos desafios da nova era da impressão, Vasco Matafome, director-geral do Image & Printing Group da HP Portugal, fala com a PCGuia sobre a estratégia a seguir e faz um balanço sobre a actividade do IPG. PCGuia – Que balanço faz de 2007? Vasco Matafome – Foi um 18
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ano muito positivo para a HP. Internacionalmente, ultrapassámos a figura dos 100 biliões, sendo a primeira vez que uma empresa de TI o fez. Crescemos em todas as áreas também em Portugal, na ordem dos 20 por cento. Quanto às áreas que me dizem respeito – IPG e consumo –, houve uma grande explosão no mercado dos portáteis, uma forte subida no mercado das máquinas fotográficas digitais e mantivemos o share em matéria de equipamentos para impressão. Um lançamento de extrema importância e do qual estamos já a obter retorno tem a ver com o Best Choice Portfolio.
PCG – Em que medida? V.M. – Graças a este iniciativa, podemos oferecer tinteiros que são direccionados para as necessidades das pessoas. Para a HP, existem três segmentos dentro do mercado doméstico e PME que acabam por estar muito ligados ao nosso segmento de consumo, pelo que adaptámos a oferta às necessidades das pessoas. Quem imprime muito tem que ter um custo por página bastante mais baixo e quem imprime pouco não precisa de ter tinteiros tão grandes. A impressão está mais barata porque a tecnologia também o permite, mas também está mais qualitativa e acessível.
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FOTOS HP
PCG – Qual é a importância actual do segmento laser? V.M. – O laser monocromático continuou a crescer mais do que o laser a cores – bastante, até. Na Europa, a tendência é inversa, ou seja, o laser mono está a “morrer” e o laser a cores está a subir a um ritmo mais elevado. Também crescemos muito no Business Inkjet. PCG – O ano de 2007 marcou a consolidação do negócio de outsourcing? V.M. – A unidade Enterprise, já existia mas foi bastante desenvolvida em 2007, vende fundamentalmente através de outsourcing, fazendo
a gestão do parque instalado. A HP está hoje muito avançada nesta área, tanto em termos de ferramentas como de controlo. Sentimos no mercado profissional uma alteração enorme da impressora para o equipamento multifuncional em rede, o que tem precisamente a ver com a maneira como as empresas trabalham cada vez mais com questões como workflow e gestão de processos. PCG – A gestão de custos também é uma vantagem que o mercado associa a estas soluções? V.M. – É algo que é inerente e sem dúvida que é importante. A impressão sempre sofreu muito por nunca ninguém olhar para ela. Ao instalar este tipo de soluções, existe automaticamente uma redução enorme de custos mas também existe fundamentalmente uma grande adaptação. No fundo, o que nós fazemos é colocar as impressoras ou os multifuncionais certos nos locais indicados, recorrendo a software que nos permite ver onde e de que forma é que é possível optimizar os processos. Assim, é possível ter um parque perfeitamente eficiente. PCG – Existe alguma métrica que possa adiantar em termos dessa mesma optimização? V.M. – Posso dizer que, se entrarmos numa empresa que não tenha um sistema de medição da impressão, garantimos à partida uma redução de custos na ordem dos 30%. Entre outros aspectos, as empresas nessas condições não controlam, desperdiçam, têm imensas marcas. A gestão de stock de consumíveis acaba por funcionar sempre mal, porque têm que fazer muitos stocks e os consumíveis acabam por passar de validade. A própria gestão é complicada, uma vez que são necessários diversos controladores em todo o lado. Os utilizadores têm interfaces diferentes nos equipamentos... Mas o que a nossa experiência e os nossos estudos também nos dizem é que as empresas ganham muita eficiência quando automatizam os workflows. PCG – Existem algumas referências em
termos de clientes? V.M. – Conseguimos ganhar alguns negócios com instituições bastante importantes. No total, existem para cima de 90 contratos com grandes empresas. PCG – E no que toca às soluções para a indústria gráfica? V.M. – É outra área onde a HP fez os maiores progressos, até porque estamos a fazer um grande investimento nos equipamentos Indigo, que não só garantem alta qualidade, como permitem trabalhar com grandes volumes. O digital está a avançar muito, o que significa que a sua velocidade, capacidade e competitividade face ao analógico também está a aumentar muito. Na próxima Drupa, que decorrerá durante Maio e Junho, em Dusseldorf, iremos apresentar novidades. É um mercado que está em franco crescimento e no qual a HP quer ter uma posição forte, pelo que está e vai continuar a investir também através de aquisições. PCG – Outra área na qual a HP quer investir é a Web. Qual é a estratégia a seguir? V.M. – Começámos com o serviço Snapfish, que já está a correr bem também em Portugal. Queremos estar no mercado da impressão fotográfica também através de
que nos dão não só o conteúdo que queremos como também toda a publicidade associada, fazendo com que se desperdice tinta. Tínhamos que fazer também aqui uma entrada bastante estratégica para responder às necessidades dos nossos utilizadores. Essa estratégia tem como nome Print 2.0. Tal como na Web 2.0, é o utilizador que começa a criar cada vez mais os seus conteúdos também na parte de impressão. Ele é cada vez mais autónomo, também porque tem ferramentas que lhe permitem desenhar o que quer fazer e ver o resultado final antes de imprimir. PCG – Daí o exemplo do Snapfish... V.M. – É o melhor exemplo, uma vez que me permite construir o meu álbum, fazer os meus comentários, escolher se quero fazer um desenho, se prefiro um poster... No fundo, sou eu, enquanto utilizador, que decido a forma como quero formatar o conteúdo e depois imprimi-lo. Também estamos a avançar no sentido de criar soluções para as empresas, fundamentalmente PME, mas também nalguns casos para grandes empresas. Contratámos designers de renome que desenharam formatos de catálogos. O objectivo é que a pessoa vá à Web, desenhe o seu
«Os nossos estudos dizem-nos que mais de 50% do que se imprime em casa vem da Web» quiosques, sendo que existem dois instalados em Portugal, nas instalações do Media Markt, em Carnaxide e em Gaia. Espero lançar ainda este ano minilabs que complementem esta oferta. O conceito do Snapfish é muito simples e ilustra bem a forma como a HP vê a evolução da impressão. Os nossos estudos dizem-nos que mais de 50% do que se imprime em casa vem da Web. O interesse das pessoas encontra-se hoje na Internet, o que significa que o ambiente de impressão mudou muito. E sabemos que imprimir a partir da Web significa fazer impressões sem formatação, com páginas e páginas
catálogo e depois imprima, mas que o faça cada vez mais em vários lugares. Por exemplo, se quiser imprimir apenas cinco exemplares, provavelmente poderá fazê-lo em casa. Mas, se quiser cinco mil, então deverá ter forma de o enviar para alguém que se encarregue disso. Mas isso só foi possível porque quem o criou e desenhou tinha as ferramentas à sua disposição na Web. PCG – Foram feitas mais aquisições para complementar a oferta da HP neste segmento específico? V.M. – Comprámos algumas start ups, formatámo-las e demos-lhes dimensão. Estamos ainda em alguns
casos a afinar alguns pormenores para fazer o roll out mundial das soluções. PCG – Como é que explica o recuo relativamente à comercialização de máquinas fotográficas digitais compactas? V.M. – Vendo as coisas de uma forma objectiva, concluiu-se que não só não existiria um valor acrescentado face ao que já existe, como também seria extremamente difícil entrar no mundo da fotografia digital dita profissional. Para a HP, foi mais sensato reinvestir esse capital na Web. Não quer isto dizer que vamos sair deste mercado; vamos continuar a trabalhá-lo de uma forma diferente. Mas estamos já a canalizar as pessoas que estavam ligadas à área de fotografia digital para o segmento relacionado com a Web. É uma questão de evolução normal. Na altura em que entrámos, havia muito analógico e pouco digital. Hoje, sentimos que a nossa missão está cumprida. E os analistas também perceberam muito bem a nossa decisão. PCG – Disse que era um negócio bem sucedido em Portugal. Que impacte espera que venha a ter no negócio? V.M. – Sem dúvida que vamos sentir mais do que os nossos colegas noutros países. Mas é uma decisão da empresa que percebemos perfeitamente. Sendo a HP uma empresa global, se não estivermos nas posições cimeiras em determinado segmento de mercado, torna-se insustentável continuar. ■ FEVEREIRO 2008
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ESPECIAL RECICLAGEM PCG
O que fazer ao lixo electrónico
Já não faz sentido guardar um equipamento electrónico obsoleto porque, mais tarde, pode vir a dar jeito. Há melhores destinos para a tecnologia em fim de vida TEXTO SUSANA ESTEVES FOTOS VITOR GORDO
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lubismos à parte, no que ao tratamento dos resíduos diz respeito há que tentar ser sempre verde, e ser verde hoje em dia implica mais do que seguir os exemplos dos meninos das campanhas de sensibilização. Uma das preocupações da
> Sabia que >A Amb3E tem no seu site informação sobre os pontos de recolha de lixo electrónico. Também poderá adquirir aqui o número verde para obter mais informações sobre o assunto. No entanto, as lojas onde compra o material electrónico novo são obrigadas, por lei, a aceitar o velho equipamento.
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União Europeia é precisamente o tratamento dado aos resíduos eléctricos e electrónicos (REE). Além dos plásticos, do papel e de outros desperdícios já conhecidos, não deverá depositar computadores, monitores e telemóveis velhos numa arrecadação ou numa qualquer lixeira. As várias peças que os compõem são elaboradas a partir de materiais muitos mais perigosos do que o mero plástico. Por toda a Europa se tem vindo a acumular uma montanha de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos. Os números não são certos, mas, em média, cada consumidor gera 16 quilogramas destes resíduos,
por ano, num total de seis milhões de toneladas anuais em toda a Europa. Por lei, os Estados-membros têm de respeitar uma taxa mínima de recolha de quatro quilogramas, em média, por habitante e por ano, de resíduos eléctricos e electrónicos provenientes de particulares. No entanto, está previsto um novo objectivo será estabelecido até ao final de 2008. Para saber como as coisas funcionam no terreno, a PCGuia deslocou-se ao Renascimento, um centro de recepção de resíduos da mais variada ordem, incluindo eléctricos e electrónicos. O espaço está aberto ao público, ou seja, qualquer pessoa se pode
deslocar a Loures para entregar um equipamento informático ou electrónico já em fim de vida. No entanto, o grande volume aqui tratado provém dos pontos de recolha e dos camiões geridos por empresas externas. Elsa Pereira, responsável pelo centro Renascimento, não nos soube indicar quantas toneladas de equipamento chegam por dia, pelo facto de não existir um padrão. No entanto, confirmou que, com o aparecimento das entidades gestoras, o fluxo de PCs foi o que mais cresceu, principalmente em termos de monitores, cujo custo de tratamento é bastante mais elevado. «As empresas não queriam tratar esse material e este era visto
como sucata. À medida que o tempo passa começam a aparecer outros fluxos, como máquinas de roupa e louça, mas a quantidade é ainda pouca, porque infelizmente existem os destinos não legais». Fernando Lamy da Fontoura, director-geral da Amb3E, Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos, fez questão de sublinhar que a maior parte desses locais «não estão licenciados e estão a fazer concorrência desleal a quem está a tratar o lixo. No caso dos frigoríficos, [nesses locais] limitam-se a arrancar o condensador e os CFC vão para a atmosfera». Por via legal, o processo é simples. Após a entrega do material para abate, este é desmontado por operários. As peças são distribuídas por contentores, conforme o tipo e a composição. Na desmontagem de um desktop e de uma impressora, à qual assistimos, os discos rígidos, as motherboards, os cabos, os toners e os componentes são todos passíveis
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de serem reciclados. Cumprida esta tarefa, cabe ao centro Renascimento entregar os diversos componentes, já devidamente seleccionados e agrupados, às empresas de valorização. Aquando da chegada, o material é pesado. É este valor que posteriormente dita a quantia a pagar a associações como a Amb3E. A tabela de preços não é fixa; depende do tipo de material em questão. Artigos como antigos monitores CRT, frigoríficos, lâmpadas e equipamentos com componentes perigosos são colocados num local separado. Estes não são desmontados pelos profissionais da Renascimento, apenas deslocados para uma superfície de reciclagem que trate especificamente este tipo de material. A empresa recebe e desmantela dois tipos de fluxos: o A, respeitante aos equipamentos de grande dimensão, como máquinas de lavar a roupa, e o C, relativo aos pequenos dispositivos electrónicos, onde se incluem os computadores.
Os operadores retiram dos desktops e impressoras todos os componentes recicláveis, como plásticos, metais, toners e as várias placas. Relativamente a estas últimas, as regras mandam que sejam recicladas todas as placas superiores a 10 cm. Estas são separadas de acordo com as características (ricas, médias e pobres, consoante o tipo de metais). Os plásticos propriamente ditos são uma das grandes dores de cabeças dos centros de recepção e de reciclagem, pelo facto de muitos deles não estarem devidamente identificados quanto à composição. Ou
> Sabia que >Poderá colocar os toners nos contentores que a AMI tem em vários locais (como, por exemplo, nos CTT). Este programa conta já com mais de 5 mil empresas aderentes e, neste caso, não só está a ajudar o ambiente, como esta instituição.
seja, os plásticos que não vêm caracterizados são difíceis de identificar como artigos recicláveis. Actualmente, é já obrigatório que qualquer componente plástico seja devidamente identificado, no entanto, como lembrou a responsável deste centro, os resíduos que chegam nesta fase aos centros são materiais
Detalhes
TRIOPOLIS: A CIDADE DOS 3RS Segundo reza o ditado português, «é de pequenino que se torce o pepino». Como tal, por que não apostar na formação das crianças no que à reciclagem diz respeito? O Triplolis é um produto multimédia, em CD-rom, lúdico e educativo, que simula o dia-a-dia de uma família citadina, confrontada com a problemática dos resíduos. A cidade possui vários edifícios produtores de resíduos. O objectivo deste jogo é dar a conhecer equipamentos, técnicas e organismos responsáveis pela gestão de todo o tipo de resíduos produzidos, bem como promover a apreensão do conceito dos três R (reduzir, reciclar, reutilizar) através da sua demonstração em cada um dos edifícios da cidade. A aplicação poderá ser personalizada com imagens e informação adicional e específica relativa a uma região e instituição. Mais informação e demo em http://www.formatoverde.pt
COMPOSTOPOLIS: A CIDADE DA COMPOSTAGEM A cidade Compostopolis é composta por uma escola, um hospital, uma câmara municipal, uma biblioteca, um restaurante, habitações, um laboratório, uma oficina, um centro de tratamento dos resíduos e um parque. Alguns destes elementos estão activos e basta clicar sobre eles para mudar o cenário. A visita é guiada pelo Rir-Sol, habitante de Compostopolis, que vai fornecendo toda a informação relacionada com a compostagem, à medida que vamos entrando nos vários locais. Veja a demo em http://www.formatoverde.pt
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> O que é o Ponto Electrão? >O Ponto Electrão é uma estrutura onde se podem depositar para reciclagem os resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE). A rede de recolha está disponível, numa primeira fase, nos principais centros comerciais e de lazer Sonae Sierra. A disponibilização destes locais de recolha visa facilitar o depósito correcto dos resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos em fim de vida, aumentando assim os níveis de recolha para reciclagem. Esta é uma iniciativa inédita na Europa e que tem a assinatura da Amb3E. Locais com Ponto Electrão
>CASCAISHOPPING Piso 0 – Estacionamento ao lado do Toys R us
>CENTRO COLOMBO Piso -1, zona azul, rua J/K, nos lugares duplos junto à sala de apoio a clientes
>GAIASHOPPING Parque inferior da fase I
Afinal, onde é que se deita fora?
>NORTESHOPPING Parque de estacionamento -2, Quadrante Vermelho
>VASCO DA GAMA Piso -1, lado sul da entrada dos tapetes rolantes
mais antigos, pelo que este tipo de dificuldade é agora uma realidade. Ainda assim, a evolução da indústria da reciclagem permite que cerca de 90% dos plásticos sejam enviados para reciclagem. Quando existe dúvida, o plástico é colocado num contentor com resíduos plásticos mistos. Este tipo de material está a ser muito usado por uma indústria emergente que o aproveita para construir vários produtos utilizados no dia-
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computador é reciclável. O que não é de todo reciclável são os plásticos que estão misturados com borracha e que não se consegue separá-los. De qualquer forma, cada componente é tratado de forma específica, como é o caso das fontes de alimentação e dos carregadores dos equipamentos. Os cabos dos PCs, por exemplo, são desmantelados e separado o plástico do cobre. Os plásticos são separados por tipologia conforme a sua composição. Estas ditam as futuras utilizações.
-a-dia, como mesas de jardim ou pavimentos para o chão. A este respeito, Elsa Pereira exemplificou: «Exportámos recentemente 100 toneladas de plástico para a Holanda.» Todo o material que não é reciclável, proveniente do interior do computador, é enviado para incineração e valorização energética ou para aterro de resíduos industriais. Em termos percentuais, cerca de 80% de um
A diversificação do tipo de produtos digitais e a constante alteração dos materiais e componentes que os integram colocam barreiras e desafios à optimização da gestão dos diferentes materiais. Os REE apresentam como problema principal na sua reciclagem a variedade de materiais presentes em cada produto e de substâncias com elevado grau de perigosidade, tornando mais difícil a sua valorização. É o caso das lâmpadas fluorescentes e de outros, cujo maior problema é a presença de mercúrio, tubos de raios catódicos, que têm na sua constituição vidro composto
por metais pesados e outras substâncias poluentes, como os electrodomésticos, em particular os frigoríficos, onde os componente poluentes mais comuns são os CFC contidos no circuito de refrigeração e também na espuma. No caso dos telefones móveis, o grande malefício reside nas baterias que poluem, por exemplo, a água, afectando os ecossistemas. Esta é uma temática que se arrasta há algum tempo. Já em 2001, a Comissão Europeia esperava reciclar milhões de telemóveis com a aplicação da directiva que visa a reciclagem dos equipamentos electrónicos e eléctricos, devido a determinados matérias prejudiciais ao ambiente, nomeadamente, no que toca à bateria dos modelos mais antigos. Onde se podem deixar então os telemóveis antigos ou os computadores? Quando adquire um novo equipamento, o consumidor tem o direito de exigir que a loja receba o antigo. Isto é algo consignado na Lei. Se esta questão não se colocar, o consumidor poderá simplesmente contactar a câmara municipal da respectiva residência e requisitar um serviço de recolha. Outra opção é entregar os antigos aparelhos eléctricos, sem despesas adicionais, em instalações de recolha situadas nas imediações do seu local de residência. Por lei, quem coloca os produtos no mercado é responsável pela sua recolha, tratamento e reciclagem. Ao fazer-se valer dos seus direitos, o consumidor não está a pedir um
ESPECIAL RECICLAGEM PCG
favor. Quando compra um produto, já está incluída no preço uma taxa que ajuda a suportar estes custos.
O primeiro estudo Os resultados do primeiro estudo sobre os hábitos de reciclagem de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos não são de todo animadores: 81,8% dos portugueses não sabem ainda o que fazer com estes resíduos. A percentagem foi retirada do primeiro estudo realizado sobre os hábitos de reciclagem deste tipo de resíduos em Portugal, levado a cabo pela Amb3E. O inquérito mostrou que 41,4% das pessoas deixam este tipo de materiais na rua para ser recolhido pela câmara municipal. Apenas 38,4% dos inquiridos afirmaram proceder à reciclagem dos seus equipamentos eléctricos e
> Ligações úteis >eunaofacolixo.com >http://www.zeroresiduos.info/index.php >www.ambienteonline.pt >www.netresiduos.com >www.ceifa-ambiente.net >http://eur-lex.europa.eu/ >www.quercus.pt >www.iambiente.pt/ >www.icn.pt >www.inresiduos.pt
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electrónicos, ainda assim um valor que a associação considera positivo e revelador da consciência de que este tipo de resíduos não pode ser tratado como lixo comum. O estudo apurou ainda que apenas 28,8% dos inquiridos fazem sempre ou frequentemente a reciclagem dos seus equipamentos eléctricos e electrónicos. Comentando o facto de a grande maioria das pessoas não saber como encaminhar para reciclagem este tipo de lixo, Fernando Lamy da Fontoura, director-geral da Amb3E, referiu que «este valor indica que, para além das campanhas de sensibilização já lançadas, ainda há muito trabalho a realizar nesta matéria junto do cidadão-consumidor, trabalho esse que tem de ser mais esclarecedor e elucidativo». Se por um lado, as pessoas demonstram estar susceptíveis a esta realidade, por outro, afirma aquele responsável,
«ainda não sabem como fazer para proceder correctamente à reciclagem dos seus equipamentos eléctricos e electrónicos; e é por aí que temos de ir, sensibilizar, informar e esclarecer». Para este executivo, o estudo realizado pela Amb3E servirá de instrumento de definição de futuras estratégias, quer de estratégias de comunicação e sensibilização dirigidas ao cidadão-consumidor, quer de estratégias de implementação do sistema integrado da Amb3E, através da criação de mais centros de recepção Amb3E.
O lixo do Velho Continente Se a relação produção/recolha de lixo electrónico em Portugal ainda não se encontra em terreno positivo, no resto da Europa o cenário é semelhante. A UE recolhe 2,2 milhões de toneladas de lixo electrónico anualmente, no entanto,
este é um valor baixo, tendo em conta os valores relativos ao material vendido. A Universidade da ONU, com sede na Alemanha elaborou um relatório, segundo o qual os europeus deverão reciclar cerca de 60 por cento dos pequenos aparelhos electrónicos e 75 por cento dos de maior dimensão de maneira a fazer o primeiro valor subir aos 5,3 milhões de toneladas de resíduos electrónicos reciclados na União Europeia até 2011. Este mesmo relatório mostra que, actualmente, apenas 25 por cento dos electrodomésticos e 40 por cento dos aparelhos electrónicos são reciclados, enquanto que os aparelhos de pequena dimensão, como os secadores de cabelo ou os MP3, registam uma taxa de reciclagem quase nula. Ruediger Kuehr, responsável pelo relatório, afirma que os resíduos electrónicos devem aumentar entre 2,5 a 2,7 por cento todos os anos, passando dos 10,3 milhões de toneladas de 2005 para os 12,3 milhões de toneladas de resíduos produzidos em 2020. A directiva europeia sobre e-waste (resíduos electrónicos) estabelece como objectivo a recolha de 4 quilogramas por pessoa, embora a análise da ONU revele «grandes diferenças» face às percentagens reais na UE. Um outro autor do mesmo estudo, Jaco Huisman, admite que se o índice de reciclagem dentro da UE subisse dos actuais 27 por cento para os 75 por cento, reduzir-se-iam as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera em 34 milhões de toneladas. Transpondo as directivas europeias para a realidade portuguesa, e traduzindo os 4 kg de resíduos por habitante no nosso país, este valor corresponderia a 40 mil toneladas de resíduos. Até Agosto deste ano, a Amb3E já tinha recolhido perto de 6 mil toneladas, um valor que fica bastante abaixo da meta definida pela União Europeia. A empresa pretende ultrapassar as 10 mil toneladas até ao final do ano de 2007 e as 30 mil toneladas no final deste ano. ■
BANCO DE TESTES HARDWARE PCG
Sony DSLR-A700 Uma máquina com selo de qualidade e desempenho É impossível ficar indiferente a esta câmara, não só pelo ar profissional, como pelas funcionalidades que comporta. Mas não é só de “ar” que esta câmara vive. Podemos desde já adiantar que o ADN da Konica Minolta, que está bem patente neste modelo, é mais do que bem-vindo. A A700 é uma máquina semiprofissional, perfeitamente ajustada para ser usada, por exemplo, como segunda máquina por um profissional da fotografia, ou como primeira escolha de um amador amante da arte fotográfica. Quisemos fazer um test drive a este modelo, pelo que testámos esta câmara em ambientes fechados,
PCGuia
OURO
ao ar livre com muito sol, em movimento, entre outros cenários. A máquina ultrapassou, com distinção, todos os obstáculos colocados. A qualidade de imagem é excelente e a nitidez e precisão das cores é bem visível. É claro que a boa lente que usámos, uma DT16–105 mm, ajudou bastante, mas, no geral, o desempenho é muito bom. Em termos de funcionalidades e características pode contar com um sensor CMOS de 12,24 megapixels Sony ‘Exmor’, com conversão A/D no circuito integrado, redução dupla de ruído, motor de processamento de imagem BIONZ, focagem automática de 11 pontos e captação contínua de imagens
de 5fps, saída HDMI para visualização num visor preparado para HD e modo PhotoTV HD para imagens optimizadas em HD total. O ecrã LCD de 3,0 polegadas com resolução de 921k pontos representa uma mais-valia significativa. Apesar do porte e das funcionalidades que integra, esta câmara é extremamente simples de usar. Tem uma série de botões de comando que lhe dão acesso directo às funções mais utilizadas. O restante esquema de personalização pode ser acompanhado de forma bastante intuitiva no ecrã LCD e é facilitado pela função Quick Navi. Com uma estrutura em magnésio e chassis
em liga de alumínio, este é um produto ergonomicamente bem conseguido. Ajusta-se à mão e é equilibrado, facilitando a estabilidade necessária. Ainda assim, esta câmara tem um estabilizador de imagem óptico Super SteadyShot melhorado na estrutura da câmara. A A700 tem também duas slots para cartões de memória, ainda que um deles esteja apenas destinado a Memory Stick Duo Pro e não a SD ou CF. Este modelo é compatível com a gama completa de lentes de montagem tipo A da Sony e da Carl Zeiss e lentes Konica Minolta. A restrição a estas marcas é talvez o único ponto menos positivo deste pacote global. SE
FABRICANTE Sony PREÇO 1579€ CONTACTO 808 200 185 SITE www.sony.pt FICHA TÉCNICA 12,2 megapixels, saída de vídeo e de HD/HDMI, USB 2.0, sensor da imagem CMOS EXMOR, duplo sistema de protecção contra pó, 11 pontos com sensor central Dual-Cross e sensor do tipo F2.8. Formato de gravação: Jpeg, RAW, cRaw, ecrã LCD com 3”, processador de imagem BIONZ, foco manual, Sony dynamic range optimizer, estabilizador Super SteadyShot, função Quick Navi Qualidade/Preço Características Desempenho
VEREDICTO
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BANCO DE TESTES HARDWARE PCG
Asus G2S-7T126G Um portátil de jogos que todos gostariam de ter mas que só está ao alcance de alguns
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et’s game é o mote deste Asus G2S7T126G. Trata-se, de facto, de uma máquina que encaixa na categoria desktop replacement e que vai ao encontro de quem procura um computador portátil de elevado desempenho, recomendado para satisfazer as necessidades da
PCGuia
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jogabilidade móvel. Claro que esta acaba por ser uma falsa questão, pois, quem compra um G2S, sabe que terá de o deixar pousado em qualquer lado, apesar de o pacote incluir uma mochila de transporte que sempre dará uma ajuda a quem se aventure a andar com mais de quatro quilos de material (e isto contabilizando apenas o computador) de um lado para o outro. No papel, o Asus G2S-7T126G impressiona qualquer um. Para além do que é possível ler naficha técnica, há que realçar a oferta de um rato de gaming, que se revelou nos nossos testes como uma solução muito interessante. É difícil dizer mal da qualidade geral deste Asus. Com um chassis robusto e acabamentos muito acima da média, ostenta pormenores deliciosos. É o caso das luzes vermelhas que piscam dos lados quando o computador está em hibernação ou do pequeno relógio
digital colocado na parte superior esquerda do teclado. Refira-se que este apresenta um excelente toque, primando pelo conforto de utilização e pela precisão, à semelhança do que acontece também com o touchpad. Dois conjuntos de quatro teclas apresentam um destaque a vermelho – W, A, S, D e os cursores, o que mais uma vez realça o cariz deste portátil. Ainda na parte superior do teclado, junto ao ecrã, existem os habituais leds de função diagnóstico e cinco botões que permitem alterar o perfil de utilização (High Perfomance, Enterntainment Mode, Quiet Office ou Battery Saving), aceder à funcionalidade Power for Phone, calibrar o ecrã (Normal Mode, Gamma Correction, Vivid Mode, Theater Mode e Soft Mode), controlar o touchpad (ligado ou desligado) e ligar o sistema. Outra coisa que não falta a este G2S são portas de ligação e expansão. Do lado esquerdo, poderá encontrar uma slot PC Card Express, um leitor de cartões compatível com os formatos MMC, SD, MS e MS Pro, a porta de infravermelhos, uma ficha FireWire, as ligações de som, a ficha para o sintonizador de televisão, uma ligação USB e uma tomada para rede (gigabit) e outra para modem. Atrás, o G2S tem três portas USB, uma e-SATA, as habituais ligações VGA e
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É compacta, eficaz, económica, não muito ruidosa em operação e, sobretudo, acessível. Aliás, este aspecto reforça a importância do mercado das impressoras laser para a OKI Printing Solutions, no qual a empresa obteve um crescimento de 10,4 por cento no primeiro semestre de 2007 face ao período homólogo do ano anterior. Analisada por partes, esta área foi maioritariamente impulsionada pela subida de 14,5% na venda de impressoras monocromáticas, principalmente graças aos modelos de gama baixa, «a mais importante para a OKI», segundo Javier Gutierrez, director-geral da OKI Systems Ibérica em Portugal. Mas voltemos à análise a esta B2400n. Concebida para utilizadores individuais e para as (muito) PME, foi pensada para situações de utilização em que o espaço é
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S-Video e uma muito útil porta HDMI. Na prática, todas estas especificações têm como resultado um desempenho bastante aceitável. No PCMark 05, o G2S topo de gama obteve 6226 marks, catapultados sobretudo pelo processador e pela placa gráfica. No 3Mark06, este componente específico conseguiu alcançar os 3879 marks, um valor bastante razoável para um computador portátil. Resta falar sobre a autonomia. Voltamos a trazer à baila a falsa questão da portabilidade, comprovada pela 1h20 (para sermos optimistas) que a bateria demora a esvaziar a sua carga. J.P.F.
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Precisa de uma pequena impressora monocromática para o seu escritório doméstico? Eis uma excelente opção o longo dos últimos anos, os equipamentos de impressão baseados em tecnologia de jacto de tinta têm ganho vantagem sobre os laser, sendo a primeira escolha para quem precisa de um dispositivo capaz de lidar com as tarefas quotidianas de quem tem em casa um pequeno escritório. A principal razão desta tendência tem que ver com o preço. Ora, com o contínuo decréscimo no custo de aquisição e exploração associado ao laser, esta tecnologia começa a constituir uma séria ameaça ao mercado jacto de tinta nesta franja de mercado, sobretudo quando se fala em matéria de impressoras. Apesar de ser monocromática, OKI B2400n representa mesmo assim uma excelente escolha sobretudo para quem precisa de lidar com documentos de texto.
FABRICANTE Asus PREÇO €3399 CONTACTO 808 789 888 SITE http://pt.asus.com FICHA TÉCNICA processador Intel Core Extreme X7800 a 2,60 GHz, 2040 MB de RAM DDR2 667 + 1 GB de Turbo Memory, disco interno SATA com 200 GB + disco externo eSATA/USB com 160 GB, ecrã de 17” com resolução WUXGA, placa gráfica Nvidia GeForce 8600GT com 256 MB de memória DDR3/1 GB TC, unidade óptica HD-DVD, rede LAN Gigabit, WLAN 802.11a/b/g, Bluettoth, TV Tuner, Webcam com 1,3Mp, Windows Vista Ultimate
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fundamental, apresentado um tamanho inferior em 30% face a qualquer outro modelo da sua categoria existente no mercado. A B2400n é o modelo mais evoluído da série B2000 e é capaz de atingir uma resolução de 1200x600dpi e 20ppm em modo A4, sendo a primeira impressão obtida em apenas cinco segundos. A memória fornecida é de 8MB (o máximo que a B2400n pode ter) e o facto de ter o “n” significa que pode ser ligada em rede (network). O alimentador permite um máximo de 150 folhas (papel A4 de 80 gramas). Neste aspecto, a B2400n aceita formatos como Letter, Legal 13 e 14, A5, A6 ou B5, para além de A4. O máximo de páginas por mês que o tonner permite imprimir é de 15 mil. J.P.F.
FABRICANTE OKI PREÇO €153,67 CONTACTO 214 704 200 SITE www.oki.pt FICHA TÉCNICA Impressora laser/digital LED, CPU PowerPC a 266MHz, 8MB de memória, 20ppm, 1ª página em 5 segundos, resolução 1200x600, 15 mil páginas por mês, alimentação até 150 folhas, 52dB(A) em operação, 4,8Kg Qualidade/Preço Características Desempenho
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Brother HL4050 CDN Uma impressora laser a cores para pequenos grupos de trabalho
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PCGuia não tem por hábito testar impressoras laser, muito embora, este ano, tenha publicado um teste em grupo a este tipo de dispositivos. Não costuma fazê-lo porque, até recentemente, os preços de venda ao público destes equipamentos não permitiam que os conseguíssemos enquadrar no espectro editorial de impressoras pessoais ou para pequenos grupos de trabalho. No entanto, os preços das impressoras laser a cores têm vindo a descer e conseguem encontrar-se agora no mercado dispositivos a um preço bastante razoável. Esta proposta da Brother não é a laser a cores mais barata que consegue encontrar à venda, mas é uma proposta equilibrada para
pequenos grupos de trabalho. Conta com uma placa de rede, o que possibilita que seja incluída na estrutura de rede do seu escritório e, assim, fica disponível a todos os seus colaboradores. A capacidade de processamento é boa. As 20 páginas por minuto a preto e a cores garantem um débito adequado para necessidades de impressão exigentes. Os 13 segundos de saída da primeira página a preto estão, no entanto, acima do que a nossa Redacção esperaria de um equipamento deste estilo. Caso precise de adquirir consumíveis, saiba desde já que o toner preto com capacidade standard para 2500 páginas (5 por cento de cobertura) custra-lhe-á 63 euros, enquanto que
os outros três toners de cores (cião, magenta e amarelo) garantem 1500 páginas e estão disponíveis por 82,60 euros. São valores razoáveis, mas tem ainda à disposição toners de elevada capacidade (para mais detalhes, consulte o site). Feitas as contas, a HL4050 CDN apresenta um desempenho convincente, muito embora o preço esteja um pouco acima do que esperávamos de uma impressora deste tipo. De qualquer forma, é uma proposta a considerar para a sua empresa, se necessitar de um equipamento que sirva os seus colaboradores e está pronto para dar o “salto” para o laser. J.T.
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FABRICANTE Brother PREÇO €664,29 CONTACTO 808 223 000 SITE www.brother.pt FICHA TÉCNICA Impressora laser a cores com débito de até 20 ppm em monocromático, 20 ppm a cores, tempo de impressão da primeira página de 13 segundos a preto e 17 segundos a cores, resolução de 2.400 x 600 ppp, memória 64 MB ampliável até 576 MB, com 1 módulo DIMM de 144 pines, USB 2.0 Hi-Speed, Paralelo IEEE1284, 10/100 Base-TX, PictBridge, placa de rede integrada, entrada de papel, bandeja interna 250 folhas A4, bandeja opcional LT 500 folhas, dois anos de garantia Qualidade/Preço Características Desempenho
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Biostar TF7150U-M7 Capaz mas limitada, esta motherboard para sistemas de entretenimento doméstico prima por uma boa relação qualidade/preço
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om o advento dos sistemas de entretenimento doméstico, os fabricantes de motherboards têm aproveitado para lançar modelos de formato mini-ATX capazes de responder às necessidades de quem procura um PC para a sala. Um aspecto importante que é impossível dissociar tem que ver com o facto de os fabricantes de chipsets terem sido lestos a lançar para o mercado
soluções capazes de endereçar aos requisitos destes sistemas. É o caso da Nvidia, que apresentou recentemente a família Nvidia GeForce 7000 composta por três versões: 7050, 7100 e 7150. É precisamente nesta última versão que a Biostar TF7150U-M7 se baseia. Na sua génese está um tipo de utilização que privilegia os ambientes multimédia, sendo DISTRIBUIDOR Niposom PREÇO €84,5 CONTACTO 218 440 260 SITE www.biostar.com.tw FICHA TÉCNICA Motherboard mini-ATX com chipset Nvidia GeForce 7150/nForce 630i compatível com processadores Intel com socket LGA775, chipset gráfico integrado com partilha de até 512MB de memória, suporta até 4GB de RAM DDR2 800, 4x SATA 2.0 com RAID 0,1, 0+1 e 5, 4x USB 2.0, 1x GbE, 1x DVI e 1x HDMI com suporte HDCP, 1x VGA, 1xPCI-E x16, 1x PCIE x1, 2x PCI, som onboard 7.1 Qualidade/Preço Características Desempenho
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de destacar logo à cabeça as três ligações mais importantes nesta matéria em termos de vídeo, desde a mais antiga VGA até à habitual DVI, passando pela HDMI, sendo que estas duas últimas portas suportam streaming seguro de vídeo (HDCP). De salientar que a porta HDMI apenas é capaz de transmitir som estéreo, o que tem que ver com as limitações do chipset. Já a outra parte importante do multimédia, o som, apresenta algumas limitações. De facto, o sistema sonoro da TF7150U-M7 resume-se a um codec muito simples capaz de produzir onboard som HD até 7.1, notando-se claramente a falta de uma ficha S/PDIF também onboard, o que significa que é necessário comprar um bracket em separado, caso se pretenda usufruir desta sempre útil ligação neste tipo de sistemas. Outro aspecto que falha nesta motherboard é a falta de uma porta FireWire, que muito jeito daria a juntar às quatro ligações USB 2.0 presentes. A ligação em rede não será
PCGuia BRONZE
um problema graças à interface gigabit existente no painel traseiro. Em termos de dispositivos de armazenamento, as quatro fichas SATA2 são suficientes, sendo de destacar a possibilidade de se poder montar um sistema RAID nas configurações 0, 1, 0+1 e 5. Para os dispositivos mais antigos, marcam presença uma ficha para FDD e uma ficha IDE. Interessa realçar dois comandos que poderão dar muito jeito, que são dois botões onboard capazes de ligar o sistema e de o reiniciar. Uma palavra ainda para a presença de apenas dois slots de memória, que poderão receber um máximo de 4GB DDR2 a 800MHz. E apesar de ser compatível com os processadores Intel com 45nm e FSB a 1333MHz, a verdade é que não se obterá um desempenho elevado com esta board. Por 84,5 euros, é uma proposta interessante, que é contudo penalizada pelas limitações inerentes ao chipset mas também pelo bundle não mais do que básico. J.P.F.
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Asus EN8600GT OC Gear Eis como dar mais poder a uma placa gráfica de gama média de uma forma engenhosa
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uma altura em que os jogos com os mais recentes motores gráficos compatíveis com DirectX 10 vão aparecendo no mercado, começa a fazer sentido adoptar uma solução gráfica compatível com DX10 (o que implica dar o salto para o Windows Vista, é certo) que permita apreciar a maravilhosa qualidade cénica que a nova API gráfica veio introduzir no mundo dos computadores pessoais. No entanto, existe um problema sério. É que, caso se pretenda explorar os jogos em ambientes DX10 ao máximo para poder contemplar a perfeição das texturas, será necessário ir para uma solução topo de gama. Um bom compromisso poderá ser optar por uma das novas gráficas baseadas na nova revisão da Nvidia, que dá pelo nome de G92 (esperamos testá-la nas versões GT e GTS nas próximas edições). Nesse caso, será necessário desembolsar algumas centenas de euros. E isto para não falar no paraíso do DX10, que dá pelos nomes de GTX e Ultra, e é praticamente inatingível devido aos preços astronómicos praticados. Apesar de se encontrar alguns furos abaixo em termos de desempenho face à família 8800, a série 8600GT conta agora com uma proposta que vem dar maior competitividade à gama. Quem a apresenta é a Asus, que pegou numa placa com um motor gráfico GeForce 8600GT e lhe juntou um dispositivo de oveclocking dinâmico. Trata-se, segundo a própria empresa, do primeiro componente para uma placa gráfica com comando baseado em hardware destinado à aceleração do desempenho em tempo real (em trinta por cento, de acordo com a Asus). Este acessório encaixa numa baía de 5,25” e liga-se através de um cabo USB precisamente a um conector USB livre na motherboard. Deve ser feita uma crítica ao seu comprimento. Se quiser, por exemplo (como nós quisemos), instalar o OC Gear no topo de uma Cooler Master Stacker STC-01,
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esqueça, pois o cabo dificilmente conseguirá chegar ao conector USB na motherboard. Depois, basta instalar a placa gráfica na slot PCI Express x16 e instalar o software do OCG e da Asus EN8600GT. Convém ainda verificar se existem não só drivers mais recentes para a placa mas também actualizações para o OCG. A primeira impressão com que ficamos ao vermos o OCG montado na caixa é que se trata visualmente de um excelente componente para modding, devido não só ao efeito prateado quando desligado, mas sobretudo aos efeitos gráficos que exibem quando a funcionar. É possível ler diversos tipos de informação no pequeno ecrã: volume geral, relógio do GPU, velocidade da ventoinha, temperadora do GPU e, talvez o mais interessante de todos (pelo menos, é um dado pouco comum neste tipo de mostradores), o número de frames por segundo que se estão a processar no momento exacto (este valor apenas é exibido em ambientes 3D). Para alterar as três primeiras indicações referidas, basta premir o selector até chegar ao elemento pretendido e proceder à alteração. De modo a testarmos a aplicação prática das alterações
produzidas pelo OCG, abrimos a consola SmartDoctor e começámos a rodar o selector. De facto, é possível constatar que o valor de aceleração do engine aumenta ou diminui conforme avançamos ou recuamos o selector (o selector da memória terá que ser activado no próprio SmartDoctor, uma vez que o OCG não o gere). Sublinhe-se que gostámos das sensações ao tacto e da forma precisa como ele gira. Em termos de resultados, fizemos testes a uma resolução de 1280x1024 e pudemos constatar que esta engenhoca permite aumentar o desempenho, apesar de não termos atingido os 30% anunciados pela Asus. Mas ficamos satisfeitos com os valores médios dos benchmarks: 41fps em «Quake 4», 49fps em «Half-Life 2» e 37fps em «BioShock». É claro que o facto de estar a trabalhar no clock máximo provoca algum aquecimento,
pelo que poderá ser necessário elevar a rotação do cooler, o que poderá provocar algum ruído extra. Para terminar, urge tentar encontrar uma questão que faz todo o sentido colocar: não seria mais lógico incluir o OCG numa placa de gama superior, com maior espaço para overclocking até porque a 8600GT já é uma versão acelerada do motor gráfico GeForce 8600GT? A nossa resposta é sim, naturalmente. Mas também não podemos deixar de sublinhar que a Asus combina neste pacote um equipamento de topo com uma placa de gama média, o que é sempre de louvar. E por menos de 150 euros, só podemos recomendá-la como uma boa compra para quem procura um excelente compromisso entre preço e desempenho. E não é demais salientar o pormenor delicioso de podermos saber quantas fps se estão a processar sem ter de recorrer a uma aplicação externa ao jogo. J.P.F.
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FABRICANTE Asus PREÇO €145 CONTACTO 808 789 888 SITE pt.asus.com FICHA TÉCNICA Placa gráfica – motor gráfico GeForce 8600GT com 256MB de memória DDR3, relógio do motor a 540 MHz, relógio da memória a 1,4 GHz (700MHz DDR3), interface de memória de 128 bits, resolução máxima de 2048x1536, bus PCI Express x16, saídas 1x S-Video e 2x DVI-I (com adaptador VGA), HDTV via cabo HDTV Out, TV Output; OC Gear – requer uma baía de 5,25” e um conector USB livre na motherboard. Permite controlar o volume geral do sistema, o relógio do motor do GPU e a velocidade da respectiva ventoinha de arrefecimento Qualidade/Preço Características Desempenho
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Gigabyte U60 A PCGuia testou o primeiro UMPC da Gigabyte Os UMPC, abreviatura de Ultra Mobile PC, já existem desde 2006, mas, em Portugal, os lançamentos têm sido feitos a conta-gotas, havendo mesmo marcas que decidiram não lançar os seus modelos no nosso país. O que não foi o caso da Gigabyte. O U60 está de acordo com o standard UMPC acordado entre a Microsoft, Intel e Samsung em tudo, chegando mesmo a ultrapassá-lo porque também inclui um pad para o poder controlar sem usar a caneta, webcam, um teclado completo (infelizmente em Inglês), rede sem fios 802.11b/g e Bluetooth. O U60 pesa 720 gramas. Dentro da caixa encontra também o módulo GPS e uma docking station que serve para carregar a bateria e permite a ligação de um monitor, rede com fios, FireWire (IEEE1394 de 4 pinos) e mais três dispositivos USB.
Visualmente, o U60 é parecido com um pequeno tijolo. Já os botões estão muito bem posicionados, tornando confortável a utilização com as duas mãos. O teclado desliza para debaixo do ecrã e como está dividido em duas partes, também facilita a utilização com as duas mãos, porque coloca as teclas ao alcance dos dedos. O plástico rígido e com acabamento polido dá-lhe o ar sólido dos produtos da Gigabyte, mas, pessoalmente, não é dos que gosto mais. A Gigabyte decidiu incluir o Windows XP Tablet PC Edition em detrimento do Vista. Esta decisão é inteligente, uma vez que um computador com o Windows XP, em conjunto com um processador desenhado para consumir pouca energia, faz muito melhor figura. O sistema funciona bastante bem; a resposta à escrita é muito rápida. Só é pena que o Windows XP reconhecimento de
DISTRIBUIDOR Niposom PREÇO €705 CONTACTO 218 440 260 SITE www.gigabyte.com.tw FICHA TÉCNICA Computador ultra portátil, baseado no processador VIA C7-M a 1 GHz, placa gráfica VIA Unichrome Pro, ecrã táctil de 6,5 polegadas com resolução máxima de 800X480, 768 MB de memória RAM, disco de 30 GB, webcam, rede sem fios 802.11b/g, Bluetooth, 2 USB, leitor de cartões SD. 720 gramas de peso Qualidade/Preço Características Desempenho
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caracteres em Português. O GPS sem software também é uma situação que necessita de ser repensada. Estas máquinas não podem ser apreciadas do ponto de vista da performance, isto porque esse factor também não é parte fundamental do seu desenho. Ainda assim
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PRATA executámos o CPU Bench, tendo obtido 1985 MDIPS no teste Dhrystone ALU; no teste WhetStone obteve 163 MWIPS. A bateria durou cerca de 2 horas no nosso BatteryMark. O U60 é uma máquina que desperta dois sentimentos. No interior é uma máquina muito boa, a oferta de acessórios é excelente. Mas o desenho faz lembrar os antigos Lancia Delta de rali, que eram os melhores carros da sua época, mas eram tão bonitos como os autocarros da Carris. Se precisar de uma máquina para levar para qualquer lado, o U60 é uma opção muito atraente. P.T.
PCmic HE P410-7250 A primeira incursão da Micro Máquinas no mercado de notebooks foi bem-sucedida Esta é a primeira vez que a Micro Máquinas envia um notebook para a PCGuia, uma vez que a empresa entrou recentemente no mercado de computadores portáteis. O HE P410-7250 apresenta um nome extenso e quase imperceptível, mas que contrasta
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com a simplicidade e com o aspecto da máquina. O PCmic é robusto e oferece um chassis totalmente preto, que lhe confere um ar profissional e umas linhas muito atraentes. Toda a estrutura é negra (mesmo o touchpad) e a única luz visível é o led azul indicador de energia. Além disso, dispõe de atalhos para as principais tarefas, como sejam o acesso à Internet ou ao gestor de correio electrónico. Para activar estas opções, basta tocar ao de leve no botão – um facto que, mais uma vez, reforça a originalidade desta máquina. Muito embora não tenhamos notado que faça barulho além do aceitável a funcionar, a verdade é que a maioria da refrigeração é feita pela parte inferior do chassis, o que pode ser um problema, caso esteja
a desempenhar tarefas de elevadas necessidades de processamento com o notebook assente numa mesa . No topo do ecrã existe uma webcam de 2.0Mp que serve para os serviços de mensagens instantâneas ou para aplicações de videoconferência. A tecla de função (Fn) juntamente com atalhos de teclado são uma das formas de ligar ou desligar o bluetooth ou a rede Wi-fi, mas existe ainda um botão na parte frontal do computador para ligar ou desligar o acesso à rede sem fios. Nos nossos testes, o PCmic HE P410-7250 registou 4375 marks (PCMark 2005) ligado à corrente (4854 CPU; 4129 memória; 4077 disco rígido) e 4216 marks em autonomia da bateria (4949 CPU; 4178 memória; 4045 disco rígido). No 3Dmark 2006, a máquina obteve 1443 e 1444 3dmarks, respectivamente. Os valores são motivo de orgulho e atestam da capacidade do PCmic para desempenhar as tarefas com maior necessidade de processamento. O peso de 2,6 kg (com a bateria) é adequado, muito embora os nossos testes
com o BatteryMark tenham revelado uma autonomia de cerca de 2h30, um valor aquém do esperado. Feitas as contas, o HE P410-7250 apresenta uma boa relação qualidade/ preço, mas faz falta oferta de software adicional – apesar de a empresa oferecer a mala de transporte. Se precisa de uma máquina para todo o tipo de utilizações e e procura um computador discreto, esta é uma boa opção. J.T.
FABRICANTE Micromáquinas PREÇO €1090 CONTACTO 229 051 660 SITE www.micromaquinas.pt FICHA TÉCNICA Processador Intel T7250, 2 GB de memória RAM, disco rígido de 160 GB, drive DVD-RW, placa gráfica GF8400GS 256 MB, webcam embutida, suporte para Bluetooth e rede sem fios, leitor de impressões digitais, quatro portas USB, uma firewire e leitor de cartões de memória, sistema operativo Vista Home Premium. Peso: 2,6 kg Qualidade/Preço Características Desempenho
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PowerColor HD3850 PCS Xtreme e Gigabyte HD3850 RX26T256H Duas das novas placas da série 38xx chegam à nossa sala de testes para tirar as suas dúvidas Terá visto a nossa análise à plataforma Spider na edição de Janeiro. As placas da série 68xx são, como já explicámos, parte integrante desta plataforma, que é composta ainda por um novo processador (Phenom) e um novo chipset. Nesta análise, colocamos frente a frente as duas propostas HD3850 da PowerColor e Gigabyte, que nos foram facultadas no último mês. A arquitectura por detrás de ambos os produtos é idêntica, como é natural. O GPU de 55nm tem 666 milhões de transístores e são colocadas no slot PCI (v2.0). Se atentar às fichas técnicas, verá também que as especificações pouco mudam entre si. Depois de termos visto as placas de referência da AMD em Varsóvia (veja também no número de Janeiro), não há como fugir à comparação entre os PCB disponibilizados pelo fabricante de chips e os das placas testadas. A maior diferença está patente na placa da PowerColor, que conta com um cooler Zalman e lhe dá capacidades de refrigeração adicionais. Além disso, as potencialidades de overclocking reveladas (e suportadas por este cooler melhorado) fazem desta proposta um bom upgrade para os adeptos de aceleração de hardware. Se olhar para a solução que a Gigabyte colocou nas nossas mãos, verá que também ela apresenta diferenças para a placa de referência da AMD 36
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– nomeadamente no que concerne ao cooler. Além disso, conta com o processo de fabrico que o fabricante designa por Ultra Durable 2 e que garante uma optimização das características dos componentes eléctricos, de circuitos e das opções de refrigeração. Um dos aspectos que achámos mais surpreendentes tem que ver com o facto de ambas estas propostas serem muito silenciosas – nenhuma delas tem refrigeração passiva. Na nossa análise, a PowerColor obteve 15121 marks no 3Dmark 2005 e 9766 marks no 3Dmark 2006. Registou ainda uma média de 78 frames por segundo (fps) no jogo «Company of Heroes» e 39 fps em «World in Conflict». A Gigabyte registou 14932 marks no 3Dmark 2005, 9256 marks no 3DMark 2006. Nos jogos que executámos nesta análise, verificámos 70 fps («Company of Heroes») e 35 fps («World in Conflict»). A questão que se coloca não será que placa escolher entre as duas. Se assim for, a escolha é simples. O desempenho de ambas é aproximado, como seria de esperar, e a diferença de preço é marginal. Se quiser mais performance e um PCB com um cooler melhorado, a PowerColor é a opção certa. Se, por outro lado, está satisfeito com os números
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da Gigabyte e a oferta do «Neverwinter Nights 2» não lhe sai da cabeça, então opte pela segunda opção. Nesse caso, tenha em atenção que terá de abdicar da porta HDMI, que a PowerColor oferece, mas a Gigabyte não. Para nós, porém, a escolha deve colocar-se entre estas HD3850 e placas como as 8600GTS, da Nvidia. Nesse campo, as 3850 parecem ser, no capítulo do desempenho, opções mais acertadas. O preço entre os dois modelos (AMD e nVidia) é aproximado, mas o desempenho destas propostas da AMD não
deixa margem sobre a sua superioridade. Já se ponderar a aquisição de um modelo 8800GTS, a conversa é outra, e o preço também – é que as 8800GTS são, em alguns casos, quase o dobro do preço destas HD3850. No geral, estas placas de gama média apresentam um rendimento muito aceitável e mais do que suficiente para o que ambos os fabricantes pedem por elas. Se precisa de uma boa placa mas não está disposto a gastar uma fortuna, são duas boas opções. J.T.
POWERCOLOR HD3850
GIGABYTE HD3850
DISTRIBUIDOR Niposom PREÇO €189 CONTACTO 218 440 260 SITE www.powercolor.com FICHA TÉCNICA Placa gráfica PCI Express 2.0 ATI Radeon com 512 MB de memória GDDR3, duas saídas DVI e HDMI, suporte para som 5.1 e para DirectX 10.1. Velocidade de relógio de 720 MHz, interface de memória 256bit, suporte para CrossFireX
DISTRIBUIDOR Niposom PREÇO €182,90 CONTACTO 218 440 260 SITE www.gigabyte.com.tw FICHA TÉCNICA Placa gráfica PCI Express 2.0 ATI Radeon com 256 MB de memória GDDR3, duas saídas DVI, suporte para DirectX 10.1, oferta do jogo «Neverwinter Nights 2», suporte para CrossFireX
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Sistema de testes: Processador Core 2 Quad E6600, 2GB de memória RAM DDR2, Windows XP
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Paint Shop Pro Photo X2 Analisámos as novas formas de melhorar as suas fotos e ficámos convencidos
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e no fim-de-semana for passear com o seu filho, é muito provável que volte a casa com um cartão de memória cheio de fotografias. E, decerto, a grande maioria delas precisa de ajustes de cores e de outro tipo de arranjos. Os modos de fixes automáticos de alguns programas de edição de imagem, como o Photoshop Elements ou o Serif PhotoPlus, dão uma ajuda. No entanto, não conferem ao utilizador a abrangência de opções que seria desejável para ajustes adequados. O novo Express Lab do Paint Shop Pro oferece uma abordagem muito mais directa. Como acontece com as mais recentes edições do Paint Shop Pro, o leitor tem acesso ao Organizer, que lhe permite pré-visualizar, rodar e imprimir folhas com contactos ou colecções de fotografias. É ainda possível enviar fotos através de correio electrónico ou encomendar fotos online. Além destes conceitos base, o Express Lab faculta muitas mais opções. Uma barra com thumbnails na base do ecrã torna
a navegação entre as várias colecções de fotografias muito simples e disponibiliza uma pré-visualização automática na janela principal e opções de zoom para verificar os vários detalhes da imagem.
Ferramentas do Express Lab Mais do que oferecer somente uma pré-visualização automática, o Express Lab permite aplicar vários efeitos e correcções de forma simples e, sobretudo, muito rápida. A mais útil destas opções será o Smart Photo Fix, que consegue corrigir automaticamente os níveis de luminosidade, contraste, sombras e saturação e, desta forma, melhorar a aparência geral da imagem. Tudo o que o utilizador tem de fazer é clicar no botão Suggest Settings. Se não ficar satisfeito com o efeito final, basta ajustar as barras deslizantes de cada um dos parâmetros individualmente. Entre as restantes ferramentas do Express Lab estão as opções para rodar e para cortar a imagem, bem como
O Express Lab permite aplicar vários efeitos e correcções de forma simples e, sobretudo, muito rápida
ferramentas para remoção de olhos vermelhos, ou para clonagem. No teste ao produto, reparámos que enquanto são feitos ajustes na pré-visualização, o Paint Shop Pro abre o ficheiro de imagem como acção de fundo, ficando assim preparado para aplicar quaisquer efeitos que o utilizador decida, “escrevendo” por cima do ficheiro de imagem ou gravando uma cópia do mesmo. Mas pode sempre avançar para a próxima imagem na lista sem aplicar quaisquer efeitos – nessa altura, o ficheiro é fechado (também como acção de fundo), e a área de pré-visualização substitui a imagem por outra. Nos nossos testes, o Express Lab permitiu-nos alterar grandes conjuntos de fotografias em cerca de metade do tempo e com resultados excelentes.
(para retocar a área em volta dos olhos) e a Thinify (que faz com que as pessoas nas fotografias pareçam estar a cumprir uma dieta rigorosa). Entre as novas opções podemos ainda encontrar uma ferramenta HDR (High Dynamic Range), que facilita a fusão de diferentes exposições de forma a reproduzir detalhes através de cenas de elevado contraste, bem como uma ferramenta de conversão para preto e branco que simula a utilização de filtros de cores. Uma das nossas ferramentas preferidas é a ferramenta Film Effects, que oferece estilos como glamour ou a aplicação de tons terra quentes através de um só clique. Rápido, simples, eficaz e versátil, o X2 é a melhor versão de sempre do Paint Shop Pro. Por este preço, vale bem a pena. PCGUIA
PCGuia
Um face lift Contudo, o programa não se resume ao Express Lab. Se sair desta aplicação, vai dar consigo na normal área de trabalho, com a nova aparência e com o seu esquema de cores de grafite, cujo objectivo é fazer com que o utilizador não se distraia tanto. As ferramentas de retoques faciais foram revistas. A ToothBrush, a Blemish Remover e a Suntan funcionaram muito bem nos nossos testes, e existem ainda novas adições, como sejam a Eye Drop 38
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OURO DISTRIBUIDOR Sector Zero PREÇO €89 CONTACTO 210 300 300 SITE www.corel.com REQUISITOS DE SISTEMA Processador de 1 GHz, Windows XP ou Vista, 512 MB de memória RAM, 500 MB de espaço livre no disco, ecrã com suporte para 1024 x 768 a 24 bits Qualidade/Preço Características Desempenho
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BANCO DE TESTES SOFTWARE PCG
PCmover 3.0 A ferramenta de migração da Laplink está finalmente entre nós processo, coloque o primeiro CD na drive do seu novo computador (ou ligue a drive externa), e o conteúdo será desbloqueado. Seja qual for o método que escolher, prepare-se para gastar algumas horas no processo.
Como funciona O PCmover é instalado primeiro no novo computador, de onde é tirada uma “fotografia” que irá posteriormente ajudá-lo no processo de migração. Depois, volte ao seu PC antigo e instale o
PCGuia
OURO Na prática É fácil seguir o assistente. Assim que as suas escolhas estiverem feitas, a transferência tem início – directamente ou indirectamente, já que depende do método que escolheu. O processo é simples. Para prevenir quaisquer problemas de compatibilidade no início, todos os programas alvo da migração que arrancam com o sistema operativo são removidos do Startup. Depois, basta reactivar o arranque para aqueles programas que o leitor tem a certeza de
O assistente guia-o na escolha de contas de utilizador, nas definições e nos programas a transferir
M
uito embora o assistente de transferências do Windows Vista consiga dar conta do recado no que respeita a ficheiros e a definições, não consegue transferir programas completos do seu antigo PC para o novo computador. O utilizador pode preparar tudo manualmente, mas é muito provável que perca definições. A solução é usar o PCmover 3.0. No passado, esta aplicação sofria do que se pode designar por “uma abordagem de tudo ou nada”. Além de algumas definições, o leitor só podia definir que drives e que definições de contas de utilizador transferir. Agora, é possível escolher as pastas específicas, os tipos de ficheiros e os programas que quer migrar. Além disso, se já utiliza o PCmover 3.0, não terá de gastar um cêntimo no upgrade para esta nova versão. Basta verificar se existem updates após instalar o programa e descarregar a versão mais recente.
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Tem três opções no que concerne ao processo de transferência de um computador para outro. As primeiras duas têm que ver com ligações directas através de uma rede ou de um cabo USB, enquanto que a última envolve uma drive externa. O método mais rápido é recorrer ao cabo USB de transferências, desde que seja um cabo USB 2.0 ligado a portas também elas USB 2.0. Na opção que mencionámos anteriormente, terá de gravar os dados a exportar para um disco rígido externo, ou para um CD ou DVD. Depois de efectuado o
DISTRIBUIDOR Intermedia PREÇO €65,34 CONTACTO 239 703 577 SITE www.laplink.com/pcmover REQUISITOS MÍNIMOS Sistemas operativos Windows (de 95 ao Vista), rede, cabo de transferência USB ou disco rígido externo
Qualidade/Preço Características Desempenho
VEREDICTO
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programa: é nesta altura que terá de inserir o número de série, uma vez que o PCmover está indexado à sua antiga máquina, e não à nova. A partir de aqui, pode fazer a migração para qualquer número de computadores (como um notebook e um computador de secretária). Ser-lhe-á facultada uma informação que refere que o PCmover não tem forma de saber se os programas serão compatíveis com o hardware que tem no novo PC. Além disso, tenha em consideração que o software de antivírus e anti-spyware não é transferido por defeito, pelo que, caso esteja a usar o Windows 2000 ou o XP, recorra ao Vista Upgrade Advisor como ajuda. O assistente irá guiá-lo na escolha das contas de utilizador, nas definições e nos programas a transferir. A “fotografia” que mencionámos anteriormente permite mapear estes dados no novo computador, ou ver que aplicações já estão instaladas.
serem compatíveis com o hardware que tem no novo computador. Mas o programa não está livre de problemas. O principal tem que ver com a falta de uma aplicação de controlo de compatibilidade de software. No entanto, a possibilidade de migração de programas faz com que o PCmover 3.0 se distancie da restante concorrência – nomeadamente das soluções gratuitas oferecidas no XP e no Vista – e torna-a numa hipótese muito em conta para quem quer fazer o upgrade para um novo computador. PCGUIA
BRAÇO-DE-FERRO MONITORES PCG
Superteste
Monitores Há muitos monitores de grandes dimensões a preços acessíveis. Eis dez ecrãs panorâmicos de 22 e 24 polegadas nessas condições PCGUIA
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BENQ FP222WH P46
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erca de duzentos euros por um ecrã panorâmico LCD de 22 polegadas, com toda a excelência da alta definição e compatível com a encriptação HDCP é um preço absolutamente louco segundo os valores de há tão-somente um ano. Esta é a situação perfeita em termos de custo e desempenho no que ao concerne ao mercado de monitores. Não resista, pois, ao inexorável progresso tecnológico, à globalização e à boa e velha economia de escala. Os monitores de 22 polegadas passaram virtualmente para o patamar de entrada e o próximo degrau importante na escada dos ecrãs panorâmicos está cada vez mais perto. É isso mesmo, caro leitor. Os ecrãs de 24 polegadas caminham a passos largos na direcção da maior parte dos consumidores. O monitor
raros exemplos de uma empresa que consegue vender monitores equipados com os próprios painéis que produz. Queremos com isto dizer que, devido ao número relativamente pequeno de fabricantes de painéis, muitas vezes o que se verifica é que várias unidades de diferentes fabricantes ostentam uma qualidade de imagem semelhante. Isso acontece porque utilizam o mesmo painel, o que é o caso dos modelos de 24 polegadas da Samsung e da Hyundai no braço-de-ferro deste mês. E é muito provável que seja também o caso de alguns dos ecrãs de 22 polegadas aqui incluídos – cada um deles utiliza um painel do tipo TN+Film. Ora bem, são todos muito baratos. Mas será que prestam para alguma coisa? Afinal de contas, a tecnologia TN+Film do
Se procurar bem na Internet, o monitor de 24 polegadas mais barato desta selecção pode ser seu por menos de 400 euros
Como testámos Além dos habituais testes métricos da qualidade da imagem, entre os quais se incluem os testes de avaliação do gradiente da cor sintética, do vídeo nos jogos e do ambiente de trabalho, medimos também o atraso de entrada. Para tal, utilizámos um bom monitor LCD conhecido com um atraso baixo para efeitos de controlo. Os resultados que obtivemos proporcionam uma leitura interessante. Devido à acentuada crispação ambiental vivida nos últimos tempos, avaliámos igualmente o consumo de energia com o brilho no máximo. A ignorância nunca mais será uma boa desculpa!
PHILIPS 220WS8 P48
SAMSUNG 245B P49
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de 24 polegadas mais barato nesta selecção de ecrãs panorâmicos pode ser seu por menos de 400 euros, se procurar bem na Internet. Mas poderá nem ser preciso fazê-lo, pois soubemos através de fonte segura que esses monitores vão rebentar de forma massificada com a barreira dos 400 euros já no começo deste ano. Ninguém pode negar que são boas notícias. Será? Mesmo nesta era de progresso aparentemente imparável, por vezes mais barato também é sinónimo de pior qualidade. E o mesmo acontece com os monitores LCD. Em particular, a mais recente venda ao desbarato de ecrãs LCD de 22 polegadas tem sido alimentada pela produção de monitores LCD TN+Film baratos. Convém referir que a produção dos painéis LCD utilizados nos monitores é um processo especializado. Só uma mão-cheia de empresas no planeta Terra consegue fazê-lo. Daí que a maioria das marcas que vendem monitores completos não produza os painéis. A Samsung é um dos
LCD está associada, por norma, a má qualidade de imagem. De facto, os ângulos de visualização duvidosos, o contraste medíocre e a desastrada representação das cores são entradas indesejáveis no menu TN+Film. No caso específico da representação das cores, tem que ver com a limitação de 6 bits dos painéis TN+Film, que, por sua vez, resulta num limite máximo de apenas 262.144 cores. Precisa do suporte para milhões de cores para poder desfrutar de imagens reais.
Magia visual Uma rápida vista de olhos nas listas de especificações revela que todos os monitores TN+Film deste superteste suportam 16,7 milhões de cores. O que se passa então? Bom, isso deve-se à acção de um par de truques tecnológicos conhecidos por sombreado (dithering, em Inglês) e controlo da velocidade dos fotogramas (Frame Rate Control, ou FRC). O primeiro combina os pixels AN F E VJ E R EE IIRROO 22000088
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adjacentes para se aproximar da cor pretendida, enquanto o segundo percorre a cor dos pixels de fotograma em fotograma para conseguir um efeito semelhante. Leia as análises individuais para saber ao certo como estas técnicas contribuem para aproximar os mais recentes painéis TN+Film das alternativas de 8 bits genuínas. Entretanto, não restam dúvidas de que o TN+Film continua a ser a tecnologia de resposta dos pixels mais rápida do mercado, sendo agora norma os baixos tempos de resposta de preto para branco na ordem de um único dígito. Para alguns jogadores que adoram passar o tempo a rebentar com tudo e com todos no ecrã, isso é mais importante do que a vibração ou a fidelidade das cores pura e simples. A rapidez de resposta é também uma característica terrivelmente procurada para a
trata-se de uma tecnologia cara e que não é muito usual nos monitores comerciais. Mais comuns são os chamados “painéis de alinhamento vertical”: PVA e MVA. Cores mais penetrantes e pretos mais carregados são os cartões de visita típicos dos painéis de alinhamento vertical, a par de uma resposta aceitável dos pixels. No papel, parecem reunir os melhores atributos das tecnologias TN+Film e IPS numa única tecnologia acessível. Porém, conseguir uma resposta rápida dos pixels nos LCD de alinhamento vertical exige que se recorra a uma técnica chamada overdrive, por meio da qual os sinais exagerados forçam os pixels a mudar de estado muito mais rapidamente. O problema é que os painéis sujeitos a overdrive demonstram uma tendência para exibir aquilo a que se dá o nome de atraso de entrada (input
Um par de polegadas extra acarreta o dobro do consumo de energia reprodução de filmes com uma acção quase ininterrupta. Existem duas grandes alternativas à tecnologia TN+Film. A mais exacta em termos de representação das cores é a IPS, ou In-Plane Switching. Apesar de serem mais fracos em termos de contraste e resposta dos pixels, os painéis IPS mais recentes começaram a colmatar a brecha nessas áreas. No entanto,
lag). Este assunto já foi por nós abordado anteriormente. Em jeito de breve recapitulação, trata-se de um fenómeno distinto do da resposta dos pixels, que até há bem pouco tempo ocupava o primeiro lugar da lista de preocupações dos jogadores. Em palavras simples, envolve um aparente atraso entre o sinal de saída da placa de vídeo e a
AO DETALHE O futuro é (muito) brilhante Daqui a pouco tempo, os monitores para computador podem ser resumidos desta forma: maiores e mais baratos. A Hyundai, por exemplo, está a planear uma versão reduzida do seu 24 polegadas sem HDMI que tenciona vender por menos de 420 euros. Sem dúvida que perto do fim de 2008, os monitores de 24 polegadas estarão a avançar rumo à barreira dos 300 euros. Num futuro mais distante, a chegada de tecnologias de visualização radicalmente
resultante actualização do ecrã no monitor LCD. Por norma, isto manifesta-se na forma de uma vagarosa resposta do rato no ambiente de trabalho do Windows ou em entradas “atrasadas” do rato durante os jogos. Todos os monitores LCD sofrem de algum tipo de atraso devido ao processamento do sinal necessário para accionar uma matriz de pixels individuais. Contudo, alguns painéis do tipo PVA em particular sofrem de um atraso de entrada tão acentuado que quase impossibilitam os jogos que requerem uma grande rapidez de acção por parte do utilizador. Sem querermos revelar a identidade do culpado antes de chegarmos às análises propriamente ditas, podemos adiantar que há uma excelente unidade no superteste deste mês, cujo desempenho foi arruinado pelo atraso de actualização do ecrã. Com isto em mente, testámos cada monitor contra um modelo que sabemos ser dotado de baixos níveis de atraso de entrada (nomeadamente o monstro de 30 polegadas da Dell, o 3007WFP-HC).
Confronto de painéis No cômputo global, procurámos averiguar neste superteste o nível de variação que existe entre painéis que partilham a mesma tecnologia. Foi também interessante observar o grau de convergência existente entre as várias tecnologias concorrentes. Será que os monitores LCD TN+Film mais recentes são realmente tão dinâmicos e vibrantes como um bom painel do tipo PVA, por exemplo? Além das questões em torno das 44
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novas para substituir o LCD parece cada vez mais provável. Com efeito, a Sony apresentou recentemente o primeiro ecrã OLED comercial. Reconhecemos que parece ser um péssimo negócio dar cerca de 1 1200 euros por um televisor digital de 11 polegadas. Contudo, trata-se de um primeiro passo importante para uma tecnologia que promete melhorar a eficiência, aumentar o desempenho e eventualmente baixar os custos de produção.
tecnologias dos painéis, prestámos igualmente particular atenção às interfaces de vídeo e ao suporte de gestão dos direitos digitais oferecidos pelos diferentes modelos. Temos o prazer de informar que até o monitor mais barato deste teste possui algum tipo de interface de vídeo digital. Na verdade, esse modelo específico dispõe inclusive de uma porta HDMI com suporte para a encriptação de conteúdos HDCP. Goste-se ou não, a presença da HDCP no monitor assegura que aquele não dá cabo das possibilidades de se reproduzirem discos de vídeo de alta definição, ou talvez um possível serviço encriptado de vídeo a pedido no futuro. Quanto à presença de interfaces de vídeo analógico de alta-fidelidade, tais como vídeo componente, por exemplo, não achamos que seja uma característica relevante em termos de utilização com um computador – na nossa opinião, hoje em dia uma ligação digital é o estritamente necessário. No entanto, quem tenciona utilizar o monitor com uma consola do género da Xbox 360 tem sem dúvida uma opinião diferente. E finalmente, nesta grande era de sensibilização ambiental – se não for antes de histeria moderada –, medimos a quantidade de electricidade que cada painel chupa quando funciona na potência máxima. Não nos compete fazer juízos a respeito dessas matérias. Mas quem tem uma consciência ambiental para manter ficará intrigado por saber que um par de polegadas extra acarreta o dobro do consumo de energia.
BRAÇO-DE-FERRO MONITORES PCG
BELINEA O.DISPLAY 2 (22”)
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omeçamos o nosso superteste com este invulgar ecrã de 22 polegadas da Belinea. Invulgar, sublinhe-se, em termos de estética. A maioria dos concorrentes no segmento “barato mas agradável” do mercado de LCD opta por tons de preto e prata. Mas não este modelo. Repleto de linhas brancas, disfarça habilmente
BENQ FP222WH (22”)
as suas origens de nível de entrada com um visual agradável. Outros pontos positivos tomam a forma de entradas VGA e DVI com suporte de HDCP. Contudo, não há como disfarçar a tecnologia TN+Film do painel LCD deste O.Display. As cores deslavadas, os ângulos de visualização banais e uma falta geral de vibração encarregamse disso. Mesmo assim, mercê de uma resposta ágil dos pixels e de nenhum atraso de entrada, sem dúvida que os jogadores poderiam ficar muito pior servidos.
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ue valor se pode dar a um conector HDMI? Ao que parece, a BenQ considera que a resposta é cerca de 35 euros. Pelo menos, este é o montante adicional que cobra em comparação com o seu outro monitor idêntico sem HDMI. Quanto a outros aspectos, este monitor de tecnologia TN+Film pouco ou quase nada faz para se destacar do resto do conjunto de 22 polegadas.
FABRICANTE Benq PREÇO €359 CONTACTO 213 164 113 SITE www.benq.com
FABRICANTE Belinea PREÇO cerca de €254,36 SITE www.belinea.com Qualidade/Preço Características
PCGuia
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Desempenho
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Características
PCGuia
PRATA
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BENQ FP241W (24”) om especificações de “xpto” e um preço razoável – apesar de se poder considerar elevado – o 24 polegadas da BenQ cheira a vencedor. E é, de facto, o nosso vencedor. O FP241W tem tudo aquilo que possa imaginar: entradas DVI, HDMI e de vídeo, ligações USB, sólida qualidade de imagem a partir de um painel PVA
Qualidade/Preço
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e um magnífico chassis. No que concerne à representação de cores. São muito mais vivas do que os tons lamacentos dos rivais TN+Film no campo das 24 polegadas. Se bem que os tons pretos são um nada desagradáveis. Esperávamos um ar mais profundo e mais carregado da parte de um painel PVA. Mas podemos viver com isso face ao grande triunfo deste monitor: não tem atraso. Nas medições que efectuámos, o FP241W foi apenas 10 ms mais lento do que o nosso painel IP de referência (o da Dell).
Qualidade/Preço
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Características Desempenho
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HANNS-G HG216DP (22”)
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e anda em busca de uma prova da total massificação do mercado de monitores de 22 polegadas, eis o artigo que procura. Único monitor a esgueirarse abaixo da barreira dos 250 euros, mesmo assim faz uma óptima figura no papel em comparação com as marcas mais conhecidas. Digno de referência é o facto de incluir um conector HDMI para a reprodução despreocupada de conteúdos de alta definição. Note
FABRICANTE Benq PREÇO €969 CONTACTO 213164 113 SITE www.benq.com
PCGuia
No que toca à qualidade de imagem, não passa de um ecrã banal. Em relação aos aspectos negativos, as suas origens TN+Film não deixam margem para dúvidas, com cores apagadas e retroiluminação. A BenQ incluiu uns quantos circuitos decentes de sombreado, se é que nos podemos guiar pelos gradientes de cor extremamente suaves. A notável ausência de qualquer excesso de luz à volta da extremidade do ecrã também é mais do que se pode dizer a respeito de alguns dos outros 22 polegadas em análise.
que não possui uma porta DVI – é preciso usar um adaptador para ligar a uma saída DVI. Num mundo perfeito, isso é algo que a Hanns-G teria incluído na caixa. Mas o que se pode esperar por 250 euros? Quanto à qualidade de imagem, não há choques nem surpresas. Pelo lado positivo, isso significa que se compara aos outros painéis TN+Film deste teste, com uma rápida resposta dos pixels e zero de atraso. Pelo lado negativo, temos os habituais defeitos relativos às cores sombrias e aos ângulos de visualização que caracterizam estes ecrãs. PONTO DE VENDA Pixmania PREÇO €250 CONTACTO 707 782 121 SITE www.hannsg.com
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HP LP2465 (24”)
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ste monitor de 24 polegadas é extremamente apetecível mas acaba por se revelar uma pequena tragédia. Vejamos porquê. Sob muitos aspectos, é o melhor deste teste. Em termos de qualidade da imagem estática, bate a concorrência. Alimentado por um painel PVA de qualidade, é ousado, brilhante e belo. Até o BenQ, com um equipamento semelhante, parece
HYUNDAI W240D (24”) um tanto ou quanto deslavado em comparação com as cores vivas e altamente saturadas do HP. Os níveis de preto são outro ponto forte, da mesma forma que os ângulos de visualização estão acima de qualquer crítica. Tudo isto ganha contornos trágicos se tivermos em conta o facto de este ecrã ser lento. Nas nossas medições, mostrou-se aproximadamente 25 ms mais lento do que o monitor da Dell. Não é o pior resultado, mas é o suficiente para destruir as hipóteses de o utilizar como ecrã de uma máquina multimédia. O que é uma grande pena.
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s preços dos monitores LCD de 24 polegadas estão mesmo em queda livre, como se fosse uma espécie de festival tecnológico de preços cadentes dos dias de hoje. Agora, por menos de 550 euros, consegue um enorme painel de ecrã panorâmico de 24 polegadas da Hyundai com nada menos do que 1.920 x 1.200 pixels. Impressionante! Inclui também ambas as opções de entrada
FABRICANTE Hyundai PREÇO €551,09 CONTACTO www.dhanetwork.pt SITE www.hyundaiq.com
FABRICANTE HP PREÇO €740 CONTACTO 808 200 808 SITE www.hp.pt
PCGuia
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Qualidade/Preço Características Desempenho
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PCGuia
OURO
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NEC 2470WNX (24”) or vezes, um monitor não perfaz a soma dos elementos que o compõem. Assim é o 2470WNX da NEC. No papel, parece um matador. A sua tecnologia de painel PVA, a relação de contraste de 1.000:1, o brilho de 500 cd/m2 e o perímetro de 24 polegadas proporcionam uma leitura interessante. Quando se abre a caixa de par em par, as linhas limpas e minimalistas apenas contribuem para aumentar
Qualidade/Preço
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onge vão os tempos em que uma marca grande era sinónimo de preços elevados, ou de um desempenho inigualável. Este ecrã Philips de 22 polegadas não se enquadra em qualquer uma dessas duas condições. Em termos de qualidade de imagem, praticamente não se distingue do resto da maralha TN+Film de 22 polegadas. Não se trata, portanto, de um mau monitor. É rápido, não sofre de qualquer tipo de atraso e
PCGuia BRONZE
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suporta a encriptação HDCP através de ligação DVI. Mas é difícil deixarmo-nos entusiasmar pelas cores desenxabidas, os tons pretos ligeiramente deslavados e os ângulos de visualização medíocres. Também não estamos propriamente doidos pelos brancos de aspecto sujo. O suporte pouco sólido tão-pouco transmite a sensação de artigo dispendioso que seria de esperar da marca Philips. Não se perderia nada se houvesse um pouco menos de vulgaridade e um pouco mais de estilo.
FABRICANTE Philips PREÇO €355,77 CONTACTO 214 163 333 SITE www.consumer.philips.com
DISTRIBUIDOR Inforlandia PREÇO €389 CONTACTO 808 201 640 SITE www.necdisplay.com
Características
Características
PHILIPS 220WS8 (22”)
a expectativa. Queríamos gostar deste monitor. Daí termos de indicar, com grande pena nossa, que é um fiasco. O maior problema reside no atraso de entrada: é de longe o mais lento monitor deste teste. Para pessoas como nós que jogam no computador, isso significa que não é de todo recomendável. A qualidade de imagem decepcionante só vem piorar as coisas. Sim, é muito brilhante e exibe uma elevada nitidez e até retroiluminação. Mas falta-lhe subtileza à representação das cores, especial para um painel PVA.
Qualidade/Preço
digital DVI e HDMI, além de uma caixa e um suporte decentes. Com efeito, é muito equipamento pelo dinheiro que se paga, e graças à utilização de uma nova geração de painéis LCD TN+Film baratos, o brilho não constitui problema. Este imponente monitor vai dar a volta a muitas retinas. Infelizmente, tanto as cores (um pouco berrantes e desprovidas de detalhes refinados) como os ângulos de visualização (algo medíocres no plano vertical) são decepcionantes. Mesmo assim, é tão bom quanto o Samsung 245B.
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Características Desempenho
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SAMSUNG 245B (24”)
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uando a Samsung anunciou pela primeira vez o 245B, ficámos em pulgas. Afinal, aqui estava a empresa responsável por alguns dos melhores painéis LCD de 24 polegadas. Recheámos as carteiras e esperámos pela data de lançamento. Foi então que descobrimos que a Samsung tinha desenvolvido para o 245B um novo painel TN+Film de
24 polegadas com uma orientação mais económica. E voltámos a guardar as carteiras, pois agora impunha-se que analisássemos atentamente este novo monitor. Temos de admitir que a Samsung fez um trabalho razoável. Este é um painel TN+Film de superior qualidade. É extremamente brilhante, tem uma retroiluminação impecável e o contraste e as cores são muito sólidos para o seu género. Porém, não podemos negar que não é tão bom como um ecrã PVA, segundo a maioria dos resultados dos testes de qualidade da imagem. FABRICANTE Samsung PREÇO €649 CONTACTO 808 20 samsung SITE www.samsung.com Qualidade/Preço
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Características Desempenho
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VIEWSONIC VX2255WMB (22”)
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ntre as fileiras cerradas de monitores de ecrã panorâmico TN+Film de 22 polegadas, uma vantagem, por pequena que seja, pode ter uma grande influência. Será, então, que o ligeiro aumento da qualidade de imagem do Viewsonic justifica o preço elevado? Provavelmente não. Na verdade, causa um impacte superior com a sua representação de cores vivas. Mas estamos a falar de um pormenor, não de uma diferença entre o dia e a noite. E continua a sofrer de tons
pretos e ângulos de visualização relativamente medíocres em comparação com os IPS e PVA. Por conseguinte, a questão está em saber se as outras características justificam a etiqueta com um preço ligeiramente inflacionado. Para dizer a verdade, preferíamos que a Viewsonic investisse o dinheiro extra num painel de topo de gama do que em engenhocas como a câmara Web de 1,3Mp, microfone e altifalantes integrados. Dito isto, a caixa de cor preta acetinada apresenta uma construção sólida e ergue-o acima do resto no que toca aos preços. FABRICANTE Viewsonic PREÇO €380 CONTACTO 219 591 770 SITE www.consumer.philips.com Qualidade/Preço Características
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Desempenho
VEREDICTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
7
BRAÇO-DE-FERRO MONITORES PCG
AO DETALHE Resultados vistos à lupa O principal valor que separa os ecrãs de qualidade da norma é o atraso de entrada, que medimos em comparação com o ecrã Dell de 30 polegadas da nossa máquina de testes. Quanto mais baixo é o tempo, melhor é a experiência global. Note que não deve ser confundido com o tempo de resposta do ecrã, o qual é medido independentemente da entrada externa. Aproveitámos também para medir o máximo consumo de energia dos ecrãs sob carga. Isto proporciona uma leitura interessante dado o enorme fosso que existe a este respeito entre os ecrãs analisados.
Testes de referência Atraso de entrada medido vs. Dell 3007WFP
10ms mais rápido
10ms mais rápido
5ms mais rápido Same as Dell 3007 WFP
10ms mais lento
Belinea o.display 2
BenQ FP222Wh
BenQ FP241W
25ms mais lento
Hanns-G HD216DP
HP LP2465
Melhor
0ms
15ms mais rápido
10ms mais rápido
10ms mais rápido
35ms mais lento
Hyundai W240D
NEC 2470WNX
Philips 220WS8
Samsung 245B
Viewsonic VX2255WMb
Máximo consumo de energia medido 94 Watts 86 Watts
82 Watts
40 Watts
Belinea o.display 2
BenQ FP222Wh
73 Watts
40 Watts
40 Watts
BenQ FP241W
Hanns-G HD216DP
HP LP2465
Hyundai W240D
NEC 2470WNX
24 polegadas
24 polegadas
24 polegadas
Philips 220WS8
39 Watts
Samsung 245B
Melhor
39 Watts
79 Watts
Viewsonic VX2255WMb
Diagonal do ecrã
22 polegadas
Belinea o.display 2
BenQ FP222Wh
BenQ FP241W
24 polegadas 22 polegadas
22 polegadas
21.6 polegadas
Hanns-G HD216DP
LP2465
W240D
2470WNX
220WS8
245B
HP
Hyundai
NEC
Philips
Samsung
Viewsonic
Melhor
22 polegadas
24 polegadas
VX2255WMb
50
FEVEREIRO 2008
Philips 220WS8
Samsung 245B
Viewsonic VX2255WMb
Melhor
NEC 2470WNX
1.764.000
Hyundai W240D
2.304.000
HP LP2465
1.764.000
2.304.000
Hanns-G HD216DP
2.304.000
BenQ FP241W
2.304.000
BenQ FP222Wh
1.764.000
1.764.000
Belinea o.display 2
2.304.000
1.764.000
Número de pixels
BRAÇO-DE-FERRO MONITORES PCG
Tabela de características BELINEA O.DISPLAY 2
BENQ FP222WH
HP LP2465
DIAGONAL DO ECRÃ
22 polegadas
22 polegadas
24 polegadas
21,6 polegadas
24 polegadas
RESOLUÇÃO NATIVA
1.680x1.050
1.680x1.050
1.920x1.200
1.680x1.050
1.920x1.200
RELAÇÃO DE ASPECTO
16:10
16:10
16:10
16:10
16:10
TIPO DE PAINEL
TN+Film
TN+Film
S-PVA
TN+Film
S-PVA
DISTÂNCIA ENTRE PIXELS
0,282 mm
0,282 mm
0,270 mm
0.276mm
0,270 mm
BRILHO
300 cd/m2
300cd/m2
500cd/m2
300cd/m2
500cd/m2
CONTRASTE
700:1
700 : 1
1.000 : 1
1.000 : 1
1.000 : 1
CORES
16,7 milhões
16,7 milhões
16,7 milhões
16,7 milhões
16,7 milhões
Mate anti-reflexo
Mate anti-reflexo
Mate anti-reflexo
Mate anti-reflexo
TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE Mate anti-reflexo RESPOSTA DOS PIXELS
5 ms (on/off)
5ms (on-off)
16ms (on-off), 6ms (g to g)
5ms (on-off)
16ms (on-off), 6ms (g to g)
ÂNGULOS DE VISUALIZAÇÃO EM GRAUS H/V
170/160
170/160
178/178
170/160
178/178
SUPORTE DE HDCP
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
ENTRADAS
VGA, DVI
VGA, DVI, HDMI
VGA, DVI, HDMI, vídeo composto, vídeo componente, S-Vídeo, USB
VGA, HDMI
2x DVI
REGULAÇÃO DO CHASSIS
Inclinação
Inclinação
Inclinação, rotação, altura, giratório
Inclinação
Inclinação, rotação, altura, giratório
DIMENSÕES
517x202x411 mm
518x169x422mm
567x248x474mm
518x230x412mm
654x292x606mm
PESO
5,9 kg
5,8kg
10,6kg
5,8kg
10,7kg
PREÇO
€254,36
€359
€969
€250
€749
VEREDICTO
8
8
9
8
8
NEC 2470WNX
HYUNDAI W240D
PHILIPS 220WS8
SAMSUNG 245B
VIEWSONIC VX2255WMB
DIAGONAL DO ECRÃ
24 polegadas
24 polegadas
22 polegadas
24 polegadas
22 polegadas
RESOLUÇÃO NATIVA
1.920x1.200
1.920x1.200
1,680x1,050
1.920x1.200
1,680x1,050
RELAÇÃO DE ASPECTO
16:10
16:10
16:10
16:10
16:10
TIPO DE PAINEL
TN+Film
S-PVA
TN+Film
TN+Film
TN+Film
DISTÂNCIA ENTRE PIXELS
0,270 mm
0,270 mm
0,282 mm
0,270 mm
0,282 mm
BRILHO
400 cd/m2
500cd/m2
300cd/m2
400 cd/m2
280cd/m2
CONTRASTE
3.000:1
1.000 : 1
1.000 : 1
1.000 : 1
700 : 1
CORES
16,7 milhões
16,7 milhões
16,7 milhões
16,7 milhões
16,7 milhões
Mate anti-reflexo
Mate anti-reflexo
Mate anti-reflexo
Mate anti-reflexo
TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE Mate anti-reflexo
52
HANNS-G HD216DP
BENQ FP241W
RESPOSTA DOS PIXELS
5 ms (on/off)
16ms (on-off), 6ms (g to g)
5ms (on-off)
5ms (on-off)
5ms (on-off)
ÂNGULOS DE VISUALIZAÇÃO EM GRAUS H/V
160/160
176/176
160/160
160/160
170/160
SUPORTE DE HDCP
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
ENTRADAS
VGA, DVI, HDMI
VGA, DVI, USB
VGA, DVI
VGA, DVI
VGA, DVI, USB
REGULAÇÃO DO CHASSIS
Inclinação, rotação, altura, giratório
Inclinação, rotação, altura, giratório
Inclinação
Inclinação, rotação, altura, giratório
Altura, inclinação
DIMENSÕES
579x240x455 mm
559x270x420mm
513x213x416mm
560x250x444mm
527x225x450mm
PESO
9,9 kg
12,4 kg
5,6 kg
8,4 kg
5,9 kg
PREÇO
€551,09
€389
€355,77
€649
€380
VEREDICTO
9
7
7
9
8
FEVEREIRO 2008
BRAÇO-DE-FERRO MONITORES PCG
BENQ FP241W
E o vencedor é... Afinal, o tamanho sempre importa para alguma coisa
T
em-se verificado alguma consolidação no mercado de monitores de 22 polegadas. Em termos de ecrã, todos os exemplos neste teste em grupo são TN+Film com resoluções de 1.680 x 1.050 pixels. Também gozam de uma qualidade de imagem satisfatória, mas sofrem de ângulos de visualização pouco aceitáveis e de um contraste relativamente medíocre, algo que é comum a esta tecnologia de ecrã. 54
FEVEREIRO 2008
Existe, contudo, um aspecto positivo a tirar desta situação – facilita-nos a tarefa de termos de escolher um vencedor para esta “categoria” das 22 polegadas. Qualquer uma das propostas é válida e não irá diferir muito de todas as outras em termos de qualidade de imagem, sendo portanto uma questão de escolher o modelo mais indicado de acordo com o design e o estilo. Todavia, devemos realçar o HannsGoffers, que apresenta a melhor
relação qualidade/preço nos modelos de 22 polegadas. Os problemas relacionados com os ecrãs de 22 polegadas também significam outra coisa – o vencedor geral deste comparativo encontra-se na gama de 24 polegadas. É muito bom poder ver finalmente alguns dos mais luxuosos modelos acessíveis ao comum dos mortais. Em termos de análise, o HP LP2465 oferece a melhor qualidade de imagem estática mas é penalizado
pelo enorme tempo de entrada que apresenta. Ora, estando o NEC a nosso ver fora da corrida pelos primeiros lugares, devido às razões já expostas, cabe aos modelos da Samsung, da Hyundai e da BenQ – todos merecedores de uma medalha de ouro – lutar pelo prémio de melhor monitor deste braço-de-ferro. Desta vez, essa honra cabe ao BenQ, não só pela qualidade de imagem, mas também pela qualidade geral. ■
TEMA DE CAPA PCG PCG
Tire mais
do seu PC
no ano novo Uma vez em 2008, é altura de fazer balanços e planear formas de tirar o máximo partido do seu computador. A PCGuia dá-lhe uma ajuda PCGUIA
S
aídos da época festiva que foi o Natal de 2007 e o início do ano de 2008, é tempo de pensar se estamos realmente a tirar partido do computador que temos em casa e da nossa ligação de banda larga à Internet. É muito provável que não esteja a usar o computador para tudo o que poderia fazer com ele. Muitas vezes as pessoas não se apercebem da grande quantidade de tarefas que ele facilita, e é por isso que a PCGuia fez este tema de capa. Vamos mostrar-lhe como usar o computador para começar bem o ano. Comece por criar uma lista de pessoas para quem poderá enviar cartões a desejar um bom ano novo, bem como de felicitações pelo aniversário. Escreva os nomes das pessoas numa folha de Excel ou numa tabela no Microsoft Word. É até possível pedir ao Word que imprima os envelopes por si…
56
FEVEREIRO 2008
Mantenha-se em contacto Existem várias formas de permanecer próximo dos seus amigos e familiares no ano que ainda agora começou. Algumas pessoas não têm um endereço de correio electrónico (essas pessoas precisam de ler mais vezes a PCGuia), mas a grande maioria não prescinde desta forma de comunicação, razão pela qual poderá desde já pensar em enviar cartões electrónicos nos aniversários, na Páscoa, no próximo Natal ou em qualquer outra data, seja ela festiva ou não. Vamos mostrar-lhe como criar estacionários para que as suas mensagens tenham um melhor aspecto e uma finalidade específica. Se é normalmente desorganizado e esquece-se frequentemente de enviar os cartões de felicitações, por que não envia algumas mensagens de e-mail com um pequeno texto a referir que não é apologista de cartões de papel por motivos ecológicos? A verdade
é que está cada vez mais na moda enviar e-mails ou cartões electrónicos e dar o dinheiro que gastaria em cartões normais para instituições de ajuda social. Também pode promover encontros familiares através do Messenger ou de outros serviços de mensagens instantâneas. Há alturas do ano em que vale a pena convidar amigos e familiares para partilharem consigo um bom momento, mesmo que alguns deles não possam estar presentes fisicamente. No próximo aniversário do seu filho, por exemplo, seria uma boa ideia instalar uma webcam e um microfone e partilhar algumas mensagens com os seus parentes que vivem em França ou com aquela tia-avó que se fixou no Canadá há uma série de anos.
A força da TV Será desnecessário dizer que, nos tempos que correm, a televisão está no centro da sala de estar e muitas vezes da vida familiar.
O leitor não deve esquecerse de que pode recorrer ao computador como um acessório da televisão. Com ele, pode assegurar-se de que não perde pitada dos seus programas preferidos guardando lembretes ou gravando os programas no disco rígido. As fotografias de amigos e familiares devem guardar-se, mas aceder a elas rapidamente e com poucos cliques nem sempre é fácil. Ao fazer o upload de algumas delas para um site especializado, é possível garantir que toda a gente tem acesso a elas. Deste modo, pode comentar com os seus amigos aquela fotografia especial através do Messenger. Já pensou nas potencialidades de criar um blogue para a família, onde todos os membros possam participar? Vamos então começar o projecto. Esperamos que, no fim, nos dê razão e perceba que, em 2008, pode usar a sua máquina para coisas que nunca tinha imaginado.
Envie estacionários temáticos Confira aos seus cartões festivos – físicos ou virtuais – uma aparência que dê nas vistas
E
stamos habituados a enviar cartões de felicitações de Natal, de aniversário ou de outros eventos marcantes, mas, e e-mails temáticos sobre determinados acontecimentos? Tanto o Outlook Express como o Windows Mail do Vista permitem que os utilizadores personalizem o estacionário. Imagine que uma situação em que quer enviar uma informação importante para muita gente, com um aspecto diferente, mas não quer perder tempo com papel – uma mensagem a desejar boa Páscoa ou bom Natal, ou a comunicação do nascimento do seu filho (nesta última situação, não tem mesmo tempo para quase nada). A forma mais simples de aplicar um estacionário diferente é escolher um dos ficheiros que já existem no Outlook Express. Escolha Ferramentas, Opções, Compor. A secção do meio deste separador é dedicada ao estacionário. Pode escolher diferentes designs para mensagens de correio electrónico e para news. Assinale a caixa Correio e clique em Escolher. Escolha um dos vários ficheiros HTML que contêm
o “ambiente” gráfico necessário. Assinale a caixa se quiser ver uma pré-visualização. Escolha aquele que pretende. Como alternativa, lembre-se de que pode seleccionar um estacionário diferente para cada mensagem. Com a caixa de correio (Inbox) seleccionada, clique na seta ao lado da opção para criar uma nova mensagem. Seleccione Escolher Estacionário e clique em OK para aplicar a selecção que fez. Os ficheiros de estacionário do Outlook Express são simples HTML – têm o mesmo formato que as páginas da Internet. É essa a razão pela qual vai encontrar imensas opções online, muitas das quais estão disponíveis gratuitamente. Desde que o ficheiro seja colocado na pasta correcta, o Outlook Express irá reconhecer o ficheiro como estacionário e facultar-lhe-á uma opção para o utilizar como qualquer um dos ficheiros preexistentes. A directoria em questão é C:\Program Files\ Common Files\Microsoft Shared\ Stationery, sendo que o C: é a drive utilizada para guardar os ficheiros
e o Windows. Quaisquer ficheiros com imagens que digam respeito ao ficheiro HTML devem ser colocados na mesma localização. Existem muitos sites que oferecem estacionários específicos para o Outlook Express – faça uma busca no Google e vai ver que não estamos a mentir.
Desenhe o seu estacionário O papel de carta pessoal não é para toda a gente. Porém, não há qualquer razão para não criar o seu próprio estacionário. O assistente de criação de estacionários dá-lhe uma grande ajuda. É possível escolher ficheiros de gráficos para utilizar no cabeçalho ou no rodapé da página, ou para colocar por detrás do texto, como uma imagem contínua. No entanto, o assistente é muito fraco, uma vez que apresenta um leque de cores muito limitado e muitas dessas cores são demasiado claras, o que dificulta a leitura do texto. O utilizador pode, no entanto, criar ficheiros HTML utilizando um programa de edição de páginas Web. O Word
> Mantenha-se em contacto com a família Se nem sempre consegue participar nas reuniões familiares, marque presença através do PC Provavelmente, já teve de explicar à sua avó que as obrigações profissionais nem sempre lhe possibilitam estar junto dela e do resto da família no Natal, na Páscoa ou nos aniversários. Nós sabemos o que isso é... Mas isso não quer dizer que não pode passar algum tempo com o resto da família nestas e noutras ocasiões. Graças à Voz sobre IP (VoIP) e à videoconferência, pode falar e ver os seus familiares, mesmo quando eles estão a milhares de quilómetros de distância. Programas como o Windows Live Messenger (http://get.live.com/ messenger/overview) e o Skype (www.skype.pt) são formas de falar com a sua família através de ligações de baixo custo (ou mesmo gratuitas), graças à ligação de banda larga. As chamadas para outros utilizadores de Skype ou da aplicação de mensagens instantâneas são gratuitas. Pode ainda manter-se em contacto com a família e amigos usando as linhas de telefone ou de telemóvel através do Skype – nessa hipótese, terá de adquirir créditos Skype. Ligue e configure uma webcam e um microfone e poderá ver toda a família e permitir que ela o veja a si também. Se optar por se manter em contacto através do correio electrónico, anime um pouco as coisas com um estacionário mais pessoal. No Outlook Express ou no Windows Mail, clique em Ferramentas, Opções,
Crie numa questão de minutos um e-mail com aspecto diferente Compor. Para criar o seu papel de carta pessoal, clique no botão Criar Novo. Esta opção confere-lhe acesso ao assistente do estacionário. Clique em Seguinte para prosseguir. Seleccione uma imagem (ou procure uma foto do seu arquivo). Escolha a posição na página e escolha uma cor, se quiser, antes de clicar em Seguinte. Agora seleccione o tipo de letra e o tamanho da mesma. Não se esqueça de criar as margens de topo e de fim de página para que o seu texto não se sobreponha às imagens. Clique em Seguinte, defina um nome para o ficheiro e complete a criação do estacionário.
> Dicas >Para que o estacionário seja mostrado de forma correcta, o Windows Mail precisa de criar novas mensagens em formato HTML. Seleccione Ferramentas, Opções, Enviar. Mude o formato das mensagens para HTML e clique em OK. >O Pamela for Skype oferece um número de opções acrescidas, entre as quais se inclui um voicemail gratuito. Existe uma versão sem custo disponível em www.pamela-systems.com/ download/index.php.
ou o FrontPage são duas boas opções. Crie uma página como se se tratasse de uma página para publicação na Net e grave-a como um ficheiro HTML na sua pasta de estacionário, para que fique acessível ao Outlook Express. No Microsoft Word, crie um novo documento e insira uma foto ou uma imagem adequada (sua ou do Clip Art). Seleccione Formatar, Fundo e escolha uma cor de fundo ou textura. Agora escolha Ficheiro, Guardar Como e vá até C:\Program Files\Common Files\ Microsoft Shared Stationery. Dê um nome à sua criação e altere o tipo de ficheiro para *.thm ou *.html. Está pronto a ser utilizado.
Acrescente uma saudação à assinatura Uma outra ideia para rentabilizar a sua máquina é acrescentar uma mensagem de desejos de um bom ano de 2008 em cada uma das mensagens de correio electrónico que enviar; basta adicionar umas linhas específicas à sua assinatura. As assinaturas podem ser de texto simples ou em HTML. No entanto, o tamanho máximo de cada uma é 4 KB, por isso, se quiser utilizar HTML para lhe conferir um aspecto diferente, necessita de recorrer a um bom programa de Web Design para criar o código. Muito embora o Word consiga gerar páginas Web, não é a aplicação indicada para criar uma assinatura. No separador Assinatura, clique em Nova e dê-lhe um nome. Agora insira o texto que quer utilizar e clique em Adicionar para que ele seja colocado em todas as mensagens de e-mail que enviar. FEVEREIRO 2008
57
TEMA DE CAPA PCG PCG
Partilhe as suas fotografias Utilize a Internet para mostrar aos seus amigos e familiares as fotos das férias
O
s eventos festivos e as férias são as ocasiões em que mais fotografias são tiradas. Graças à tecnologia digital e à Net, é possível partilhar essas fotos com os seus amigos e familiares, mesmo que estes se encontrem do outro lado do Globo. A forma mais comum de partilhar fotografias na Net é através de um conjunto de thumbnails. Quando clica em cima do thumbnail, tem acesso a uma versão maior da imagem. No entanto, uma fotografia de grandes dimensões não fica bem num site, especialmente se o browser do visitante do seu site está a utilizar uma definição baixa. Além disso, vale a pena mencionar as limitações do espaço Web e da largura de banda, que não é infinita, como sabemos. Lembrese de que alguns serviços de armazenamento online limitam a quantidade de dados transferida de e para o site em questão. Se as suas fotografias são grandes, então de cada vez que alguém estiver a ver uma, essa pessoa irá “comer” toda a largura de banda disponível. Esta é a razão pela qual vale a pena redimensionar
>
as fotografias para um tamanho razoável antes de fazer o upload.
Redimensione imagens Se estiver a fazer um álbum online, precisa de dotar as suas fotografias de um tamanho adequado à Internet. Além disso, é muito provável que tenha de gerar os thumbnails dessas imagens. Qualquer aplicação de edição de imagem permite que o utilizador redimensione as fotos, muito embora algumas tenham opções específicas para criação de thumbnails. O Media Resizer Free (www.mediaresizer.com) permite-lhe alterar o tamanho das fotografias e adicionar marcas de água para garantir os direitos das mesmas. Execute o programa e clique em Load Image. Navegue até à imagem que quer redimensionar e clique em Open. Em Resize Image, escolha o tamanho do thumbnail que pretende, em pixels (altura e largura). Em adição, seleccione se quer aumentar o detalhe ou cortar alguma parte da foto. Clique em Add Watermarks e escolha se quer recorrer a um ficheiro de imagem ou a algum texto para criar a
marca de água no seu thumbnail. No caso de pretender colocar texto, use os símbolos de direito de autor e da data. Escolha o posicionamento do texto e defina a opacidade. Clique em OK, seguido de Change Style. Agora, pode escolher o estilo dos botões do seu thumbnail ou colocar uma máscara em cima da imagem. Quando estiver contente com as alterações, clique em OK e Save Image.
Prepare uma galeria de fotografias Em vez de fazer a sua própria página na Net, pode escolher um serviço especializado de álbuns fotográficos, como o Pbase (www. pbase.com). O serviço garante a todos os utilizadores 10 MB de espaço Web gratuito. Se ultrapassar este limite, terá de pagar. Para criar a sua própria galeria, clique em Create Your Account. Faculte as informações necessárias, entre as quais se inclui um endereço de e-mail válido, já que é para ele que serão enviados os dados necessários para activar a conta. Clique em Register. Depois, poderá fazer o sign in escrevendo o seu endereço
de correio electrónico e a palavrachave. Vá até ao fim da página de boas-vindas e personalize as definições do serviço. Escolha ainda a forma como as suas fotografias deverão aparecer e acrescente uma mensagem de direitos de autor. Clique me Update. Agora utilize o WinZip ou outro programa de compactação de ficheiros para criar um arquivo das fotografias que quer publicar. O Pbase funciona com várias fotografias num formato comprimido – arquivos Zip ou Tar são aceites. Acrescente as fotografias que quer publicar e guarde o arquivo num local seguro. No site do Pbase, clique em Update Photos to this Gallery. Clique em Browse e localize o ficheiro comprimido. Clique em Open seguido de Upload Image. Uma vez feito o upload, as imagens são descomprimidas automaticamente. O Pbase informa-o quando a descompressão for bem-sucedida. Vá até à sua galeria e examine os thumbnails. Clique num deles para aumentar a imagem. Depois, clique em Edit this Gallery para acrescentar imagens ou para alterar os títulos das fotografias.
PASSO A PASSO
AJUSTE O ÁUDIO E O VÍDEO
01
Ligue o seu microfone e a câmara. Instale os drivers, se tal for necessário. Verifique se os dispositivos têm energia. Escolha Ferramentas, Áudio e Video. Será executado um assistente que averigua o estado da sua câmara e do microfone, bem como das colunas. Clique em Seguinte e escolha a placa de som e as colunas.
58
FEVEREIRO 2008
02
Clique em Reproduzir Som para poder ajustar o volume das colunas. Depois, faça o mesmo tipo de ajuste com o microfone e verifique o indicador colorido. Pare os ajustes quando o volume se encontrar na zona amarela de cada vez que falar.
03
Escolha a sua câmara da lista disponível. Deverá conseguir ver a imagem que ela está a captar. Ajuste a posição do aparelho para que capte o que o leitor quer que os seus amigos e família vejam. Se precisar de alterar os níveis de contraste ou de luminosidade, clique em Opções.
Não perca pitada... Use o PC para gerir os vídeos familiares e para gravar programas de televisão
O
s dias estão mais pequenos, a temperatura não convida a grandes passeios, enfim, tudo se coaduna para que os nossos leitores e as suas famílias passem algumas tardes de fim-de-semana em frente à televisão. No entanto, todos nós sabemos quão conflituoso pode ser o processo de selecção do programa a ver. Há centenas de canais e milhares de programas diferentes, e ainda há quem prefira (pasme-se!) ver uma telenovela ou um programa de culinária a um jogo de futebol entre o Benfica e o Sporting... Nem sempre se conseguem resolver estes impasses, mas o conhecimento adequado da programação é indiscutivelmente um factor que não deve ser
lhe” que grave determinados programas ou filmes, para visioná-los mais tarde. Em Portugal, os serviços de IPTV, como o Clix (Novis) ou o meo (Portugal Telecom) oferecem aos seus clientes um serviço de EPG que permite ver os programas através de um guia de TV. Existe, em alguns casos, a possibilidade de fazer o download de um ficheiro com a programação para a semana ou para o mês. O funcionamento do EPG é relativamente simples. O utilizador acede à Internet e ao EPG. Depois, navega no sistema e encontra os filmes que quer ver (por exemplo). Como alternativa, pode pedir ao computador que grave todos os programas em que o actor
Se tem um computador de sala, passe algum tempo a alterar as definições para ter a certeza de que, na altura desejada, o PC funciona como um gravador de vídeo descorado, uma vez que muitos programas se repetem várias vezes numa semana. O truque é descobrir quando isso acontece. Desta forma, ou faz uma busca no Electronic Programme Guide (que, em Portugal, nem sempre funciona adequadamente), ou vai aos sites dos canais de televisão consultar a programação detalhada. Se tem um computador de sala (vulgo Media Center), perca algum tempo a alterar as definições, para garantir que o PC funciona como um gravador de vídeo quando for necessário. Se configurar adequadamente o sistema, vai poder “pedir-
Clint Eastwood entre. Desde que o sistema de EPG tenha informações sobre o elenco dos filmes, identificará quais deles contam com a participação do actor e programará a gravação em função disso. Tenha em atenção que, infelizmente, o sistema EPG implementado em Portugal difere em alguns detalhes do que existe noutros países europeus. Se, por algum acaso, a programação for alvo de uma alteração de última hora, o utilizador acabará por ficar com o programa errado gravado. Imagine, por exemplo, que JANEIRO 2008
59
TEMA DE CAPA PCG PCG
>
PASSO A PASSO
GIRA AS SUAS GRAVAÇÕES NO COMPUTADOR
01
Execute o Windows Media Center e, no menu Iniciar, utilize o rato ou o seu comando à distância para chegar até às Tarefas. Agora navegue nas Definições e vá até à opção de definições da sua colecção de vídeos.
quer gravar um filme que está marcado para as 22h00, mas a estação de televisão resolve prolongar a telenovela emitida antes do mesmo durante mais 1h00. O sistema irá começar a gravar às 21h55 (ou à hora que definiu como início da gravação), pelo que vai ficar com 1h00 de telenovela e, provavelmente, (se não deu margem suficiente no final da gravação), vai acabar por não gravar o fim do filme. O Media Center tem o seu próprio guia televisivo digital,
mas pode, como sabe, utilizar o computador para gerir os seus vídeos familiares. Veja a caixa Passo a passo para ver como pode acrescentar uma pasta à biblioteca de vídeos. Se não tem o Windows Vista, não desespere. Existem outras opções disponíveis, como o Media Portal (www.team-mediaportal.com) ou o GB-PVR (www.gbpvr.com). Têm opções semelhantes ao Windows Media Center. Se ainda utiliza o XP, experimente uma destas duas aplicações.
02
Acrescente uma pasta. Esta opção faz com que o Media Center inclua todos os ficheiros de vídeo da pasta que acabou de seleccionar. Agora precisa de indicar onde se encontra essa pasta. Pode acrescentar pastas deste PC ou de uma outra máquina da sua rede.
> Coloque o seu blogue online Diga o que quer partilhar com o mundo As imagens podem valer mil palavras, mas mesmo assim há situações em que são necessárias. Nesse caso, em vez de enviar uma carta à sua família, publique de tempos a tempo as novidades num blogue. É muito fácil de criar e de actualizar e não custa um único cêntimo. Existem vários serviços gratuitos para criação de blogues. Entre os mais conhecidos encontram-se o Blogger (www.blogger.com), o Wordpress (http://wordpress.com) e o LiveJournal (www. livejournal.com). Pode escrever os seus posts online como se estivesse a utilizar um normal editor de texto. Antes, isso só era possível criando primeiro a mensagem no Word e depois cortando e colando-a na interface de mensagens do blogue ou enviando o texto por mail para um serviço complementar. Neste momento, é até possível publicar mensagens no blogue directamente a partir do Word. Para criar um post no blogue, clique no botão do Office e escolha Novo, Novo Poste no Blogue, Criar. Se for a primeira vez que está a fazer um post a partir do Word, o programa irá pedir-lhe as definições do serviço de blogue que está a utilizar. São suportados todos os serviços mais conhecidos. Depois de criar o conteúdo do post, clique em Publicar e dê um saltinho ao seu blogue.
60
FEVEREIRO 2008
03
Clique em Seguinte e vá até à pasta que quer adicionar. Use os botões com os sinais de mais (+) para expandir as pastas que quer ver. Para seleccionar uma pasta, assinale a caixa junto à mesma. Clique em Seguinte e feche em Terminar.
Mantenha as despesas controladas Não deixe que os gastos se descontrolem logo no início do ano. Utilize uma folha de cálculo para se manter dentro do orçamento previsto
E
m altura de crise, é muito fácil cair no erro de pagar as despesas, as prendas, as viagens e tudo o resto a crédito (sim, o novo portátil também). Essa opção, se não for devidamente ponderada, pode levar ao endividamento e a situações de alguma gravidade. Uma forma de gerir melhor este tipo de pagamento é criar uma folha de cálculo. A folha de cálculo pode ter três folhas distintas. Este facto permite-nos manter algumas células separadas da folha principal. Usamos a folha número 2 para guardar os totais, em vez de os colocarmos no fundo da folha número 1. Podemos “espalhar” a folha de cálculo à vontade – poderemos sempre aceder aos totais clicando simplesmente na folha número 2. Quanto à folha número 3, serve para definir as diferentes categorias. Desta forma, podem ser acrescentadas novas categorias mais tarde sem ser necessário alterar a ordem das células.
As categorias As categorias são a base essencial deste projecto. Elas
permitem manter as despesas debaixo de olho e saber em concreto onde é que se está a gastar dinheiro. Depois de o leitor acrescentar valores, será muito simples ver, através da segmentação por categorias, onde está a gastar mais dinheiro. É uma forma fácil de controlar as despesas e de verificar, ao longo do tempo, onde pode poupar (controlar as despesas com material informático ou que fatia já descontou no IRS, por exemplo). Siga a caixa Passo a passo para construir a folha de cálculo. Nós usámos o Excel 2007, mas consegue encontrar opções semelhantes em versões mais antigas do Office. A caixa “pega” no projecto imediatamente após ter criado as várias categorias na folha 3. Vai precisar que elas apareçam numa lista na folha número 1. Seleccione a coluna A, que tem as suas categorias. Seleccione Formulas, Definir Nome. Escreva Categorias na caixa de diálogo e clique em OK. Ordene as categorias alfabeticamente escolhendo Dados, Ordenar e escolha de A a Z. Clique em OK. Vá até
à folha número 1 e escolha a coluna C. Escolha Dados, Validação de Dados, Definições. Na caixa Permitir escolha Lista e escreva =Categoria. Não se esqueça do sinal de igual (=) ou o projecto não irá funcionar. Se lhe escapou uma categoria, não se preocupe. Pode acrescentar uma nova categoria a qualquer altura, indo até à folha número 3 e adicionando-a à Coluna A. Se quiser que a ordem alfabética se mantenha, terá de seleccionar novamente a coluna e pedir ao programa que ordene novamente. Agora comece a adicionar as despesas à medida que elas vão surgindo. Veja como o fazer na caixa ao lado deste texto. A folha de cálculo de controlo das despesas está pronta para o ajudar a manter-se dentro do orçamento. Vamos agora procurar formas de a melhorar. Ao colocar os totais na folha número 2, é mais fácil ordenar os dados. Se os quiser avaliar enquanto vê o modo normal de introdução de informações, pode fazê-lo abrindo uma nova janela. Escolha Nova Janela do menu Ver no friso. Não vai notar uma grande diferença no início, uma
> Insira as despesas Depois de construir a sua folha de cálculo, comece a introduzir os custos Já construiu a sua folha de cálculo, mas ainda não iniciou o processo de introdução das despesas. Comece por estabelecer um orçamento base – parte do seu ordenado, por exemplo. Coloque a data na célula A2. Repare na imagem e veja onde se situam as outras colunas. Agora comece a introduzir as despesas de acordo com a categoria a que pertencem. Na célula F3 vai precisar de introduzir uma fórmula de cálculo para o balanço. Escreva =F2+E3-D3 e prima Enter. Vá acrescentando as despesas à medida que as vai acumulando. Para manter o balanço do mês actualizado, utilize a fórmula já mencionada. Escolha F3 e seleccione Copiar. Agora escolha o resto da coluna F debaixo de F3 e escolha Colar. Não se preocupe, a fórmula será actualizada automaticamente. Uma vez introduzidas várias despesas (ou receitas), o utilizador pode “pedir” ao Excel que mostre as informações de acordo com os vários cabeçalhos das colunas.
Utilize a lista de categorias que criou anteriormente para gerir os centros de custo
vez que deverá ter a mesma visualização na segunda janela – aberta em cima da janela original. No entanto, se escolher Dispor Todas, Na Horizontal do mesmo separador, vai ver duas janelas idênticas, uma em cima de outra. Na janela de cima, vá até à folha número 2 de forma a conseguir ver os totais. Pode alterar as dimensões da janela para que apenas os totais sejam mostrados. Dessa forma, terá mais espaço para trabalhar na folha de introdução de despesas.
Ordene as folhas Em algumas circunstâncias, pode ser uma boa ideia ordenar os dados da folha de cálculo para ver as mesmas categorias juntas. Pode fazê-lo criando formas de ordenamento na folha. Seleccione todas as colunas que têm informações. Neste caso, de A a F. Agora escolha Dados, Ordenar e defina a coluna que servirá de padrão para o ordenamento. Certifique-se de que a opção Os Meus Dados Têm Cabeçalho está assinalada. Clique em OK para ver a lista. Pode organizá-las de forma hierárquica, para que, primeiro, sejam ordenadas por categoria, e depois por data. Clique em Adicionar Nível para acrescentar um novo critério de ordenamento. Quando acabar a folha de cálculo e tiver a certeza de que tem as despesas debaixo de olho, é possível começar a calcular o dinheiro que gasta por mês em comida, em prendas, em hardware, etc. Vai ver o total na folha número 2. A chave para o controlo orçamental é uma mistura de organização, paciência e esforço para utilizar o computador e com ele gerir o máximo de informação possível. FEVEREIRO 2008
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TEMA DE CAPA PCG PCG
>
PASSO A PASSO
PREPARE A FOLHA DE CÁLCULO
01
Abra uma folha de cálculo em branco. Na folha número 2 chame às células A1, A2 e A3 Total de despesas, Total de receitas e Balanço. Na célula C1, escreva: =SUM (Sheet1!D2:D1000). Em C2 escreva: =SUM(Sheet1!E2: E1000). Na C3, escreva: =C2-C1.
Clique no botão C. No friso, escolha Base, Moeda. Esta opção irá formatar todos os números desta coluna como dinheiro. Seleccione as linhas 1 a 3 e escolha a fonte e o tamanho de letra que quer usar.
03
Seleccione o separador da folha n.º1. Crie etiquetas nas células A1 a F1 com as seguintes referências: Data, Pago a, Categoria, Pago, Recebido, Balanço. Certifique-se de que as colunas têm a largura suficiente para que as cabeças possam ser lidas.
04
Para manter os nomes das colunas sempre visíveis, mesmo quando navega muito para baixo na folha, clique na célula A2 e escolha Fixar Painéis no separador ver.
05
06
Assegure-se ainda que as entradas estão formatadas como dinheiro. Escolha as colunas D, E e F e escolha Base, Moeda. Assinale a coluna A e escolha Número e escolha Data por Extenso que lhe é mostrada.
62
FEVEREIRO 2008
02
A maioria dos programas de gestão orçamental permitem-lhe categorizar pagamentos. Vá até à folha número 3 para preparar a lista. Escreva as categorias conforme achar conveniente na coluna A.
Im e: ag to. ho kp oc
iSt m co
> Agradeça com estilo > Cinco dicas >Quando comprar etiquetas para colar nos envelopes, certifique-se de que adquire o tamanho padrão. Isto porque é mais simples configurar o Word para as utilizar. >A lista de Contactos no Outlook foi desenhada para ser mais fácil integrar os dados com o Word. Experimente utilizá-la como fonte. >Dê novos nomes aos separadores do Excel clicando com o botão direito do rato em cima deles e escolhendo Renomear. Além disso, repare que é possível dar outra cor ao separador. >Utilize o Windows Media Center para gravar programas de TV ou de rádio. Escolha Online Media a partir do menu inicial. >Se não encontra um controlador para a sua placa de TV, experimente o DScaler. É uma aplicação que acede directamente ao hardware, ultrapassando as necessidades de drivers. Pode encontrá-la em http:// deinterlace.sourceforge.net.
As cartas de agradecimento vão deixar de ser uma dor de cabeça com a nossa ajuda Há alturas em que as cartas de agradecimento têm de ser escritas, dê por onde der. Seja depois do Natal, após um casamento ou o baptizado de um filho, seja em quaisquer outras circunstâncias especiais. Nessas alturas, a melhor opção é criar um agradecimento geral e depois recorrer a opções de mail merge para garantir que toda a gente da sua base de dados recebe a carta. Para começar, deve assegurar-se de que a fonte de dados dos endereços está actualizada (uma folha de Excel com os contactos dos seus amigos, por exemplo), e construir um documento de Word que tenha marcações específicas para albergar a informação que se altera a cada registo da base de dados. A fonte da base de dados pode ser uma folha de Excel, como dissemos, mas pode também ser uma tabela de Word ou uma lista de Elabore cartas de agradecimento com a opção Imprimir em Série contactos. ser usado para toda a gente. Quando chegar a uma secção de texto que, No Excel, crie uma simples folha com o nome à partida, irá variar (como o nome do destinatário, por exemplo), clique e a morada de cada um dos seus contactos. Guarde a base de dados e em Mais Itens em Informação do Destinatário e seleccione o campo que abra o Microsoft Word. Escolha Mailings, Iniciar Impressão em Série, quer utilizar. Clique em Inserir e continue a escrever. Repita o processo se Assistente de Impressão em Série Passo a Passo. Esta opção irá abrir um houver necessidade. Os campos que irão ser acrescentados ao documento painel específico do lado direito do ecrã. Opte por Cartas e por Utilizar o serão mostrados entre aspas («»). Quando acabar de escrever a carta, Documento Actual. Em Seleccionar Destinatários escolha Usar uma Lista clique em Seguinte: Pré-visualização. Esta opção mostrar-lhe-á as Existente (procurar). Navegue até à localização do ficheiro de Excel. Abraalterações. Verifique se tudo está correcto. o e escolha a primeira folha disponível. Deverá ver agora os diferentes Uma vez satisfeito com o resultado, clique em Seguinte, seleccione todos contactos que tem na base de dados. Se houver destinatários que não e, para finalizar, clique em OK. O seu novo documento deverá ter o texto quer utilizar, limpe a caixa de selecção que se encontra junto a estes. padrão junto com os nomes das pessoas, que estavam na base de dados. Clique em OK. Agora basta imprimir e enviar. Agora escreva a carta de agradecimentos. Pense num texto que possa
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INTERNET TOP 10 PCG
Top 10 Nacional Os jornais online são muito mais do que extensões cibernéticas das versões impressas. Descubra onde pode encontrar as notícias diárias na Net nacional JOÃO TRIGO
A
Internet veio impor aos meios de comunicação uma nova estratégia. Os jornais e os outros veículos noticiosos tiveram de repensar a forma como o seu conteúdo era oferecido. Desde a altura em que apareceram os primeiros sites, muita coisa mudou e os principais meios de comunicação portugueses adaptaram-se às exigências de um novo público, de leitores que recorrem à Internet como principal veículo de comunicação. É a vez de o leitor descobrir onde consultar as notícias do dia e encontrar conteúdos adicionais interessantes.
CORREIO DA MANHÃ
www.correiomanha.pt
Um dos grandes nomes do jornalismo escrito em Portugal tem presença forte na maior das redes e reflecte no espaço online parte da edição escrita que diariamente se vende nas bancas. Um layout simples esconde um vasto conjunto de notícias e informações devidamente segmentadas por categoria. Veja a barra lateral do lado esquerdo para chegar às notícias temáticas mais depressa. Mas nem só de notícias se faz este site. O caderno de classificados é dos mais preenchidos do País (se não mesmo o maior) e é um recurso muito útil se quiser, por exemplo, comprar ou vender o carro ou a casa, ou procurar emprego. Veja ainda o sistema de alertas por SMS – um serviço prático para 64
FEVEREIRO 2008
receber em tempo real as notícias mais importantes, mesmo quando não tiver acesso a um PC. Tem RSS. SOL
www.sol.pt
de informação, e não é por acaso. O rigor editorial que lhe reconhecido é enriquecido por uma homepage com uma componente multimédia bastante equilibrada, composta por vídeos e por fotografias. Muito embora a página esteja repleta de notícias, a verdade é que acaba por ser muito “pesada”, pelo que se impunha um layout mais light. PORTUGAL DIÁRIO
www.portugaldiario.iol.pt
O mais recente semanário a ser lançado em Portugal tem, no nosso entender, um dos mais apelativos layouts do universo de sites informativos em Portugal. Os separadores colocados do lado esquerdo da área principal do site são uma alternativa muito interessante ao sistema de separadores no topo que a maioria das páginas oferece. A partir da página principal, pode aceder a blogs de colunistas conhecidos, bem como às notícias de última hora. Repare no topo do site. Além de poder subscrever feeds RSS, pode criar o seu próprio Blog e um álbum fotográfico pessoal. PÚBLICO
www.publico.pt
DIÁRIO DE NOTÍCIAS
http://dn.sapo.pt/
É um site noticioso sem versão impressa, pelo que não tem a mesma estratégia de complementaridade que outros sites deste tipo. Em www. portugaldiario.iol.pt o cibernauta pode encontrar um diário online com um sistema de navegação simples e intuitivo. O site é alvo de actualizações muito frequentes e conta com opções de assinatura de feeds RSS e de subscrição de newsletter. Não se esqueça de consultar a área de Última Hora para saber das mais recentes notícias nacionais e internacionais. SIC
www.sic.pt
Um jornal com história e com um espaço conquistado com mérito. O site do Público foi considerado pelos leitores da Revista como o melhor site
Dispensa apresentações. A presença da Sic Online ajudou a dinamizar o espaço informativo cibernético nacional e conta com uma área noticiosa e com uma secção dedicada à programação da “televisão independente”. O separador Notícias oferece um acesso rápido e prático aos principais títulos informativos do dia, mas não deixe de consultar também a secção de vídeos, um arquivo multimédia com as imagens mais importantes. Além disso, tem acesso, como é natural, à TV em directo (Sic, Sic Mulher, Sic Radical e Sic Notícias) e a feeds RSS.
Se costuma ler o Diário de Notícias (DN), a aparência deste site não lhe será estranha. No entanto, as áreas de anúncios e de cariz comercial parecem sobrepor-se às secções de conteúdo editorial, o que cria alguma confusão. De qualquer forma, o leitor tem acesso às principais notícias devidamente segmentadas por área. Se passar com o botão do rato por cima da categoria (Sociedade, Desporto, Internacional, entre outros), consegue ver os principais títulos sem ter de clicar nos mesmos. Infelizmente, não existe hipótese de subscrição de feed RSS. EXPRESSO
www.expresso.pt O jornal Expresso tem tendência para pesar no braço quando, ao
fim-de-semana, o leitor resolve levá-lo consigo para o pequeno-almoço numa esplanada junto à praia. A alternativa? www.expresso.pt. O endereço do semanário está repleto de links informativos. Além das principais notícias, o utilizador pode aceder a uma área de notícias de última hora, a fotogalerias, a artigos de opinião, a blogues e dossiês especiais e a fóruns de discussão dos mais variados temas. Vale a pena a visita e vale também a pena subscrever o feed RSS e receber as notícias ainda “quentes” no seu endereço de e-mail. A BOLA
passar certamente a oportunidade de consultar este diário. O site foi alvo de uma reestruturação gráfica recente e pauta-se pela intuitividade e pela facilidade de navegação. O acesso rápido a notícias sobre os três grandes, bem como os atalhos para os resultados e as classificações das várias ligas (nacionais e internacionais) são mais-valias, mas a maior atenção a outras modalidades que não o desporto-rei é testemunho de uma reorientação editorial da qual o Record se pode orgulhar. Particular destaque ainda para a versão para PDA. Quer receber as últimas notícias através de um feed RSS? Veja www.xl.pt/xl/rss.shtml.
www.abola.pt ZEROZERO
www.zerozero.pt
José Figueiras, apresentador de televisão O design é bastante diferente dos restantes sites de notícias desportivas, mas esse aspecto confere personalidade ao endereço do jornal A Bola. O principal destaque vai para as notícias referentes ao desporto das massas, o futebol, mas existem outras modalidades que merecem especial referência. É notória a atenção ao detalhe, testemunhada nos pequenos ícones com os símbolos dos clubes aos quais dizem respeito as notícias. O acesso rápido à classificação e às próximas jornadas (na homepage) é outra das vantagens. E sim, o leitor pode receber as notícias mais actuais no e-mail através de RSS. RECORD
www.record.pt Quem gosta de desporto não deixa
Quando acorda de manhã, a primeira coisa que faz é consultar as notícias desportivas? Falta ao emprego quando a sua equipa joga na Champions? Sabe quem foi o melhor marcador na 3.ª divisão, série E? Então este site é feito à sua medida. Aqui pode encontrar tudo o que diz respeito ao desporto rei – seja relativo aos campeonatos internos como aos dos outros países. O design é simplista, mas não se deixe enganar. Perca alguns momentos a navegar em www.zerozero.pt para descobrir que não estamos a brincar. Não se esqueça de assinar o feed RSS, caso o seu cliente de correio electrónico suporte esta funcionalidade. ■
Mesmo com uma agenda muito preenchida, José Figueiras, uma das caras conhecidas da televisão portuguesa, dedicou à PCGuia alguns minutos para revelar os seus hábitos enquanto utilizador da maior das redes. O apresentador utiliza a Internet «há mais ou menos 10 anos», mas garante que a sua vida pessoal e profissional não foi alvo de grandes mudanças com a massificação deste meio de comunicação. «A maior facilidade e rapidez na pesquisa de informação» são as duas mais óbvias vantagens que José Figueiras vê na Internet. A maior desvantagem? «Ficamos perante um “livro” de dados pessoais aberto ao exterior», sublinha. Todas as manhãs, o nosso entrevistado faz uma ronda pelos principais sites de notícias e procura os mais importantes
títulos do dia. O apresentador assume ter dezenas de endereços gravados na pasta de Favoritos, mas, quando é necessário encontrar algo específico, recorre ao motor de busca Google. Além disso, tem por hábito procurar sites de viagens, já que consegue encontrar «férias económicas», fazendo pesquisas por zonas geográficas do Globo. Também procura com frequência endereços relacionados com eventos e espectáculos. José Figueiras não é cliente de qualquer serviço de Internet Banking, nem costuma fazer compras na Internet, uma vez que não gosta de dar o número do cartão. Admite receber muitos e-mails de correio não solicitado, mas só abre as mensagens cuja proveniência é conhecida. As restantes? «É simples; elimino tudo.»
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INTERNET GUIAS PCG PCG
Configure perfis para o Firefox Crie ambientes de acesso diversos para diferentes utilizadores ou finalidades PCGUIA
S
uponha que existe mais do que uma pessoa a usar a mesma conta de utilizador do Windows XP. Ou que gostaria de instalar alguns add-ons no Firefox sem que isso atrapalhe o seu perfil normal. A solução é simples: basta criar um segundo perfil usando para o efeito o Profile Manager do Firefox. Ao criar um perfil extra, poderá carregar uma versão fresca do Firefox que se assemelha exactamente a uma instalação nova. No entanto, nela não constarão a sua história de navegação, palavras-passe ou add-ons, o que é perfeito para que esse perfil possa ser usado
>
por outra pessoa. O Profile Manager deve ser usado por utilizadores avançados. Para o aceder, feche o Firefox e vá a Iniciar, Executar e introduza “C:\ Program Files\Mozilla Firefox\ firefox.exe” –profilemanager. Caso tenha instalado o Firefox noutro directório, navegue até ele. No Profile Manager, clique em Create Profile, atribua-lhe um nome e voltará ao Profile Manager, no qual verá já o novo perfil na lista.
Gerir o perfil Quando cria um novo perfil, o Firefox selecciona-o como pré-definido. Ou seja, quando
executar o browser a partir do menu Iniciar, ele arrancará com o novo perfil. Para alterar esta situação, vá até C:\Documents and Settings\o_seu_nome_de_ utilizador\Application Data\ Mozilla\Firefox\profiles.ini. Será preciso ter o Explorador do Windows definido para exibir os ficheiros ocultos dentro do separador View, em Tools, Folder Options. Dentro de profiles.ini, verá uma entrada para cada perfil. Debaixo do último perfil criado existe uma linha que mostra “Default=1”. Mova-a até à posição por debaixo do perfil que deseja colocar como pré-definido (removendo-a da sua
localização original) e depois grave o ficheiro. Poderá aceder aos perfis, bastando para isso que carregue o Profile Manager. Mas se quiser usar perfis diferentes com frequência, será mais conveniente fazer atalhos no ambiente de trabalho. Clique no botão direito do rato sobre o desktop e escolha Novo, Atalho. Navegue até ao local onde se encontra o ficheiro executável do Firefox, seleccione-o e adicione-lhe –P o_nome_do_seu_perfil –no-remote, de modo a que fique qualquer coisa como “C:\ Program Files\Mozilla Firefox\ firefox.exe” –P PerfilPCGuia –no-remote. ■
PASSO A PASSO
CRIE UM NOVO PERFIL NO FIREFOX
01
Feche o Firefox. Clique em Iniciar, Executar e escreva “C:\Program Files\Mozilla Firefox\ firefox.exe” –profilemanager. Se o Firefox estiver instalado num local diferente , use a função Procurar para encontrar o ponto exacto e adicione a instrução –profilemanager no final.
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02
O perfil actual aparece dentro do Profile Manager como default. Clique em Create Profile e introduza um nome. Se optar por gravá-lo para um local diferente, crie sempre uma nova pasta em vez de usar uma já existente que contenha outros itens
03
Clique no botão direito do rato sobre o desktop e escolha Novo, Atalho. Navegue até ao local onde se encontra o ficheiro executável do Firefox, seleccione-o para obter “C:\Program Files\Mozilla Firefox\ firefox.exe”. Adicione-lhe e adicione-lhe –P o_nome_do_ seu_perfil –no-remote para personalizar o seu novo perfil.
INTERNET 10 MELHORES PROGRAMAS PCG
Podcasts para todos os gostos Porquê perder tempo a ouvir coisas de que não gosta na rádio, quando pode escolher um podcast à sua medida? Aqui ficam os dez favoritos da PCGuia PCGUIA
3
Russell Brand
www.bbc.co.uk/radio/podcast/directory Ouça os destaques do programa Russell Brand da Radio 2 descarregando o respectivo podcast a partir do directório da BBC. Aprecie, agora sem pressões, o humor característico deste profissional.
1
Guardian Podcasts
Imagem
www.guardian.co.uk/podcasts Encontrará uma colecção enorme de podcasts sobre os assuntos mais diversos no site do jornal «The Guardian». Há sempre uma discussão sobre a notícia do dia no The Guardian’s Newsdesk podcast, um podcast semanal sobre vários temas, como ciência, desporto, entrevistas, livros, filmes e música. Obtenha os destaques de todo este material e também as notícias internacionais mais importantes da semana em www.guardianabroad.co.uk/podcast.
photo.c om
: iStock
2
Boing Boing Boing
http://tinyurl.com/yvt22t Este é um podcast feito a partir do excelente blog Boing Boing. Abarca temas sérios, como tecnologia, política e cultura, mas também oferece espaços especialmente dedicados a coisas estranhas e humorísticas. Sai uma vez por mês, mas o leitor pode sempre consultar o arquivo disponível. Se este podcast lhe encher as medidas, pode aproveitar para consultar um podcast secundário em http://tinyurl.com/yr7svw. 68
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4
Podcasts da National Geographic
www.nationalgeographic.com/podcasts Aqui encontrará uma série de podcasts muito interessantes, que oferecem acesso a música característica de várias partes do mundo, a palestras de cientistas e exploradores, a destaques de revistas e notícias em podcasts, histórias sobre a natureza e ciência, tudo com a qualidade a que a National Geografic já nos habituou.
INTERNET 10 MELHORES PROGRAMAS PCG
Image : iStockphoto.com
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New Scientist Podcast
www.newscientist.com/podcasts.ns O New Scientist em formato podcast é um meio formidável de ficar a conhecer os destaques do conteúdo das revistas, isto, se não tiver tempo para lê-las. São colocados novos podcasts com bastante frequência, mas o visitante pode perfeitamente consultar o arquivo existente.
6
Podcast Bunker
www.podcastbunker.com O Podcast Bunker não é em si mesmo um podcast, mas é uma óptima maneira de identificar ficheiros áudio que lhe podem interessar. Há milhares de podcasts disponíveis, mas, infelizmente, a maioria deles é terrível. O lema do Podcast Bunker é: podcasts de qualidade, não em quantidade. Vale a pena reter ainda este endereço: http://podscope.com. Foi das melhores descobertas que fizemos, já que permite pesquisar as palavras faladas dentro dos podcasts.
Imagem: iStockphoto.com
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8
Times Podcast Directory
http://tinyurl.com/2186ey Em vez de produzir exibições regulares, o jornal «The Times» disponibiliza uma variedade de produções exclusivas. Este é um daqueles directórios que vale a pena visitar regularmente, para ver se há alguma coisa que lhe interessa em particular. É uma fonte fidedigna de bom material.
O Economist Podcast
http://tinyurl.com/yu95sl Este é um recurso excelente. O arquivo é enorme – contém desde os podcasts semanais até aos do ano passado, assim como informações especiais e entrevistas com os autores de cada item. Antes de aceder ao ficheiro propriamente dito, poderá ler um pequeno resumo do conteúdo do mesmo, para que não se sinta defraudado. Temos a certeza que encontrará aqui algo que lhe vai interessar.
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Podiobooks
www.podiobooks.com Podiobooks é uma colecção de livros lidos em voz alta e disponíveis para descarregar gratuitamente em formato podcast. Os livros estão divididos em episódios e cada um é um ficheiro individual, o que evita ter de debater-se com downloads muito pesados. Há livros de todos os géneros, destacando-se História e Ficção Científica. Existe ainda outro site semelhante que vale a pena visitar: o http://librivox.org. 70
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10 OneMinuteHowTo http://oneminutehowto.com Estes espaços são meramente informativos, mas apresentados com muito humor. Abrangem todos os tipos de tópicos: como cortar uma cebola sem lágrimas, como lidar com algo dentro do olho, como pôr um carro a gasóleo a funcionar com banha frita, como tomar uma decisão importante, como parar uma hemorragia... os exemplos são infindáveis.
INTERNET GUIAS PCG PCG
Identifique endereços IP
>
PASSO A PASSO
DESCUBRA A LOCALIZAÇÃO DO ENVIO DE UMA MENSAGEM ELECTRÓNICA
Precisa de descobrir a origem de um endereço IP? Então, aprenda a fazer uma pesquisa Whols PCGUIA
U
m dos problemas da Internet é o aparente anonimato dos seus utilizadores. Por vezes, as pessoas usam-no como desculpa para o seu mau comportamento. Não é invulgar, nos blogues ou nos serviços de trocas de mensagens instantâneas, depararmos com um tipo de linguagem muito mais ofensiva do que aquela que as pessoas usariam cara a cara. Há também uma significativa minoria envolvida em crimes, burlas e ciberassédio. Convém lembrar, no entanto, que a comunicação online não é anónima: no fim de contas, todos os rastos, sem excepção, podem ser seguidos. Cada computador ligado à Internet possui um endereço IP que o identifica. É possível seguir os endereços IP alugados aos ISP, e os registos do ISP podem servir para descobrir quem era o responsável numa determinada altura. É desta forma que as empresas de audiovisuais descobrem as pessoas que descarregaram filmes e música ilegalmente para lhes moverem acções judiciais. Normalmente é apresentada uma queixa junto do ISP, seguida da ameaça de uma acção judicial, se a parte relevante do ficheiro de relatório não for divulgada.
Investigações privadas Isto significa que também pode 72
FEVEREIRO 2008
saber o endereço IP de alguém que entre em contacto consigo ou que passe pelo seu site. Muitos fornecedores de alojamento Web permitem-lhe verificar os ficheiros de relatório que contêm os endereços IP dos computadores que solicitaram as suas páginas, bem como os cabeçalhos das mensagens electrónicas onde consta o endereço IP de cada computador através do qual a mensagem passou. É certo que os cabeçalhos podem ser forjados, mas, normalmente, consegue encontrar-se pelo menos um endereço IP genuíno algures lá no meio. Depois de ter o endereço IP que pretende investigar, pode utilizar uma pesquisa inversa Whols para descobrir a empresa ou o ISP responsável pelo endereço. Esta informação encontra-se guardada no registo relativo a essa parte da Internet. Os endereços IP europeus são geridos pelo RIPE (www.ripe. net), os endereços americanos pelo ARIN (www.arin.net) e os da região Ásia-Pacífico pelo APNIC (www.apnic.net). Existem outros registos que cobrem áreas menores, mas estes são os principais. Para procurar um endereço, visite um desses sites e use a ferramenta Whols. A explicação passo a passo toma como exemplo o DNS Stuff (www.dnsstuff.com. ■
01
Para descobrir o endereço IP do remetente de uma mensagem electrónica, seleccione essa mensagem no Outlook Express, clique nela com o botão direito do rato e escolha Propriedades. Mude para o separador Detalhes e percorra o cabeçalho até encontrar o endereço IP que pretende. Seleccione-o e copie-o.
02
Aceda a www.dnsstuff.com e desça até à zona dos testes. Cole o endereço IP no campo de teste IPWHOIS Lookup e clique em WHOIS. Este processo interroga a totalidade dos principais registos para encontrar o IP que procura.
03
Os resultados WHOIS fornecem-lhe as informações geográficas, incluindo os detalhes de contacto relativamente ao ISP que aloja o IP escolhido. Se este pertencer a uma empresa, obterá os respectivos detalhes de contacto. Pode queixar-se de comportamentos desagradáveis através do seu endereço de participação de abusos.
INTERNET GUIAS PCG PCG
Livre o seu PC de > Cavalos de Tróia
PASSO A PASSO
VARRA AS AMEAÇAS PARA BEM LONGE DO SISTEMA
Se o seu software de segurança o decepcionou, não entre em pânico. Existem outras formas de eliminar estes intrusos do computador PCGUIA
J
á sublinhamos inúmeras vezes os perigos dos Trojans. Não só podem invadir o seu PC, como passam facilmente despercebidos. O pior é que muitas pessoas cujo computador está infectado com um Trojan nem sequer sabem o que é este tipo de ficheiros, o que é que ele é capaz de fazer, como é que entrou no sistema ou – mais importante de tudo – como se elimina. Tal como um cavalo de Tróia, os Trojans parecem ser inofensivos. No entanto, escondem um terrível segredo: uma porta aberta no PC para os hackers. Existem vários tipos de Trojans, sendo o mais comum o de administração remota, que dá aos hackers a capacidade de controlar o computador a partir de qualquer lugar no mundo, permitindo-lhes roubar palavras-passe, fazer download e upload de ficheiros e até mesmo activar a câmara Web para espiar. Outros tipos de Trojans permitem que pessoas mal-intencionadas configurem servidores de ficheiros nos computadores infectados, enviem passwords ou registem entradas de teclado, tais como o código de segurança do serviço de online banking. Tenha sempre em mente que todos os Trojans são uma ameaça à sua segurança e privacidade, podendo danificar seriamente os recursos do sistema.
Identificar os vários tipos O termo Trojan foi aplicado pela primeira vez no mundo computadores por Ken Tompson para descrever um código que cria uma porta de acesso camuflada 74
FEVEREIRO 2008
num sistema. Os principais sinais de uma infecção deste tipo têm que ver com um menor desempenho e uma ocupação inexplicável dos recursos em termos de CPU e memória RAM. A primeira coisa que precisa de fazer é correr a aplicação antivírus ou de firewall, mas não se surpreenda se no final os resultados forem nulos em termos de infecções. Tal com acontece com o spyware, os Trojans são ficheiros difíceis de encontrar, sendo que terá de recorrer a ferramentas dedicadas para os detectar e eliminar. Nesta matéria, recomendamos programas como o ProcessGuard, o Trojan Remover ou o Winpooch Watchdog para fazer o trabalho bem feito. Uma vez que esteja seguro de que tem um Trojan no sistema, não se sinta tentado em procurar pelo nome dessa infecção no Google e em descarregar a primeira solução que encontrar que diga ser capaz de eliminar o problema, uma vez que esse é meio caminho andado para ficar com mais malware instalado no PC. Existem sites e sites que dizem ter a cura milagrosa, pelo que deve ter cuidado em seleccionar a ferramenta certa. A escolha é de tal forma grande e confusa que é muito provável que seja mais complicado determinar quais as opções genuinamente sérias e quais as que são Trojans camuflados. Uma forma de conseguir separar o trigo do joio passa por ter atenção a detalhes como a utilização de banners com spam, o design do site mal concebido ou a falta de opções em termos de suporte.
01
Corra o programa ProcessGuard, que estuda o seu sistema e procura por alterações que possam parecer suspeitas. Desta forma, evitará que mesmo o mais “silencioso” dos cavalos de Tróia seja capaz de instalar drivers maliciosos. Execute este programa com regularidade.
02
Se encontrar alguma infecção, abra imediatamente o Trojan Remover. Deverá actualizar as definições do programa logo após a instalação. Agora, poderá – e deverá – premir o botão Scan para perseguir o Trojan que suspeita ter entrado no seu PC.
03
As pesquisas serão interrompidas por mensagens de aviso. Leia-as com atenção antes de confirmar o que quer que seja. Muitas acções terão como consequência alterações no Registo. Uma vez que a pesquisa esteja concluída, os resultados serão mostrados e o log completo poderá ser estudado (confirme as entradas mais evasivas em http://anti-trojan.org).
Imagem : iStockphoto.com
Remover as infecções A partir do momento em que tem a certeza de que o seu PC está infectado, poderá dar início ao processo de desinfecção. Se o sistema ficou deficiente, será melhor reiniciar o Windows e entrar em Modo de Segurança (este processo impede também
a certeza absoluta de que não se trata de um componente Microsoft. Consulte a base de conhecimento em http://support.microsoft.com para saber quais os ficheiros que são genuínos. É claro que também poderá querer usar um programa dedicado à localização de Trojans.
O termo Trojan foi aplicado pela primeira vez por Ken Tompson para descrever um código que criava uma porta de acesso camuflada no sistema que o malware comece a funcionar quando o Windows inicia). Se já tiver conseguido identificar o programa que está a causar parte do malware e o quiser remover, experimente o programa Autoruns, que poderá obter em http://tinyurl. com/yzemuj. Reinicie em Modo de Segurança e corra o programa. Clique no menu Options e active as seguintes opções: Include Empty Locations, Verify Code Signatures e Hide Signed Microsoft Entries. Prima F5 para actualizar a lista de arranque com estas novas definições. O programa mostra informação sobre as entradas de arranque e oito separadores diferentes. Clique em cada um deles para ver em detalhe as respectivas listas e assim procurar melhor o ficheiro que deseja remover. Alguns programas de malware disfarçam-se, usando os mesmos nomes de alguns ficheiros Microsoft válidos. Por isso, tenha muita atenção e apenas elimine um ficheiro se tiver
Recomendamos o Trojan Remover, que é para nós um dos melhores. O processo de pesquisa permite verificar itens, quer nos processos em execução, quer no Registo. É demorado mas também é exaustivo. Tal como acontece com os programas anti-spyware, confira os ficheiros a eliminar não vá apagar acidentalmente um ficheiro válido e piorar ainda mais as coisas.
Manter o sistema limpo Uma das coisas mais difíceis de fazer num PC no que à sua manutenção diz respeito é manter o sistema livre das ameaças da Web. Para isso, deverá fazer actualizações diárias do software de segurança, claro está, mas poderá também manter-se actualizado, visitando, por exemplo, o URL http://anti-trojan.org. Este site também é útil enquanto base de dados para determinar que tipo de infecções poderá o seu PC apanhar e como as remover. ■
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Partilhe os seus ficheiros usando a Internet Graças às aplicações de partilha remota de ficheiros, é possível manter um arquivo multimédia sempre à mão PCGUIA
O
s PCs tornaram-se no centro do lar digital – a música, os vídeos, os documentos e as imagens estão armazenados em computadores. Mas isso não quer dizer que tenha de estar preso ao seu PC para aceder a estes conteúdos. A banda larga permitiu que o streaming de multimédia se tornasse realidade, e com aplicações como o Orb (www. orb.com) pode aceder aos seus ficheiros a partir de qualquer dispositivo ligado à Internet. 76
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O Orb usa uma funcionalidade chamada MyCasting para ver e partilhar TV, podcasts, música, vídeos, fotografias e outros suportes multimédia armazenados num computador ou na Internet, ao vivo ou gravados. O MyCasting permite-lhe fazer stream de todos os seus suportes multimédia digitais sempre que queira. Resumindo, é o seu canal de multimédia pessoal. Pode descarregar a aplicação a partir de http://corpo.orb. com/download_orb. Precisa de
escolher um nome de utilizador e uma palavra-chave e clicar no link enviado para o seu endereço de correio electrónico para usar este serviço. A versão actual do Orb (2.0) é uma aplicação em duas partes que reside no PC host (hospedeiro) e existe como aplicação de Web na forma de uma home page, como o iGoogle ou o Netvibes. A versão Web do Orb (http:// mycast.orb.com/orb/html/index. html) é uma home page flexível onde pode acrescentar e
remover módulos, de modo a poder aproveitar ao máximo os seus suportes de multimédia e o que a Internet proporciona em termos de música, vídeo e imagem. Claro que pode executar os suportes no seu PC hospedeiro a partir da interface Web fazendo a respectiva selecção no menu Open Application.
Execute o MyCasting Quando o Orb estiver instalado no seu PC, poderá aceder
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PASSO A PASSO
ACEDA AO ARQUIVO MULTIMÉDIA DE SUA CASA
01
Inicie sessão na sua conta do Orb e escolha quais os módulos que quer que apareçam na sua home page. Isto é útil para obter um stream de fotografias, de um site como o Flickr, para a página, e deste modo aceder com rapidez às suas últimas fotografias.
02
Para executar um ficheiro no seu PC hospedeiro, escolha Open Application e depois encontre a pasta apropriada. A vista é parecida à do explorador do Windows. Se, por exemplo, reproduzir um vídeo, o sistema abre o Windows Media Player.
03
O Orb também lhe dá acesso a uma enorme comunidade online e uma série de outros suportes multimédia, para além dos seus ficheiros locais. Neste caso, abrimos a pasta do YouTube para encontrar os vídeos mais populares.
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aos ficheiros multimédia das pastas As minhas imagens, A minha música e Os meus vídeos, respectivamente. Pode também configurar o Orb para aceder a ficheiros multimédia guardados em quaisquer outras pastas de rede ou locais e enviá-los para outro dispositivo. A experiência de visão e audição dependerá da velocidade tanto de download como de upload da ligação de banda larga. Com o Orb instalado no PC hospedeiro, agarre no seu dispositivo móvel e inicie uma sessão na sua conta com o browser que preferir. É-lhe apresentada uma selecção de módulos, ou
velocidade de upstream (o PC que executa o Orb); é usada a mais baixa das duas. Por defeito, faz-se um teste de velocidade em cada sessão. Este pode ser desligado escolhendo Remember Speed. As outras opções são mais superficiais, como a máscara da página, ou um número por página das pré-visualizações em miniatura de cada suporte. Agora escolha qual o suporte que deseja ver no separador Open Application – por exemplo, uma fotografia – e utilize a Library ou o botão Search para localizar a imagem armazenada no PC hospedeiro. A estrutura das directorias reflecte a
Com o Orb instalado, pode ver todo o tipo de ficheiros multimédia arquivados nas suas pastas canais, que pode ou não manter. Use o ícone Add Channels and Remove para adicionar ou remover conteúdo. Muitos destes módulos de introdução dizem respeito a uma ou outra aplicação da Internet, e alguns têm tutoriais úteis. Pode adicionar outros canais do Orb aos seus contactos, para aceder aos ficheiros multimédia deles. No entanto, o Orb serve principalmente para fazer stream da sua colecção de multimédia para qualquer lugar do mundo. Na interface Web, vá a Open Application e escolha Control Panel. Aqui pode seleccionar o formato. Por defeito, o programa irá utilizar o formato Windows Media (.asx). Repare que está apenas a escolher o formato predefinido para o streaming no Orb. Estes streams reproduzem-se no leitor de multimédia que esteja associado com esse tipo de ficheiro no seu PC. Em Devices, pode seleccionar as suas definições para sintonizadores de TV e webcams. Para reduzir o buffering, pode diminuir a velocidade de Web actual (o dispositivo para onde tenta enviar o stream) ou a
estrutura normal do Explorador do Windows. Se clicar duas vezes num item, vai abri-lo no visualizador do Orb em tamanho natural.
O Orb nos dispositivos móveis Até agora, tratámos da utilização do Orb em computadores de secretária e portáteis, mas pode ser igualmente útil em PDAs e telemóveis. Para estes aparelhos a aplicação adquire a forma de uma versão muito mais simplificada da interface Web completa, mas tem uma estrutura semelhante. Por exemplo, num telemóvel necessita primeiro de ir a www. orb.com/4u no browser do telemóvel para ver se o seu modelo específico suporta streaming multimédia usando a aplicação Orb. Se o seu telemóvel for compatível, pode iniciar a sessão em http://mycast.orb.com através do browser. Alguns telemóveis já têm a aplicação instalada. Assim, é só ir lá e iniciar a sessão para começar a ver e ouvir os suportes multimédia.
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Mais capacidade de armazenamento com a NET Bem-vindo ao Omnidrive, um local seguro onde se podem guardar ficheiros de graça > Cinco dicas rápidas >Faça a qualquer altura um upload para o Omnidrive, seleccionando o botão Stop. Pode então remover um ou dois dos ficheiros seleccionados, ou seleccionar Remove All e ter tudo removido imediatamente. >Para partilhar documentos com pessoas que não usam o Omnidrive, clique com o botão direito do rato no ficheiro que deseja partilhar e seleccione Actions, Publish. Volte a clicar com o botão direito do rato e escolha Properties. Copie o link Public URL e cole-o num e-mail ou num endereço de Web. >Para impedir as eliminações acidentais de ficheiros, use o Omnidrive Recycle Bin, onde pode recuperar ficheiros do mesmo modo que da reciclagem do Windows.
>Pode usar várias contas de Gmail com a extensão Gdrive. É só clicar com o botão direito do rato na drive e alterar o endereço de destino para outro endereço de correio electrónico. >Acelere o processo de upload. Use uma ferramenta de FTP como o FireFTP (http://fireftp.mozdev.org) ou o SmartFTP (www.smartftp.com).
A
partilha e streaming de ficheiros envolvem também alguma forma de armazenamento. Embora o Orb seja excelente para visualizar multimédia em movimento, os programas como o Omnidrive (www.omnidrive.com) fazem falta para editar documentos e armazenar ficheiros online. À semelhança do Orb, o Omnidrive é tão fácil de usar como um disco rígido local, mas permite-lhe partilhar ficheiros com outros
fotografias, 13 horas de música e milhares de documentos. Pode também descarregar-se um cliente de Windows para trabalhar localmente. Configure uma conta de Omnidrive e inicie a sessão na home page. Descarregue e instale o cliente de Windows e depois execute o programa. Além de se adequar aos seus requisitos pessoais, o Omnidrive pode ser usado para partilhar ficheiros com os amigos. Os ficheiros podem ser apenas
À semelhança do Orb, o Omnidrive é tão fácil de usar como um disco rígido local, mas permite-lhe partilhar ficheiros com outros utilizadores e editar ficheiros online utilizadores e editar ficheiros online usando aplicações populares, como o Zoho. É tudo feito com drag-and-drop e o Omnidrive actualiza automaticamente a cópia online do ficheiro, se guardar o mesmo ficheiro localmente. Uma conta gratuita do Omnidrive pode armazenar mais de 700
de leitura ou editáveis pelas pessoas com quem os partilhar. Para configurar o Omnidrive, clique em Settings no cliente de Web, e escolha Summary. Este separador mantém informações como: o seu endereço de correio electrónico, a quota da sua conta, a largura de banda, o número de ficheiros carregados e mais. Não é possível alterar nenhum destes dados aqui. Pode ver uma lista dos ficheiros carregados recentemente seleccionando um determinado número de dias (relativos ao período abrangido pela busca) na lista Upload History e premindo em OK.
Ficheiros e pastas Há duas maneiras para fazer o upload de um ficheiro para a sua conta de Omnidrive. Primeiro, há o uploader genérico, que o limita a cinco ficheiros de cada vez. Seleccione Upload File do menu à esquerda, escolha Add e encontre o ficheiro que deseja. Quando tiver 80
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terminado a escolha, uma barra de estado mostra-lhe como corre o upload. Após concluído o upload, o ficheiro aparece automaticamente na sua conta, mas pode movê-lo para uma nova pasta, criando-a (File, New, New Folder). Para carregar um conjunto de ficheiros, seleccione +Add. Pode seleccionar +Add até cinco vezes. O segundo método é o Advanced Uploader, que se encontra abaixo do botão Upload. Se estiver a executar o Advanced Uploader pela primeira vez, é-lhe pedido que autorize a execução da aplicação de Java. Quando o uploader estiver a correr, pode também carregar ficheiros seleccionando o botão Browse, que lhe permite encontrar facilmente os ficheiros no seu PC e seleccioná-los para upload. O Advanced Uploader é mais rápido, e dá para arrastar o link Advanced Upload para os marcadores do browser para criar um novo link directo nos Favoritos. Quando tiver os ficheiros na aplicação Omnidrive, poderá visualizá-los e editá-los mais tarde. Para ver os ficheiros carregados recentemente, é só abrir a pasta Recently Uploaded nos Favoritos. Pode escolher visualizar os seus ficheiros por nome, tamanho, etc. Para ver as informações de qualquer ficheiro que quer alterar ou criar, é só seleccionar a pasta e olhar para o fundo do ecrã. Desse modo, obtém mais dados sobre esse ficheiro. Encontra a data em que o ficheiro foi criado e modificado e o URL público, se o tiver disponibilizado dessa forma.
Plugins Os plugins do Omnidrive foram criados para integrarem as aplicações de edição nos documentos do Omnidrive. A
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Outras opções de armazenamento online Experimente soluções como o Small Drive para beneficiar de uma superior capacidade de armazenamento
O Xdrive facilita a partilha de showreels de multimédia em segurança
Transforme a sua conta de Google Mail num dispositivo de armazenamento adicional A tendência para o armazenamento e partilha de ficheiros online é cada vez mais popular. Por isso, vale a pena investigar mais umas aplicações, especialmente as que são gratuitas. O Small Drive, disponível em www.viksoe.dk/code/gmail.htm, transforma a sua conta de Gmail ou de Google Mail num local de armazenagem para todos os seus ficheiros. Basta arrastá-los para lá de uma das suas pastas locais. Acabaram os dias de se mandar a si próprio e-mails com documentos importantes para
sua integração com a suite de office Zoho permite-lhe abrir documentos de Microsoft Word da sua conta de Omnidrive. Aqui pode criar documentos ou editar os documentos existentes e voltar a guardá-los na sua conta de Omnidrive. Há duas maneiras de criar um documento novo de Word. Seleccione File, New, Word Document, ou clique com o botão
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os obter noutro computador. O Gmail Drive gera um e-mail a partir do ficheiro que lá largou e pode ser recuperado abrindo simplesmente a sessão no seu Gmail ou Google Mail, como de costume. Outras aplicações, como o Xdrive (www.xdrive.com), proporcionam capacidades de backup fantásticas com mais uns extras, como o Xdrive Shows, que é uma plataforma para ver os ficheiros multimédia que tem armazenados. O Xdrive Shows
direito do rato e seleccione New, Word Document. Aparece um ícone de um documento Word, com o nome New Word Document. Clique duas vezes com o botão direito do rato neste documento e seleccione Action, Open. Isto abre o documento no Zoho, pronto para ser trabalhado. Há uma funcionalidade no Omnidrive que também possibilita obter feeds. As denominadas Live
facilita a partilha das suas showreels de multimédia preferidas com os amigos e a família. Quando tiver criado a tal showreel especial com as imagens e a música do último evento familiar, poderá partilhá-la enviando um e-mail a todos com um link seguro para a sua conta de Xdrive. Com as capacidades de partilha do Xdrive, pode até dar-lhes permissão para editarem a showreel. Como o Gdrive, o Xdrive funciona totalmente a drag-and-drop.
Folders detêm os conteúdos de um site com um feed que pode assinar, como um stream de fotografias do Flickr, um podcast ou um feed noticioso. Para usar uma Live Folder, só precisa de introduzir o URL do feed. Para partilhar ficheiros e pastas com os seus outros contactos de Omnidrive, clique com o botão direito do rato no ficheiro e escolha Share a partir da lista das opções. Introduza o nome de utilizador da
pessoa com que deseja partilhar o ficheiro. O ficheiro é então partilhado automaticamente e o destinatário da partilha do ficheiro recebe um e-mail avisando-o que tem acesso ao ficheiro partilhado. Para ver uma lista dos ficheiros que partilhou com outros utilizadores ou que outros partilharam consigo, é só dar uma vista de olhos a Folders, no menu colocado no lado esquerdo.
PASSO A PASSO
USE A INTERNET COMO UM SEGUNDO DISCO RÍGIDO
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O Omnidrive aparece como um disco rígido em O Meu Computador, para onde pode arrastar e largar ficheiros. Veja as informações de armazenamento e de largura de banda clicando com o botão direito do rato. Isto mostra-lhe um gráfico e os dados da conta.
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No seu browser, os ficheiros locais podem ser carregados para o Omnidrive clicando no botão Upload. O procedimento de upload de ficheiros permite-lhe navegar no seu computador ou por qualquer drive a ele ligada para encontrar a pasta que deseja.
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Quando estiverem carregados, os seus ficheiros aparecem no visualizador principal com os nomes dos ficheiros originais. Para organizar a sua conta de Omnidrive, precisa de criar novas pastas onde colocar os seus ficheiros de multimédia.
GUIA COMPLETO PCG PCG
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PASSO A PASSO
TRABALHO COLABORATIVO COM O SISTEMA OPERATIVO
Partilhe ficheiros e pastas no Vista Explore a Área de Reunião do Windows
O
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A Área de Reunião do Windows encontra pessoas na sua rede a quem pode recorrer para partilhar ficheiros. É só uma questão de encontrar o contacto certo. Se houver uma reunião em curso a que deseja aderir, clique em Aderir a Uma Reunião, ou abra um convite.
Windows Vista tem ferramentas de colaboração incorporadas, por isso, se precisar de partilhar um documento de Word ou folha de cálculo de Excel em especial, não precisa de mais software. A Área de Reunião do Windows é a forma existente no Vista de partilhar conteúdo com outros utilizadores de Windows Vista e em qualquer
de Reunião do Windows, pode aderir às sessões e descobrir que pessoas estão à sua volta. Pode fazer uma busca para ver as pessoas com quem pode contactar numa rede local ou numa rede sem fios privada ad-hoc (PC a PC). Quando tiver encontrado um contacto, crie uma reunião escolhendo Iniciar uma Nova Reunião. Agora atribua um nome à
O Windows Vista tem ferramentas de colaboração incorporadas. Se precisar de partilhar um documento Word ou uma folha de cálculo do Excel, não precisa de mais software
02
Há duas maneiras de convidar pessoas para partilharem ficheiros consigo. Ou selecciona os nomes no diálogo Convidar pessoas e envia os convites por correio electrónico, ou através de um ficheiro de convite, que pode ser enviado por correio electrónico ou guardado noutros suportes.
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Para partilhar programas e ficheiros numa reunião, use o ícone flipchart. Pode também disponibilizar folhetos, uma vez que são documentos editáveis.
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altura através de uma rede com fios, uma rede local sem fios (WLAN) ou uma rede Windows ad-hoc. Definir as ligações com a segurança ampliada é rápido e fácil. Uma pessoa inicia uma sessão na Área de Reunião do Windows. Depois, configura a sessão de reunião e permite ao organizador convidar pessoas e enviar-lhes a palavra-chave que se vai usar nessa sessão. Os outros podem aderir, partilhar ficheiros ou ver a mesma vista de um programa ou ambiente de trabalho e fazer trabalho colaborativo em tempo real.
MySpace Abrindo uma sessão na Área
reunião e escolha uma palavra-chave. Abrirá então o Painel das Reuniões, onde pode seleccionar as aplicações partilháveis. Clique em Partilhar um Programa no Ambiente de Trabalho e faça a sua escolha na lista. Aí pode convidar mais participantes ou adicionar um folheto, que é um documento editável por qualquer participante, e que é actualizado para reflectir as alterações (o documento hospedeiro original não é alterado). É possível enviar convites por correio electrónico ou criar um ficheiro de convite para ser usado nas mensagens instantâneas. ■
INTERNET GUIAS PCG PCG
Partilhe o ecrã através da Web Ligue-se de forma segura a qualquer PC, partilhe ficheiros e resolva problemas à distância com o Crossloop PCGUIA
D
e vez em quando, surge um daqueles programas que é obrigatório instalar no PC. Algo tão positivo que acabamos por questionar como é que foi possível viver sem ele. O Crossloop (www. crossloop.com) é um desses casos. A sua missão é facilitar a relação entre utilizador e PC. Ajudar um utilizador de um outro PC pode ser uma tarefa frustrante, sobretudo, quando essa assistência tem de ser prestada à distância. Precisa de ter a paciência de um santo, caso tenha de explicar como fazer determinada tarefa ou executar determinada acção sem se dar ao luxo de estar no
mesmo lugar físico da pessoa em apuros. O Crossloop pode dar uma ajuda, ao permitir ver remotamente o ecrã de um outro PC que não seu e tomar o controlo das operações, o que inclui o uso do teclado e do rato alheios. O programa em causa usa uma transmissão de dados segura baseada num esquema peer-to-peer (P2P). A informação passada entre os utilizadores sobre a rede Crossloop é encriptada através do método Blowfish de 128 bits, o que quer dizer que pode estar descansado relativamente a questões como a privacidade e a segurança.
Como começar Ambos os computadores devem ter o Crossloop instalado. Um dos utilizadores será o convidado (Guest) e o outro o anfitrião (Host). O PC que tem o problema deverá ter a segunda função. O PC hóspede deverá fazer um requerimento ao anfitrião para se poder ligar. Uma vez aceite o pedido, o primeiro tomará o controlo do PC anfitrião. Existe ainda uma funcionalidade que permite que os computadores troquem de papel durante a sessão. Clique no ícone Switch control e será isso mesmo que acontecerá. Também poderá ser necessário
trocar ficheiros. Nesse caso, basta clicar no ícone com uma pasta na janela do programa e fornecer a localização do ficheiro que deseja transferir. É ainda uma boa ideia pôr os computadores a comunicarem enquanto usa o Crossloop. Assim, terá um meio para explicar à outra pessoa o que é que está a ser feito. O programa de mensagem instantânea que costuma usar é a melhor solução, ou pelo menos é a mais fácil para se manter em contacto com outros utilizadores, sendo uma ferramenta que hoje em dia está disponível em qualquer PC. ■
> Assistência remota vs. Crossloop O Crossloop permite redefinir o cenário do suporte técnico A assistência remota não é nada de novo. Esta capacidade esteve sempre disponível de uma forma ou de outra entre computadores. Um bom exemplo disso é a ferramenta PC Anywhere, que se mantém disponível para qualquer pessoa. A assistência remota faz ainda parte do Windows XP e do Windows Vista. No entanto, o Crossloop bate a concorrência em termos de simplicidade. Por exemplo, lance o utilitário de Assistência Remota no Windows Vista, em Iniciar, Ajuda e Suporte, Assistência Remota no Windows, e será convidado a introduzir uma série de dados e a responder a uma quantidade de questões que só o vão deixar mais confuso. Este esquema é pouco prático, sobretudo para quem está à procura de assistência remota acima de tudo. Existe uma via mais simples de o
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fazer, que passa pelo Windows Live Messenger. Só que, para isso, precisará de instalar o Love Messenger em ambas as máquinas. Se a pessoa que estiver a solicitar a ajuda não tiver esta aplicação na sua máquina, terá de ultrapassar uma série de obstáculos antes de conseguir sequer começar. O Crossloop é totalmente flexível. Não precisa de se preocupar se tem o mesmo sistema operativo instalado nas duas máquinas ou o mesmo programa de instant messaging. É muito fácil partilhar o controlo do ecrã, quer esteja a usar o Windows Vista ou o XP. E se estiver a lidar com um utilizador inexperiente, então a única dificuldade poderá ser levá-lo a descarregar e a instalar o programa. Mas, uma vez que este processo esteja concluído, é extremamente fácil lidar com o programa.
A interface do Crossloop envergonha o software da Microsoft
>
PASSO A PASSO
CONTROLE UM PC À DISTÂNCIA
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Instale o Crossloop em ambos os PC. A janela do programa tem dois separadores – Join e Host. Uma vez que será o convidado, terá de pedir ao outro utilizador para lhe dar o código de acesso.
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Introduza o código e clique em Connect. O outro utilizador também deverá clicar em Connect e depois confirmar o desejo de partilhar o controlo do PC consigo.
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Ignore quaisquer avisos acerca da segurança; estes avisos aparecem devido à ligação. Dê acesso ao programa através da sua firewall e ignore quaisquer pop-ups do Windows Defender.
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Na qualidade de convidado, poderá movimentar-se livremente pelo PC anfitrião para resolver quaisquer problemas. O anfitrião poderá parar a partilha em qualquer altura, bastando para isso clicar em Disconnect.
Irá aparecer uma janela no seu ambiente de trabalho, na qual se encontra o desktop do PC anfitrião. Ambos os utilizadores poderão partilhar o controlo do teclado e do rato.
Para partilhar um ficheiro com o PC anfitrião, deverá clicar no ícone com uma pasta. O PC convidado perguntará depois ao respectivo utilizador se deseja aceitar o ficheiro que está prestes a ser enviado.
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SOFTWARE SOLUÇÕES PCG
Ilustração: Magic Torch
2di0 cas
Proteja a sua privacidade online Aproveite as próximas páginas para saber como partilhar dados críticos, encriptar ficheiros privados, apagar o histórico e usar o e-mail, a Web e o IM de forma segura PCGUIA
T
udo o que fazemos online deixa um rasto. O ano passado a comunidade de internautas ficou indignada quando a americana AOL deu a conhecer uma lista das procuras mais efectuadas por cerca de 600 mil utilizadores. Esta questão não gerou muito alarido, porque os detalhes pessoais de cada um dos pesquisadores foram reservados. No entanto, se pensarmos melhor no assunto, se 88
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calhar havia razões para alguma preocupação. Cada procura ou pesquisa está associada a um identificador específico que reúne todo o histórico de pesquisas de um determinado utilizador. Se fossem buscar todas as pesquisas de um identificador, chegariam facilmente a todo o histórico daquele utilizador em particular. É possível identificar uma pessoa consoante o que ela pesquisa num motor de
busca. No caso AOL, a identidade real de alguns dos utilizadores chegou a ser descoberta. Com isto, as pessoas começaram a perceber que não é uma boa ideia permitir que uma empresa que tutela um motor de busca possa reunir este tipo de informação tão detalhada acerca das suas preferências. Existe ainda outro ponto de particular fragilidade: os locais públicos de acesso wireless à Internet.
Nunca se sabe se a pessoa que está sentada ao seu lado não está a usar um pequeno programa que lhe permite visualizar e aceder a tudo o que está a consultar que não esteja encriptado. Nas próximas 20 dicas mostramos-lhe como proteger a sua informação de alguns utilizadores mais curiosos e oportunistas. São passos bastante simples que deve ter sempre presentes.
o histórico 01 Limpe da Internet No Firefox siga até Tools, Options, separador Privacy. Clique em Clear Now. Aqui poderá optar por apagar o histórico da Internet, o histórico dos downloads realizados, a cache, os cookies, as palavras-passe guardadas e as sessões que pedem autenticação. A opção Clear Private Data, no menu Tools, permite-lhe configurar o que quer apagar, usando os comandos de configuração disponíveis no separador Privacy. Neste último existe ainda a opção de apagar toda a informação privada sempre que sair do Firefox. No IE, dirija-se a Ferramentas, Apagar Histórico. Esta opção permite-lhe apagar temporariamente ficheiros da Internet, cookies, histórico e palavras-passe.
ficheiros 02 Remova index.dat Mesmo após ter usado o seu browser para remover dados pessoais, continuarão a existir indícios da sua passagem por determinados locais e da informação por si trabalhada guardados em ficheiros designados por index.dat. Poderá usar o CCleaner para os apagar. Basta fazer o download em www.ccleaner.com. No ecrã Cleaner Settings certifique-se de que a opção está seleccionada e carregue em Run Cleaner. Poderá usar esta ferramenta para limpar os seus cookies e ficheiros temporários.
do 03 Lembre-se Googe Desktop Tenha sempre presente que se tiver o Google Desktop instalado ele regista todos os sites que consultar.
colocar o 04 Evite endereço online É significativo o número de pessoas que continuam a colocar o endereço de e-mail no seu website, blog ou em diferentes locais da Internet. Não o faça! Os spammers são uma espécie de raça que cheira ao longe, e em poucos segundos, as novas entradas de endereços de e-mail na Net. Se quiser facultar o seu endereço a terceiros, precisa de o fazer de uma forma específica, capaz de reduzir ao máximo as investidas por parte dos spammers, enganando os
chamados spam bots, usados para caçar endereços na Internet. Um dos truques que pode utilizar é criar o seu endereço num ficheiro de imagem e exibi-lo desta forma no site.
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Reachby
Se não quiser de todo colocar o seu endereço e-mail na Internet, então existe uma forma de passar o seu contacto a quem lhe interessa, sem o expor aos olhares das pessoas que não lhe interessam. Esta solução cria uma espécie de formulário de contacto que reenvia mensagens para si. Dirija-se à página http://yourname.reachby. com para ter acesso ao formulário e a um campo que lhe permite facultar algumas informações pessoais, se assim o desejar. Os utilizadores introduzem os detalhes pessoais que pretendem e a mensagem que querem passar nesse formulário. Poderá também estabelecer uma questão que exige uma resposta antes de o formulário poder ser enviado. Experimente o http:// reachby.com.
Elimine 06 ficheiros de forma segura Sempre que apaga algo do seu disco rígido, esse dado não é totalmente eliminado. O que acontece é que o sistema operativo marca essa área do disco como
livre, ou seja, passível de receber novos dados. No entanto, até que esse espaço seja esgotado com nova informação, os antigos dados que pensa ter apagado permanecem lá. Aliás, mesmo quando esse espaço for ocupado por novos ficheiros, existe software capaz de resgatar toda a informação supostamente apagada do disco. Se pretender desfazer-se de ficheiros para sempre, terá de usar um programa de eliminação seguro que apague repetidamente os ficheiros. Existe uma boa opção disponível, que até é gratuita, de seu nome Eraser (www.heidi.ie.eraser). O Eraser adiciona um menu de contexto ao Internet Explorer e à Reciclagem e tem duas opções: uma permite-lhe apagar um ficheiro de forma segura (Erase a file); a outra possibilita que os dados colocados dentro da reciclagem sejam eliminados permanentemente e em segurança (Erase the Recycle Bin).
o 07 Limpe espaço livre Se já apagou uma série de informação pessoal ou crítica usando a forma tradicional para o fazer, poderá tornar todos esses dados irrecuperáveis limpando esse espaço disponível com o Eraser. Escolha File, New task. A opção que lhe permite limpar a área do disco em questão já se encontra seleccionada, por defeito. Este
processo irá apagar quaisquer vestígios dos seus dados, que ainda possam existir.
08 Cookies
Os cookies são pequenos ficheiros de texto colocados no seu computador pelos sites que visita e pelos anúncios que possam estar associados aos mesmos. Os cookies podem invadir a sua privacidade, tendo em conta que permitem que os sites de onde provêm procurem informação acerca da sua pessoa. É possível configurar o browser para bloquear a entrada de cookies, no entanto, esta medida é demasiado extrema, uma vez que alguns deles até são necessários. Poderá indicar ao IE quais os cookies que devem ser bloqueados e quais os que podem entrar livremente na sua máquina. Dirija-se ao separador Privacidade, que se encontra na caixa Opções. No Firefox pode criar uma lista dos sites que têm luz verde para enviar cookies. Se está particularmente preocupado com esta questão, então aconselhamos a remover a opção que diz Ignorar Manipulação Automática, que se encontra no separador Privacidade (em Ferramentas, Opções). Desta forma, sempre que visitar um site, cujo cookie pretende guardar, pode adicioná-lo à lista de sites permitidos. Clique em Excepções para definir esta lista. FEVEREIRO 2008
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SOFTWARE SOLUÇÕES PCG
09 Privacidade do Facebook Quem usa o Facebook, geralmente, não pensa muito na questão da privacidade e não mexe, por regra, na configuração que vem estipulada de raiz. À partida, as pessoas só conseguem aceder ao seu perfil se as adicionar previamente como amigas. Não é bem assim. Por exemplo, qualquer pessoa é livre de escrever o seu nome no campo de pesquisas do Google, ver a sua foto e consultar o nome e as fotografias dos seus amigos. Será que não se importa nada com isto? Para que tal não aconteça, aceda à sua conta do Facebook e clique no link Privacy. Aqui encontrará opções que lhe permitem controlar ao pormenor quem pode ver o quê. Dirija-se ao link Search para controlar quem terá acesso ao seu perfil através de uma pesquisa num motor de busca e o que cada uma dessas pessoas poderá visualizar nos resultados dessa busca. São conhecidas algumas falhas de privacidade do Facebook. Há relatos de pessoas que alegam ter recebido mensagens que não lhes eram destinadas, e é do conhecimento público a existência de um bug que permitia que qualquer um pudesse ler Notas previamente designadas como privadas. Ou seja, com isto queremos dizer que é sempre má ideia colocar qualquer tipo de informação pessoal no Facebook. Também deverá ter atenção às aplicações que instala, uma vez que estas são criadas por terceiros.
Use uma ligação 10 SSL para o Google-mail Quando entra no seu e-mail, o login é transmitido através de uma ligação encriptada, no entanto, assim que passa a etapa da autenticação e começa a aceder aos e-mails e a navegar livremente na Internet, a barreira Encriptação desaparece. Isto deixa as mensagens vulneráveis, e estas passam a poder ser lidas por outras pessoas. Para usar uma ligação SSL encriptada com o Google-mail, basta colocar a letra 90
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“s” após http. Ficará com algo como http://mail.google.com. Deverá sempre seguir este procedimento se estiver a ceder à Web através de uma ligação wireless pública. Estas ligações SSL são válidas para outros webmails, como é o caso do Yahoo ou do Windows Live Hotmail.
11 Pesquisas anónimas na Web É possível efectuar pesquisas na Internet sem que estas sejam associadas à sua pessoa, via cookies ou login: usando o Scroogle (www. scroogle.org) ou o Black Box Search (www.blackboxsearch.com). Ambos reenviam as suas pesquisas para os motores de busca de uma forma dinâmica, para que este pense que se trata de uma pessoa diferente de cada vez que procura um determinado item.
apresentados quando escreve o seu nome num motor de busca. Podem existir bases de dados comerciais com os seus dados não detectáveis pelos motores de pesquisa. Este site consegue ser bastante eficaz, permitindo ao utilizador saber exactamente por onde anda o seu nome e a sua informação pessoal. Existe uma versão demo gratuita por 30 dias do serviço Garlik.
Assegure a 14 sua privacidade na Net O Tor permite usar a Internet de forma segura e privada. Se usar este serviço, poderá entrar em sites sem revelar o seu endereço IP, algo bastante útil, tendo em conta que é através dele que um utilizador pode ser identificado. A rede Tor encripta a sua transmissão e faz
browser.html, o espaço online de um browser criado no próprio Tor.
15 Comunicações VoIP O serviço VoIP da Skype e as mensagens instantâneas são encriptadas. Se alguém tentar interceptar a comunicação em curso, terá apenas acesso uma série de dados baralhados. Sempre que usar o Skype Out para efectuar uma chamada para um número da rede fixa, ou o Skype In para receber uma chamada da mesma rede, a sua comunicação é encriptada até ao momento em que chega ao telefone do interlocutor. Enquanto os dados andam na Internet não conseguem ser acedidos por terceiros. Se usar um outro sistema VoIP pode encriptar os seus dados de forma gratuita fazendo uso do Zfone em http://zfoneproject.com. Há muitas pessoas que se mostram um pouco cépticas acerca do modelo de encriptação usado pelo Skype, uma vez que faz uso de um protocolo proprietário. Na prática, ninguém pode realmente averiguar se a encriptação está mesmo a funcionar.
Serviços de 16 mensagens instantâneas
12 E-mail privado
O Hushmail é um serviço de webmail gratuito que usa PGP para encriptar as suas mensagens de e-mail. O processo de encriptação é feito automaticamente. O serviço permite ainda a partilha de ficheiros e a utilização de IM de forma segura. Saiba mais em www.hushmail. com.
o 13 Verifique perfil online Garlik.com é o nome de um site que lhe permite saber que tipo de informação pessoal acerca da sua pessoa anda a circular na Internet. O que este site faz é bastante mais do que os resultados
com que esta passe por vários computadores para que seja mais difícil de lhe seguir o rasto. Só que, se aceder à Internet através do Tor, a sua ligação à Net é bastante mais lenta. No site oficial do Tor são dados alguns exemplos onde o seu uso se torna particularmente importante. Por exemplo, na comunicação entre os jornalistas e as suas fontes ou na transmissão de dados sensíveis entre um qualquer utilizador e um médico num fórum da especialidade ou num serviço de auxílio a vítimas de violação ou violência. Saiba mais sobre este serviço em www.torproject.org. Poderá ainda visitar o http://xerobank.com/xB_
As conversas que mantém através dos serviços de mensagens instantâneas são enviadas pela Internet como texto simples, ou seja, podem ser interceptadas. Poderá encriptar essas conversas usando um programa gratuito chamado SimpLite, disponível em http:// tinyurl.com/yxt4s6. Existem versões compatíveis com quase todos os grandes clientes de IM. Em alternativa, existe um plug-in para o Pidgin (que anteriormente se designava por Gaim), o qual consegue encriptar todas as suas comunicações. O Pidgin é um cliente que lhe permite falar com os seus contactos e com quase todos os serviços de IM. Pode encontrá-lo em http://sourceforge.net/projects/ pidgin. O plug-in para encriptação pode ser adquirido em http:// pidgin-encrypt.sourceforge.net.
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PASSO A PASSO
ENCRIPTE OS SEUS FICHEIROS COM O TRUCRYPT
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Instale o TruCrypt, clique em Create Volume, Select File. Introduza o nome que lhe quer atribuir e o local onde pretende guardar o disco virtual. Pode escolher o seu disco rígido, ou qualquer outro dispositivo de armazenamento externo. Não mexa nos valores de encriptação definidos por defeito.
Aprenda a 17 mentir nos formulários da Net Existem cada vez mais sites que exigem o preenchimento de um formulário de registo para que possa aceder aos conteúdos. O que não se sabe é o que cada um deles vai fazer com a informação inserida nos campos desse mesmo formulário. Minta sempre. Se não for muito bom neste jogo, então use toda a ajuda que puder, recorrendo, por exemplo, ao Fake Name Generator (www.fakenamegenerator.com). Este consegue gerar dados no formato correcto para cada formulário existente na Net, mesmo até aqueles que detectam se a informação que acabou de inserir está correcta ou se apenas se trata de um conjunto de letras sem qualquer significado.
02
Defina qual o espaço que pretende que o volume tenha e a respectiva palavra-passe. Este espaço será completado com dados aleatórios a partir do local onde se encontra o ponteiro do seu rato. Agite o rato durante cerca de 30 segundos. Clique em Format.
mais do que 18 Use um serviço Se usar o Google como webmail, calendários e motor de pesquisa, e se recorrer ao Google Docs, então a sua informação está toda concentrada no mesmo local, na base de dados da mesma companhia, o que faz com que seja mais fácil cruzar todos os seus dados e traçar o seu perfil. As grandes empresas como a Google têm políticas de privacidade bem estruturadas. Mas a sua base de dados não está livre das garras de outras entidades, como os governos ou mesmo do público em geral, no caso de um qualquer erro acontecer. Se não quiser manter todos os seus dados sob o mesmo tecto, então opte por escolher diferentes prestadores para os vários serviços que utiliza.
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Para activar o volume, escolha uma letra de uma drive que esteja disponível no TruCrypt, clique em Select File, seleccione o seu volume, clique em Mount e introduza a palavra-passe. Poderá ver o volume já activo em Meu Computador. Basta arrastar para lá os ficheiros que pretende encriptar.
Encripte a sua 19 informação privada
Use uma 20 palavra-passe mestra no Firefox
O TrueCrypt (www.truecrypt) é um excelente programa gratuito que cria um volume encriptado dentro do seu disco rígido ou da sua drive USB. Basta arrastar os dados para esse volume para estes serem “baralhados” ou camuflados. Quando activar esse volume (tratase de uma drive virtual e a sua activação é equivalente ao processo de inserir uma pen drive na porta USB do seu computador), terá de fornecer a palavra-passe respectiva. Mesmo que a desactive, ninguém acederá aos dados inseridos dentro dessa drive virtual, a menos que tenha a palavra-passe correcta. O site deste programa tem ainda um espaço bastante útil com informação sobre encriptação de ficheiros.
O Firefox pode guardar todos os seus logins e palavras-passe usadas no e-mail, nas compras online ou em qualquer outro serviço que exija autenticação prévia. Esta funcionalidade é bastante útil, se tiver a certeza que ninguém mais acederá ao seu PC. Caso contrário, qualquer pessoa poderá usar os seus serviços e aceder a toda a qualquer informação pessoal que neles possa estar inserida. Pior ainda, qualquer pessoa que entre na sua máquina pode ir a Tools, Options, Privacy, Show Passwords e ver todos os seus logins e palavras-passe. Para que nada disto aconteça, aconselhamo-lo a definir uma palavra-passe mestra, que terá de inserir sempre que inicia o Firefox. ■
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LINUX GUIAS PCG PCG
Crie música de graça O software de produção musical pode custar uma fortuna. A PCGuia consegue os mesmos resultados de forma gratuita, com o Ubuntu PCGUIA
N
os últimos dez anos, a indústria da produção musical tem sofrido revoluções graças ao computador de secretária. As tarefas que eram do domínio exclusivo de uma consola de mistura e de um gravador de fita multifaixa – e do perito técnico que era preciso para operar este equipamento
– passaram a necessitar apenas de software e do humilde PC. Não foi só o processo de gravação que sofreu uma revolução. A maior parte dos componentes de hardware que encontrava num estúdio de gravação tem agora equivalentes virtuais: sintetizadores clássicos, unidades de processamento de áudio e
> Use mais do que apenas uma opção Recorra ao equivalente em aplicações dos cabos de áudio
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Agora pode... >Compor a sua música. >Gravar maquetas da sua banda. >Misturar projectos de áudio. >Acrescentar efeitos em tempo real à sua música.
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O Linux tem uma das melhores soluções para o velho problema de obter áudio de uma aplicação e enviá-lo para outra. A solução chama-se Jack – ou Jack Audio Connection Kit. É tão bem sucedido a ajudar as várias aplicações de áudio a comunicarem umas com as outras que é muito usado no OS X, para além do Linux. O Jack é o equivalente virtual dos cabos que serpenteiam pelo típico estúdio de gravação. Todas as aplicações que mencionámos são compatíveis com o Jack. Isso quer dizer que todas podem enviar e receber áudio umas das outras. Por exemplo, pode querer ligar o resultado de um sintetizador de software à entrada do software multifaixas Ardour, e deste para um processador de efeitos. O Jack liga um equipamento a outro, e, tal como os cabos, precisa de uma gestão cuidadosa para evitar a desorganização. O Jack pode ser instalado a partir do gestor de programas Synaptic. Deve também instalar a aplicação qjackctl, usada Quanto maiores forem os buffers utilizados no Jack, mais tempo passa entre a para gerir as ligações, assim como para iniciar e parar o pressão numa tecla de um sintetizador de software e o som que sai do hardware. serviço Jack. Depois de ter tudo instalado, deverá lançar o É o factor de latência qjackctl do menu Multimedia e clicar no botão Start. Após ter de áudio. Pode ver esta configuração clicando na janela Connect do o Jack a funcionar, deverá lançar então as outras aplicações qjackctl. Esta janela de ligações também lhe permite ligar as aplicações de Jack que deseja utilizar (o Jack precisa de estar em funcionamento manualmente. Pode assim pegar no resultado do Ardour e enviá-lo para primeiro). ser gravado no Audacity. É só clicar nas portas de entrada e de saída Muitas das aplicações configurar-se-ão automaticamente. O Ardour, que quer ligar e clicar em Connect. por exemplo, usa o Jack internamente para todos os encaminhamentos
efeitos de viola à antiga, todos eles recriados em software. Muitos estúdios de gravação usam apenas um PC ou um Mac, em lugar do equipamento necessário antigamente e que enchia salas inteiras. Isto quer dizer que qualquer pessoa que tenha desejado ter o seu próprio estúdio pode agora construir um baseando-se no seu computador pessoal, e os utilizadores de Linux não são excepção.
Faça você mesmo O Linux não se deixou ficar para trás nesta revolução. Há bastante software de música e de gravação de nível
Metáfora da mistura Após a edição vem a mistura. Como cada instrumento é gravado separadamente, precisa de equilibrar o volume de cada pista, assim como cortar e colar todas as partes que precisam de ajustes. Pode também aplicar efeitos às várias pistas antes de as misturar todas num único ficheiro de áudio. Há duas aplicações de código aberto muito usadas para este propósito. A primeira é o Audacity, um editor de áudio usável com o Windows e com Linux, e que é capaz de gravar várias pistas de áudio ao mesmo tempo. Mas a aplicação mais popular para a produção de
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PASSO A PASSO
LIDAR COM OS CABOS VIRTUAIS
01
O Jack permite-lhe enviar e receber áudio de qualquer aplicação compatível. Após instalar o Jack Control, execute-o a partir do menu Multimedia. Depois, precisa de o iniciar antes de executar qualquer aplicação que seja compatível com o Jack.
O LMMS é o melhor programa para começar, se o software de criação musical for novidade para si profissional à sua escolha, e de graça. É perfeitamente possível gravar a sua banda, editar e fazer a mistura da sua gravação e gravar o disco master usando software gratuito Linux. Há muitos estúdios de gravação que fazem isso mesmo. O software a escolher depende da música que quiser criar. Se procura algo parecido com uma gravação em estúdio, precisa de software de gravação multipista. Este funciona gravando cada instrumento numa pista distinta. Uma pista consiste numa gravação em mono ou estéreo que contém um único instrumento. Pode colocar, por exemplo, a gravação vocal numa pista, a viola eléctrica na pista dois, baixos e bateria nas pistas três e quatro. Depois da fase de gravação vem a edição e a mistura. A edição é tão simples como tirar as partes de cada gravação que não gosta e processar as partes que podem ser corrigidas. É um pouco como ajustar uma imagem com o Photoshop.
música em Linux é o Ardour. Tem um controlo virtual de mistura, onde pode inserir os seus instrumentos para gravação assim como acrescentar efeitos a tempo real e misturar a gravação final. O Ardour funciona de maneira muito semelhante ao tão usado estúdio de produção Pro Tools e tem uma abordagem semelhante à interface do utilizador.
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Clique Connect no qjackctl para unir as suas aplicações umas com as outras. Todo o software de áudio compatível aparecerá na lista. No nosso exemplo, corremos o Meter Bridge e ligámo-lo ao resultado do LMMS clicando em ambas as aplicações. Depois, seleccionámos Connect.
Áudio e MIDI Se preferir não ter a preocupação de gravar instrumentos reais e quiser manter a sua produção musical a nível do software, então precisa de um sequenciador MIDI/Áudio. É nesta categoria que se inserem o Cubase e o Logic. São duas das aplicações mais famosas para o Windows e OS X.
> Dica >A tecla de espaço inicia e pára a reprodução da grande maioria do software de áudio/música, incluindo o LMMS.
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O resultado da ligação é que o Meter Bridge mostra o volume do áudio que está a ser enviado das saídas do LMMS. É uma boa maneira de se certificar que a música não fica com um volume muito alto. Pode usar o Jack para efeitos a tempo real, com o Jack Rack.
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PASSO A PASSO
GRAVAÇÃO E MISTURA DE MULTIMÉDIA
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O Ardour é ideal para gravar e misturar música. Execute-o e crie um nome para o seu projecto. Depois adicione uma faixa por cada instrumento que deseja gravar e misturar. Clique com o botão direito do rato na área por baixo da faixa master e seleccione o número de canais que deseja.
02
Se está a gravar ao vivo, precisa de mapear cada pista para uma entrada da sua placa de som usando o Jack. Permita a gravação de cada faixa e prima em Record. Pode também importar áudio previamente gravado através do menu do botão direito do rato.
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Depois de ter gravado e importado todas as suas faixas de áudio, misture cada faixa e acrescente efeitos. Escolha Show Mixer do menu Windows e desloque as barras como se se tratasse de uma consola de mistura. Depois, exporte a pista de áudio completa.
No Linux, o que há de mais parecido com o Cubase é o Rosegarden. Combina MIDI e áudio na mesma aplicação, o que quer dizer que o pode utilizar para programas e gravar sintetizadores de software usando MIDI. Este é o protocolo usado há mais de 25 anos para comunicar com sintetizadores e vários equipamentos de produção musical. Usar MIDI quer dizer que pode escrever as notas numa matriz
O Jack é o equivalente virtual dos cabos que serpenteiam pelo típico estúdio de gravação e tocá-las num sintetizador, ou até gravá-las do sintetizador e editá-las mais tarde. Quando estiver pronto a gravar um ficheiro de áudio, é tocar a sequência MIDI e ao mesmo tempo gravar o resultado do sintetizador. Uma alternativa ao Rosegarden chama-se Muse, e parece-se um pouco com o Ardour, mas com suporte para MIDI.
Divirta-se Não precisa de levar a sério toda esta produção musical se não quiser. Se preferir esquecer o MIDI e a gravação de instrumentos, então a aplicação indicada chama-se LMMS. Poderá parecer-lhe familiar se já tiver utilizado uma aplicação
> Como acrescento efeitos à minha música? Vem-nos à cabeça uma palavra: “LADSPA”! LADSPA – Linux Audio Developers Simple Plugin – é o equivalente em Linux ao Direct X e aos efeitos áudio VST no Windows. É um nome horrível para uma tecnologia esplêndida. Enviar áudio através de um plug-in de LADSPA altera o som de algum modo. Pode ser distorção para uma guitarra eléctrica, ou um eco cavernoso para uma faixa vocal ou sintética. Os efeitos de LADSPA são normalmente efectuados em tempo real, para que possa ouvi-los de imediato, e são uma parte essencial da produção de áudio. Há
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centenas deles, e podem ser instalados usando o gestor de programas Synpatic. Após a instalação, aparecerão em qualquer software que suporte a sua utilização. Pode também usá-los um a um para processar o áudio directamente. A ferramenta para o conseguir chama-se Jack Rack; permite-lhe encadear uma série de efeitos de LADSPA e aceder-lhes desde qualquer aplicação compatível com Jack. Os efeitos dão encadeados com frequência. Por exemplo, a distorção da guitarra é normalmente uma
para Windows chamada FL Studio (formalmente chamada Fruity Loops), já que o LMMS é semelhante. Foi criado para facultar resultados rápidos e para divertir o utilizador enquanto trabalha com o programa. Largue uma amostra de bateria numa matriz e clique no botão da direita para a activar. Acrescente um baixo sintético e um pouco de cordas para terminar e pode exportar a canção inteira para um ficheiro
combinação de equalização para dar ênfase à alta-frequência do sinal, a compressão serve para aumentar o volume subjectivo, e finalmente a distorção dá para cortar e processar o som. Pode também acrescentar efeitos de atraso após a distorção. Pode recriar este som no Jack Rack acrescentando um efeito um após o outro – uma configuração chamada “em série”, porque o sinal flúi de um efeito para o seguinte. Pode depois usar os efeitos de Jack Rack em qualquer outra aplicação compatível com Jack.
de áudio. Na nossa opinião, o LMMS é o melhor programa para começar se este software de criação musical for novidade para si ou se estiver com falta de ideias ou quiser apenas brincar por um bocadinho. ■
> Cinco dicas rápidas >Instale uma ferramenta chamada Lineak para usar todas as teclas de multimédia que normalmente se encontram nos teclados modernos. Pode depois atribuir-lhes as funções que deseja. >Clique na aplicação de controlo de mistura na barra de ferramentas para abrir o misturador de volume. Daí pode atribuir um atalho do teclado para desligar o som. >Pode gravar a sua configuração de cabos personalizada no Jack Control. Clique no botão Patchbay e acrescente o perfil da configuração de entrada e saída. >Se a reprodução com o Jack tem problemas, clique no botão Setup e aumente o parâmetro Periods ou o Frames. Esta opção também aumenta o atraso. >Se usar MIDI para os sintetizadores, pode também fazer ligações de MIDI de e para os sequenciadores MIDI usando a interface de Jack Control.
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PASSO A PASSO
PRODUZA UM ÊXITO COM O LMMS
01
O LMMS é um estúdio musical com tudo. Precisa de ser instalado a partir do Synaptic. Quando arranca pela primeira vez, tem de seleccionar ALSA como interface de áudio. Pode também escolher o Jack se usar o servidor de Jack.
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A interface de utilizador do LMMS consiste numa lista de pastas de multimédia, à esquerda, e vários editores de música, à direita. Comece por abrir a pasta My Samples e arraste uma amostra de kick, snare e Hi-Hat para o editor de ritmo.
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Arrastando as amostras para o editor de ritmo, criámos uma bateria simples. Os separadores pequenos à esquerda de cada amostra são pontos de activação. Prima Play na barra de títulos e construa um ritmo clicando nestes separadores.
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Clique com o botão direito do rato na pista no editor de ritmo atribuído ao sintetizador e seleccione o editor Piano Roll. Isto permite-lhe criar notas, e pode escrever os seus acordes e melodias arrastando as notas com o rato.
Precisamos de adicionar uma melodia. Em vez de amostras, experimente arrastar o sintetizador de oscilador triplo do painel de instrumentos. Trata-se de um sintetizador clássico a tempo real e é capaz de gerar sons de cordas e de baixos.
Ponha em ordem os ritmos, baixos e a melodia usando o botão Song Editor. Isto permite-lhe tocar e repetir blocos de música usando o Beat Editor. Finalmente, seleccione Export no menu File para criar um ficheiro de áudio.
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SOFTWARE GUIAS PCG PCG
Mais opções para o menu de contexto Aumente o leque de escolhas disponíveis com um simples toque no botão direito do rato PCGUIA
A
opção Enviar Para, disponível através do botão direito do rato, dentro do Explorador do Windows, dá muito jeito. No entanto, as opções são limitadas a alguns destinos mais comuns do sistema operativo. Se usar o Send To Toys, um programa que poderá descarregar e instalar a partir do site www.gabrieleponti.com/ software/#sentotoys#, poderá aumentar este menu de sistema e ganhar um maior controlo. O programa disponibiliza alguns destinos a mais para a opção Enviar Para e adiciona uma applet ao Painel de Controlo. Quer isto dizer que poderá a partir de agora não só definir as opções de Enviar Para, bem como configurar
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outras opções desta função especificamente. Uma das mais úteis opções é a Send to Clipboard (ou Enviar Para a Área de Transferência, caso a interface do programa estivesse em Português), que permite copiar o nome do ficheiro seleccionado para a área de transferência, e assim evitar erros de transcrição. Poderá alterar o comportamento daquilo que é enviado para a área transferência, bastando para isso que abra a applet do Send to Toys no Painel de Controlo ou escolha Configure Send to Toys no menu Iniciar.
Área de transferência mais completa No separador Clipboard poderá especificar o que é que está
janela com a prompt de comando aberta no directório actual, o que poupa ao utilizador o trabalho de ter de mudar manualmente entre directórios (cd \ seguido pelo nome ou pelo caminho completo da pasta na qual deseja trabalhar). Por outro lado, o nome do ficheiro seleccionado será copiado para a linha de comandos para que toda e qualquer operação que se esteja a preparar envolva automaticamente esse ficheiro. Entre outras opções úteis, inclui-se a capacidade de predefinir uma conta de correio electrónico, com o objectivo de poder enviar quaisquer ficheiros sob a forma de um anexo a partir do menu de contexto. Veja a caixa para saber como o fazer. ■
PASSO A PASSO
CONFIGURE O SEND TO TOYS
01
Instale o programa. Escolha Iniciar, Todos os Programas, Configure Send To Toys. No separador Send To, poderá adicionar ou remover locais da função Enviar Para. Para eliminar um, seleccione-o e clique em Remove.
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copiado na área de transferência quando usa Send To Clipboard (as name). Seleccione a opção Include complete path, caso deseje que seja incluída toda a localização do ficheiro. Também é útil activar a opção que faz com que seja adicionado um espaço em branco ao nome do ficheiro. Desta forma, terá uma pequena mas suficiente margem para quando colar um nome no documento ou quando usar o Send To Toys para executar funções que envolvam a linha de comandos. Poderá ainda convertê-los em pequenos nomes de ficheiros e assim aumentar a compatibilidade com o DOS e outros sistemas operativos mais antigos. Ao usar Send To Command Prompt, o programa destaca uma
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02
No separador Folder, poderá especificar a localização da pasta predefinida para a qual deseja mover os ficheiros. É possível seleccionar a última pasta usada ou optar pela User Folder e depois navegar até à pasta que deseja efectivamente utilizar.
03
No separador Mail Recipient, poderá definir a conta de correio electrónico a usar para enviar ficheiros por e-mail. Introduza os endereços para os quais pretende enviar os ficheiros e indique um Subject (assunto) e, caso pretenda, uma breve mensagem. Estas serão usadas da próxima vez que usar a função Send To, Mail Recipient.
GUIAS SOFTWARE PCG
Controle a forma como arranca no Vista Esqueça as complexas linhas de comandos. A PCGuia indica-lhe um método mais elegante para gerir a configuração de arranque usando o Vista Boot Pro PCGUIA
Q
uem tem um sistema com arranque duplo sabe como é difícil gerir o carregador de arranque do Vista (“boot loader” em inglês). É preciso lidar com ferramentas da linha de comandos, tais como bcdedit.exe e bootsect.exe, as quais não são propriamente fáceis de utilizar. O Vista Boot Pro 3.3 oferece uma útil interface gráfica para gerir o carregador de arranque e outras definições essenciais. A caixa Passo a passo faz uma breve introdução de algumas das suas funções. O programa apresenta seis botões na barra de ferramentas principal. Cinco deles dão acesso aos diferentes
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ecrãs do programa, enquanto o sexto permite a ligação aos fóruns de suporte online. O ecrã View Settings apresenta as definições actuais do carregador de arranque. Escolha Overview para dar uma rápida vista de olhos às entradas ou seleccione Detailed or All para ver todo o conteúdo do ficheiro do carregador de arranque. O ecrã Manage OS Entries permite modificar, remover ou adicionar sistemas operativos à lista de arranque. Os que não correspondem a sistemas operativos de arranque aparecem a vermelho. O sistema operativo predefinido está a azul, ao passo que
as outras entradas válidas (mas não predefinidas) são apresentadas a preto. Pode alterar a ordem pela qual aparecem os sistemas operativos ou eliminar os que não pretende.
Tomar o caminho avançado A página Advanced Settings permite alterar as definições de arranque do Vista. Isto não afecta quaisquer outras versões do Windows que possa ter instalado. Pode activar ou desactivar aqui o arranque gráfico e examinar os processos de arranque, ou efectuar alterações nas definições de
segurança. Guarde as definições existentes ou restaure as antigas em Backup/Restore Centre. Isto pode livrá-lo de dificuldades se por qualquer motivo danificar o actual carregador de arranque. O ecrã final permite reinstalar o carregador de arranque do Vista ou instalar o do Windows Legacy. Evite esta acção, a menos que seja absolutamente necessário, pois poderá deixar o seu computador inoperacional, caso cometa um erro. Consulte os fóruns em www.pro-networks. org/forum/viewforum. php?f=220 se precisar de alguns conselhos acerca da utilização deste programa. ■
PASSO A PASSO
ALTERAR A CONFIGURAÇÃO DE ARRANQUE
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Quando executa o Vista Boot Pro pela primeira vez, é alertado para o facto de que ainda não criou uma cópia de segurança da sua actual configuração de arranque. Como tal, é conduzido até ao Backup/Restore Centre. Em Backup Path, clique em Browse e indique um nome e a localização para a cópia de segurança.
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Vá até Manage OS Entries. Aqui vê a entrada predefinida apresentada a azul. Quaisquer problemas que possa haver aparecem a vermelho. Para adicionar um novo sistema operativo ao carregador de arranque, clique em Add New OS. Indique agora o nome e o tipo de sistema operativo, bem como a unidade onde o mesmo se encontra.
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Em certos casos, pode ser preciso reinstalar o carregador de arranque do Vista para resolver quaisquer problemas. Vá até Bootloader e seleccione o carregador de arranque do Vista. Opte por instalar em todas as unidades, a menos que pretenda instalá-lo numa partição específica. Clique em Install Bootloader.
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SOFTWARE GUIAS PCG PCG
Acelere as pesquisas no Sistema Fazer buscas a partir do menu Iniciar pode ser um processo muito rápido PCGUIA
U
m dos melhoramentos mais notáveis do Windows Vista face às versões mais antigas tem que ver com a capacidade de este sistema operativo fazer uma pesquisa num PC directamente a partir do menu Iniciar. Com isto, fica simplificada a tarefa de encontrar o que quer que seja – quer sejam programas camuflados pelas opções do menu Iniciar, quer sejam ficheiros, incluindo palavras-chave – graças a um disco rígido meticulosamente indexado. Esta função pode ser útil, contudo, poderá conduzir o leitor a resultados que não interessam para nada. Se, por
>
exemplo, estiver à procura de uma carta que escreveu no mês passado, não estará interessado em ter os logs de chat do Messenger como hipóteses nos resultados da pesquisa. Algumas pessoas querem simplesmente usar a ferramenta Procurar do menu Iniciar para localizar programas, pelo que os resultados redundantes não só provocam confusão e ruído, como também acabam por atrasar tudo.
Configurar é a chave As funções de busca no menu Iniciar podem ser configuradas de modo a obter apenas os resultados que quer. Poderá encontrar estas opções na Barra
de Tarefas e nas Propriedades do menu Iniciar. Clique no botão direito do rato sobre o botão Iniciar e escolha Propriedades. No separador Menu Iniciar, clique em Personalizar e terá acesso a uma caixa de diálogo com uma série de itens que se podem activar ou inibir. Também lhe dá a hipótese de especificar o número de programas recentes a mostrar na coluna à esquerda do menu Iniciar, bem como reiniciar os programas de Internet e de correio electrónico para os seus valores de origem. Navegue um pouco mais para baixo através dos links e pare quando encontrar aqueles designados para modificar as pesquisas. A opção Procurar
Comunicações examina o Windows Mail e o Windows Contacts. Se usar um programa diferente para gerir o correio electrónico ou a lista de contactos, poderá retirar a selecção sobre esta opção. O item Procurar nos Favoritos e Histórico examina o Internet Explorer mas não o faz com o Firefox. Se não usar o IE, ou se preferir que os resultados não incluam as páginas Web que visitou, deixe em branco esta opção. A maior parte dos utilizadores achará útil a pesquisa por entre os seus próprios ficheiros, no entanto, se quiser apenas que os resultados incluam programas, deverá desactivar também este item. ■
PASSO A PASSO
CONFIGURE AS BUSCAS
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Para configurar o menu Iniciar, clique no botão direito do rato sobre o botão Iniciar e escolha Propriedades. Escolha Personalizar para permitir ou inibir os diferentes itens no menu Iniciar. Precisará de navegar através da caixa de diálogo para encontrar as opções de pesquisa.
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Pode retirar a selecção em Procurar para desactivar tudo, apesar de esta acção não remover a função Procurar no menu Iniciar. Para acelerar as buscas, deixe em branco as caixas marcadas por Procurar Comunicações e Procurar nos Favoritos e Histórico.
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Se quiser usar a função Procurar do menu Iniciar para localizar programas, seleccione Não procurar ficheiros, o que faz aumentar consideravelmente a rapidez da pesquisa. Para uma busca mais completa, opte por procurar todo o índice, em vez de se ficar apenas pelos ficheiros do utilizador.
GUIAS SOFTWARE PCG
Configure contas de utilizador num PC partilhado Minimize os problemas inerentes à partilha do computador através da criação de contas de utilizadores no Vista PCGUIA
A
> Superdicas >Deve activar a conta de convidado para os utilizadores casuais do seu computador. Para tal, abra Contas de Utilizadores e clique em Gerir outra conta. Clique em Convidado para activar a conta. >A funcionalidade Controlo de Conta de Utilizador existe para sua segurança, mas ao fim de algum tempo pode revelar-se maçadora. Se assim for, desactive-a a partir de Contas de Utilizadores. Em alternativa, corra o utilitário Configuração do sistema e seleccione o separador Ferramentas. Clique em Desactivar UAC e depois OK. >É possível promover ou despromover os tipos de conta de utilizador em qualquer altura. Seleccione Alterar o tipo de conta do utilizador e escolha qual pretende. Não se esqueça de que o computador precisa de pelo menos um administrador. >Na eventualidade de se esquecer da palavra-passe, não há forma possível de conseguir aceder aos seus dados. Por conseguinte, é aconselhável criar um disco de reposição de palavras-passes para cada utilizador. Pode usar para o efeito uma disquete ou uma unidade flash USB. >Caso não queira que um utilizador continue a ter acesso ao computador, pode eliminar a conta respectiva. Ao fazê-lo, é-lhe dada a possibilidade de manter os seus ficheiros pessoais ou removê-los.
partilha de um computador doméstico entre todos os membros da família nunca é uma tarefa de fácil gestão. Há sempre discussões sobre quem é o próximo a jogar, a navegar na Internet, a enviar correio electrónico, e por aí fora. O que não é nada difícil é manter a privacidade dos dados de cada pessoa relativamente aos demais utilizadores. Basta criar uma conta de utilizador para cada um deles. Também é possível gerar um login único para os que utilizam o mesmo PC. Deste modo, todos os membros da família dispõem de um sítio seguro para guardar os seus ficheiros.
Além de ser um sítio que lhes permite guardar os seus dados em segurança, os utilizadores podem personalizar o computador sem afectar o ambiente de trabalho das restantes pessoas que dele se servem. Isso inclui criar as suas próprias pastas, alterar os esquemas de cores e escolher o fundo do ambiente de trabalho. Os fervorosos apoiantes do Windows XP lembram-se certamente desta funcionalidade. A boa notícia é que está muito melhor no Windows Vista.
O elemento da segurança Evidentemente, a segurança
é essencial, não apenas entre utilizadores, mas também para a estabilidade global do computador. Com isto em mente, estão disponíveis três tipos de conta diferentes. A um utilizador permanente pode ser atribuída uma conta padrão ou de administrador. Para os utilizadores casuais existe a conta de convidado. Esta possibilita que alguém use o PC sem ter acesso aos ficheiros pessoais dos outros utilizadores. Quem entra como convidado não pode instalar software nem hardware, alterar definições ou criar uma palavra-passe. Um utilizador com uma conta de administrador tem acesso a todo o sistema. Pode modificar
> Domine o Controlo de Conta de Utilizador Esta funcionalidade pode ajudar a manter o Windows seguro Foi introduzida no Windows Vista com o intuito de impedir a instalação de software malicioso. Surge no ecrã sempre que tenta executar uma tarefa que vai alterar os ficheiros de sistema. O Controlo de Conta de Utilizador actua com base nos privilégios. Olha para o nível de acesso a que o utilizador tem direito relativamente ao seu tipo de conta, como administrador ou padrão, por exemplo. Se qualquer utilizador tentar levar a cabo uma tarefa, como seja instalar um programa ou alterar uma definição do sistema, é invocado o Controlo de Conta de Utilizador. Aparece um aviso no ecrã para informar que o Windows necessita de permissão para continuar. Se nesse momento a sessão pertencer a um utilizador padrão, este só poderá continuar caso insira uma palavra-passe de administrador. Na eventualidade de se tratar de um utilizador com conta de administrador, poderá continuar normalmente sem ter de inserir a palavra-passe. Isso acontece porque já possui privilégios de nível superior.
Quando aparece uma janela Controlo de Conta de Utilizador a um utilizador padrão, este tem de inserir credenciais de administrador para poder continuar
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> Superdicas >Clique com o botão direito do rato num ficheiro ou pasta e escolha Propriedades. Seleccione o separador Partilhar a fim de definir permissões de acesso para utilizadores individuais. Pode, por exemplo, permitir o acesso só de leitura ou a capacidade de efectuar alterações.
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as definições de segurança e alterar ficheiros de sistema sem qualquer tipo de restrição. Com tamanho poder ao alcance dos dedos de alguém, é aconselhável haver uma única conta de administrador. Todas as outras pessoas têm de se contentar com uma conta de utilizador padrão. Podem utilizar o computador normalmente, mas com algumas restrições. Enquanto tiverem uma sessão aberta, não é possível instalar ou remover software. Os ficheiros importantes não podem ser eliminados nem alteradas as definições que afectam outros utilizadores. No entanto, quando um utilizador padrão tenta levar a cabo algumas dessas tarefas, é-lhe pedido que insira as credenciais de alguém com uma conta de administrador. Se as inserir com êxito, poderá continuar. Sem elas, as suas acções serão bloqueadas. Isto dá pelo nome de Controlo de Conta de Utilizador e trata-se de uma das novas funcionalidades do Windows Vista. Caso o computador também
se destine a ser utilizado pelos elementos mais jovens da família, talvez ache particularmente útil a opção Restrições de Acesso. Permite vigiar e controlar a forma como cada indivíduo utiliza o computador. Seleccione Restrições de Acesso no Painel de controlo e escolha o utilizador a quem pretende aplicá-las. Além de receber relatórios acerca de como e quando foi utilizado o
da pessoa a quem a conta se destina. O nome utilizado aparece no ecrã de boas-vindas quando o computador arranca. É precisamente nesta altura que cada pessoa pode entrar na sua conta. Escolha entre Utilizador padrão (recomendado) e Administrador para o tipo de conta e a seguir clique em Criar Conta. Depois de criada, a conta pode ser personalizada em função do utilizador. Por exemplo, é possível alterar a
Um utilizador com uma conta de administrador tem acesso a todo o sistema computador, pode determinar igualmente as aplicações às quais é possível aceder.
Trabalhar com contas de utilizadores Configurar uma nova conta é simples. Abra o Painel de controlo e clique em Adicionar ou remover contas de utilizador. Seleccione Criar uma nova conta e depois escreva o nome
imagem que está associada à conta. Clique em Alterar a imagem e seleccione uma alternativa no conjunto de imagens apresentadas. Caso não encontre uma que lhe agrade, clique em Procurar mais imagens e seleccione uma no disco rígido. Para tornar a conta mais segura, clique em Criar uma palavra-passe.
PASSO A PASSO
UTILIZE AS RESTRIÇÕES DE ACESSO
01
Abra o Painel de controlo e clique em Configurar restrições de acesso para qualquer utilizador. As restrições de acesso permitem manter debaixo de olho aquilo que os utilizadores fazem no computador. Também é possível definir limites para a utilização do PC. Clique no utilizador cuja actividade pretende vigiar.
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Para controlar o acesso online, clique em Filtro Web do Windows Vista. Se quiser bloquear determinados sites para não serem vistos, escolha o nível de conteúdo adequado. Também pode bloquear a transferência de ficheiros, o que ajuda a impedir a instalação de software malicioso.
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Em Limites de Tempo, escolha quando o utilizador pode ter acesso ao computador. Seleccione períodos de tempo que cubram as horas e os dias da semana em que é possível utilizar o computador. Sempre que quiser, pode clicar em Ver relatórios de actividades para se inteirar do que os utilizadores andam a fazer no computador.
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PASSO A PASSO
CONFIGURE UM BLOQUEIO GERAL DO SISTEMA COM O EDITOR DE POLÍTICA DE GRUPO
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A escolha de uma conta de administrador dá-lhe a possibilidade de controlar o que os utilizadores podem fazer no seu computador. O Editor de objecto de política de grupo leva as coisas um pouco mais longe. Pode usá-lo para controlar o acesso de cada um a funcionalidades e opções de menu no Windows.
Terminar uma sessão Quando um utilizador pretende terminar a sua sessão, pode fazê-lo clicando no botão Iniciar e premindo depois o botão da seta que está junto ao botão do cadeado. No menu que aparece, seleccione Terminar sessão para regressar ao ecrã de boas-vindas.
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Clique em Iniciar, escreva gpedit.msc e prima Enter (apenas disponível nas versões avançadas do Vista). Vá até Configuração do utilizador e abra Modelos administrativos, Painel de controlo. Aqui pode ocultar ícones específicos do Painel de controlo para impedir que sejam alterados.
Há, no entanto, uma forma muito mais rápida de mudar de utilizador. É ideal quando um utilizador precisa de interromper outro para se servir do computador. Chama-se Mudar de utilizador e está disponível a partir do mesmo menu. Esta funcionalidade permite ao Windows alternar
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Com a ajuda destas opções, pode ser austero ou brando à sua vontade. Caso não queira que a interface seja alterada, há opções para lidar com isso. Em Ambiente de Trabalho, dispõe de uma opção para impedir que a Barra de Tarefas e as barras de ferramentas sejam redimensionadas e arrastadas.
entre contas sem ser preciso terminar primeiro a sessão. A única coisa a ter em conta quando se muda de utilizador é que qualquer ficheiro aberto deve ser previamente guardado. As alterações efectuadas em quaisquer documentos não são guardadas automaticamente quando a troca tem lugar. ■
> Controle a utilização do disco rígido Defina limites para evitar que o espaço no disco rígido desapareça Se partilha um computador entre um grupo de utilizadores, certamente vai querer seguir de perto a utilização do disco rígido. Sem quaisquer salvaguardas em vigor, é demasiado fácil que alguém ocupe todo o espaço disponível no disco. Isto pode tornar o computador inutilizável ou instável quando outras pessoas tentam aceder-lhe. A solução está em pôr de lado volumes fixos de espaço no disco para cada pessoa. Esta funcionalidade está disponível no Windows XP e Windows Vista. Abra Computador, clique com o botão direito do rato em Disco local (C:) e escolha Propriedades. Seleccione o separador Quota e clique depois em Mostrar definições de quota. Assinale a opção Activar gestão de quotas para começar a impor limites. Seleccione também a seguinte opção: Negar espaço em disco a utilizadores que excedam o limite de quota. Se não o fizer, a funcionalidade Quota de Disco apenas tem capacidade para alertar para o facto, ao invés de limitar fisicamente a utilização do disco. Escolha Limitar espaço em disco a; de seguida, defina um nível. Pense cuidadosamente nisto. Mesmo que queira atribuir a maior parte do espaço aos utilizadores, lembre-se de que precisa de deixar espaço suficiente no qual o Windows possa funcionar. As opções de registo de eventos permitem fazer uso das funcionalidades de informação integradas no Windows. Pode ver quais são os utilizadores que desrespeitam persistentemente o sistema de quotas. Clique em Entradas de quota, caso pretenda distribuir os limites de quota entre os diferentes utilizadores do computador.
A maneira mais rápida e mais fácil de impedir a perda total de espaço no disco consiste em definir quotas para os utilizadores e limitar o espaço disponível
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Crie o seu calendário para 2008 Esqueça as propostas comerciais. A PCGuia sugere-lhe que faça um calendário de acordo com o seu gosto e necessidades
J
á reparou com certeza nos calendários que aparecem nas lojas com meses de antecedência do final do ano. Decerto percebeu que não são nada baratos. Também quererá algo mais interessante do que um calendário oferecido pelo dono do talho... Então, por que não criar um calendário personalizado para o próximo ano? Basta que tenha uma impressora de jacto de tinta razoável, algumas fotos de família e uma hora de tempo livre. Existem vários programas para esse efeito. Caso tenha o Microsoft Office, pode utilizar o Publisher, que dispõe de alguns modelos espectaculares ideais para começar. No menu Ficheiro, clique em Novo. No painel de tarefas Nova publicação, por baixo de Novo a partir de um design, clique em Publicações para impressão, Calendários. Em Calendários, clique no tipo de calendário que pretende criar (Página inteira ou De bolso). Na galeria de pré-visualização, clique no modelo que pretende (pode alterá-lo em qualquer altura). Por baixo de Mês ou ano no Painel de tarefas, clique em Alterar intervalo de datas.
> Dica >Pode criar no Publisher um calendário com fotos antigas de família; os intervalos de datas recuam até 1900.
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Personalização rápida Com o Publisher é fácil adicionar fotos e comentários pessoais ao modelo e mexer na disposição para lhe dar um aspecto profissional. Tão profissional, que até pode oferecer versões impressas aos seus amigos. Uma boa regra quando se aborda o desenho de um calendário no Publisher consiste em efectuar todas as alterações de estilo pretendidas para um mês e depois modificar manualmente o número de dias. Isto reduz o tempo que é preciso
dedicar à edição de modelos, os quais, muitas das vezes, estão carregados de gráficos ou “acessórios” desnecessários. Pode usar qualquer um dos modelos para obter as datas correctas – basta copiá-las. No Publisher encontra um extenso conjunto de tipos de letra para usar no seu calendário, e é fácil mudar de tipo de letra. É ainda mais fácil no Office 2007, graças à funcionalidade da faixa, que permite pura e simplesmente passar o cursor do rato sobre um estilo de letra
diferente para pré-visualizar em tempo real o aspecto com que fica o seu projecto. Quando tiver terminado, é altura de imprimir. Certifique-se de que a resolução das imagens não é demasiado elevada. Provavelmente utilizou uma máquina digital para tirar as fotos, por isso, precisa de reduzir a qualidade das mesmas para manter um tamanho de ficheiro aceitável. Além disso, verifique as margens antes de imprimir para não cortar parte do calendário. ■
> Outras formas gratuitas de fazer calendários Há um grande número de sites destinados à concepção deste tipo de projecto Se parar um pouco para ver o que as lojas têm à disposição, depressa se aperceberá de que os calendários comerciais são muitas vezes dominados pelas imagens. No caso de preferir algo mais tradicional, experimente algumas das ferramentas que a seguir lhe sugerimos. Antes de mais, saiba que há um grande número de sites onde pode criar um calendário e imprimi-lo. Dois exemplos dessas aplicações Web gratuitas são www. timeanddate.com/calendar/generate. html e www.myfreecalendarmaker.com. Existem também alguns mais excêntricos, como http://thunder.eeap.cwru.edu/ccal, o qual gera um calendário com caracteres chineses. Se passa todo o dia em frente ao computador, por que não faz do seu calendário online o fundo do ambiente de trabalho? Procure o calendário que gostaria de ter para esse efeito, como o Google Calendar, e vá até às respectivas definições do calendário. Deverá haver uma secção de endereço do calendário que oferece a possibilidade de obter a página do calendário em formato HTML básico. No Windows XP, vá até Painel de controlo, Visualização, Ambiente de trabalho e
Transforme o seu ambiente de trabalho num calendário e nunca mais deixe passar uma data em claro escolha Personalizar o ambiente de trabalho. Seleccione o separador Web e clique em Novo para adicionar o endereço URL do seu Google Calendar. Guarde as definições e o
seu calendário aparecerá como fundo do ambiente de trabalho. Agora acabaram-se as desculpas para não se lembrar das datas dos aniversários.
PASSO A PASSO
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A POSTOS PARA 2008 COM O PUBLISHER
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Abra o Publisher e vá até ao separador Calendários. É possível alterar o modelo em qualquer altura, mas procure escolher um que seja mais parecido com o formato que pretende copiar para acelerar o processo de design.
02
Pode alterar a orientação e o formato de mês/ano de qualquer modelo que escolher. Para inserir uma imagem, use a barra de ferramentas flutuante (nas versões 2003/2007), e no separador Inserir imagem localize a pasta com imagens.
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Utilize a biblioteca para alterar os esquemas de tipos de letra e de cores, mas primeiro seleccione a área a modificar com a ferramenta Seleccionar objectos. Confirme se a sua impressora consegue reproduzir fielmente as cores que pretende.
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À medida que se torna mais criativo com os seus designs, vai querer certamente fazer uma visita à Galeria de design do Microsoft Office Publisher para obter efeitos mais chamativos, tais como legendas de imagens, linhas de destaque e uma selecção de manchetes prontas a usar.
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Dezembro 2008
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Para dar asas à criatividade com os tipos de letra, use a Galeria de WordArt (Inserir, WordArt). É óptima para criar texto 3D e fazer com que as manchetes realmente sobressaiam. Caso contrário, vá até Estilos e formatação para seleccionar os habituais tipos de letra do Office.
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O intervalo de datas pode ser qualquer um à sua escolha, mas provavelmente vai querer 12 meses. Seleccione de Janeiro a Dezembro de 2008; no fundo do ecrã aparece um separador referente a cada mês para facilitar a navegação.
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Domine a impressão em série A PCGuia envia em massa cartas personalizadas usando o Office 2007 e o OpenOffice.org PCGUIA
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impressão em série é especialmente útil quando tem uma lista com os contactos de várias pessoas e uma carta que pretende enviar a todas elas, mas que deve conter os dados pessoais de cada pessoa. A solução está em escrever a carta uma vez e depois inserir marcadores de posição para indicar ao processador de texto onde deve colocar a informação. Uma linha contendo marcadores de posição pode parecer-se com isto: “Caro [Nome próprio] [Apelido]”. Nem sequer precisa de escrever estes marcadores de posição; o Word ou o OOo Writer criam-nos e pode ajustar a sua posição. Quando tiver terminado, imprima as
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cartas para as enviar por correio normal ou por correio electrónico personalizado. Neste caso não aparecem os endereços electrónicos dos outros destinatários. A primeira coisa a tratar é a origem dos dados, que consiste num ficheiro com os nomes e
impressão em série, o leitor indica ao processador de texto qual o ficheiro onde deve procurar e aquele lê as informações a partir da folha de cálculo.
Limitado ao Outlook Tanto o Word como o OOo Writer têm prós e contras. O
Se não tem o Outlook use o 00o Writer para enviar correio electrónico em série endereços. A maneira mais fácil é criar uma folha de cálculo com cabeçalhos de colunas, tais como Nome próprio, Apelido, Endereço 1, etc. Durante o processo de configuração da
Word é engenhoso e fácil de usar, mas no caso de querer enviar correio electrónico em série, precisa de recorrer ao Outlook (não o Outlook Express), além de que a versão
do Office tem de ser a mesma do Outlook. Caso tenha essa configuração, é uma excelente opção, pois também pode utilizar os contactos do Outlook como origem de dados. Se não tem o Outlook, ou se as versões do Outlook e do Office não são idênticas, use o OOo Writer para enviar correio electrónico em série. Embora o OOo consiga fazer a maioria das coisas que o Office faz, a impressão em série é uma área na qual o Office fica claramente por cima. O assistente de impressão em série do OOo é muito complicado de usar. Serve para uma utilização ocasional, mas se é uma tarefa que efectua regularmente, talvez seja melhor investir no Office. ■
PASSO A PASSO
IMPRIMA EM SÉRIE NO OPENOFFICE.ORG WRITE
01
No Writer, clique em Ferramentas, Assistente de impressão em série e siga os vários passos. O OOo não é tão inteligente como o Word quando se trata de fazer corresponder os cabeçalhos dos campos que você utilizou aos que estão contidos na impressão em série. Clique em Corresponder campos para indicar qual dos cabeçalhos se refere ao Cargo, Nome próprio e assim sucessivamente.
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Para personalizar o formato de saudação, clique em Novo. Precisa de fazê-lo para os destinatários do sexo masculino e feminino. Copie os elementos de saudação com a seta. Clique em Saudação na caixa grande, e na segunda caixa escreva “Caro” ou “Olá”, conforme a sua preferência.
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No OOo, para enviar mensagens insira a informação da conta de correio electrónico e a aplicação encarrega-se de estabelecer ligação com o servidor e trata do envio. Na caixa pendente Para, seleccione o campo da origem de dados que contém endereços electrónicos. Note que pode adicionar um campo Cc através do botão Copiar para.
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PASSO A PASSO
IMPRESSÃO EM SÉRIE NO OFFICE 2007
01
Em primeiro lugar, precisa de pôr os dados relativos aos destinatários num formato que o Word consiga compreender, indicando quais são os vários bits de informação. A maneira mais fácil de o fazer consiste em criar uma folha de cálculo no Excel com esses cabeçalhos de colunas.
02
Escreva a carta que pretende enviar às pessoas, guarde-a e deixe-a aberta. Clique no separador Mailings. Clique em Iniciar Impressão em Série e escolha se quer imprimir cartas, envelopes ou etiquetas ou enviar mensagens de correio electrónico.
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Clique em Seleccionar Destinatários para procurar a origem dos contactos. Utilizámos para o efeito uma folha de cálculo do Excel. Também pode seleccionar os destinatários a partir dos contactos do Outlook, da lista de contactos do Microsoft Schedule+ 7.0 ou de uma base de dados do Access.
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Adicione os marcadores de posição que indicam ao Word onde deve inserir os dados personalizados. Clique onde pretende que o endereço apareça e depois em Bloco de Endereços. Aqui pode configurar o formato que o endereço deve ter. Repita o processo em Linha de Saudações.
O Word lê o ficheiro dos destinatários e cria esta caixa de diálogo com os contactos – para tal, clique em Editar a Lista de Destinatários. Verifique se os dados foram lidos correctamente. Especifique os contactos a incluir no mailing e depois clique em OK.
Para incluir outros campos que não o bloco de endereços e a linha de saudações, clique em Inserir Campo de Impressão em Série. Pré-visualize os resultados para se certificar de que as coisas têm o aspecto que deseja. Clique em Concluir & Intercalar para imprimir, enviar através de correio electrónico ou editar documentos individuais.
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Tire mais partido do Office com as macros Anda a perder tempo no Word? Damos-lhe todas as dicas essenciais para acelerar a sua experiência com o Office PCGUIA
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Word, o Excel e o PowerPoint são excelentes ferramentas que a maioria dos utilizadores só usa para trabalhar ou para ocupar os tempos livres. Poucos são os que tiram proveito da totalidade das funcionalidades que oferecem, como, por exemplo, aqueles programas que executam algumas tarefas de forma automática. É o caso das macros, uma espécie de atalhos que reduzem o tempo e o esforço passados a escrever e a clicar. Uma macro consiste num miniprograma que regista as batidas nas teclas, o que se traduz na posterior poupança de segundos, sobretudo, quando se criam documentos. Por exemplo, se precisa de formatar o mesmo texto repetidamente em diferentes documentos, pode configurar uma macro para executar numa única tarefa, que, de outro modo, exigiria quatro ou cinco alterações. Também é possível utilizar as macros para configurar as propriedades de tabelas ou efectuar uma série de cálculos no Excel.
Gravador A criação de uma macro consiste na gravação de um conjunto de batidas nas teclas e cliques do rato. Precisa de planear o
> Dica >Se o seu documento for só de leitura, não pode guardar alterações resultantes da execução de macros. Em vez disso, guarde-o como um novo documento
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que faz, pois não quererá ficar com uma macro que baralha os dados. Caso pretenda utilizar a macro para formatar texto no Word ou uma célula no Excel, tem de evidenciar os dados
se pode criar uma nova macro e fornecer-lhe os detalhes depois. No nosso exemplo de definição do tipo de letra e cor, depois de configurar a macro, a única coisa que é necessário fazer para
Uma macro consiste num miniprograma que regista as batidas nas teclas relevantes antes de a gravar. A razão é muito simples: não é possível criar uma macro que altera algo sem mostrar primeiro o que ela tem para alterar. Por outras palavras, não
repetir a ordem é evidenciar o texto que se pretende alterar e correr a macro.
Macromundo O mais certo é que já exista uma
macro para executar a tarefa que o leito pretende realizar. Muitas aplicações do Office têm um conjunto de comandos que não são representados por botões das barras de ferramentas ou opções de menu, mas têm macros disponíveis. Para saber o que está disponível, abra a caixa de diálogo Macros: escolha Ferramentas, Macro, Macros. Para visualizar as macros de comandos existentes e as incluídas no documento em que está a trabalhar, use a lista pendente do campo Macros em:. O nome da macro dá-lhe uma ideia do que faz, mas seleccione-a para ver a respectiva explicação detalhada. ■
> Obtenha macros no OpenOffice Se não tem uma cópia do Microsoft Office, então recorra à automatização do OpenOffice O OpenOffice.org é um pacote de programas fantástico que rivaliza com o Microsoft Office, e as suas macros funcionam de forma semelhante. O OOoMacros (www.ooomacros.org) é um repositório das melhores macros criadas pela comunidade do OpenOffice. org. A maior parte das macros à disposição também funciona com o StarOffice, cuja construção se baseia no código do OpenOffice. Para ver as macros da comunidade, vá até www.ooomacros.org/user.php e percorra a coluna da esquerda a fim de procurar uma macro útil. Junto ao nome de cada macro encontra-se uma breve descrição e uma ligação para efectuar a transferência. Trata-se de ficheiros comprimidos, mas o seu tamanho quase nunca ultrapassa alguns megabytes. Para gravar a sua própria macro, vá até Ferramentas, Macros, Gravar macro.
O pacote OpenOffice.org contém um conjunto de componentes de produtividade para trabalhar com macros
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PASSO A PASSO
GRAVAR UMA MACRO NO OFFICE PARA EXECUTAR UMA TAREFA REPETITIVA
01
No Microsoft Office Excel, escolha Ferramentas, Macro, Gravar nova macro para lançar a caixa de diálogo Gravar macro. Dê um nome à macro e atribua-a unicamente ao documento actual ou ao modelo normal. Clique em OK para gravar.
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O cursor do rato mostra que está a gravar, por isso, execute agora as tarefas para a macro. Clique no botão Stop da barra de ferramentas para terminar. Para lançar a macro, escolha Ferramentas, Macro, Macros e seleccione-a na lista de macros.
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As macros no Word funcionam de modo semelhante, mas é-lhe dada a opção de as adicionar às barras de ferramentas ou ao teclado. Vá até Ferramentas, Macro, Gravar nova macro, seleccione Barras de ferramentas ou Teclado e por fim atribua a tecla de comando.
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Quando utiliza a caixa de diálogo Personalizar para copiar uma barra de ferramentas para outro modelo, o Word não copia as macros associadas aos botões da barra de ferramentas. Tem de usar a caixa de diálogo Personalizar para copiar manualmente as macros.
Uma tecla de atalho dá-lhe a possibilidade de aceder à macro directamente a partir do teclado. Clique em Ferramentas, Personalizar e escolha se pretende guardar esta definição para o documento actual ou para o modelo normal. Clique depois em Teclado.
Uma vez que as macros podem conter vírus, seja prudente quando se trata de as executar. Dê instruções ao Office para aumentar o nível de segurança das macros. Vá até Ferramentas, Opções, clique no separador Segurança, e em Segurança de macros seleccione Muito alta.
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Ligar à rede doméstica via Wi-Fi ou Ethernet
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Computador doméstico O centro do seu sistema de entretenimento doméstico. A forma mais fácil de organizar e guardar os seus ficheiros multimédia a postos para serem transmitidos via streaming.
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Router Os filmes de alta definição não se dão lá muito bem com o streaming através da norma 802.11g, um problema que não se põe com os demais ficheiros. Uma vez que os dispositivos portáteis e as consolas de jogos ainda não conseguiram atingir as velocidades da norma 802.11n, pode poupar algum dinheiro se optar pela norma mais antiga.
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Archos 605 WiFi (mais estação) Enquanto leitor portátil, o Archos é brilhante. Combine-o com a estação de ligação e obtém um videogravador pessoal e streamer multimédia na mesma unidade.
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Nintendo Wii Apesar de não ter sido concebida para o streaming multimédia, a verdade é que se trata de um receptor de conteúdos perfeitamente idóneo graças à ligação sem fios integrada.
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Transforme o seu computador num servidor multimédia Há muitas maneiras de transmitir streams de música e vídeo em casa, mas na PCGuia achamos que não há nada como integrar todas as suas engenhocas tecnológicas PCGUIA
> O que precisa >Um computador e um dispositivo adequado ao qual transmitir o stream. Este pode ser um leitor portátil, uma consola de jogos ou outro computador. Mais uma rede doméstica UPnP
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C
alculamos que o que está a pensar no preciso momento de começar a ler este artigo é algo do género: «Não acredito que se trata de mais um artigo acerca
do princípio do computador no centro da casa digital, e de como estamos todos a viver o futuro agora...» Seja paciente, e continue a ler. Só assim ficará a conhecer o derradeiro dispositivo
de streaming multimédia. Tratase de um dispositivo que nunca teve por finalidade ser utilizado dessa maneira, é difícil de configurar e, contudo, revela ser tão capaz como o Vista e a Xbox
360 juntos. Mas não queremos adiantar-nos – em primeiro lugar, precisamos de criar um enquadramento.
Padrões elevados O streaming multimédia conheceu importantes avanços nos últimos 12 meses. Não foi assim há tanto tempo que os utilizadores precisavam de instalar no computador uma complicada base de dados e software de servidor a fim de conseguirem passar música numa rede doméstica para um cliente especializado. Quando os maravilhosos receptores SIiMP3 foram lançados pela primeira vez há uns meros quatro anos, com efeito, tinha de se aprender
de MP3 compatível (voltaremos a este assunto mais adiante). Da Digital Living Network Alliance (DLNA) emana um novo conjunto de linhas directrizes com o objectivo de garantir a compatibilidade. Se o seu novo dispositivo ostenta o rótulo da certificação DLNA, isso é sinónimo de que funcionará com outros dispositivos DLNA. Tudo isto representa um grande passo em frente no streaming multimédia em casa, especialmente agora que estão a aparecer umas quantas engenhocas UPnP fantásticas. A nossa favorita é o novo iPod Touch. Graças ao UPnP e à ligação em rede 802.11g
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PASSO A PASSO
PARTILHE A SUA BIBLIOTECA COM UPNP
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Antes de poder iniciar o streaming de música, precisa de configurar o computador para partilhar a respectiva biblioteca. A última versão do Windows Media Player torna este processo razoavelmente simples. Basta ir até Ferramentas, Opções, Biblioteca, Configurar Partilha e seleccionar o dispositivo local com o qual pretende partilhar.
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Para facilitar a configuração, certifique-se de que todos os computadores fazem parte do mesmo grupo de trabalho, como “Casa”, por exemplo. Caso pretenda alterar o nome do grupo de trabalho, clique com o botão direito do rato em O Meu Computador, seleccione Propriedades, Nome do computador, Alterar e defina o mesmo nome do grupo de trabalho para cada computador ligado à rede.
Alguns telefones, como o Nokia N80, são compatíveis com o UPnP, pelo que podem acumular funções, como streamers de música, num ambiente doméstico um pouco de Python para fazer a coisa funcionar, algo absolutamente impensável hoje em dia. Felizmente, existem agora normas bem estabelecidas que regem os leitores ligados em rede e o software de servidor, o que torna o streaming fácil desde que se tenha o equipamento certo. O termo-chave a procurar é UPnP, que significa Universal Plug and Play. Verá que software como o Windows Media Player 11 o suporta, assim como a maioria dos routers. Se ligar um segundo elemento de hardware ou software compatível, poderá partilhar as bibliotecas multimédia em todos os dispositivos ligados com o simples toque num botão. Estes dispositivos podem ser outro computador a correr o Media Player, uma consola de jogos da próxima geração (como a Xbox 360 ou PlayStation 3), um receptor do género do Linksys KiSS 1600 ou inclusive um leitor
integrada, um mero toque no ecrã táctil é quanto basta para o pôr à procura de bibliotecas em quaisquer máquinas que estejam por perto e a reproduzir episódios antigos de «The Wire». Alguns telefones, como o Nokia N80, são compatíveis com o UPnP, pelo que podem acumular funções, como streamers de música, num ambiente doméstico. Basta ligá-los a um sistema de alta-fidelidade ou televisor.
Um descuido Há um dispositivo popular que faz as delícias de muitos utilizadores em Portugal (e no resto do mundo, como é óbvio). Trata-se de uma consola de jogos que goza de um público adulto mais entusiasta e mais diversificado do que seja lá o que for que a Microsoft ou a Sony produzam em série, e contudo é a única ferramenta informática de que há memória recente que parece desdenhar a reprodução multimédia. Falamos, evidentemente, da excelente Nintendo Wii. O
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Há um grande número de leitores multimédia e dispositivos de partilha à disposição. O próprio WinAmp pode ser actualizado com um (www. winamp.com site) a fim de incluir suporte para UPnP. Também pode utilizar o WinAmp Remote (corp.orb. com/winamp) da mesma forma que faz com o Orb (ver no verso) para partilhar bibliotecas com dispositivos não UPnP.
potencial desta máquina inteligente para fazer parte integrante de um fantástico sistema de entretenimento doméstico permanece inexplorado, mas é perfeita para a tarefa em mãos. A Wii tem muito mais que se
lhe diga do que o facto de ser simplesmente uma inovadora e divertida experiência de jogo. Na verdade, não há razão para que a Wii não possa ser a única caixa por baixo da sua TV e fazer tudo. Leia o nosso tutorial para descobrir como. ■ FEVEREIRO 2008
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PASSO A PASSO
ENVIAR STREAMS DE MÚSICA E VÍDEO PARA A WII
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A Wii suporta UPnP, só que não dispõe de software multimédia integrado. Há vários projectos na forja, mas, de momento, a melhor opção consiste em enviar o stream via Internet. No entanto, isto consome a largura de banda.
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Depois de instalar o Orb, salte a configuração da TV – a menos que tenha um sintonizador no computador – e seleccione as pastas que pretende partilhar, tais como Os meus vídeos e A Minha Música, por exemplo. Deixe o computador ligado.
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Pode aproximar e afastar a janela do programa de navegação com as teclas + e - menos, respectivamente, do comando à distância da Wii. Percorra as opções da biblioteca para procurar vídeos, música, fotos ou inclusive TV ao vivo.
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A maneira mais fácil de o fazer é através do Orb, uma pequena aplicação capaz de partilhar a biblioteca multimédia com qualquer dispositivo provido de um programa de navegação. Consegue converter vídeos sem preparação prévia para minimizar a quantidade de largura de banda utilizada.
Tem de comprar para a sua Wii o Internet Channel, baseado no Opera – custa 400 pontos Wii – cerca de 4,50 euros). Clique em Shopping, Wii Software e insira os dados do seu cartão de crédito.
No painel de controlo do Orb, seleccione o leitor flash para obter a melhor qualidade de reprodução. O vídeo de alta definição ainda é um tanto ou quanto irregular devido à baixa capacidade de processamento da Wii, mas tudo o mais pode ser visto sem problemas de maior.
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Ver TV no computador Há várias maneiras de transmitir streams de TV ao vivo do ou para o seu computador
A SlingBox Pro consegue transmitir remotamente os seus programas de TV preferidos
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Vá até ao site do Orb (www.orb.com) e registe-se como um novo utilizador. Para instalar o software, pode fazê-lo depois de concluída a transferência ou então aceda à localização no disco rígido onde o mesmo se encontra. Precisa de se registar com um endereço electrónico válido para fins de verificação.
Partilhar os ficheiros de música e vídeo é uma coisa, mas o que nós queremos mesmo é cortar no número de cabos e caixas perto do televisor. Se planeia configurar um computador como servidor multimédia para transmitir entretenimento ao televisor ou aos leitores portáteis, por que não o configura também para controlar o sinal de TV em sua casa? Dessa forma, pode pôr igualmente de parte a caixa do seu videogravador. Comprar e instalar um sintonizador de TV é simples, e tem à sua disposição um sem-número de opções da Hauppauge, Pinnacle e afins que servem perfeitamente. Precisa de software adicional, como o Beyond TV da SnapStream (www.snapstream.
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com), para substituir o Windows Media Player como software de servidor, uma vez que este não suporta TV ao vivo. Caso não pretenda deixar o computador permanentemente ligado, todavia, pode valer a pena investir numa SlingBox Pro. Esta funciona de maneira contrária: ao invés de receber o sinal de TV no computador e em seguida transmiti-lo, a SlingBox possui um sintonizador integrado que pode ser controlado a partir de uma simples aplicação. Depois de a instalar, basta abrir uma sessão para poder ver, em qualquer parte do mundo, o que quer que seja que a SlingBox mostra nesse momento em sua casa.
Desfaça-se por completo do computador Uma unidade NAS ou um router sem fios servem perfeitamente
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A partir do menu da Wii, inicie o programa de navegação, rume em direcção a mycast.orb.com e abra uma sessão. O teclado da Wii é um pouco delicado, mas não voltará a precisar dele. O Orb 2.0 possui uma original máscara ao estilo de centro multimédia na qual é fácil navegar.
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Existem várias outras aplicações gratuitas para realizar um streaming idêntico. No próximo mês, a Xoom irá lançar um pacote comercial que pode ser ainda mais simples de configurar e utilizar. Fique atento.
Mesmo que precise de ter um computador a executar o software de servidor para uma caixa passiva como a Wii, a grande vantagem do UPnP está no facto de ser um padrão aberto que não necessita do Windows para correr. Tudo o que precisa é de um disco rígido correctamente ligado à sua rede, de onde qualquer leitor multimédia UPnP poderá sacar canções e filmes sem grandes complicações. Os dispositivos NAS (Network Attached Storage, ou armazenamento ligado em rede) costumavam estar reservados às grandes empresas que necessitavam de discos rígidos separados para a criação de cópias de segurança. Porém, hoje em dia, os preços baixaram tanto que, em vez de comprar um disco externo USB para ligar directamente ao computador, pode adquirir uma caixa NAS para qualquer disco por cerca 70 euros. Para uma caixa NAS compatível com o UPnP, no entanto, precisa de algo como o LinkStation da Buffalo – uma versão de 320 GB seria indicada. A opção mais barata, caso ainda não tenha um router sem fios, é comprar um dos routers WRT350N da Linksys. Este tem Wireless-N, Gigabit Ethernet Os sistemas NAS compatíveis com o UPnP funcionam e uma porta USB, independentemente do computador capaz de transformar qualquer disco rígido USB normal (ou inclusive memórias flash) num sistema NAS UPnP totalmente funcional para guardar e transmitir os ficheiros multimédia para outros dispositivos. É pena, contudo, que ainda não haja uma versão com modem integrado.
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HARDWARE GUIAS PCG PCG
Melhore a sua memória A Corsair já disponibiliza módulos de RAM a 2 GHz. Mas será a DD3 o equivalente a usar um carro de Fórmula 1 para levar os filhos à escola? PCGUIA
om o lançamento do Core 2 Duo, a Intel percebeu finalmente que a AMD afinal tinha uma certa razão. A velocidade do processador, medida através do número de ciclos de relógio por segundo, já não é a melhor forma de medir o desempenho de um CPU. Foi-se embora o Pentium 4 a 3 GHz e entrou o E6700. A eficácia passou a ser a palavra a reter e ter mais núcleos a trabalhar a velocidades mais reduzidas passou a ser o objectivo. Porém, os megahertz ainda são um assunto que interessa. Afinal de contas, lá porque as velocidades dos CPU não se apresentam ao nível das de um avião supersónico, isso não significa que esses números não interessam ou que não devam ser agitados. A quantidade de dados, cujo crescimento não pára de dia para dia, precisa cada vez mais de alcançar os cores dos processadores a velocidades cada vez mais rápidas. Senão, mesmo o mais eficaz dos CPU vai ficar de braços cruzados à espera de que o próximo conjunto de zeros
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e uns seja transferido a partir da memória do sistema. E isto quer dizer duas coisas. Primeiro, as velocidades entre a RAM e o processador – conhecidas pela expressão Front Side Bus (FSB) nas motherboards baseadas em Intel – têm de continuar a crescer. Segunda, tal como deve crescer a taxa à qual os chips de memória enviam informação de um lado para o outro.
RAM rápida De momento, a maior parte dos novos desktops vendidos vem equipada com memória RAM DDR2. Tal como acontecia com a sua antecessora, a RAM Double Data Rate (DDR), a DDR2 é capaz de transferir bits em ambos os limites de um ciclo de relógio. Ao aumentar o buffer de transporte de dois para quatro bits, a DDR2 permite que seja processada o dobro da informação face à DDR tradicional, o que quer dizer que o dobro dos dados entra e sai da memória em cada ciclo de relógio por segundo. Em Português simples, a memória DDR2 apresenta,
portanto, o dobro da velocidade face à DDR. Os primeiros módulos DDR2 apresentavam a velocidade de relógio de 100 MHz, mas as operações processavam-se efectivamente a 400 MHz (DDR2400). Tal como a DDR (e a DDR3), os módulos DDR2 têm um bus de 64 bits, o que quer dizer que a largura de banda teórica de um módulo DDR2-400 é de 3,2 GB por segundo. A matemática também não engana: 400 MHz x 64 bits = 25600 Mbits/segundo. Dividindo por oito (bits por bite), dá 3200 Mbits/segundo, ou seja, 3,2 Gbytes (GB) por segundo. A mais rápida memória DDR2 pensada para as especificações JEDEC (ver texto em caixa) diz respeito aos módulos a 800 MHz (6,4 GB/s). Uma vez que os mais recentes processadores Core 2 da Intel requerem um FSB efectivo de 1333 MHz, existe um bottleneck potencial, uma vez que o FSB pode ser capaz de transportar uma quantidade de dados mais elevada face às capacidades da memória. Na prática, este assunto ainda não é uma dor
de cabeça. Mas à medida que os processadores e os FSB vão aumentando de velocidade, o formato de memória DDR2 vai sendo incapaz de acompanhar estas evoluções.
A Guerra das Memórias – Parte 3 É aqui que entra em cena o formato DDR3. Ao apresentar melhorias em termos de fabrico face às gerações DDR anteriores, um módulo de memória RAM DDR3 consegue gastar menos energia e, também por isso mesmo, funcionar a uma temperatura mais baixa do que um módulo DDR2, tornando-os indicados para uma utilização em computadores portáteis de elevado desempenho, por exemplo. Existem ainda algumas alterações na concepção que permitem reduzir as perdas eléctricas e a interferência de sinal. A diferença mais crucial reside no facto de, mais uma vez, se verificar o dobro do buffer de transporte em comparação com a RAM DDR2, sendo agora de 8 bits. Duplica-
se assim a quantidade de dados transferidos por segundo. A memória DDR3 mais lenta foi lançada a 800 MHz. Mais recentemente, a Corsair anunciou que tem módulos que funcionam a 2 GHz ou mais, o que perfaz a fantástica quantia de 16 GB de dados transferidos por segundo. Tendo em conta que a SD RAM demorou duas décadas a chegar ao patamar dos 800 MHz, um aumento de 150 por cento na largura de banda em apenas três meses é algo que tem obrigatoriamente que ser referido, sendo um facto sem precedentes na história da informática.
Latências maiores Contudo, nem tudo são rosas. À medida que as velocidades de relógio da memória RAM se vão tornando mais rápidas, os números que dizem respeito às latências também vão aumentando, o que faz sentido: os ciclos de relógio são reduzidos a apenas algumas fracções de um nanossegundo e, por conseguinte, são necessários mais ciclos de relógio para realizar determinadas tarefas que são fisicamente limitadas. Uma das grandes desvantagens da DDR2 tinha que ver com o facto de ser comparativamente mais elevada em termos de latências face à DDR. No final do seu tempo de vida, os módulos DDR a 400 MHz apresentavam uma latência CAS (Column Access Strobe, referindo-se ao número de ciclos que um chip demora a localizar a coluna física na grelha da memória, na qual está guardada uma porção dos dados que estão a ser solicitados) de 2, enquanto que as DDR2 atingem latências CAS de até 9. A maior velocidade das memórias DDR3 torna esta questão menos problemática. Mesmo que as latências CAS possam atingir valores como 11, os ciclos de relógio duram apenas metade do caminho. Assim sendo, um módulo de RAM DDR3 com CAS 10 demora o mesmo tempo que um módulo de RAM DDR2 a 800 MHz com CAS 5 a executar uma
mesma operação, fazendo-o porém com um throughput geral muito mais elevado.
Compre agora, pague depois Nos dias que correm (ou, pelo menos, nos dias em que estas linhas foram produzidas), existem apenas dois chipsets de motherboards que usam DDR3, e são ambos Intel – P35 e X38. Por outro lado, os módulos são extremamente caros. Pior ainda, uma vez que a velocidade da memória se define como uma relação do FSB, para chegar sequer perto das velocidades de topo dos módulos DDR3 será preciso recorrer a muito overclocking na motherboard. Numa perspectiva de actualização, a tecnologia não faz por enquanto muito sentido. Os processadores de hoje em dia não têm limitações em termos de largura de banda disponível para a memória e os benchmarks que corremos mostram que não existe um ganho significativo em termos de desempenho só porque se está a correr com memória mais rápida. Para os entusiastas, contudo, podem ser atingidos overclockings impressionantes. Os processadores Core 2 conseguem ser muito estáveis mesmo a 4 GHz ou mais. Nesta matéria, a RAM DDR3 é mesmo a única via para manter estes ritmos bem alimentados em termos de memória. Mas para uma utilização diária normal, não faz sentido avançar para já. Já enquanto plataforma tecnológica para o futuro, a DDR3 será (ao que tudo indica) capaz de providenciar bastante espaço de evolução para as gerações vindouras. O próximo padrão, o DDR4, só deverá ser ratificado em 2011 e a única tecnologia concorrente, a XDR RAM (que aparece na PlayStation 3 da Sony), é uma variante dispendiosa da RAMBUS. Não irá sair já à rua para comprar uma nova motherboard compatível com memória DDR3, mas apostamos que o próximo PC que comprar terá suporte nativo para este formato. ■ FEVEREIRO 2008
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Revisão C do FireWire A PCGuia investiga uma tecnologia confusa, determinada a encher o peito de ar uma última vez antes de se afogar PCGUIA
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or vezes, a marcha inexorável da tecnologia não é assim tão inexorável. Certas tecnologias instáveis tombam espectacularmente de costas cada vez que tentam dar um passo em frente. Mas no preciso momento em que se começa a cavar a sua sepultura, na esperança de confiar à terra os seus restos patéticos, surgem pequenas criaturas que começam a tirar a terra de volta do buraco. Nada mais resta, pois, senão uma tecnologia morta-viva, gemendo e movendo-se demasiado lentamente para conseguir acompanhar o resto do grupo, mas que conserva o apetite pelos cérebros dos seus infelizes apoiantes. O FireWire é um desses mutantes de andar arrastado, que aparentemente se mantém vivo graças à acção de raios cósmicos ou de algum tipo de vírus da imortalidade. Para começar, não tem o dom da ubiquidade do USB, se bem que muitos utilizadores depositam toda a sua fé e confiança na existência quase desprovida de significado do FireWire para satisfazerem as suas necessidades de transferência de dados. Se a isto juntarmos um certo número de previsões nada animadoras acerca do futuro do FireWire (a In-Stat, uma empresa que se dedica à análise da indústria, é da opinião que estará morto em 2009), depressa se conclui que as perspectivas não são boas. O FireWire, contudo, tem as suas 116
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vantagens: trata-se no fundo de um formato “peer-to-peer” (em contraste com a estrutura do USB, baseada num computador hospedeiro), o que significa que não necessita de um PC pelo meio para transferir dados entre dispositivos.
transferência de dados. O FireWire 800, por seu lado, utiliza oito fios, dos quais três pares estão por conta das comunicações, o que lhe confere uma largura de banda teórica muito superior e a capacidade para utilizar cabos de até 100
O FireWire é um desses mutantes de andar arrastado, que aparentemente se mantém vivo graças à acção de algum tipo de vírus da imortalidade Embora as primeiras revisões fossem razoavelmente lentas, o 1394b (também conhecido como FireWire 800) é quase duas vezes mais rápido do que o USB em termos de velocidade de transferência pura. A principal razão por que leva a melhor sobre a velocidade do USB deriva do número de fios utilizados na cablagem. O USB emprega um sistema de quatro fios, dois dos quais são utilizados para alimentar o dispositivo, pelo que sobra um único par torcido para a
metros de comprimento. Ao que parece, a solução para a existência contínua do FireWire passa por fazê-lo contrapor os seus pontos fortes óbvios. Além de ser um formato preferencial para a transferência de ficheiros, o FireWire – graças à sua estrutura peer-to-peer – é capaz de actuar como protocolo de rede. Numa decisão que deve ter demorado literalmente minutos a ponderar, a ressurreição do FireWire
> Todo um legado perdido O abandono insensível por parte do FireWire dos seus antigos cabos pode representar uma boa notícia em termos de velocidade, mas o interessante legado deixado pela velha guarda acabará por ir parar à prateleira. Sabia, por exemplo, que a forma dos primeiros conectores FireWire se baseava quase inteiramente na do cabo de ligação do Game Boy original? E sabia também que a Apple – inventora do FireWire – cobrava inicialmente 1 dólar por porta aos fabricantes que pretendiam utilizá-lo nos seus produtos? Apesar de este valor ter sido reduzido para uma taxa de 0,25 dólares pela associação do IEEE, essa penalização contribuiu em grande medida para limitar o crescimento do FireWire ao longo dos anos.
parece ocorrer na forma de uma velha tecnologia com provas dadas. Diga adeus aos conectores de forma estranha e aos cabos impossíveis de encontrar: a mais recente revisão (1394c) traz o formato para a cablagem Ethernet Cat 5 padrão. Deste modo, recuando alguns passos até um passado muito mais risonho, o FireWire espera conseguir garantir a sua presença no nosso futuro árido baseado no USB. Se estará morto e enterrado em 2009 é uma questão que depende agora meramente de a indústria estar de todo interessada em utilizar este formato revisto. O “dinheiro inteligente” provavelmente já está a reservar o carro fúnebre e a folhear os poemas de W. H. Auden, mas há algo de maravilhosamente antiquado acerca desta ideia, e que por uma estranha razão qualquer nos atrai... ■
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COMO FUNCIONA
O actual ponto forte do FireWire reside nos dispositivos externos, por isso, não conte que a revisão C introduza quaisquer alterações significativas a esse respeito. Continuará a ter de recorrer à alimentação externa, mas as velocidades rondarão as do rival USB 3.0.
As maiores vantagens serão notadas a um nível mais local. Ligue o seu portátil à rede para desfrutar de velocidades de transferência absurdamente rápidas, com a possibilidade de mudar para Ethernet se as coisas não correrem da melhor maneira.
Poderá sugar dados a partir da câmara de vídeo a uma velocidade cerca de dez vezes superior à do FireWire 800, o que significa que a blogagem ultrapremonitória – ou a pornografia revolucionária quase ao vivo – está à distância de um salto de gerações.
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ASSISTÊNCIA TÉCNICA ESPECIALISTA PCG
Pergunte ao JOÃO TRIGO
Especialista Caríssimos amigos, é com redobrada vontade e com reforçada vitalidade que volto a estas lides. O ano de 2008 vai ser de muitas novidades tecnológicas, logo, de novas dúvidas técnicas. Vamos às primeiras.
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Olá, sou um assíduo da vossa revista à qual desde já dou os meus parabéns. Adquiri um portátil recentemente, com o Windows Vista Home Premium (Toshiba A200 com core duo 7100 a 1.8, placa gráfica chipset Intel e 2 GB de memória). Este Natal, o meu filho resolveu instalar o jogo «Age of Empires III» neste PC e não se consegue ver nada do título. Já no PC antigo, com XP e Celeron a 900 MHz/512 MB de memória, conseguimos jogar perfeitamente. Gostaria ainda de colocar um outro problema. Depois de comprar o dito portátil, cheguei a casa e, após ligar o modem via USB, venho a constatar que pura e simplesmente o sistema não o reconhece. Liguei para o ISP e para meu espanto dizem-me para me ligar por cabo de rede... O modem que possuo não tem drivers novos disponíveis. O que posso fazer? Carlos Santos, por e-mail
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Olá, Carlos. Vamos por partes. No que concerne ao «Age Of Empires», a razão é aparentemente simples. A placa gráfica do portátil não suporta o jogo em questão. Existem jogos que não podem ser executados em plataformas gráficas. O «Age Of Empires» é um jogo que, em determinadas alturas, impõe muitos elementos gráficos no ecrã, pelo que uma placa gráfica como a deste notebook não vai conseguir dar conta do recado. O segundo problema é efectivamente um problema de drivers. A verdade é que enquanto o ISP ou o fabricante do modem não publicarem controladores para o Windows Vista, o meu amigo terá de utilizar a ligação de rede – que tem, na verdade, várias vantagens face à ligação USB. A principal é que terá uma conexão em rede nativa. A 118
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ligação USB emula uma placa de rede, e consome, assim, mais recursos de sistema.
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Em anexo envio documento de Word com uma imagem do conteúdo da minha pasta C:\ Windows, onde existem centenas de ficheiros e pastas como os que pode ver. Agradecia que me indicasse se é possível apagá-los sem consequências negativas. Carlos Fernandes, por e-mail
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Regra a cumprir em todas as situações: não sabe o que são os ficheiros ou as pastas? Não apague nada. No entanto, estive a ver o anexo que me enviou. Estas pastas (NtUninstall) dizem ao sistema como desinstalar um update do Windows que o Carlos descarregou da Net e instalou. Há diferentes pastas com nomes distintos devido ao facto de haver diferentes actualizações para o sistema operativo. Se for ao Painel de Controlo e escolher uma actualização para desinstalar, o sistema irá procurar instruções sobre a melhor forma de executar o processo à pasta NtUninstal correspondente a esse update. Além disso, existem algumas pastas que dizem respeito a alguns hotfixes da Microsoft. Se não quiser fazer um roll back para uma altura anterior à instalação desse fix, então pode apagá-las, mas o difícil é saber que pastas correspondem a que fixes. Experimente o XP remove Hotfix Backup (http://www.dougknox. com/xp/utils/xp_remove_hotfix_ backup.zip), um programa muito útil que lhe pode dar uma ajuda valiosa. Resumindo, pode apagar as pastas, desde que tenha a certeza de que não quer desinstalar as actualizações a que elas dizem
respeito. Antes de o fazer, porém, aguarde algum tempo após a instalação dos updates, pelo menos até ter a certeza de que tudo está a correr como devia. Se não estiver, poderá sempre desinstalá-los convenientemente.
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Na revista de Dezembro de 2007, na resposta ao Francisco, o João afirma que o Roxio Easy Media Creator tem suporte para vídeo de alta definição, o que contradiz o que é informado na crítica a esse produto inserida em páginas anteriores. O que se passou? Francisco Dias Silva, por e-mail
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Há quem considere os jornalistas de tecnologias máquinas perfeitas de débito de caracteres, que enchem as páginas das revistas com verdades indiscutíveis e com uma prosa quase poética que nunca se pensaria possível de aplicar a uma linguagem mais técnica. Também há quem os considere parvos. Face ao início da minha resposta à sua pergunta, deixo ao seu critério a consideração de quem tem razão. A verdade é que, por vezes, nos enganamos. Outras vezes, como é o caso, caímos no erro de sermos pouco explícitos. Aqui fica o esclarecimento necessário: o produto da Roxio permite trabalhar com ficheiros de alta definição (fazer edição, por exemplo), mas não permite a gravação em HDDVD ou Blu-ray, uma vez que não constrói a estrutura necessária para a gravação (mesmo que o Francisco tenha uma drive de HDDVD ou Blu-ray). Assim, suporta, mas não permite gravar os discos (é útil somente para guardar os ficheiros em HD no disco rígido).
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Olá, João. Estou a pensar em comprar uma caixa de PC, mas não sei bem o que procurar. Podes dar-me uma ajuda? Frederico Durão, ao telefone
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A resposta a esta questão é mais complexa do que parece. Todos temos as nossas caixas preferidas, mas a escolha depende directamente do que pretende fazer com o computador. É para um PC de sala? É para uma máquina de jogos? É um computador para se ligar à Net e pouco mais? Tenha em atenção o form factor e o tamanho da caixa. São duas características que devem ser tidas em conta como essenciais. Além disso, pense na caixa como um elemento integrante do sistema de arrefecimento – ela não está lá apenas para guardar o seu hardware, pode dissipar calor também. Veja ainda as possibilidades de expansão, a facilidade de abertura da caixa (para quando precisa de mudar placas, por exemplo) e, por fim, a aparência. Todos estes critérios devem ser tidos em conta na altura de fazer a sua opção. Agora terá de os adaptar à utilização que quer dar ao PC. Vai construir um PC de jogos? Então a dissipação e as opções de expansibilidade são particularmente importantes. É uma máquina para fazer tarefas básicas de acesso à Net? Então a poupança de espaço (form factor e dimensão) deve ser um dos principais critérios.
CONTACTO Envie as suas perguntas para:
[email protected]
ASSISTÊNCIA TÉCNICA FÓRUM PCG
Fórum PCGuia Dúvidas sobre hardware ou software? Precisa de ajuda? Partilhe as suas questões com os outros leitores em www.pcguia.pt PCGUIA
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Gostaria de instalar um programa que abra ficheiros em formato bin. Pedro Alves Poderá utilizar o Nero Burning Rom, o Alchool 120% ou o Daemon Tools, entre outros. Catarina
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Tenho um PC que assenta numa board da Asus e que tem um processador P4 a 3,6 GHz e 2 GB de memória. Gostaria de saber se, ao comprar uma gráfica, nomeadamente, a 8800 GTX Ultra, esta funcionará. É que vejo em todo o lado que é compatível com isto, compatível com aquilo, mas nada se refere ao processador P4. Óscar Barradas
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Em princípio nada impedirá a compatibilidade entre ambos. Deverá ter especial atenção em relação à compatibilidade entre a placa gráfica e o chipset da motherboard. Investigue qual é o chipset da sua motherboard e verifique a sua compatibilidade com a nova placa gráfica Ricardo Amaro
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Há pouco tempo apareceu um problema estranho no meu PC que me impede de o utilizar. Quando faço login em qualquer das contas, a sessão é iniciada, mas de imediato é terminada. Já copiei o ficheiro USERINIT.EXE para o System32, mas o problema mantém--se. Será que me podem ajudar? João B.
> Nota O conteúdo desta página é retirado dos fóruns da PCGuia online. As respostas dos cibernautas não são da responsabilidade da revista.
Talvez este link ajude: http://s2.metaldamage. com.pt/c.php?uid=131224 Offdeath
Comprei há pouco um computador portátil da marca Asus. Claro que, de momento, ainda está dentro da garantia. Mas várias são as vezes que “perde” o ficheiro C:\Windows\ System32\cdrom.sys, logo, deixa de reconhecer o DVD (ou CD), nem mesmo aparecendo o símbolo quando se clica no Meu Computador. Feita a queixa, a firma que vendeu o computador disse-me para carregar na tecla F9 e reinstalar o Windows. Claro que tive de guardar alguns ficheiros na segunda partição, mas de resto perdi tudo o que estava na primeira, tendo que reinstalar todos os outros programas que lá tinha. No fim, lá apareceu tudo certinho de novo, com o CD-ROM a trabalhar e com o abençoado ficheiro. Mas, minutos depois, já não estava lá nada, e o CD-ROM tinha de novo desaparecido. Voltei ao princípio. E já é a terceira vez que faço o mesmo. Creio sinceramente que o problema esteja no Windows Vista. Nunca gostei dele, e continuo a não gostar, mas venderam-me o portátil com ele e não instalaram o XP como eu tinha pedido. Claro que se instalo lá o XP, perco a garantia do aparelho. Manuel Correia
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Eu não sei qual é a solução para o seu problema, mas penso que, se instalar o XP, não perde a garantia já que esta só é relativa ao hardware. Mas é uma questão de se informar melhor. FEVEREIRO 2007
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ASSISTÊNCIA TÉCNICA FORMAÇÃO PCG
Galileu traça objectivos para 2008 Expandir a rede, alargar a oferta e apostar na formação personalizada para particulares e empresas são as prioridades para este ano JOÃO PEDRO FARIA
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mpresa dedicada à prestação de serviços na área da informática, comunicação e formação profissional, a Galileu tem como core business a formação em tecnologias de informação para particulares e empresas. A sua oferta formativa é vasta e abrange desde cursos de microinformática na óptica do utilizador (níveis de operação e avançados) a áreas especializadas das TI, como redes e sistemas, bases de dados, programação e web design. Além dos cursos programados, com datas de realização mensais, a Galileu ministra ainda formação à medida para empresas, acompanhando-as desde o levantamento das necessidades de formação na fase inicial até ao apoio pós-formação. Segundo a directora-geral, Cláudia Vicente, «a Galileu apresenta, também, a possibilidade de formação one-to-one (um curso, um formando, um formador), algo que é cada vez mais procurado no mercado, onde a acção de formação é optimizada e adaptada a cem por cento ao cliente, desde a data, a carga horária e o local de realização até aos conteúdos programáticos leccionados». A Galileu tem vindo ao longo dos últimos anos a aumentar o seu leque de parceiros, o que se tem
Cláudia Vicente, directora-geral da Galileu
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reflectido positivamente no volume de negócio e quota de mercado. Através desta rede, a empresa viu crescer a oferta formativa e, ao mesmo tempo, acrescentou valor aos serviços adquiridos pelos clientes. «Cada vez mais, um formando Galileu adquire um conjunto de vantagens que, através dos seus parceiros, a Galileu pode disponibilizar», sublinha Cláudia Vicente. Em 2008, a empresa pretende continuar a apostar nesta política, expandindo a rede de parcerias para potenciar a qualidade dos seus serviços e a variedade de cursos. De acordo com a directora-geral, «se, por um lado, o objectivo é abranger todas as necessidades de formação que possam surgir no mercado, a Galieu procura também por, outro lado, optimizar a relação custo/benefício dos seus serviços, acrescentando valor ao investimento dos clientes». Nos últimos anos, a Galileu
reforçou a importância das certificações internacionais para todos aqueles que pretendam entrar e vencer no mercado de trabalho, criando soluções acessíveis e de acompanhamento contínuo – os Percursos de Formação e Certificação. Para este ano, o objectivo passa por «continuar a promover a qualidade dos seus serviços, a sua ética e responsabilidade social, dando continuidade ao que tem feito nos últimos 16 anos de vida». Quer isto dizer que «o seu plano de acção para o futuro passará por tês eixos: afirmar, fidelizar e expandir». A directora-geral realça ainda o «posicionamento da Galileu como especialista em formação na área das TI devidamente acreditada pelas software houses, com cobertura nacional e pautada pela competência, flexibilidade e rapidez de resposta às necessidades emergentes». A Galileu apresenta quatro centros de formação no
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Sabia que... >Nos últimos dez anos, a Galileu contou com 77 063 formandos, em 13.800 acções de formação distintas, ministradas em 176 146 horas de formação, e realizou 1225 acções de exames, que representam cerca de 12250 certificações internacionais.
território nacional distribuídos por Aveiro, Beja, Lisboa e Porto. Mais recentemente, estabeleceu uma parceria que permitirá passar a disponibilizar também a formação Galileu na região do Algarve. «O enorme sucesso e a experiência adquirida com os centros de formação existentes no universo Galileu fomentam a intenção de continuar a expandir e obter a cobertura total do território continental e regiões autónomas da Madeira e Açores, tornando-se na maior empresa de formação portuguesa a oferecer cobertura nacional», destaca Cláudia Vicente. ■
ENTRETENIMENTO JOGOS PCG
DX9 VS. DX10 A PCGuia decidiu investigar se vale mesmo a pena investir as economias num sistema gráfico moderno topo de gama
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á muito se falou sobre as potencialidades do DirectX 10 (DX10). Já muitas linhas se escreveram sobre o que é que a nova API é capaz e o que permite aos programadores fazerem. Parece que não só acreditamos nesta nova vaga, como queremos que toda a gente à nossa volta faça o mesmo. Temos visto – e continuamos a ver – indícios de que estamos à beira de um dos mais importantes avanços na história dos jogos para PC.
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A mudança permitiria entrar em mundos virtuais nos quais a água parece mesmo água, onde as plantas se deixam cortar pelas balas fumegantes de uma arma e onde o nevoeiro esfuma tudo à volta. Uma das promessas feitas pelo DX10 é a qualidade aumentada dos jogos, mas por enquanto a única coisa acessível são as demos, que permitem antever efeitos especiais que tardam em massificar-se. Mas no que concerne aos actuais jogos, ainda
estamos de facto muito longe dessa possibilidade. Na altura em que estas linhas são escritas, não existe um único jogo compatível com a DX10. Agora, tente adivinhar o número daqueles que, apesar de se poderem jogar em DX9, também estão preparados para suportar DX10. Cem? Cinquenta? E se lhe dissermos que os dedos das mãos chegam para os contar? Se tiver arriscado oito, acertou. Na lista constam «Crysis», «Bioshock», «Company of Heroes», «Lost
Planet», «World in Conflict», «Call of Juarez» e «Hellgate Lodon», o último dos oito a chegar às lojas. Dirá, com toda a razão, que esta lista não tem nada de impressionante, mas mesmo assim conta com dois títulos que representaram dois dos jogos mais importantes na indústria dos PC. No entanto, «World in Conflict» e «Bioshock» estão também disponíveis em DX9. Isto levanta algumas questões: Que diferença faz realmente o DX10 face ao DX9? E a que custo?
Photography – Pete Thickett
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A imagem que vê diz respeito a uma cena de «Crysis» a correr em DX9. Ainda está a pensar em gastar uma fortuna para jogar em DX10? Nós também não...
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ENTRETENIMENTO JOGOS PCG
questão que se deve colocar acerca de qualquer novo lançamento de DirectX é se vai valer a pena fazer o upgrade. Geralmente, a resposta é sim, pelo menos desde que os programadores e os fabricantes de hardware tenham tido tempo suficiente para corrigir os bugs. Existe ainda uma ajuda muito bem-vinda – a parte do software, que inclui a API do DirectX em si, está ao alcance de um download rápido, o que facilita em muito as actualizações. Por outras palavras, a maioria dos jogadores tem acesso à API mesmo que não disponha do hardware necessário para tirar partido dela. Também é importante referir que o DirectX 10 não se dá com qualquer sistema operativo mais antigo. De facto, é preciso ter o Windows Vista instalado para se poder usufruir das suas capacidades. Só que, e quem tiver o Vista instalado irá certamente corroborar esta opinião: nem tudo são rosas no novo sistema operativo da Microsoft. Apesar de apreciarmos alguns dos elementos gráficos e algumas ferramentas,
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numa perspectiva de plataforma para jogos, não conseguimos ver uma razão suficientemente forte que obrigue a fazer uma actualização compulsiva. A menos que se encarem títulos como «Halo 2» e «Showdown» como razões mais do que evidentes. Nesse caso, teríamos que consultar ajuda profissional! Tudo isto significa que, em relação aos jogos, existem dois campos distintos. De um lado, temos o novo hardware DX10 “casado” com o Vista. Do outro lado, temos o DX9 e o Windows XP. É como se fossem duas máquinas incompatíveis, o que em termos de jogos não se afasta assim tanto da verdade. Para ver de que forma é que estes dois sistemas para jogos se comparam, montámos duas máquinas e organizámos uma batalha de pixels para determinar como é que cada uma delas consegue lidar com os mais recentes títulos com suporte para DX10. O aspecto mais interessante sobre estes sistemas é o orçamento necessário para os montar, uma vez que uma é praticamente o dobro
COMPANY OF HEROES Sendo o primeiro jogo DX10 comercialmente disponível («Lost Planet» e de «Call of Juarez» surgiram um mês antes mas nas versões demo), «Company of Heroes» é um jogo de grande interesse. Infelizmente, as notícias não são boas para todos aqueles que estavam à espera de ficar pasmados com as novidades gráficas, uma vez que o desempenho extra não se nota. Como pode ver no gráfico, a máquina DX9 ultrapassou o sistema DX10. Visualmente falando, existe muito pouca coisa que distingue as duas versões. A mais notória prende-se com os efeitos de iluminação, na medida em que as sombras e as fontes de luz marcam presença de uma forma muito mais parecida com a realidade. Os detalhes relativos às texturas mais complexas também são impressionantes. Os efeitos com fumo também gozam de uma nova perspectiva, colocando o DX10 um ponto final nas margens desagradáveis e no fraco contraste quando se olham objectos através de uma nuvem de fumo ou de nevoeiro. No entanto, estas subtis adições de DX10 não se tornam tão imediatas quando se vê o cenário no seu todo e não se olha apenas ao pormenor. A única coisa que irá realmente ver é um desempenho mais lento por parte da máquina topo de gama.
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DX9
do preço da outra. No caso da máquina para DX10, usamos uma configuração da qual fazem parte um CPU Intel QX6600 a 2,4 GHz, 2GB de memória RAM DDR2 e uma placa gráfica GeForce 8800GTX. Para a máquina DX9, escolhemos um hardware mais modesto, incluindo um CPU AMD Athlon 64 X2 4800+, 1,5 GB de
(1680x1050, 4xAA)
43 fps
Sistema DX 9
31 fps
Sistema DX10
DX10
Se olhar de perto, conseguirá ver as texturas melhoradas e os efeitos na relva graças ao DX10
DX9
RAM e uma gráfica ATI Radeon 1950XT com 256 MB de memória. Vale a pena sublinhar que este sistema é capaz de correr os mais recentes jogos, considerados da próxima geração, a resoluções decentes e com definições interessantes, o que não deixa de ser positivo para um conjunto de especificações que muita gente, à
WORLD IN CONFLICT Ao contrário de «Company of Heroes», «World in Conflict» foi desenhado para incorporar as características do DX10 desde a raiz e não numa forma de patch e os valores que obtivemos no nosso benchmark mostram-no claramente. Com ambas as máquinas a correrem o jogo com as definições mais elevadas, o sistema DX10 superou o DX9 em mais do dobro das framerates por segundo. É certo que ficou mesmo assim abaixo da marca mágica das 30fps, o que mesmo assim continuou a acontecer depois de termos instalado o patch de desempenho. Ao baixar as exigências no que à resolução diz respeito e ao mudar as definições para um patamar médio na máquina DX9, obtivemos resultados de desempenho quase idênticos aos do sistema DX10 com tudo no máximo, apesar de isso ser quase imperceptível na qualidade da imagem. No entanto, se olharmos com mais atenção, veremos a luz volumétrica a rasgar as nuvens e a difusão avançada de fumo tornar-se mais nítida. Mas, mais uma vez, estes detalhes exigem um olhar muito atento. Em suma, apesar de a versão DX10 trazer alguns mimos, como é o caso do detalhe da relva, só isso não consegue justificar a necessidade de se jogar nesta versão em detrimento da DX9.
DX10
DX9
As explosões são um dos pratos fortes de «World in Conflict», sendo que na versão DX10 ganham um realismo impressionante
29 fps 11 fps
Sistema DX 9
Sistema DX10
1440x900, médio, 2xAA, 0xAF 30 fps
N/D
DX10 partida, excluiria da sua lista de escolhas. No capítulo dos testes, pegámos na lista de jogos habitual e corremos os benchmarks em ambas as máquinas na mesma resolução (1680x1050), sendo que no sistema DX10 colocámos as definições no nível mais elevado possível e no DX9 recorremos a settings de termo médio e elevado, utilizando aqui e ali alguns efeitos tais como anti-aliasing (com o intuito de produzir uma experiência de jogo agradável, comparável de alguma forma com o visualmente mais sofisticado DX10). A máquina com DX9 deve ser considerada como padrão em termos de resultados. E devemos dizer que estes foram, no mínimo, interessantes. Nalguns jogos, como é o caso de «Lost Planet», vimos o sistema DX10 ultrapassar o DX9. Noutros, verificámos que a Microsoft nem sempre tem razão quando diz que a nova versão da API expressamente pensada para o Windows Vista representa um futuro melhor. O maior choque
1680x1050, muito elevado, 4xAA, 4xAF
deu-se em «Company of Heroes», que nos pareceu muito semelhante quer no sistema DX9, quer no sistema DX10. No entanto, o desempenho neste último sistema tornou-se bastante mais lento face ao DX9, o que penaliza em muito a experiência de jogar este
Sistema DX 9
e jogabilidade. Admitimos que existem algumas diferenças em termos gráficos, mas estas não deixam de ser subtis, tendo o sistema DX10 a capacidade de fazer as coisas ficarem com um aspecto ainda melhor, particularmente no que se refere
Sistema DX10
aos efeitos volumétricos (como são os casos do nevoeiro e dos raios de luz). Mas não encontrámos uma razão suficientemente forte para justificar esta diferença mínima de qualidade face a uma diferença grande em termos de preço. À partida para este comparativo,
Temos em mãos uma máquina que custa entre três a quatro vezes menos do que o sistema DX10, mas que consegue disponibilizar a mesma experiência de utilização e jogabilidade fantástico título de estratégia em tempo real da Relic debaixo da versão 10 do DirectX. Nestes pontos de “estrangulamento” durante a acção do jogo, a versão DX9 saiu-se sempre bem.
DX10
Temos em mãos uma máquina que custa entre três a quatro vezes menos do que o sistema DX10, mas que consegue disponibilizar a mesma experiência de utilização
Efeitos como o fumo ou as partículas ganharam uma nova vida em «World in Conflict» quando trabalhados em DX10
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ENTRETENIMENTO JOGOS PCG
LOST PLANET
DX9
Ao contrário de «Company of Heroes», «World in Conflict» foi desenhado para incorporar as características do DX10 desde a raiz e não numa forma de patch e os valores que obtivemos no nosso benchmark mostram-no claramente. Com ambas as máquinas a correrem o jogo com as definições mais elevadas, o sistema DX10 superou o DX9 em mais do dobro das framerates por segundo. É certo quEis finalmente um jogo onde se nota uma grande diferença entre as versões DX9 e DX10. O desempenho de «Lost Planet» nesta última atingiu uns respeitáveis 40fps em plenos campos de neve e 54fps em cenas de interiores, o que bate por muito a fraca performance conseguida pelo sistema DX9 com tudo no máximo. Como é possível ver no gráfico, o sistema DX10 é o grande vencedor neste caso. A única forma que encontrámos para tentar equilibrar os pratos da balança foi baixar a resolução um pouco e passar as definições de elevado para médio/elevado. Mesmo assim, o sistema DX9 não passou de 32fps, um resultado ainda aquém do registado pelo sistema DX10. Este decréscimo na qualidade teve obviamente consequências em termos gráficos, sendo disso dois óptimos Elementos como a textura do colar do nosso herói e a luz brilhante suave são a prova de exemplos as linhas que se criavam no meio de uma tempestade de neve e as margens mal recortadas dos objectos sem anti-aliansing. que esta é uma imagem obtida num jogo com suporte DX10 Tendo em conta o nível de desempenho que o sistema DX9 conseguiu com «Bioshock», é estranho que «Lost Planet» não consiga correr nesta máquina a uma velocidade decente. 1680x1050, elevado, Relembramos que, mesmo com tudo no máximo e a uma resolução 4xAA, 4xAF de 1680x1050, o sistema DX9 “mastigou” o benchmark «Bioshock» com a mesma eficácia do sistema DX10. olharmos com mais 40 fps atenção, veremos a luz volumétrica a rasgar as nuvens e a difusão avançada de fumo tornar-se mais nítida. Mas, mais uma vez, estes detalhes exigem um olhar muito atento. 11 fps Em suma, apesar de a versão DX10 trazer alguns mimos, como é o caso do detalhe da relva, só isso não consegue justificar a necessidade de se jogar nesta versão em detrimento da DX9. Sistema DX 9 Sistema DX10
tínhamos a plena noção de que o DX10 é apenas uma actualização incremental e não revolucionária face ao DX9. Por isso mesmo, as diferenças apenas podem ser subtis. Foi isso mesmo que observámos. Sem dúvida que os jogos de hoje são muito mais evoluídos em termos gráficos e, à partida, convidam-nos a experimentá-los com as mais recentes placas gráficas disponíveis no mercado. Mas não deixa de ser um obstáculo o facto de muitos dos títulos que suportam DX10 terem melhor aspecto debaixo de DX9. É o caso de «Bioshock», que não suporta anti-aliansing em DX10. Mas voltemos às questões levantadas no início do texto. Que diferença faz realmente o DX10 face ao DX9? E a que custo? Estas duas perguntas podem resumirse numa dúvida mais do que legítima e que afectará muita gente nesta altura em que se tem sempre um pé-de-meia para gastar em informática – vale a pena fazer uma actualização para 126
FEVEREIRO 2008
DX10? À luz dos nossos testes, a resposta pronta será “não”. Mas se ponderarmos um pouco, veremos que a resposta mais indicada é “ainda não”. Quando falamos em DX10, não basta pensar numa placa gráfica de última geração, pois ela de nada servirá se o sistema operativo utilizado para correr os jogos com suporte DX10 for outro que não o Windows Vista. Quer isto dizer que terá que associar o preço da placa ao custo de comprar o Vista, o que não irá certamente agradar, por exemplo, para quem comprou há pouco tempo um sistema baseado no Windows XP. Há ainda que lembrar que o DX9 permite, na maioria dos casos e das configurações (pelo menos, por enquanto), uma jogabilidade melhor face ao DX10. Prevemos, por isso, que os sistemas DX9 continuem a ser os mais utilizados nos próximos tempos. Uma conclusão que se pode retirar de tudo isto é que, se realmente quer construir um sistema “à
prova de futuro”, uma escolha abaixo do DX10 poderá limitar ou até comprometer as escolhas a médio prazo. No entanto, se seguir a via do DX10, e se não estiver interessando em montar um sistema CrossFire ou SLI, então estará limitado à gama de placas gráficas 8800 da Nvidia, desde a mais recente GT (baseada no G92) até à potente Ultra, passando pelas GTS e GTX (de base G80). Isto porque as ofertas mainstream da AMD e da Nvidia não só são muito lentas para ambientes DX10, como também não ajudam muito no que concerne ao rendering em DX9. Outro aspecto em que os nossos testes confirmaram as nossas suspeitas, desta feita no que diz respeito ao DX9, é o facto de as placas ATI X1950 Pro e XT serem das melhores escolhas para quem não tem um orçamento generoso para gastar. Resta-nos falar do papel dos editores. A falta de títulos DX10 e a pouca informação relativamente a jogos para DX10 em
1440x900, médio/ elevado, 0xAA, Trilinear
32 fps N/D
Sistema DX 9
Sistema DX10
DX10
desenvolvimento são más notícias para quem esperava que o final de 2007 ou o início de 2008 fosse a rampa de lançamento para os jogos da nova geração gráfica. Por outro lado, não existem planos por parte dos editores no sentido de se lançarem jogos apenas para DX10, uma vez que isso não é financeiramente sustentável – o mercado ainda é demasiado pequeno. Trata-se, pois, de uma questão de custos. Por isso mesmo, recusamonos a gastar um balúrdio por um sistema que será capaz de proporcionar praticamente o mesmo tipo de experiência de utilização que uma máquina DX9 permite por um preço bem inferior. Sem dúvida que as explosões e os elementos naturais, como é o caso das texturas na relva ou os reflexos na água de um magnífico pôr-do-sol, são mais do que convidativas. Mas, por uma fortuna? Por enquanto, nem pensar. É por isso que declaramos o sistema DX9 como o vencedor deste comparativo. ■
Company of Heroes Envolva-se mais uma vez no espírito das batalhas da Segunda Guerra Mundial
Opposing Fronts PCGUIA
ãos ao ar para todos os que estão fartos até à ponta dos cabelos dos jogos sobre a Segunda Guerra Mundial. OK, uma mão basta, não é preciso levantar as duas. Mesmo assim vemos muitas mãos… O melhor é apresentar «Company of Heroes: Opposing Fronts» (CoH: OF). Apesar de estarem fartos, talvez venham a gostar desta “expandalone” (palavra inventada pela Relic Entretainment). Na verdade, vem comprovar que ainda
M
existe vida na histórica guerra ocorrida entre 1939 e 1945. «Company of Heroes» já era um dos melhores exemplos em matéria de jogos sobre as investidas nazis durante a Segunda Guerra Mundial. Esta expansão foi feita para agradar não só a todos os que gostam de vestir a pele de britânicos, como também a todos os que sonham jogar no papel de alemães. Pela primeira vez, é possível calçar as famosas jackboots do exército alemão e fingir que
se pertence à elite Panzer. A oportunidade de ser um soldado raso faz com que esta seja uma mudança bem-vinda face aos ianques chauvinistas. No começo da primeira campanha, os ingleses dirigem-se para o magnífico campo de batalha, blasfemando como um pelotão de histéricos. Tem havido alguma preocupação relativamente aos novos exércitos, no sentido de estes serem ser demasiado difíceis para os novatos da série. Mas, logo após o início, a campanha facilita o comando, mostrando cada uma das capacidades especiais dos novos exércitos, e com uma elegância brutal. Os ingleses ajustam-se perfeitamente ao estilo de jogo, sendo mais uma espécie de força de combate, que progride pelo próprio esforço através do mapa. Os seus quartéis-generais móveis contribuem para que as escaramuças sejam longas e sangrentas. Fingir que é um bárbaro é uma outra conversa. Existe bem mais
do que uma força de mobilidade rápida. De facto, a primeira unidade que o jogo lhe dá acesso resume-se a uma motocicleta sem armamento, mas que consegue rapidamente capturar pontos, enquanto constrói as tropas agressivas. O facto de estes dois exércitos serem tão antagónicos faz com que as campanhas sejam também bastante diferentes. Aquilo que acrescentam aos modos jogadores múltiplos e de escaramuça é o que dá asas a esta expansão. Com o «CoH» original tem agora acesso a quatro exércitos diferentes e, graças a alguma ajuda técnica e a uma grande actualização face ao jogo original, os proprietários do «CoH» e do “expandalone” podem agora jogar cada um deles sem terem necessariamente de comprar o outro. Esta é a verão 1.5 de «CoH» e é assim que se cria uma expansão. Além disso, esta é a expansão mais satisfatória que já tivemos o prazer de jogar. ■
PCGuia
OURO EDITORA THQ PREÇO €34,99 CONTACTO www.worten.pt SITE www.companyofheroesgames.com REQUISITOS CPU a 2 GHz, 512 MB de RAM, placa gráfica DX9C
Originalidade
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Longevidade
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Gráficos
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VEREDICTO
9 F E JVAE NR E I R O 2 0 0 8
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ENTRETENIMENTO JOGOS PCG
Bonito não é? Agora vamos partir tudo!
PCGuia
OURO DISTRIBUIDOR Electronics Arts PREÇO €49,95 CONTACTO 707 200 712 SITE www.incrysis.com REQUISITOS CPU a 2,8 GHz, 2 GB de RAM, placa gráfica com 256 MB
Originalidade
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Longevidade
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Gráficos
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VEREDICTO
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CRYSIS Depois de anos de expectativa, chegou o shooter mais aguardado do momento PCGUIA
Há que permanecer corajoso do princípio ao fim do jogo
P
ode disparar contra um soldado distraído, observá-lo a correr para uma casa nas proximidades à procura de protecção; depois ficar a vê-lo a esmurrar uma viga para conseguir desmoronar uma estrutura, enquanto ouve um grito vindo do interior do edifício. É por este tipo de situações que vale a pena jogar «Crysis». Na hipótese remota de estar interessado num enredo que envolva uma escavação de artefactos extraterrestres, talvez fique desiludido. Em dois terços do jogo, o jogador é apenas parte de uma equipa de observadores especiais enviada para uma ilha tropical, invadida pela Coreia do Norte. A tentativa da Crytek de FEVEREIRO 2008
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ENTRETENIMENTO JOGOS PCG
A IA torma os inimigos em adversários difíceis de eliminar
tecer uma rede de mistério implica que a sua equipa se questionou quanto ao que se passa antes de começar a disparar contra os inimigos. Porém, é nesses primeiros dois terços que provavelmente mais se divertirá. É o «Crysis» a fazer de «Far Cry», com níveis bem abertos, o que dá ao jogador tudo o que precisa para se divertir. Desta vez, temos um ambiente altamente destrutível, onde as cercas, as casas em ruínas e as árvores podem ser abatidas e derrubadas. E tudo, desde computadores, cadeiras e rãs, pode ser apanhado e atirado.
Sou invencível! Tem também à sua disposição o Nano Suit, que é a essência do «Crysis». Este permite-lhe escolher entre velocidade máxima,
armadura máxima, força máxima e uma capacidade de ocultação do tipo predador. Assim que começar a ficar confortável na personagem, vai sentir-se poderoso. Imaginemos que precisa de desactivar uma arma antiaérea num posto avançado inimigo, mas está um franco-atirador numa torre de vigia. Pode disfarçar-se, subir à torre, agarrar o atirador pela garganta (é o acréscimo mais brutal de «Crysis» ao combate FPS), passar para a força máxima
e lançar o atirador pelo telhado do quartel abaixo. O senão destas capacidades é retirarem-lhe poder, o qual funciona como armadura. Assim, utilizar qualquer uma das capacidades pode deixá-lo vulnerável. A energia recarrega rapidamente, mas não há muita disponível. As tentativas de fingir que é o Super-Homem terminam frequentemente no jogador escondido numa trincheira. Contudo, a opção está sempre presente e é algo a somar à
Desempenho Definições do jogo
liberdade que o jogador tem para derrubar oponentes inteligentes geridos pela IA. Isto, já para não falar nos barcos, jipes, helicópteros e tanques, a temer ou a tomar de assalto. Positiva é também a sensação de subir a uma colina, olhar para uma base de soldados em baixo e inventar um plano lunático que envolve carregar um jipe com barris de explosivos. Nada o supera, excepto talvez ver um artifício de sinalização de emergência ser disparado da base que está a destruir com as suas próprias mãos, para chamar a cavalaria. Venham eles!
Bombas nucleares à mistura
MÁXIMO: É extraordinário. As sombras projectadas pela vegetação sussurrante, as águas transparentes como cristal e os modelos de qualidade são espantosos.
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FEVEREIRO 2008
MÍNIMO: As distâncias vastíssimas e os modelos de qualidade tornam as coisas suportáveis. No entanto, assim que se aproximar dos objectos, a textura da baixa resolução será demasiado evidente.
Por comparação, as partes coloridas do cenário e a conclusão dramática do último terço do jogo, embora estimulantes, são muito mais lineares. E é terrível ficar preso por uma trela, depois de passar oito ou mais horas sozinho a fazer o que bem lhe apetece. Neste ponto havia potencial para acrescentar inimigos e obter algum caos, em vez de os nortecoreanos ficarem esquecidos, que é o que o jogo acaba por fazer.
AO DETALHE 1 Uma opção prática e útil 2 Pode optar por uma abordagem furtiva, recorrendo à camuflagem
1
Acerte primeiro no atirador
2
São só dois punhos, certo? Errado. Quando começar a jogar, vai perceber porquê...
Se for o caos que procura, ficará satisfeito com os dois modos multijogador de «Crisys». O Power Struggle está bastante próximo da saga «Battlefield», com um mapa enorme e vários pontos que pode ganhar para a sua equipa, ficando próximo deles. A diferença é que neste jogo compra o seu equipamento (incluindo veículos) com pontos acumulados ao estilo de «Counterstrike». O objectivo de cada equipa é comprar um dos tanques nucleares ou manusear bombas nucleares e fazer explodir o quartel-general dos seus oponentes. Para obter estas armas, precisa de segurar a instalação protótipo no centro de cada mapa e accioná-las através da captura de Alien Crash Sites. O outro modo é só jogo de morte,
embora o superfato (Nano Suit) o eleve a algo mais. As coisas ficam fora de controlo quando todas as pessoas que encontra se podem tornar translúcidas, saltar quase três metros ou correr tão rápido como um comboio de mercadorias. Para mais, toda a gente anda com uma pistola sem energia, por isso, o mapa está sempre cheio de jogadores desesperados à procura de uma boa arma. Vai subestimá-los até que um deles passe para a máxima força e acabe consigo apenas com um murro. «Crysis» não é o FPS mais inteligente que anda por aí, mas pode muito bem ser o FPS mais robusto que já vimos. A acção é consistente, de amplo alcance e só pára quando o leitor quiser. O que não vai acontecer por muito, muito tempo. ■ FEVEREIRO 2008
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ENTRETENIMENTO JOGOS PCG
Uma visão diferente de Londres...
PCGuia BRONZE
DISTRIBUIDOR Electronic Arts PREÇO €49,95 CONTACTO 707 200 172 SITE www.incrysis.com REQUISITOS Processador 2 GHz, 1 GB de memória RAM, Placa 3D 128 MB DX9c
Originalidade
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Longevidade
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Gráficos
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VEREDICTO
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7 2008
HELLGATE:
LONDON
Um título que o leva até ao centro da capital inglesa. Vamos salvar a Ponte de Londres? PCGUIA
E
xiste uma certa afeição pelo «Diablo II» em alguns dos grupos de jogadores de títulos RPG – algo que a PCGuia respeita e aprecia inteiramente. Esmagar coisas sobre a cabeça e armazenar pilhagens em esconderijos pode ser bastante divertido. Em parte, são argumentos como estes que mantêm as pessoas a jogar «World of Warcraft» ou outros jogos do género. «Hellgate: London» dispõe de um estilo de jogo similar. O pretexto? Existe um portal gigante que permite a entrada de um mal sem precedentes em Londres. O jogo tem alguns problemas, mas isso não quer dizer que não tenha méritos próprios; longe disso. Existem algumas abordagens únicas e interessantes à mecânica
da acção RPG. Em primeiro lugar, há um equilíbrio muito maior entre a amplitude das classes e a luta de armas construída para cativar os fãs do tradicional FPS. As armas em questão não requerem uma precisão de especialista para atingir os inimigos. O jogo fornece um incentivo para criar várias personagens e jogar com as árvores de habilidades. Existe também um sistema de actualização de itens que, mesmo que descarte um item, permite recuperar algum valor a partir dele e utilizar os componentes para melhorar as suas armas. Além disso, é possível associar objectos de estimação a armas individuais, permitindo-lhe personalizar o seu bastão Shulgoth com a força especial que escolher.
As alterações aos atributos da personagem quase não se notam (muito embora as habilidades sejam mais importantes), mas alguns pontos extra na espada fazem uma grande diferença quando está a usá-la nos inimigos. É aqui que irá gastar a maioria do seu tempo. Há um número assustador de cenários para desbravar no modo de jogo de single player e são todos “habitados” por monstros. O combate é baseado nas habilidades, desbloqueadas à medida que passa os níveis, e os efeitos activos podem ser especificados de modo idêntico para os números de teclas ou para os botões do rato. Claro que quando se descobre que é possível ordenar um ataque Blademaster, que devolve saúde ao FEVEREIRO 2008
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ENTRETENIMENTO JOGOS PCG
AO DETALHE 1 A nossa personagem é o flagelo da classe dos demónios e dos pintores de cabelo. 2 Os itens que utiliza podem ser desmontados e as peças que os compõem podem ser utilizadas para actualizar armas e armaduras, assim que alcançar a segurança de uma estação do metro. 3 Organize três “cargas” preestabelecidas; estas podem ser permutadas em combate, dependendo do tipo específico de criaturas que está a combater nas galerias abandonadas. 4. As habilidades, os feitiços e os itens estão dispostos, como é da praxe, no fundo do ecrã e associados a números de teclas e botões do rato. Certifique-se de que configura o seu ataque favorito ao botão esquerdo do rato.
1
2
3
4
botão esquerdo do rato, as coisas tornam-se muito fáceis. «Hellgate» acaba por tornar-se numa espécie de festa. Apesar de começar a especializar-se em duas ou três habilidades, o leitor encontra uma combinação que funciona sempre para cada monstro e acabará por fazê-lo sentir-se confiante o suficiente para continuar a jogar. Se está obcecado com a variedade de itens e vibra quando um pedaço de armadura cai do peito de um adversário, estará no céu; é sinal
de que está pronto para reduzir a “matilha” de vilões um pouco mais depressa. Alguém que esteja à
ruas e canos de esgoto idênticos, ficará altamente desapontado. O modo multijogador faz mais
Queríamos muito gostar do «Hellgate: London» mais do que gostamos espera de algum tipo de enredo para enriquecer as operações, ou de algumas áreas feitas por medida para quebrar o desfile de
sentido e as instâncias de combate são mais apropriadas ao jogo social, mas, mesmo assim, não há a variedade de paisagens do
Desempenho DEFINIÇÕES DE JOGO
MÁXIMO: O jogo tem uma aparência muito mais atraente quando recorre ao DX10, mas precisará de um PC potente para lidar com estes espaços populados por tanta gente.
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FEVEREIRO 2008
MÍNIMO: É talvez a melhor forma de jogar. Assim, pode concentrar-se em destruir adversários a alta velocidade. De qualquer forma, o cenário não é inspirador.
«WoW» ou de batalhas únicas. Trata-se apenas de triturar ordas intermináveis de demónios com os seus amigos e depois comparar directamente os resultados. Queríamos muito gostar de «Hellgate: London» mais do que gostamos. A ficção e os ambientes constrangedores têm o potencial para serem brilhantes, as classes de personagens são variadas e o sistema de pilhagens é do melhor, mas não encontrámos nada que nos motive a continuar. A introdução cinemática dá uma ideia falsa de uma intriga de jogo pouco relevante e mesmo as áreas feitas à mão parecem só marginalmente diferentes das geradas de forma processual. O tédio assola-nos o espírito durante a caminhada árdua e interminável através dos corredores da mente de Techsmith 314. A marca de um bom jogo é a quantidade de momentos memoráveis. Neste campo, infelizmente, «Hellgate» não é a melhor fonte. De qualquer forma, vai mantê-lo entretido durante algum tempo. ■
ENTRETENIMENTO JOGOS PCG
Com apenas três jogos já conseguimos ultrapassar alguns recordes
Dores faciais
Football Manager 2008
Outra funcionalidade nova é a tecnologia licenciada Facegen, um software de modelação facial que permite criar perfis de todos os elementos da equipa técnica e jogadores.
As folhas de cálculo mais evoluídas para jogos de PC estão de volta PCGUIA
A
inda não houve nenhum título na história dos jogos que nos tenha feito gritar e barafustar tanto com o ecrã como o «Football Manager» (FM). Finalmente, o grande reforço desta época já chegou. Evolução em vez de revolução tem sido o
PCGuia
PRATA
DISTRIBUIDORA Ecogames PREÇO €44,99 CONTACTO 256 836 200 SITE www.fm08.footballmanager.net REQUISITOS CPU a 1,2 GHz, 256 MB de RAM, placa gráfica 3D
Originalidade
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lema mais difundido na versão deste ano, e por uma boa razão. Novas ligas de futebol, informações correctas sobre os jogadores e as últimas transferências é tudo o que o se esperaria de uma actualização anual. Mas ainda há um saco cheio de novas e pequenas funcionalidades. Apenas algumas delas são muito importantes. Apesar disso, nelas encontramos o suficiente para fazer desta actualização uma compra obrigatória para todos os fãs de FM. A SI tem dado passos para assegurar que esta é a versão mais acessível de todas, o que não quer dizer que não tenham sido realizadas alterações profundas no programa. De facto, continua a ser a mais perfeita simulação de futebol. Mas desta vez a empresa
ajustou a interface e adicionou-lhe elementos que ajudarão os jogadores durante as suas primeiras épocas. Dois dos aspectos que mais se evidenciam é o conselheiro e o recorte do Microsoft Word. Por um lado, constata-se a presença da imagem desagradável. Mas, por outro lado, representa uma ajuda para o jogador. Esta ferramenta tem um valor inestimável para o principiante, e mostra aos utilizadores mais rodados ecrãs que nunca utilizaram antes. A interface do utilizador foi também retocada, estando agora bem mais limpa. Nas páginas mais utilizadas, apresenta uma linha de ícones ao longo da parte superior do ecrã. Continuará, no entanto, a ser familiar para os jogadores experientes. Vários novos elementos mais
pequenos foram introduzidos, os quais criam uma ambiência bem mais cativante. A secção Confidence é a mais útil, detalhando não somente as expectativas da administração, mas também o modo como os seus fãs estão a reagir aos eventos, dentro e fora do relvado. As transferências foram ajustadas de forma a parecerem-se com os negócios do mundo real, possibilitando agora mais negociações sobre remunerações e sobre os acordos das prestações. A secção Finances, por seu lado, permite agora mais flexibilidade nos salários e nos orçamentos de transferências. Resumindo, continua a ser um jogo rigoroso e detalhado, agora com funcionalidades e acessibilidades melhoradas. Nunca houve melhor altura para ficar viciado. ■
ENTRETENIMENTO JOGOS PCG
O segredo da levitação...
Nada exprime tão bem um ditador lunático em delírio como uma enorme fortaleza andante
Timeshift Reze para nunca perder o controlo remoto PCGUIA
T
er o seu tempo controlado de modo a poder fazer uma pausa, abrandá-lo e voltar ao passado seria brilhante. Infelizmente, antes de a sua personagem ter um momento para pensar nas implicações de uma carreira de mágico, de ladrão de bancos ou de pervertido profissional, o seu colega execrável Krone deu uma corrida ao passado e transformou o mundo numa ditadura, que governa, de forma discreta, a partir de um robôaranha gigante.
O seu trabalho é baixar o orçamento do império de Breen através da utilização dos poderes de controlo do tempo e da selecção de armamento. Na sua essência, o jogo «Timeshift» é um FPS competente, talvez um pouco desajeitado. Graficamente é bonito, com todos os efeitos de sombras bem representados nas superfícies e maquetas, tal como manda o figurino. Esta base sólida significa que quando utilizar os talentos temporais, o jogo se eleva a um nível superior comparado
Repare no desmembramento quase perfeito deste inimigo
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FEVEREIRO 2008
com um shooter médio. Somos grandes fãs da paragem do tempo, do descarregar das munições das espingardas contra três inimigos e depois da retirada do tempo do modo pausa para vê-los explodir em uníssono. É claro, que há algum abuso da função espaço/tempo, mas é engraçado. Logo, deixamos as avaliações condenatórias “einsteinianas” para quem se interessa por elas.
Tempo para matar A inteligência artificial maneja os movimentos de flexão em tempo real e de forma divertida. Se, por exemplo, parar o relógio e se esconder, os seus oponentes reagem como se simplesmente deixasse de existir. Têm também o hábito de cair quando não estão mortos, pelo menos até que assuma o comando da criminalidade, fazendo explodir setas de bestas. Tudo contribui para os melhores efeitos, não nos níveis da pista de tiro da cidade mas, mais tarde, quando se entrincheira pelos campos fora, se desloca numa bicicleta de quatro rodas, ou
assalta os acampamentos inimigos. Com tempo e espaço para planear o seu ataque, os truques de «Timeshift» tornam-se altamente poderosos, transformando-o num deus do tempo, apto para o serviço, em vez de ser liquidado num instante, como acontece no jogo «Max Payne». Existe também o antigo puzzle, que requer um ou a combinação de um conjunto de poderes. E, embora o Portal não se mantenha activo à noite, proporciona um aparte interessante entre disparos. Apesar do desenvolvimento visivelmente problemático, «TimeShift» é muito divertido. A história é só conversa fiada, os níveis revelam uma dívida imensa para com «Half-Life 2» e o frontend é um consolo fantástico, mas agarrar a besta e provocar a explosão de homens em movimento lento fá-lo-ão sorrir num abrir e fechar de olhos. ■
PCGuia
PRATA
EDITORA Sierra PREÇO €49,99 CONTACTO www.fnac.pt SITE www.timeshiftgame.com REQUISITOS CPU a 2 GHz, 1 GB de RAM, placa 3D com 128 MB
Originalidade
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Longevidade
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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Não se distraia com a beleza das vistas aéreas
Blazing Angels 2 Nada melhor do que uma boa dose de audácia nos céus PCGUIA
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ão nos interpretem mal. Gostamos de um bom steak au poivre mas, de vez em quando, sentimos um desejo ardente que só pode ser saciado por um suculento hambúrguer com queijo. Por sorte, isso é, metaforicamente, o que «Blazing Angels 2» fornece – acção substancial com um montão de queijo saudável em cima.O leitor desempenha o papel do capitão audaz de um esquadrão secreto de pilotos de caças da Segunda Guerra Mundial incumbido de realizar missões especiais. O resultado é uma colectânea de aventuras emocionantes e condimentadas em várias partes do Globo. «BA 2» apresenta cortinas de fundo brilhantes e minuciosas, que
se transformam em descidas rapidíssimas. A vista das cidades, particularmente de Paris e Roma, está cheia de pontos de referência e de edifícios. Existe também uma grande variedade no que toca às missões, desde largar espias a partir de comboios em movimento, até ao combate com os zeppelins germânicos perto das pirâmides do Cairo. O modo multijogador é agradável, com os modos padrão de deathmatch online e o jogo cooperativo através de toda a campanha. Apesar de o sistema de mira ser um pouco desajeitado, tornando difícil encontrar alvos isolados, «BA 2» é o combate aéreo de curta distância no seu melhor, ao estilo de Hollywood.
Certifique-se que muda da terrível manipulação arcade para o modo sim, no menu de opções. Pode não ser tão engenhoso e fanfarrão como «Crimson Skies», mas é o mais aproximado que vimos ultimamente. ■
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OURO EDITORA Ubisoft PREÇO €45,95 CONTACTO www.worten.pt SITE www.blazing-angels.ubi.com REQUISITOS CPU a 2,4 GHz, 1 GB de RAM, placa 3D com 64 MB
Originalidade
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Longevidade
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Gráficos
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SHOPPING ENGENHOCAS PCG
Sony Ericsson P1i
FABRICANTE Sony Ericsson PREÇO De €549 a €569 CONTACTO 808 204 466 SITE www.sonyericsson.pt FICHA TÉCNICA Smartphone Quad-band baseado em software Symbian UIQ, ecrã com 240x320 de resolução, ligações USB 2, rede sem fios 802.11g, Bluetooth 2 e infravermelhos. 124 gramas Qualidade/Preço Características
Quando os Pocket PC ainda estavam na infância, já a Sony Ericsson disponibilizava um PDA/telefone completo que utilizava uma caneta como meio de introdução de texto escrito e reconhecido em tempo real. O novo P1i é o mais novo membro dessa família com tão importantes pergaminhos. Trata-se de uma máquina que segue o design da Sony Ericsson. Na parte de trás situa-se a câmara de 3 MP e na da frente está a câmara para as chamadas vídeo, o ecrã e o teclado (que desta vez não é possível desmontar, como acontecia nas versões anteriores), o que faz com o ecrã seja substancialmente mais pequeno do que o dos antecessores. O teclado é composto por teclas pretas
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duplas que permitem a introdução de dois caracteres diferentes se clicar à esquerda ou à direita, o que optimiza o teclado. Isto, no papel, até pode funcionar se tiver dedos pequenos, o que não é o caso. O P1i pode ligar-se através das tecnologias mais comuns: 3G, rede sem fios 802.11b/ g, Bluetooth 2 e infravermelhos. O P1i usa os novos cartões de memória Memory Stick M2 que vão até 8 GB. No software destaca-se em primeiro lugar a configuração automática das ligações à Internet e MMS. Em segundo lugar, inclui uma aplicação de acesso a sistemas de email que utilizem o MS Exchange através do protocolo Activesync e que permite a sincronização do correio, do calendário
Desempenho
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e dos contactos. E o programa de OCR para cartões de visita é uma delícia. O tempo de vida da bateria não é famoso, principalmente se usar a sincronia de email. Se não a usar, pode carregar a bateria de três em três dias. Concluindo, o P1i é a máquina ideal se precisar de se ligar à Internet onde quer que esteja; se não o conseguir fazer com o P1i é porque não consegue de todo. Para o que oferece, é uma das máquinas mais leves que já vimos. Só falta limar algumas arestas, como por exemplo o sistema de gestão de energia. P.T.
Lifetech KP 019 Para quem os números são uma constante da vida, trabalhar com um portátil pode não ser tarefa fácil e, nesses casos, a compra de um teclado numérico pode revelar-se uma grande opção. A proposta da Lifetech nesta área surge com o KP 019, um pequeno teclado numérico, USB, que consegue optimizar bastante o trabalho de quem faz muito uso desta parcela do teclado. Leve e com um aspecto bastante sóbrio (preto e prateado), este dispositivo traz uma tecla especial 000, útil para quem opera na área financeira, por FABRICANTE Lifetech exemplo. O cabo USB é extensível, o PREÇO €19,90 que ajuda ao transporte do teclado. CONTACTO 214 200 458 Visto ser um aparelho Plug&Play, SITE www.lifetech-world.com FICHA TÉCNICA Teclado de 19 teclas, é muito fácil de usar. Basta ligar e com led indicador de bloqueio das funções. começar a teclar. S.E. Tecla extra 000 e cabo extensível Qualidade/Preço Características Desempenho
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HTC TyTN II P4550 São por demais evidentes os argumentos que fazem com que este dispositivo Pocket PC tudo-em-um seja reconhecido por Kaiser, um termo germânico que provém da palavra César e que significa Imperador. Para além de contar com as tradicionais funções de um PDA equipado com o moderno Windows Mobile 6 Professional, o TyTN II não só é compatível com redes HSDPA/UMTS triband e GSM/GPRS/EDGE quadband, como também é capaz de servir de sistema GPS ou até máquina fotográfica digital, contando para o efeito com um CMOS de 3Mp. Mas a verdadeira vocação do TyTN II é o mundo empresarial. Graças ao teclado QWERTY deslizável escondido no chassis, permite executar facilmente
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tarefas, como processamento de texto, edição de folhas de cálculo, desenho (e exibição) de apresentações ou consulta e composição de e-mails. A compatibilidade com redes sem fios Bluetooth 2.0 e Wi-Fi 802.11b/g também não é um problema. Mas no que toca a este particular, são três os handicaps: o preço, o peso e o desempenho. J.P.F.
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DISTRIBUIDOR Novabase PREÇO €779 CONTACTO 213 836 300 SITE www.htc.com FICHA TÉCNICA Processador Qualcomm MSM 7200 a 400 MHz, 256 MB de ROM e 128 MB de SDRAM, ecrã TFT-LCD táctil com 2,8” (240x320 QVGA), HSDPA/UMTS e GSM/GPRS/EDGE Bluetooth 2.0 e Wi-Fi IEEE 802.11b/g, HTC ExtUSB, GPS, câmara principal com CMOS de 3Mp e secundária com CMOS VGA, teclado QWERTY, slot de expansão microSD (compatível com SD 2.0), Windows Mobile 6 Professional, 193 gramas Qualidade/Preço Características Desempenho
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FABRICANTE Ndrive PREÇO desde €400 CONTACTO 228 320 440 SITE www.ndrive.pt FICHA TÉCNICA Microsoft Windows Mobile 6.0 Professional com Direct Push Mail, combinação GSM/GPRS/PDA e GPS, 128 MB ROM, 64 MB RAM (suporta MicroSD), câmara de 2 MP, bluetooth, Wi-Fi/WLAN, ecrã reflectivo TFT (240x320 pixels) com 65000 cores, touch sensitive com Trackball
Ndrive S300 É grande e não é um telefone bonito, mas temos de admitir que é uma ferramenta de trabalho bastante completa. Para além do sistema operativo Microsoft Windows Mobile 6.0 Professional com Direct Push Mail e das aplicações do universo Office, este terminal funciona também como um navegador GPS, possui bluetooth, Wi-fi, entre outras funcionalidades. Uma das aplicações que pode merecer algum destaque, pelo facto de não ser comum em terminais semelhantes, é a World Card Mobile, uma ferramenta que permite ler cartões de visita, reconhecer automaticamente os campos que nele constam e importar directamente os dados para o livro de contactos do Outlook. Podia ser, de facto, uma das ferramentas mais úteis, o problema é que não suporta língua portuguesa, pelo que a
precisão da leitura de todos os caracteres está longe dos 100%. Terá sempre de fazer retoques, sobretudo se estiver a trabalhar com palavras acentuadas. Na parte inferior do ecrã, o NPhone tem uma série de teclas de atalho e um comando especialmente bem-vindo: uma espécie de trackball que permite navegar por todas as opções sem ser necessário o recurso à velha caneta. Uma tecla de atalho lateral activa o modo de navegação, algo que dá muito jeito. Navegar com um aparelho como este é sempre mais complicado do que com um navegador pessoal, mas estas são as condicionantes de quem quer ter um dois-em-um. O pacote inclui dois carregadores (um de isqueiro), cabo para transferência de ficheiros e uns auscultadores. S.E.
Belkin Notebook Cooler F5L001ER Para resolver os problemas de sobreaquecimento comuns nos computadores portáteis, após algumas horas de uso, a Belkin lançou uma base de arrefecimento com um design patenteado ondulado que aumenta a capacidade de arrefecimento da base. A ventoinha do dispositivo é alimentada por USB e está colocada debaixo da base do portátil. Além de oferecer funções de arrefecimento, a base coloca o computador a uma altura superior, aumentando assim o conforto do utilizador. O design é outra das suas vantagens. O look branco e as curvas convidativas fazem do Notebook Cooler F5L001ER uma oferta apetecível. J.T.
Qualidade/Preço Desempenho
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Características Desempenho
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PCGuia BRONZE
DISTRIBUIDOR Introduxi PREÇO €23 CONTACTO 226 098 900 SITE www.belkin.com FICHA TÉCNICA Base de arrefecimento para computadores portáteis. Com ventoinha. A alimentação é garantida através da ligação à porta USB da máquina. Qualidade/Preço
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TravelPilot Lucca 3.5
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O modelo 3.5 dos navegadores da Blaupunkt consegue reunir no mesmo pacote uma série de funcionalidades interessantes e úteis. Por exemplo, além das comuns funções atribuídas a este tipo de dispositivos, foi acrescentada a possibilidade de o utilizador ser informado do estado do trânsito e do excesso de velocidade a que circula. Outra maisvalia são os avisos de engarrafamento, possíveis devido ao receptor TMC integrado (este serviço ficará disponível em Portugal brevemente). O dispositivo permite calcular a sua rota indicando que pretende que lhe seja revelado o caminho mais rápido ou o mais curto e que quer evitar auto-estradas, portagens ou outro tipo de barreiras. A autonomia da bateria melhorou em relação a modelos anteriores,
no entanto, terá de seguir grande parte da viagem com o navegador ligado ao isqueiro do carro, especialmente, se utilizar as funcionalidades multimédia. O aparelho pode ser utilizado como leitor de MP3 ou suporte para visualização de fotos. S.E. DISTRIBUIDOR Blaupunkt PREÇO €349 CONTACTO 218 500 144 SITEwww.blaupunkt.com/pt FICHA TÉCNICA Processador Dual Core Centrality Atlas III ARM9 400 MHz, memória flash interna de 1 GB, memória SDRAM de 64 MB, ecrã táctil 4,3” 16:9 a cores TFT-LCD 480 x 272 pixels, leitor de cartões MMC/ SD/SDHC (256 MB/4 GB), reprodução de ficheiros áudio e de imagem Qualidade/Preço Características Desempenho
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SHOPPING SUGESTÕES PCG
> Água termal da Avène para homem Barba dura, barba normal ou pele com problemas? Os novos cuidados de barbear Avène oferecem uma resposta suavizante, purificante e hidratante para cada caso. Mais actual, a nova gama distingue-se também pelas suas fórmulas completas que fazem do barbear um momento de cuidado. A gama renovada conta com gel de barbear (peles com imperfeições), espuma de barbear (barba normal) e creme de barbear (barba dura). Para depois do barbear, a Avène desenvolveu o bálsamo (peles normais a secas) e o fluido (peles mistas a oleosas), cuja acção reparadora se deve à adição de sucralfato, um sal que cicatriza as microfissuras provenientes do barbear.
> Carrera Multifunções, um desportivo clássico para acelerar
Os relógios Carrera voltam a combinar energia, força e potência. Foram criados para pessoas activas que procuram algo único e que não têm medo da acção. As formas octogonais, imagem de marca da Carrera, têm características modernas e ao mesmo tempo clássicas e desportivas. Os preços de venda ao público variam entre os 119 euros e os 139 euros e os relógios podem ser encontrados, entre outros locais, nos seguintes pontos de venda: Ana Joalheiros (C.C. Campo Pequeno), Ourivesaria Wanda (Oeiras Parque), Ourivesaria Wanda (Cascais Shopping), Ana Joalheiros (Odivelas Parque), Jóia Pura (Almada Fórum), Jóia Pura (Fórum Montijo), Bluebird (Arrábida Shopping), Barca (Arrábida Shopping), Diamanti Shop (Vila Nova de Gaia), Ourivesaria Karatt (Leiria) e Lojas Gois (Coimbra).
> Sushi você mesmo Sushi você mesmo é a primeira de uma série de aulas de culinária em DVD preparadas pela Marktree. Com o primeiro DVD, ir às compras, arranjar o peixe, cozinhar o arroz e preparar um maki será mais fácil e engraçado. Depois de ver as imagens, sozinho ou na companhia da família e amigos, é só pôr as mãos no Sushi e deixar todos com água na boca! O DVD estará disponível num quiosque perto de si por apenas 7,99 euros. Com esta nova série vai encontrar soluções práticas para os seus dias serem mais saborosos. Cozinhar será mais fácil, rápido e barato. Para dar ideias ou feedback, utilize o endereço de correio electrónico
[email protected], ou então consulte o site www.vocemesmo.com. 142
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> Propostas Pulsar para o dia dos namorados
Fiabilidade e design. Estes são os conceitos dos relógios da mais recente colecção Pulsar Málaga. O rótulo de individualidade serve, uma vez mais, de espelho a uma colecção que acompanha o slogan “Tell it your way”. Desenhada a pensar num consumidor jovem capaz de valorizar a arte de saber fazer, a colecção mantém-se fiel ao espírito relojoeiro da marca. Os modelos da linha Málaga reflectem a conciliação óptima entre a estética e a técnica. No design, o uso contrastante dos tons básicos com os elementos metálicos adiciona valor à arquitectura de fiabilidade Pulsar. Os relógios estão à venda por 120 e 159 euros.
> Baileys, um presente doce para o Dia dos Namorados
No próximo Dia dos Namorados pense em Baileys quando preparar o momento a dois. Disponível em três sabores distintos – Creme Caramel, Mint Chocolate e Original –, o licor de whiskey irlandês assume-se como o presente ideal para esta ocasião. Creme Caramel para quem gosta de sabores intensos; Mint Chocolate para quem aprecia a combinação do chocolate com a menta; Original para quem prefere o autêntico. Produzido a partir de ingredientes naturais, com especial destaque para as natas frescas e os aromas a chocolate que lhe conferem um sabor inconfundível, Baileys assumese como o presente perfeito para esta ocasião tão especial. A sua textura macia e aveludada promete tornar este dia ainda mais doce e envolvente. O preço de venda recomendado é de 13,65 euros.
PCGUIAPRO ÍNDICE
GettyImages
PCG
Hotspot NAS conquista ambientes empresariais
Índice 146 150 152 154 156 158
Notícias Entrevista Case Study Opinião Software de Gestão Hotspot
Entrevista EBC reforça aposta na convergência IP
Software de Gestão Nexus, uma plataforma de controlo de acessos
Caso em Estudo Gateway implementa POS na Staples OUTUBRO 2006
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PCGUIAPRO NOTÍCIAS PCG
Microsoft Windows Server 2008 a caminho A multinacional norte-americana garante que a plataforma não vai desiludir os que há muito tempo esperam pelas mais-valias da nova versão 2008 traz de novo? Fomos falar com José Grilo, responsável pela Unidade de Negócio de Server & Tools da Microsoft, que atribuiu ao novo Server três aspectos fundamentais: web, virtualização e segurança. No que à virtualização diz respeito, uma das temáticas que está na ordem do dia, há uma diferença fundamental: «O facto de existir uma camada de software que tem por base o hypervisor, ou seja, um standard de mercado». A Microsoft não só construiu a sua peça de software de virtualização
Arquivo S.I.
A Microsoft já adoçou a boca dos utilizadores interessados no Windows Server 2008 durante a pré-apresentação desta plataforma, feita durante o TechEd EMEA, que se realizou em Barcelona. No entanto, a grande apresentação está preparada para 27 de Fevereiro, em Los Angeles. Pelo que sabemos, vai ter direito a cenários dignos de um qualquer cartaz de Hollywood. A expectativa em torno desta versão é de facto muita. Mas, afinal, o que é que o Server
José Grilo, responsável pela Unidade de Negócio de Server & Tools da Microsoft
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com base neste standard, como está também a trabalhar com os vários fabricantes de hardware, de forma a assegurar a optimização para cada um deles. Isto porque os fabricantes de hardware poderão fornecer a peça de virtualização do Windows Server. A empresa norte-americana está a fornecer o HyperV fora do sistema operativo. «Os fabricantes de hardware podem fornecer um sistema só com aquela peça; o preço é de 28 dólares, o que é irrisório», defendeu José Grilo. Existe ainda «a possibilidade de licenciamento separada do server 2008 com e sem a peça de virtualização». A versão para virtualização tem de assentar num processador de 64 bits. Relativamente à componente web, entre outros aspectos, as novidades contemplam a existência de um código base sobre o qual as equipas podem desenvolver aplicações mais facilmente. «Apesar de existirem novidades relativas aos ambientes web, a componente fundamental passa pela inclusão do Internet Information Server 7», adiantou o mesmo responsável. No campo da segurança, José Grilo fez questão de destacar uma tecnologia de nome Network Access Protection, «particularmente indicada para o dia-a-dia das empresas que têm um parque de computadores portáteis elevado». Esta tecnologia assegura a impossibilidade de um computador portátil ligar-se à rede interna de uma empresa sem que primeiro seja alvo de uma verificação de segurança por parte do sistema. «Este Network Access Protection permite montar uma rede com um servidor que faz a verificação do estado de um determinado
computador. Define perfis e, antes de permitir que um computador aceda à rede, faz verificação do estado dessa máquina», explicou José Grilo. «Um administrador de sistemas deixa de ter problemas ao definir que uma determinada máquina tenha obrigatoriamente de passar por uma série de verificações antes de se ligar». Existe ainda outra funcionalidade, de nome Read-Only Domain Controller, que aparece em conjunto com outra tecnologia, o bit locker, já introduzido no Windows Vista. «Com este último, por exemplo, se alguém tirar um disco não poderá aceder ao seu conteúdo», exemplificou o responsável da Microsoft, sublinhando que «a segurança foi uma das prioridades». No passado, a maior parte das configuração de segurança vinham abertas, e eram posteriormente ajustadas à medida de cada ambiente pelas equipas de gestão da empresa, encarregadas de definir as políticas de segurança. O Windows Server 2008 vem agora fechado e as equipas decidem o que têm de abrir. Para quem gere os ambientes, há uma série de novidades interessantes, como é o caso do PowerShell, que permite capacidades acrescidas de automatização e de desenvolvimento de melhores funcionalidades. O Windows Server 2008 terá várias versões, entre as quais a Standard, a Advanced e a versão Datacenter. Cada uma delas está orientada para o target específico e para um número de processadores existente. A par do lançamento desta plataforma será também apresentado o Visual Studio 2008 e o SQL Server 2008.
Sites de e-Com visitados por 2,4 milhões Miau.pt, Fnac.pt e Laredoute.pt foram os três endereços onde os cibernautas portugueses gastaram mais tempo Entre Janeiro e Setembro de 2007, foram cerca de 2,4 milhões os residentes no Continente com quatro e mais anos que acederam a sites de comércio electrónico a partir de casa. Os valores, patentes no estudo Netpanel da Marktest, correspondem a 78,7 por cento dos internautas nacionais. Neste período, foram visitadas cerca de 569 milhões de páginas de sites de comércio, o que perfaz uma média de 239 por utilizador. O mesmo trabalho dá ainda conta que o tempo total de navegação nestes sites ultrapassou as 4,5 milhões de horas, ou seja, uma média de 1 hora e 54 minutos por utilizador. Foi em Janeiro que mais pessoas acederam a estes sites, num total de 1 297 mil, ao contrário do mês de Agosto, quando apenas 1 151 mil utilizadores únicos acederam.
O www.fnac.pt liderou em utilizadores únicos, mas foi no www.miau.pt que os internautas visualizaram mais páginas e passaram mais tempo, diz o estudo Netpanel da Marktest. Por seu turno, o espaço da Fnac recebeu 829 mil visitantes diferentes. Já em páginas visitadas, o www.miau.pt liderou com mais de 110 milhões. Em segundo, «mas a uma distância considerável», refere o estudo, ficou o www.laredoute.pt, com mais de 59 milhões, e em terceiro, o www. fnac.pt, com cerca de 54 milhões de páginas. Em tempo despendido, a liderança coube igualmente ao www.miau. pt, que obteve qualquer coisa como 675 mil horas de navegação. O www.fnac.pt ficou em segundo, com mais de 441 mil horas e o www.laredoute.pt ficou em terceiro, com quase 372 mil horas.
Biblioteca Infoeuropa já está online A biblioteca disponibiliza cerca de 30 mil registos de documentos O Centro de Informação Europeia Jacques Delors reformulou a sua biblioteca na Internet. O espaço pretende ser um dos pontos nacionais de acesso privilegiado aos documentos sobre assuntos europeus. Resultado de uma parceria com a Direcção-Geral de Assuntos Europeus, a Infoeuropa (disponível em http://infoeuropa. eurocid.pt) passa a apresentar uma interface de pesquisa «mais acessível e usável, bem como novos serviços e funcionalidades», segundo se lê no comunicado de imprensa divulgado pelo Portal do Cidadão. A biblioteca reúne um espólio
de cerca de 30 mil registos de documentos, entre os quais tratados, catálogos, brocguras e periódicos, sendo possível fazer o download gratuito de edições em formato electrónico. Servindo uma comunidade de 12 600 utilizadores registados, a Infoeuropa aposta também no diálogo com os internautas, disponibilizando uma área de sugestões e outra onde é possível contactar pessoalmente o organismo responsável, via telefone, Internet, e-mail, ou em tempo real através do MSN Messenger e do Yahoo! Messenger.
PCGUIAPRO NOTÍCIAS PCG
Negócio dos fornecedores de software em Portugal supera os 600 milhões de euros O volume de negócios dos fornecedores de software no mercado nacional representou um valor aproximado de 600 milhões de euros durante o ano de 2006, o que representa um crescimento de 12 por cento quando comparado com o ano de 2005. Estes dados foram publicados pela IDC no estudo «Análise Competitiva do Mercado de Software em Portugal – 2007», e resultaram de um exame realizado no primeiro semestre de 2007, junto de 260 empresas fabricantes e distribuidoras de software, as quais representam 95% do total do volume de negócios do sector. De acordo com este estudo, a venda de software aplicacional representa cerca de 45% de todo o mercado, seguindo-se o software de infra-estrutura com pouco mais de 30%, e, por último,
o software de desenvolvimento, com menos de 25%. «O crescimento de 12% do volume de negócios dos fornecedores de software em Portugal reflecte que as organizações estão a dirigir os seus investimentos para soluções que possibilitem aumentar a produtividade e competitividade», disse Gabriel Coimbra, research & consulting director da IDC Portugal. «Para manter esta dinâmica, os fornecedores de software devem reforçar a oferta de soluções integradas, simplificadas e devidamente verticalizadas, de modo a disponibilizarem valor acrescentado que permita às empresas atingirem o seu objectivo primordial, que é o de aumentarem a sua competitividade com o suporte das tecnologias de informação», acrescentou este responsável. De acordo com este estudo,
Arquivo S.I.
Microsoft, SAP, IBM, Novabase e Oracle detêm 42% do volume de vendas
Gabriel Coimbra, research & consulting director da IDC Portugal
42% do volume de negócios dos fornecedores de software encontra-se concentrado em cinco empresas, onde se incluem a Microsoft, a SAP, a IBM, a Novabase e a Oracle. Este grupo é liderado pela Microsoft, que, em 2006, manteve a liderança do mercado de software com uma
quota de 19%. Esta posição de liderança da Microsoft mantém-se também nas vendas quando analisadas por tipo de software (aplicacional; de infra-estrutura e de desenvolvimento). A segunda posição é ocupada pela SAP, seguindo-se a IBM, a Novabase e a Oracle, respectivamente.
Gasolineiras são porta de entrada da PHC em Espanha A parceria com a Tokheim Koppens Ibérica permite a oferta de uma solução integrada para gerir o back-office dos postos de abastecimento
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tem como clientes 80% dos postos de abastecimento de gasolina em Espanha, possuindo a grande maioria dos postos em Portugal, com excepção dos postos da Galp no país vizinho. Com esta aliança, a PHC reforça a capacidade de acompanhar os seus clientes nas diversas fases do seu negócio, mesmo em matéria de expansão para outros países, e alarga significativamente o seu leque de potenciais clientes em mais de cinco mil instalações (500 postos de gasolina em Portugal e 4500 em Espanha). Esta aliança abre também as
portas para que a PHC entre em Espanha com outras soluções, uma possibilidade que a software-house portuguesa já vinha a preparar há algum tempo e para a qual havia reforçado a sua equipa de desenvolvimento. Fruto desse investimento, a PHC avança para Arquivo S.I.
O fabricante nacional de software de gestão PHC assinou uma parceria exclusiva com a Tokheim Koppens Ibérica, uma empresa de soluções para gasolineiras que detém uma quota de mercado de 80 por cento nas instalações espanholas. O acordo rubricado pressupõe o fornecimento de software PHC para o back-office das empresas que adquiram os sistemas Tohkeim, permitindo às duas companhias oferecer uma solução completa e integrada para o posto de abastecimento e para a gestão do respectivo back-office. Sedeada em Madrid, a Tokheim
Espanha com vários módulos já traduzidos e actualmente em fase final de localização para as especificidades do mercado, nomeadamente, o PHC Gestão, o PHC Contabilidade, o PHC ControlDoc, o PHC POS, o PHC Teamcontrol e o PHC Workflow.
Lifetech entra na Rússia GettyImages
No primeiro ano de actividade a empresa portuguesa estima alcançar um volume de negócios de 3 milhões de euros
A Lifetech, Solutions For Life Technology - Tecnologias Informáticas abriu uma nova subsidiária na Rússia. A entrada naquele que é o maior país do mundo em termos de dimensão e o oitavo maior em termos populacionais, com cerca de 142 milhões de habitantes, está ainda em fase de construção com a criação de uma rede qualificada de parceiros para, no prazo de um ano, disponibilizar toda a sua gama de produtos. A filial é liderada por Alina Sokolova, que tem como responsabilidade desenvolver as áreas de comercial e marketing da empresa, e a abertura de novas áreas assim que o negócio o justificar. O objectivo comercial delineado para o primeiro ano de actividade da filial russa visa alcançar um volume de negócios de três milhões de euros. Segundo Nuno Barradas, administrador da Lifetech, «as primeiras impressões sobre o mercado russo são bastante promissoras, não só pela dimensão do mercado, mas também pela motivação de todos
os envolvidos no projecto». Em declarações à PCGuia, este responsável confirmou que já estão feitas as primeiras encomendas para o mercado russo, pelo que estima que a partir de Fevereiro do próximo ano as soluções comecem a ser comercializadas. Na primeira fase, a Lifetech investiu cerca de 150 mil euros para abrir a filial russa, estando actualmente na fase de recrutamento de distribuidores. No entanto, Nuno Barradas reconheceu que esse investimento terá de aumentar, «quando a companhia começar a apostar no mercado de retalho, onde é necessário comprar espaço nas prateleiras dos principais pontos de venda para ganhar notoriedade». De acordo com este responsável, a nova filial «vai servir como um hub para todo o mercado da Federação Russa, à semelhança do que acontece com a operação da Lifetech no Brasil, que serve toda a América Latina, enquanto a União Europeia e os PALOP são servidos desde a sede, em Lisboa».
PCGUIAPRO ENTREVISTA PCG
David Ruah, director ibérico da EBC
EBC reforça aposta na convergência IP Depois do acordo com a innovaphone, a empresa pretende apostar em mercados além-fronteiras TEXTO JOÃO TRIGO FOTOS VITOR GORDO
O
s anos em que a EBC se restringia à importação e distribuição de periféricos já lá vão. Neste momento, a empresa assume-se como um player no mercado de convergência IP, tendo assinado um acordo com a innovaphone, uma empresa do mercado de networking especializada em soluções de voz sobre IP. O objectivo da EBC – que acredita que daqui a três anos este negócio representará perto de 30 por cento da sua facturação – é atacar os mercados espanhol e de países de língua oficial portuguesa (PALOP). Mas, para já, trabalha na certificação de parceiros.
PCG – Como surgiu o acordo com a innovaphone e o que esperam desta parceria? 150
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David Ruah – A nossa empresa tem 12 anos e começámos a importar e distribuir periféricos. Em 2004, mudámos a estratégia e reforçámos a aposta neste mercado mas definimos a convergência IP (nomeadamente Voz sobre IP) como uma área fundamental. Criou-se assim a necessidade de procurar um parceiro que fosse ao encontro da nossa forma de estar no mercado e que garantisse soluções de VoIP. A innovaphone revelou-se num parceiro muito compatível com a nossa forma de estar. Tem flexibilidade para encontrar soluções para cenários específicos e achámos que era o parceiro indicado. PCG – A parceria é exclusiva para Portugal, Espanha e países de língua
oficial portuguesa? D.R. – Sim, e já temos propostas feitas a clientes nos três mercados. PCG – Como vão garantir o acompanhamento do negócio em Espanha e nos PALOP? D.R. – A estratégia da innovaphone, que iremos repercutir nos mercados falados, é a de criar parceiros certificados. Neste caso, vão existir innovaphone Authorised Sales Partner (iAS), por nós certificados. Essas empresas estarão aptas a fazer grande parte dos projectos, mas, caso pretendam avançar para implementações mais sofisticadas, terão outro processo de formação avançada. Temos técnicos formados em Lisboa, pelo que numa primeira fase iremos
centralizar o centro de competências na capital portuguesa. A partir daqui, vamos apoiar os parceiros dos países envolvidos no contrato. No entanto, em 2008, vamos fazer cursos de certificação IAS em Portugal e Espanha. PCG – Quantos parceiros pensam ter certificados no fim de 2008? D.R. – Pensamos fazer uma certificação em Portugal de cerca de 100 parceiros iAS até ao fim do ano. A primeira certificação decorrerá já em Fevereiro. Nos PALOP, o contexto é diferente, já que muitas das empresas que actuam nesses países são baseadas em Portugal, pelo que a certificação das competências em Portugal deverá, por motivos óbvios, estender-se às filiais nos
países africanos. Em Espanha, temos o mesmo milestone que em Portugal, mas vai ser o ano zero. Já existem propostas no país vizinho, mas é um processo que envolve mais trabalho que em Portugal. PCG – A innovaphone é a principal parceria para este ano? D.R. – É uma parceria-chave. Não sei se será a mais importante porque através dela poderão vir outras soluções satélite de convergência IP. PCG – Quais são as principais vantagens técnicas das soluções innovaphone? D.R. – A marca tem soluções de pura telefonia IP. Além disso, não são baseadas em servidores, nem em discos, nem em software. São soluções próprias baseadas em gateways e a grande vantagem é serem totalmente baseadas em standards de telefones: SIP e H.323/H.450. Funcionam, pois, com as mais variadas soluções específicas, como sejam os call centres, billings, centros de unified messaging, instant messaging, entre outros. Além disso, a migração é suave, já que o facto de ter standards implica que a instalação é totalmente independente do fabricante, pelo que o cliente pode utilizar o hardware preexistente. Pode começar com um pequeno gateway com interface para VoIP, mas continuar a crescer com a implementação de PBX na própria gateway – activando simplesmente licenças de PBX – e interligar sem qualquer problema com a estação tradicional extensões IP com as extensões tradicionais. E como é uma solução escalável, o investimento não se perde; o cliente pode ir acrescentando “módulos” à medida que a infra-estrutura cresce. Repare ainda que as soluções innovaphone têm um sistema operativo embutido no firmware que garante que não existe dependência de terceiros. Assim, não está dependente de falhas de software, de problemas no sistema de refrigeração ou falhas de disco rígido. PCG – Quanto deverá representar esta parceria para o ano e daqui a três anos? D.R. – Estimamos que seja
responsável por 15 por cento do negócio em 2008. Daqui a três anos, 25 a 30%. PCG – É um valor significativo... D.R. – Sim, mas uma das linhas estratégicas da nossa empresa é evitar dependência, seja de fornecedores, de parceiros ou de clientes. Estes valores que lhe dei baseiam-se na perspectiva de que o negócio global da empresa irá continuar a crescer a bom ritmo. PCG – Que outras parcerias vão ser anunciadas este ano? D.R. – Vamos ter uma parceria importante na área de convergência IP. A StoneVoice vai estar em exclusivo connosco em Portugal e servirá para complementar aquilo que fazemos com cross selling. É uma empresa que trabalha há algum tempo com a innovaphone e que é certificada por ela. Garante uma solução adicional de software para ambientes de VoIP (não só para innovaphone, mas para Alcatel, Cisco, Avaya, etc.). São soluções integráveis e modulares que cobrem áreas como a videoconferência, IVR (Interactive Voice Response) ou call center. Além disso, oferecem gateways para Skype (por software), o que faz com que possamos considerar o Skype (que é outro parceiro) como uma alternativa àqueles operadores que tradicionalmente configuramos com os produtos innovaphone. PCG – Que tipo de empresas vê como clientes para esta solução? D.R. – Empresas que necessitem de serviços de videoconferência (para os PALOP, por exemplo) ou de aplicações de call center ou de IVR são hipóteses a considerar. PCG – Na área de consumo, o que podemos esperar para breve? D.R. – Estamos a falar com algumas grandes superfícies para colocarmos os nossos produtos à venda nesses locais. PCG – Como se divide percentualmente o negócio da EBC, entre o mercado de consumo e o mercado de convergência IP profissional?
«Uma das linhas estratégicas da nossa empresa é evitar dependência, seja de fornecedores, parceiros ou clientes» D.R. – Eu diria que cada segmento representa cerca de metade da facturação. PCG – Existe um novo projecto com acessórios Skype... D.R. – Sim, a Skype começou a vender hardware sem ser através da loja virtual, fruto de um acordo com a empresa TX. Isto porque o negócio em torno da marca Skype gerou cerca de 694,5 milhões de euros em 2006 – a Skype quis encontrar um lugar no mercado tradicional de periféricos. Nós somos o parceiro em Portugal. Vamos disponibilizar pacotes que são compostos pelo acessório, pela aplicação Skype e por um bónus – tradicionalmente, um voucher de 60 minutos de Skype Out. Estamos a desenvolver soluções de retalho específicas para este tipo de produtos e vamos abrir outros canais de mercado para vender este pacote. PCG – Quanto espera que este negócio Skype venha a representar dentro da área de consumo da EBC em 2008? D.R. – Esperamos que represente 15% da facturação na área de consumo. PCGuia – Como correu o ano de 2007? D.R. – Não divulgamos valores, mas foi um ano de consolidação. No entanto, posso adiantar que, nos últimos dois anos, duplicámos a facturação e continuamos com um crescimento sólido. A facturação está a aumentar e a estratégia está a dar frutos. Queremos criar e fidelizar clientes valiosos em cada
um dos segmentos em que estamos a trabalhar. Para tal, temos criado parcerias que nos possibilitam entrar em segmentos onde não estávamos presentes e dentro dos mercados onde já estávamos a funcionar estamos a trabalhar para fazer crescer a nossa gama de clientes. PCG – Para 2008, qual é a estratégia? D.R. – A nossa estratégia é feita a três/cinco anos, devidamente adaptada às imposições de um mercado dinâmico. Nós queremos continuar a apostar numa estratégia de importação e distribuição de acessórios e periféricos de informática e também de parceiro de valor acrescentado para passivos de redes e soluções de convergência IP. Queremos tornar-nos no parceiro de referência dos nossos clientes, seja através de práticas de cross selling ou através de suporte pré e pós-venda. Para além dos produtos que vendemos, oferecemos serviços para que os nossos clientes consigam propor aos clientes deles soluções profissionais para as quais não têm capacidade técnica ou know how. PCG – Mas esses serviços são cobrados à parte? D.R. – Sim. Temos uma tabela de preços específica para os serviços desta natureza. São preços de revenda, pelo que o nosso parceiro pode usar estes serviços em vez de contratar técnicos ou de dar formação aos seus colaboradores. Quando ele faculta este serviço ao cliente final, pode ter em consideração a sua margem e fazer negócio. ■ FEVEREIRO 2008
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PCGUIAPRO CASE STUDY PCG
Francisco Miranda, director de Real Estate da Staples
Gateway dá segurança à Staples A escolha da solução surgiu para cobrir um problema de segurança, mas a cadeia de lojas de equipamento informático acabou por obter outras vantagens TEXTO SUSANA ESTEVES FOTOS VÍTOR GORDO
A
Gateway foi a empresa escolhida pela Staples Office Center para garantir a segurança dos equipamentos electrónicos disponíveis nas várias lojas que possui em Portugal. O projecto envolveu a implementação de PODs, dispositivos que desencorajam clientes com tentações de levar para casa equipamentos
AO DETALHE >Projecto Implementação POS >Prestador Gateway >Cliente Staples Office Center >Custo de exploração 30 mil euros
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FEVEREIRO 2008
sem o respectivo pagamento prévio. Esta solução é uma alternativa às vitrinas fechadas, aos packs selados ou a dummies (cópias) mais convencionais. O cliente pode, desta forma, experimentar e tocar nos produtos, algo essencial em termos de política de marketing e comercial para um estabelecimento como a Staples. Francisco Miranda, director de Real Estate da Staples, disse à PCGuia que «a Staples Office Centre sentiu necessidade de encontrar uma solução que oferecesse a protecção contra os furtos, mas que não se tratasse de uma protecção defensiva. Pretendia a exposição em
livre serviço de forma segura». José Leocádio, director comercial da Gateway Portugal, garante que os POD «protegem eficientemente telemóveis, máquinas fotográficas, câmaras digitais, leitores de MP3, PDAs, iPods, GPSs, entre outros produtos electrónicos de pequeno porte, proporcionando, por um lado, uma protecção eficaz e, por outro, uma experiência de compra muito mais agradável, através da possibilidade de os visitantes interagirem com os artigos em exposição». Tecnologicamente falando, estes dispositivos trabalham por infra-
vermelhos e com chaves de segurança codificadas, únicas para cada loja para evitar trocas ou cópias, e apresentam uma alta diversidade de cabos para cada situação. Os PODs garantem a auto-alimentação destes equipamentos, o que em termos práticos significa que os clientes podem tocar e experimentar os menus dos aparelhos. Esta solução funciona ainda em sistema Stand Alone, possibilitando desde logo a demonstração dos produtos em modo stand-by (e auto-alarming após a respectiva demonstração), sem necessidade de desactivação da central, como se verifica nos sistemas tradicionais. «As vantagens de design tornam-se também evidentes. Os PODs instalados na Staples revelam-se bastante mais apelativos e melhoram claramente o visual da loja (eliminando cablagem visível), dando uma maior dinâmica à disposição dos artigos electrónicos e melhorando a experiência de compra do cliente final», acrescentou o responsável da Stapples. O projecto foi aplicado, nesta fase inicial, a 16 lojas da Staples e implicou o envolvimento do Departamento de Operações «por forma a aplicar aos artigos de electrónica, sobretudo os mais pequenos, uma solução de protecção que permitisse o manuseamento dos mesmos por parte dos nossos clientes», adiantou Francisco Miranda. A solução Alpha PODs da Gateway foi, desta forma, aplicada a artigos como telemóveis, leitores MP3 e máquinas fotográficas. Segundo garantiu o representante da Staples, a empresa não teve de efectuar quaisquer alterações aos seus sistemas e processos de trabalho para acomodar esta solução. «As soluções são deveras interessantes em termos de segurança oferecida e possuem uma facilidade de instalação a 100 por cento nos nossos sistemas já existentes», sublinhou. Para Leocádio, este é um produto muito user-friendly: «Apenas verificámos algumas pequenas questões relativamente ao conhecimento das várias soluções existentes e das mais adequadas para
cada artigo que queremos proteger.» O projecto foi desenvolvido à medida do parceiro, como explicou, o director comercial da Gateway Portugal. «Após o estabelecimento do projecto adequado à Staples, efectuámos a instalação de todas as soluções de protecção PODs numa primeira loja, e progressivamente nas várias lojas, mediante as remodelações programadas. Para as lojas entretanto inauguradas, foram instaladas desde início as soluções deste novo conceito de protecção e exposição mais moderno e atraente que são os PODs.» O projecto envolveu ainda o estudo dos resultados obtidos em relação à redução da perda e aos aumentos de vendas. Mais recentemente foi realizada uma acção de reciclagem da formação e foram apresentadas novas soluções para reforçar o merchandising. «Nas lojas Staples onde o conceito já está implementado, o cliente pode agora percorrer os corredores da secção de electrónica, e encontrar os artigos expostos livremente e com um merchandising atractivo, potenciando a sua aquisição através de uma experiência de compra mais agradável», sublinhou. Para além desta vertente, as vantagens pós-implementação traduziram-se numa diminuição significativa dos furtos nas lojas, razão pela qual o executivo da Staples fez questão de sublinhar que o retorno do investimento de 30 mil euros feito neste projecto é facilmente medido, «através do decréscimo de furtos e tudo o que os mesmos acarretam, como a disponibilização de tempo por parte dos colaboradores, a abertura de processos judiciais, o risco para os colaboradores, o sentimento de insegurança nas lojas por parte dos colaboradores e de outros clientes que possam estar presentes no momento do furto, entre outros aspectos», enumerou Francisco Miranda. A adjudicação deste projecto à Gateway foi antecedida de uma consulta do mercado que tinha por base requisitos como o tipo de soluções apresentadas, a eficácia das mesmas, o serviço de apoio
técnico, a forma de implementação do serviço nas lojas e a relação qualidade/preço. No entanto, a relação entre ambas as empresas possui antecedentes. «Já tínhamos uma parceria com a Gateway, com as caixas de segurança, mas esta foi a empresa que preencheu os critérios que orientaram a nossa escolha», lembrou Francisco Miranda. Este sistema terá ainda que ser implementado nas restantes oito lojas da Staples Office Centre, razão pela qual o director da Gateway frisou que esta parceria não vem com data de validade. O projecto, desde a sua concepção até à instalação das soluções na última loja, demorou um ano a ser concluído. No entanto, além das restantes lojas para remodelação em 2008, a Gateway permanecerá com o título de parceira para a implementação de novas lojas que vão surgindo. O impacte deste negócio nas contas da Gateway é passado para segundo plano em prol do benchmark que este projecto representa. Como lembrou José Leocádio, esta é uma solução extremamente acessível e economicamente viável. «Mais do que simplesmente vender estas soluções, preocupa-nos que as lojas as utilizem correctamente e que em cada loja 100% dos PODs instalados estejam a funcionar», disse, reforçando que «o interesse não é vender cada vez mais PODs, mas sim que o cliente reconheça as vantagens desta solução e que veja as suas vendas crescerem devido à nova exposição de artigos. Se conseguirmos satisfazer o cliente na questão da protecção e ao mesmo tempo contribuirmos para o aumento das vendas nas suas lojas, então o investimento efectuado compensa certamente». Para além das implementações no contexto nacional, a empresa possui entre mãos projectos em território francês. Questionado sobre as vantagens competitivas das soluções da Gateway, José Leocádio elege como um dos principais trunfos
os POD Displays. «São soluções extremamente eficazes na protecção dos artigos contra o furto, e que conseguem conciliar ainda um design muito apelativo, visando assim não só o factor segurança, mas também indo um passo mais à frente na relação com o retalhista, procurando expor livremente os artigos e melhorando, consequentemente, a experiência de compra do cliente final, o que se irá reflectir num aumento de vendas. E, como os artigos comercializados (e protegidos) se encontram agora em exposição livre, conseguimos enaltecer o factor promocional – merchandising». O factor “auto-alimentação” é o que o responsável da Gateway designou de cereja no topo do bolo. «Ter um artigo em livre exposição, protegido, mas sem utilidade por estar desligado, é o mesmo que o ter dentro de uma caixa de cartão». Os objectivos da Gateway para 2008 passam por colocar esta solução no top 10 dos retalhistas de electrónica e entretenimento. «Finalmente iremos procurar personalizar ainda mais a nossa oferta, através da customização de cada artigo POD com adaptação das cores dos suportes às cores corporativas das insígnias ou da colocação dos seus logótipos». ■ FEVEREIRO 2008
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PCGUIAPRO OPINIÃO PCG
A informação é a alma do negócio JORGE SILVA, DIRECTOR DE MARKETING DA RICOH PORTUGAL
D OPINIÃO
esde o primeiro carácter móvel, de Gutenberg, muito coisa mudou. Hoje em dia, a gestão documental não se limita apenas à impressão de documentos, arquivo, envio ou distribuição. Naquela que é considerada a Era da Informação, a segurança na gestão documental e o controlo de acessos são essenciais para gerir a informação, seja ela confidencial ou pública. Afinal, o principal activo de uma empresa é a informação! Num mercado tão competitivo como o de hoje, torna-se
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Para evitar situações de perigo, torna-se fundamental uma política de segurança de gestão documental e controlo de acessos
imperativo garantir o máximo de confidencialidade em todo o tipo de documentos e em qualquer tipo de suporte, para impedir o extravio e a reprodução não autorizada. Existem já normas internacionais que visam garantir a preservação e gestão da informação, como a ISO 27001-ISMS, a ISO 15408–Common Criteria, a Sarbanes-Oxley ou o SOX. Todas estas normas e outras são já uma prioridade para muitas empresas. Nos equipamentos actuais de escritório, onde a multifuncionalidade é a palavra-
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-chave, vemos que são sistemas avançados com sistema operativo próprio e que se interligam a 100 por cento com a rede informática de cada empresa. Sendo uma interface ao nível funcional e técnico, são também uma potencial ameaça à integridade da informação da empresa, caso não se tomem as medidas de segurança apropriadas. A protecção de novos documentos, a recepção segura de documentos, o controlo da distribuição dos mesmos, a auditoria a actividades externas e internas, a protecção automática de dados, o eliminar de dados informáticos residuais e a expansão dos limites da comunicação segura são alguns dos principais factores a ter em conta para garantir que a segurança da informação empresarial. Em muitas ocasiões, os pormenores, fruto por vezes de má utilização, podem ser os mais importantes. É usual os utilizadores imprimirem informação confidencial para uma impressora comum, à qual toda a empresa tem acesso, tal como é também bastante habitual deixarem os mesmos na bandeja de saída quando o trabalho acumula ou existem várias tarefas em fila de espera na impressora. Porque se trata de um mercado tão competitivo, há que impedir o acesso por parte de pessoas não autorizadas, que podem utilizar a informação maliciosamente e distribuí-la a outras fontes, pondo em risco os projectos, os resultados e a qualidade do serviço empresarial. Pequenas distracções que mencionei são a oportunidade perfeita para a má utilização
de documentos e violações de privacidade da propriedade intelectual ou de patentes. Para evitar situações de perigo, que podem comprometer a empresa a vários níveis, torna-se fundamental uma política de segurança de gestão documental e controlo de acessos, garantindo que a informação está segura, independentemente do suporte onde é trabalhada. O modo como a empresa protege, gere e guarda a informação é essencial para o sucesso empresarial. Através das soluções de impressão e gestão documental actualmente disponibilizadas, a informação fica totalmente protegida desde a entrada até à saída, sem interrupções do fluxo de trabalho diário, com soluções de topo a nível industrial e que não deixam qualquer risco sem abordagem. Soluções simples como a utilização de uma password pessoal no multifuncional ou impressora – que permitem que a informação seja impressa apenas na sua presença –, a autenticação do utilizador do equipamento e de administrador, o controlo do acesso ao servidor de documentos, a encriptação de definições e livros de endereços, a protecção de linhas telefónicas e fax, a criação de registos cronológicos são algumas das soluções que garantem a protecção de todo o tipo de informação essencial. Num mundo empresarial altamente competitivo, todo o cuidado é pouco, e as empresas fiáveis são aquelas que assumem a liderança. E líder é aquele que protege a alma do seu negócio. ■
PCGUIAPRO SOFTWARE DE GESTÃO PCG
Nexus controla acessos e assiduidades A plataforma permite a gestão de várias componentes associadas à área de recursos humanos e posterior tratamento e análise dos dados SUSANA ESTEVES
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exus é o nome de um sistema de gestão de assiduidade e controlo de acessos, que está sob a alçada da HPG e inclui o módulo NexusEscalas com terminais biométricos Biostation. Na sua base, esta solução é composta por vários módulos que cobrem áreas como a gestão de toda a assiduidade (Backoffice), consultas, planeamento de férias/faltas e justificações, consultas via Web (chefias e colaboradores) e gestão de escalas de pessoal, turnos e troca de turnos. «O sistema foi desenvolvido de acordo com as necessidades típicas das organizações, na sua gestão de recursos humanos, dispondo de vários automatismos e alertas que optimizam o processo de gestão da assiduidade», indicou o director-geral da HPG, Artur Pardal. Numa análise mais incisiva sobre algumas das funcionalidades, o Nexus pode ser integrado com a plataforma de processamento de salários, optimizando o cruzamento 156
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de dados e os processos de gestão, ao nível dos recursos humanos. Disponibiliza automatismos que permitem o tratamento dos vários tipos de faltas para integração directa com o sistema de cadastro e de vencimentos e o planeamento de férias de acordo com os regimes dos contratos de trabalho, categorias profissionais e antiguidade. Possibilita o carregamento automático dos feriados, a utilização de códigos de ausência para serviço externo, o envio por e-mail de alertas para justificação de absentismo, entre outros.
Como explicou Artur Pardal, o processo de implementação é composto por uma fase inicial de definição do plano de implementação da solução, durante a qual o cliente tem de facultar informação sobre a sua organização para pré-instalação da solução. «Nesta fase será colocado um terminal nos recursos humanos para recolha da biometria dos funcionários», avançou. Numa segunda fase é dada formação à equipa de Recursos Humanos, para utilização da plataforma, dividida em duas partes. Artur Pardal elegeu como vantagens mais importantes da solução a interface comum entre a aplicação de backoffice em utilização nos RH e a de consulta Web para os funcionários da organização. O Nexus disponibiliza uma interface Web para os funcionários e chefias da organização poderem efectuar consultas de saldos, justificação de faltas, marcação de férias no seu próprio PC, bem como a sua posterior validação pelo respectivo superior hierárquico. No final, a plataforma pode disponibilizar informação estatística baseada na recolha de dados da assiduidade.
«Os operadores de backoffice têm uma única janela a partir da qual trabalham, não tendo necessidade de utilizar várias janelas para efectuarem todas as acções necessárias no trabalho diário de gestão de recursos humanos», disse o mesmo responsável. A solução está ainda totalmente integrada com os terminais biométricos Biostation. Estes permitem que os utilizadores efectuem a consulta de saldos, justificações de absentismo e horas extra no próprio terminal. O custo de uma solução de registo de assiduidade depende do número de funcionários da empresa cliente, do número e tipo de terminais a instalar e da integração dos dados da assiduidade com plataformas de processamento de salários. ■
PCGUIAPRO HOTSPOT GETTYIMAGES
PCG
NAS conquista ambientes empresariais Funciona como um repositório de ficheiros comum, simplifica o trabalho de gestão e manutenção de um sistema de armazenamento e resolve o problema da nova era informática: a falta de espaço SUSANA ESTEVES
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s requisitos de armazenamento já não são o que eram, e nem precisa de trabalhar numa grande empresa para ter noção desta realidade. Por exemplo, basta ter crianças e uma boa máquina fotográfica digital, uma paixão pela Sétima Arte e outra semelhante pelo mundo da música para começar a ver os gigas a desaparecerem face a tanto ficheiro. Se no caso de um utilizador residencial esta questão se resolve com uns discos rígidos externos ou com o investimento no upgrade do computador, o mesmo já não acontece a quem tem de gerir um negócio, por muito pequeno que seja. Os processos de trabalho assentam cada vez mais na transferência de ficheiros, em aplicações multimédia, em bases de dados que potenciam o cruzamento
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de dados e que trabalham sobre redes gigabit... A substituição do papel pelo suporte digital é também uma realidade à qual ninguém pode fugir, à semelhança da obrigatoriedade de reter a informação por vários anos e a vários níveis. Tudo isto sobe automaticamente os requisitos, não só quanto ao armazenamento, como também no que diz respeito à segurança e integridade dos dados. Uma das opções mais apreciadas actualmente, e que já é vista como a futura galinha dos ovos de ouro desta área, é a solução NAS (Network Attached Storage), ou seja, de armazenamento ligado em rede. O conceito parte de um sistema de armazenamento separado, que oferece espaço de alojamento para partilha de ficheiros entre servidores e estações de trabalho. Como argumento de venda de uma
DIGICOMP Actualmente a representar a marca Synology, a Digicomp dispõe no seu portfolio de soluções NAS com um disco, dois discos (RAID 0/1) e unidades com quatro discos (RAID 0/1/5). Todas elas têm servidor de ficheiros, servidor de impressora, servidor FTP (alguns modelos com SSH), servidor Web com PHP e MySQL, estação de descargas, servidor de multimédia, servidor de iTunes, estação de áudio, estação de fotografias e vídeo (publica via Web fotografias e vídeo) e servidor de cópias de segurança. Jorge Sousa, responsável máximo da Digroup da Digicomp, aponta como grandes vantagens destas
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soluções a facilidade de utilização, a multiplicidade de funcionalidades e o menor consumo de energia relativamente a outras soluções. A oferta da Synology está orientada sobretudo para ambientes domésticos (SOHO), pequenas e médias empresas (PME) e departamentos de empresariais. O preço depende da capacidade dos discos instalados, no entanto, e como exemplo, Jorge Sousa avança que, excluindo os discos, os preços vão desde 230 euros até 925 euros. Para a Digicomp, no global, este negócio já contribuiu para um crescimento de cerca de 50% no valor das vendas.
solução NAS destaca-se a facilidade de partilhar informação, não sendo necessário ter um servidor (no caso das empresas) nem um técnico especializado para fazer a sua manutenção. A solução NAS permite aos clientes finais, e em particular às PME, terem um disco rígido partilhado entre vários utilizadores, com diferentes perfis para cada um deles. Estas soluções, consoante os produtos, oferecem também outras funcionalidades, tais como: UPnP, servidor DHCP, Active Directory, acesso remoto via ftp/s, http/s, suporte para RAID 0,1,5,0+,1 e X-RAID, backups incrementais, completos e programáveis e print server. O mercado está consciente desta realidade e mostra-se cada vez mais permeável a parcelar o seu orçamento, contabilizando um pedaço cada vez maior para a
componente storage. Um estudo da IDC mostra que só o mercado de discos para armazenagem de dados atingiu os 5,9 mil milhões de dólares (4,10 mil milhões de euros) no segundo trimestre deste ano, o que representou um crescimento de 6% face ao mesmo período do ano anterior. Pela primeira vez, a capacidade total destes sistemas atingiu os 704 petabytes, crescendo 51,5% face ao mesmo período de 2006. Numa altura em que o Tera é o conceito do momento, quais são as melhores opções disponíveis no nosso mercado? A PCGuia deu uma volta em terreno nacional para averiguar o que é que existe destinado aos pequenos escritórios e utilizadores residenciais, e descobriu que a oferta, além de vasta, consegue abranger um leque bastante heterogéneo de pessoas.
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IFTHENELSE LinkStation PRO, LinkStation Live, TeraStation PRO II e TeraStation PRO Live são as soluções NAS que constam da oferta da IfThenElse. O LinkStation PRO está mais orientado para necessidades de desempenho. Oferece um rácio de transferência até 35MB/s, suporta redes Gigabit «e rácios de transferência cinco a seis vezes mais rápidos do que outros dispositivos NAS», destaca João Galvão, sócio-gerente da IFThenElse. A performance é comparável com USB 2.0 direct attached storage. Está disponível nas
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versões 250 GB, 320 GB, 500 GB, 750 GB e 1 TB. O LinkStation Live Multimedia Storage Server é um dispositivo multifuncional com rácios de transferência até 35MB/ s. O utilizador pode fazer streaming de conteúdos multimédia para um PC, Mac, Buffalo LinkTheater, ou outros media players DLNA Certified. Integrase ainda com o iTunes 7. Pelas suas funcionalidades está mais vocacionado para uso residencial ou para pequenos negócios que necessitem de um local centralizado para partilha de ficheiros de dados ou multimédia, aos quais todos os dispositivos na rede possam aceder. Está disponível com as capacidades 250 GB, 320 GB, 500 GB, 750 GB e 1 TB. O TeraStation Pro II é a segunda geração da TeraStation Pro. Suporta mais níveis de RAID, oferece integração com o Active Directory, suporte DFS, fonte de alimentação e sistema de arrefecimento de alta resistência, discos rígidos SATA de troca fácil e rápida, e um led de LCD de estatísticas. O alvo eleito são as empresas. As versões vão desde 1 a 4 TB.
Armazenamento em massa para uma rede SOHO, juntamente com a segurança do RAID 5, que protege os dados em caso de falha de um disco, é o que oferece o TeraStation PRO Live. Permite o stream de conteúdos multimédia directamente para qualquer dispositivo DLNA na rede, garante fonte de alimentação e sistema de arrefecimento de alta resistência, discos rígidos SATA de troca rápida e um led de LCD de estatísticas. Está disponível até 4 TB. «A Buffalo foi a primeira a integrar nesta solução o DLNA, Active Directory, e discos SATA», sublinha João Galvão, apontando este facto como vantagem estratégica face a produtos concorrentes.
Preços LinkStation PRO: ........................................................Desde € 211,75 a € 653,40 LinkStation Live: ........................................................Desde € 211,75 a € 653,40 TeraStation PRO: ......................................................Desde € 740,52 a € 2238,50 TeraStation Live: ......................................................Desde € 701,80 a € 2038,85 Estes preços podem variar, consoante o revendedor.
SMC A oferta da SMC é composta por uma unidade com capacidade até 4 T (correspondente a quatro discos de 1 Tera), destina-se sobretudo ao mercado de PME, no entanto, poderá ser utilizada por utilizadores SoHo que tenham necessidades de armazenagem mais elevadas. Nuno Silveiro, country manager da SMC, anuncia, porém, que a empresa irá lançar, no início de 2008, uma unidade apenas com dois discos e capacidade de raid 0 ou 1. «A grande flexibilidade aliada à disponibilização da informação contida neste modelo são os seus grande trunfos face à concorrência», destaca este responsável. Nuno Silveiro lembra que, ao permitir a utilização em raid 0,1,4 ou 5 de 4 discos (hotswap), garante maior segurança nos dados contidos. O facto de o acesso ser efectuado através de
quatro portas Gigabit diminui tempo de acesso à informação. «Pode ainda adicionar-se armazenamento extra através de uma das três portas USB, garantindo ainda maior capacidade», completa. Esta solução possui quatro portas Gigabit, três portas USB2.0 (com possibilidade de printserver), discos hotswap, media server integrado, alerta automático por e-mail de incidências (pouco espaço, falhas no disco, entre outros), integração com AD e transferência de ficheiros por NFS. O preço situa-se nos 529 euros. Para a SMC, o alvo desta solução é amplo: «Todos os clientes com necessidade de armazenar uma quantidade de informação elevada (seja qual for o seu negócio), ou que simplesmente tenham um conjunto elevado de informação à qual desejem efectuar backups.» FEVEREIRO 2008
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PCGUIAPRO HOTSPOT PCG
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MINITEL A Minitel comercializa duas marcas com soluções NAS: a Netgear e a LaCie. O portfolio da primeira representada é composto por duas soluções: uma orientada para PME e escritórios domésticos e outra para maiores grupos de trabalho – a ReadyNAS NV+ e a ReadyNAS 1100, respectivamente. O primeiro equipamento foi desenhado sob o conceito da simplicidade. O automatismo do sistema RAID é suportado pela tecnologia X-RAID, enquanto que a característica hot swap permite a remoção de discos sem necessidade de desligar o sistema. O desempenho é garantido através do microprocessador de rede configurado à medida pela Netgear e pela porta de rede Gigabit. Possui quarto discos SATA de 250 GB e um gestor de backups integrado, que dá para copiar dados para um disco USB ou para um servidor remoto, através de um clique num botão. Tem servidor de iTunes integrado, suporta UPnP AV e transporta um LCD com painel de estado. Tudo isto está disponível num equipamento com uma estrutura compacta de 8 polegadas de altura e 6 de largura.
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Para quem prefere Linux, a Minitel disponibiliza o ReadyNAS 1100. Ideal para grupos de trabalho departamentais, este equipamento suporta RAID 0, 1, 5, X-RAID, inclui o software Backup EMC Retrospect, tem quatro discos 500 GB hot swap SATA HDD. Inclui ainda um sistema de monitorização com SNMP e alertas por e-mail e possibilita uma monitorização inteligente da bateria dos equipamentos de backup. A oferta da marca LaCie é bastante mais alargada. Inclui cinco modelos que contemplam produtos direccionados para redes domésticas, PME ou grandes companhias, e que, além do armazenamento, asseguram sistemas de backup e RAID. Focando-nos nas duas primeiras, a LaCie Ethernet mini Home edition 500 GB foi desenhada para ligações em rede Gigabit. A partilha e o acesso deste equipamento podem ser feitos através do portal multimédia da LaCie. Entre outras coisas, este modelo permite a partilha do disco com terceiros através de convite electrónico. A LaCie Ethernet Big Disk 1/1.5/2 TB é uma solução orientada para clientes finais e PME que facilita a partilha em rede entre computadores Windows, Macintosh e Linux. A administração pode ser feita via Web e permite criar partilhas e perfis para diferentes utilizadores. Segundo Pedro Cortez,
director de Marketing da Minitel, as soluções da Netgear destacam-se pela versatilidade e facilidade de utilização e pela tecnologia proprietária Flex RAID e X-RAID. «Estas tecnologias permitem aumentar
a capacidade em GB do RAID sem parar o RAID, sem necessitar de salvaguardar os dados ou de formatar os novos discos, bastando tirar o disco obsoleto para repor um novo com maior capacidade.»
Preços LaCie Ethernet mini Home edition 500 GB ....................................................255 € LaCie Ethernet Big Disk 1 TB........................................................................ 419 € LaCie 2 Big Network 1 TB ........................................................................... 439 € LaCie Ethernet Disk 1 TB ................................................................ 775 €, 1079 € LaCie Ethernet Disk RAID 1/2/3/4 TB ......................930 € /1225 € /1729 € / 2450 € Netgear: ReadyNAS NV+ 1 TB (2x500 GB)
1286 €, 1TB (4x250 GB) 1286 €, 2 TB (4x500 GB) 1949 €
ReadyNAS 1100: 2 TB (4x500 GB) ........................: 2571 €, 3 TB (4x750 GB) : 3733 €
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EMC A oferta da EMC em termos de armazenamento, ou de IP Storage, como é por ela designado, vai além das soluções NAS. No entanto, no que a estas últimas diz respeito, a atenção cai sobre a família de produtos EMC Celerra. Rui Guerreiro, technical consultant da EMC Portugal, defende que o conceito NAS é visto na EMC como sendo a capacidade nativa dos equipamentos de storage virtualizarem file servers para utilização, tanto em ambientes Windows, como Unix. A família EMC Celerra apresenta-se como sendo um equipamento “all in one box”. «Através de um único equipamento pode virtualizar file servers para utilização em ambientes Windows e/ou ambientes Unix», explica aquele responsável. Estes file servers virtualizados possibilitam a total integração com serviços de directórios, como
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a Active Directory, da Microsoft, ou soluções LDAP de outros fabricantes. Para os ambientes Unix é possível ainda a integração com serviços NIS (Network Information Service). A implementação de SANs iSCSI (Internet SCSI) é também possível a partir destes equipamentos. Em ambientes com especificidades de performance ou de arquitectura é possível adicionar funcionalidades que permitam a implementação de tradicionais SANs FC. Segundo Rui Guerreiro, o principal argumento que normalmente é considerado na venda de uma solução NAS tem que ver com o custo da solução e o investimento inicial. Mas, «uma vez que recorremos à utilização de meios já disponíveis na infra-estrutura dos clientes, o custo associado ao investimento inicial é menor quando comparado com as tradicionais soluções Fiber Channel».
O technical consultant da EMC Portugal sublinha ainda que a utilização de um meio já disponível na infra-estrutura do cliente permite disponibilizar tecnologias que o cliente já conhece e domina, neste caso, baseadas em TCP\IP, reduzindo assim os custos relacionados com a formação dos recursos para administração de novas tecnologias e proporcionando às equipas de administração um domínio muito mais rápido sobre a tecnologia. Outro argumento forte diz respeito ao princípio que a EMC defende em todas as suas arquitecturas: o da aplicação da tecnologia adequada a cada caso. «Se olharmos para a maioria dos projectos, tanto a nível de consolidação de servidores, como a nível de consolidação de storage, temos uma grande presença de ambientes Microsoft», indicou o mesmo responsável, explicando que «em
grande parte destes projectos, o recurso às tradicionais tecnologias SAN FC está claramente acima das reais necessidades, obrigando as empresas a fazerem investimentos avultados ou a não avançarem com os projectos, continuando com as tradicionais infra-estruturas distribuídas e a gerir diariamente os problemas que esse tipo de infraestruturas lhes trás». Este responsável garante que a EMC aplica numa solução entry-level a mesma arquitectura desenvolvida para as soluções de high-end. «Existe sempre a garantia de a EMC escalar as suas soluções, tanto horizontalmente como verticalmente», completa. Em relação ao preço, é possível colocar uma solução entry-level da família EMC Celerra no cliente final por cerca de 12 mil euros.
FreeNAS 0.686b1 Se não tiver dinheiro para uma solução NAS, por que não optar por um home made NAS? Pegue num computador mais antigo e instale o FreeNAS. Este programa dá para aceder a todas as funcionalidades permitidas por um disco externo de rede, e a mais algumas funções. Por exemplo, poderá partilhar uma base de imagens e vídeos armazenados no FreeNAS. O computador que o armazena não necessita de teclado pois tudo é
controlado remotamente via browser. O FreeNAS é uma solução gratuita e livre de servidor NAS (Network Attached Storage), baseada no FreeBSD. Suporta diversos protocolos e serviços de comunicação, (como CIFS (samba), FTP, NFS, Rsync), autenticação local de utilizadores e suporte a RAID (0,1,5). Tem também uma interface de gestão via browser. O sistema inteiro ocupa cerca de 44 MB e pode
ser instalado numa PenDrive USB, Compact Flash ou ainda num disco rígido. O instalador pode ser retirado do site do projecto (www.freenas.org) em formato ISO ou ainda em forma de máquina virtual pré-instalada VMWare. Caso queira instalar o FreeNAS numa pendrive, tenha a certeza de que ela está ligada ao computador antes de iniciar a instalação (alguns computadores não são compatíveis com arranque de pendrive).
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> Há uma petição a correr na Internet para que se crie o dia mundial anti-Windows. Isto porque o sistema da Microsoft é considerado pesado, caro e altamente restritivo. Quanto maior for a empresa, maior é o alvo para onde todos fazem pontaria. Temos que ver uma coisa: ninguém é obrigado a usar o Windows… A grande maioria dos fabricantes vende PCs sem sistema operativo se o cliente o desejar, dando-lhe a liberdade para fazer o que quiser da sua máquina. Existem aplicações freeware que fazem tudo o que as da Microsoft fazem. Agora, se as pessoas não têm capacidade para utilizar outra coisa que não o Windows ou o Office
«Está na moda dizer mal por dizer mal, sobretudo se o alvo for grande — é muito mais fácil de lhe acertar» e ainda reclamam, algo está errado. Eu penso que o Windows realmente podia ser mais optimizado, mas, como é óbvio, existe uma grande ligação entre os fabricantes de hardware e de software. Se se continuasse a optimizar o software como se fazia antigamente, quem é que compraria um computador com processadores de 4 cores, placas gráficas com capacidades de processamento equivalentes a supercomputadores, teras e teras de discos rígidos e gigas de RAM, que, na realidade, para quem escreve, preenche folhas de cálculo ou lê e-mails não servem absolutamente para nada? É caro? Sim é muito caro e não há justificação para estes preços,
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principalmente, quando depois se vem a descobrir que o Vista não é assim tão diferente do XP. Mas está na moda dizer mal por dizer mal, sobretudo, se o alvo for grande – é muito mais fácil de lhe acertar. Já que estamos a falar mal de sistemas operativos, peritos em segurança descobriram agora que o Mac OS X é tão inseguro ou mais do que o Windows. O problema é, como existem menos utilizadores, não se notam tanto os defeitos Não ouvi ninguém levantar a voz contra a Apple. Nem quando, num movimento claramente monopolista, a empresa californiana nos obriga a usar aquela “coisa” que se chama Itunes para que se possa usar o Ipod, que além de ser um buraco de segurança, enche o computador de pequenos programas que só servem para tornar o arranque do sistema ainda mais lento do que já é. Já para não falar do facto de ser um dos programas menos user friendly que a Apple jamais fez. Mas pronto, se não é Microsoft, é porque é bom!